GEOGRAFIA: CIDADES E REGIÕES MENCIONADAS NA BÍBLIA

Cidades, locais e regiões do Médio Oriente da antiguidade com indicação da sua localização atual.

ATENAS

Areópago: Uma colina em Atenas, onde havia uma assembleia que discutia questões filosóficas e religiosas. O apóstolo Paulo foi conduzido perante esta assembleia, conforme relatado em Atos 17:16-34.

Atenas: A capital da Grécia, conhecida por ser um grande polo cultural na Antiguidade, com sua arquitetura impressionante e contribuições significativas para a filosofia, arte e ciência.

Corinto: Uma cidade portuária entre o Mar Egeu e o Mar Adriático, famosa por sua localização estratégica e influência econômica.

Nicópolis: Uma região grega localizada no litoral do Mar Adriático, a sudoeste da Macedônia, mencionada em Tito 3:12.

ASSÍRIA

Assíria: Situada a norte da Mesopotâmia, os assírios eram vizinhos dos babilónios. Antes de 2000 a.C., a Assíria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assírio começou a fortalecer-se tornando-se um império. Dominou toda a região desde o território que hoje corresponde ao Iraque até Israel. Neste período, a capital era Assur. Em 883 a.C., Assurbanípal II transferiu-a para Cale. A capital assíria foi transferida para Nínive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu até que os caldeus e os medos destruíram a cidade em 612 a.C. A Assíria foi uma das grandes potências da Mesopotâmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se até tornar-se um grande império. Desde o século XIX, os investigadores exploram alguns locais importantes desse império. Entre as principais descobertas está uma biblioteca de 22.000 fragmentos de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida quotidiana dos assírios, em Nínive.

BABILÔNIA

Babilônia: Localizada nas margens do Rio Eufrates, a cidade foi a capital do império babilónico da Mesopotâmia meridional. A Babilónia foi povoada pelos sumérios e acádios por volta de 3000 a.C. Foi desta região que emigrou o patriarca Abraão, dando origem ao povo hebreu. Hamurabi foi o fundador do primeiro Império Babilónico, unificando os semitas e sumérios durante o seu governo (1728 a.C.-1686 a.C.). Ele cercou a capital com muralhas, restaurou templos importantes e outras obras públicas, além de implantar o Código de Hamurabi, o mais antigo código de leis morais da história. A Babilónia foi um centro religioso e comercial de grande importância na Antiguidade, com muralhas altas e largas que impressionavam pela sua grandiosidade. Os babilónicos conquistaram gradualmente os assírios com a ajuda dos medas, tornando-se a nova ameaça na região. O império babilónico teve uma vida curta, sofrendo grandes pressões e sendo finalmente invadido pelos exércitos medo-persas em 538 a.C., pondo fim ao seu domínio.

Cesareia de Felipe: Localizada numa das nascentes do Rio Jordão, encontra-se uma parede de calcário que provavelmente é a rocha mencionada em Mateus 16:18, onde Jesus afirma a Simão que ele é a rocha sobre a qual edificará a sua igreja. Nesta pedra, era prestado culto ao deus Pã, cujo santuário e inscrições ainda se encontram preservados. A cidade foi a capital da tetrarquia de Felipe, um príncipe herodiano. "PAREDE DE CALCÁRIO DE BÂNIAS, A CUJOS PÉS AS ÁGUAS DA NASCENTE DO RIO JORDÃO SE AGITAM".

CHIPRE: Pafos - capital e residência do procônsul, o governador da província nomeado pelo senado romano, foi onde o apóstolo Paulo fundou uma igreja. Localizada no sudoeste da ilha de Chipre, Pafos é a capital do distrito com o mesmo nome e tem uma população de 47.530 habitantes (2001-2005). No mundo antigo grego, era um dos mais famosos centros de peregrinação, pois acreditava-se que a deusa grega Afrodite havia nascido lá. Durante as civilizações grega e romana, Pafos foi a capital de Chipre. Em 15 a.C., a cidade foi atingida por um grande terremoto e reconstruída com a ajuda de Augusto e do senado romano, sob a condição de que passasse a se chamar Augusta. (Wikipédia, 2024)[i]

Salamina CHIPRE: é uma cidade marítima localizada na costa oriental de Chipre e era um lugar residencial de muitos judeus, devido à presença de várias sinagogas na região. Salamina em Chipre foi uma antiga cidade-estado grega situada na costa leste da ilha de Chipre, na foz do rio Pedieos, a cerca de 6 km ao norte da atual cidade de Famagusta.

CUXE: A capital de Cuxe era Meroé, e essa civilização floresceu durante a Idade do Bronze, principalmente na região do atual Sudão. Meroé era uma cidade próspera e importante centro de comércio, conhecida por sua riqueza e influência cultural. A civilização de Cuxe também se destacou pela sua arquitetura única, incluindo pirâmides e palácios impressionantes. Além disso, a escrita e a produção de ferro eram avançadas para a época. O reino de Cuxe desempenhou um papel significativo no comércio transsaariano e nas relações diplomáticas com o Egito e outras civilizações do Mediterrâneo. Sua localização estratégica às margens do rio Nilo contribuiu para o seu desenvolvimento e prosperidade. A influência de Cuxe foi duradoura e deixou um legado importante na história da África. 

ÉDEN: O Jardim do Éden é um local lendário mencionado na Bíblia como o lugar onde Deus colocou Adão e Eva, os primeiros seres humanos. A localização exata deste jardim é desconhecida e tem sido objeto de muita especulação ao longo dos séculos. Alguns estudiosos sugeriram que poderia estar localizado em Tel Arad ou em algum outro lugar na Mesopotâmia, mas até agora não há evidências definitivas que possam identificar com certeza o seu verdadeiro local. Assim, o Jardim do Éden permanece como um mistério, envolto em lendas e teorias, sem que se possa determinar com precisão onde ele realmente se situava.

CRETA

A Ilha de Creta: É conhecida por ser um lugar de parada do apóstolo Paulo em sua viagem à Roma em 60 d.C. Além disso, é importante ressaltar que os minoicos construíram cidades e palácios na ilha por volta de 3000 a.C. Este local possui uma rica história e é um destino de grande importância para aqueles interessados em conhecer mais sobre a antiguidade e a cultura da região.

EGITO

Alexandria no EGITO: era um centro crucial para o comércio marítimo no Egito, sendo também uma cidade diversificada, onde diversas culturas e religiões coexistiam. A presença da comunidade judaica era significativa, e a cidade abrigava uma sinagoga, conforme descrito na Bíblia. Este local era importante para a prática religiosa e para a vida social dos judeus que ali residiam. A sinagoga de Alexandria representava a ligação entre a comunidade judaica e a cidade em si, evidenciando a riqueza cultural e a importância histórica desse importante porto egípcio. Pátria de Apoio, Atos 6.9; 18.24.

Gósen no EGITO: Era uma região no Delta do Nilo habitada pelos israelitas durante o período do êxodo. Esta área é frequentemente associada ao local onde José e sua família se estabeleceram no Egito. Gósen desempenhou um papel significativo na história dos israelitas, pois foi lá que eles viveram e se multiplicaram, tornando-se uma comunidade próspera. A região de Gósen é mencionada na Bíblia como um lugar de refúgio e prosperidade para os israelitas, antes de sua escravidão no Egito.

Amon no EGITO: Também conhecido como Tebas, No Amon foi uma antiga cidade egípcia localizada no Alto Egito, conhecida por sua importância religiosa e política durante o período do Império Antigo. A cidade era dedicada ao deus Amon, uma das principais divindades do panteão egípcio, e era considerada um dos principais centros de culto e adoração no Egito antigo. Além disso, No Amon desempenhou um papel crucial no cenário político, sendo a capital do Egito durante parte do Império Antigo. Sua localização estratégica nas margens do rio Nilo contribuiu para sua influência e poder na região. A cidade era conhecida por seus templos grandiosos, como o Templo de Luxor e o Templo de Karnak, que ainda hoje são impressionantes testemunhos da grandiosidade e importância de No Amon na história egípcia.

Heliópolis no EGITO: situada perto da moderna cidade do Cairo, era um local de extrema importância no Egito Antigo, sendo um centro de culto dedicado ao deus sol, Rá. Este local era considerado sagrado e era frequentemente visitado por adoradores e peregrinos que buscavam a bênção e proteção do deus sol. Heliópolis também desempenhava um papel significativo na esfera do conhecimento e da educação, sendo o local de origem da famosa escola de sábios e filósofos. Sua importância cultural e religiosa fez com que Heliópolis fosse um dos principais centros de influência no Egito Antigo.

Silo no EGITO: Silo foi uma cidade bíblica em Israel, não no Egito. Era um importante centro religioso e foi o local onde a Arca da Aliança foi mantida por um tempo. A cidade de Silo desempenhou um papel significativo na história bíblica, sendo mencionada no Antigo Testamento como um local de adoração e culto a Deus. A presença da Arca da Aliança em Silo simbolizava a presença divina entre o povo de Israel e era um ponto central de devoção e reverência. A importância de Silo como centro religioso é evidenciada nas escrituras, destacando seu papel na história religiosa e espiritual do povo de Israel.

Sin (ou Sinim)no EGITO: O deserto de Sin ou Sinim é mencionado na Bíblia como uma região associada ao Egito, possivelmente localizada no sul da península do Sinai. Esta região desértica é mencionada em alguns textos bíblicos, como por exemplo em Isaías 49:12, onde se refere à expansão do reino de Deus até "desde Sinim". A localização exata de Sin ou Sinim ainda é objeto de debate entre estudiosos, mas a referência bíblica nos dá uma visão interessante sobre a importância histórica e geográfica desta região.

Sur no EGITO: Povoamento fortificado na península do Sinai, criado para proteger o Egito de exércitos estrangeiros que pudessem invadir através da Palestina. Este termo refere-se a um local, seja uma cidade ou assentamento fortificado, situado na península do Sinai. Estes locais eram construídos com o propósito de servir como defesa estratégica contra invasões estrangeiras, garantindo a segurança da região e de seus habitantes. Tinham um papel fundamental na proteção e estabilidade da península do Sinai, assegurando a tranquilidade da área.

Tarsis regiões da ESPANHA: Era uma cidade portuária mencionada na Bíblia como um lugar distante e próspero associado ao comércio marítimo. Sua localização exata é incerta, mas é frequentemente identificada com regiões da Espanha, como Tartessos, no sul da Península Ibérica. A viagem marítima mais longa. (Ez 27.12. Jonas1.3).

ETIÓPIA

Napata na ETIÓPIA: Foi uma antiga capital da Etiópia por volta de 900 - 950 a.C., localizada na região norte do atual Sudão, na Etiópia moderna. Durante o período da civilização núbia e do Reino de Cuxe, Napata foi um centro político e religioso de grande importância. Este local desempenhou um papel crucial na história da região, sendo um ponto de convergência de influências culturais e políticas. A sua relevância perdurou ao longo dos séculos, deixando um legado significativo na história da África.

GARIZIM: Monte — Garizim, monte com 881 m Josué mandou lançar as bênçãos e maldições sobre o povo por ocasião do pacto de Siquém. Na época pós-exílica possuía um santuário que competia com o templo de Jerusalém.

GAZA

Acaron em GAZA: Uma das cinco cidades filisteias, onde a arca esteve, conforme denunciado pelos profetas: 1 Samuel 5.10; Jeremias 25.20.

Ascalom em GAZA: A fortaleza filisteia mencionada nas narrativas sobre Sansão: Juízes 14.19. Em 1920, foram encontradas fortificações dos hicsos, objetos da cultura egeia, edifícios helenísticos e romanos. Este sítio arqueológico revela a riqueza histórica e cultural desta antiga cidade, que desempenhou um papel importante ao longo dos séculos. A descoberta desses vestígios arqueológicos ajuda a compreender melhor a evolução e influência de diferentes civilizações na região.

Gaza: Gaza é uma cidade antiga que é mencionada na Bíblia em conexão com a história de Sansão, um dos juízes de Israel. Segundo a narrativa bíblica, Sansão, conhecido por sua força sobre-humana, arrancou as portas da cidade de Gaza e as carregou até o topo de uma colina próxima. Este episódio é um dos mais famosos da história de Sansão e simboliza a sua grande força física.

A cidade de Gaza tem uma longa história que remonta a milhares de anos e tem sido palco de muitos eventos importantes ao longo dos séculos. Sua menção na Bíblia confere a Gaza um significado religioso e histórico significativo para muitos.

Além da conexão com Sansão, Gaza também é conhecida por ser um dos centros do conflito entre Israel e Palestina, o que a torna uma cidade de grande importância geopolítica nos tempos modernos.

Assim, a menção de Gaza na Bíblia em conexão com Sansão é apenas um aspecto da rica história e significado desta antiga cidade.

GEBAL

Gebal: É mencionada em Ezequiel 27:9 como uma cidade associada ao comércio marítimo. Estudiosos identificam Gebal com a cidade de Biblos, localizada próxima a Beirute, no Líbano moderno.

GERAR

Gerar: Gerar era uma cidade localizada cerca de 10 km ao sul de Gaza, conforme mencionado em Gênesis 20:1. Abrão (mais tarde Abraão) viveu temporariamente em Gerar durante sua jornada, onde ocorreram eventos relatados na narrativa bíblica, incluindo a ocasião em que ele disse que sua esposa Sara era sua irmã.

Gerasa (ou Jerash): Gerasa era uma cidade da Decápole, um conjunto de dez cidades na região do oriente próximo, ao redor do Mar da Galileia. Jerash está localizada na Jordânia moderna e é conhecida por suas extensas ruínas romanas, incluindo um impressionante teatro antigo e outros edifícios bem preservados.

GRÉCIA

Grécia: Os gregos eram conhecidos no Oriente Médio pelo nome do seu território. A Bíblia apresenta os seguintes: Javã, nome hebreu da Grécia (Gênesis 10.4); Tubal, nação grega da Turquia atual (Isaías 66.19; Ezequiel 27.13; Daniel 8.21). No Novo Testamento foram chamados de helenos e gregos (Romanos 1.14). Para os gregos, todos os não-gregos eram chamados de bárbaros, embora este termo também tenha sido usado para indicar os não crentes, em geral.

Acaia: Uma província da Grécia cuja capital foi Corinto no período romano. Corinto era uma cidade importante dentro da província de Acaia.

Anfípolis: Uma cidade da Grécia setentrional mencionada em Atos 17:1, onde o apóstolo Paulo passou durante sua jornada missionária.

Macedônia: foi uma província romana localizada no norte da Grécia. Esta região incluía as cidades de Filipos, Tessalônica e Bereia, conforme descrito em Atos 16.9. Sua origem remonta ao domínio de Felipe, o macedônio, e seu filho Alexandre, o Grande, por volta de 360 a 323 a.C.

HEBRON

Hebron: Manre o lugar onde o Senhor apareceu a Abraão. "foi habitar nos carvalhais de Manre" (Gn 13.18 e 18.1). É a maior cidade da Cisjordânia e a segunda maior nos territórios palestinos após Gaza. A cidade mais alta da Palestina, situada a 927 metros acima do nível do mar, e a 305 quilômetros ao sul-sudeste de Jerusalém.

IRÃ

Pasárgada: Uma cidade importante da antiga Pérsia, conhecida por ter sido a capital do Império Aquemênida sob o reinado de Ciro, o Grande.

Elam: Uma antiga civilização na região que é hoje o sudoeste do Irã, que floresceu por volta de 4000 a.C. Elam tinha como cidade capital Susã, uma cidade importante na história antiga do Oriente Médio.

Média: Um império que existiu no leste da Assíria e foi posteriormente absorvido pela Pérsia. A Média foi uma potência regional significativa antes da ascensão do Império Persa.

Peniel: Um local mencionado na Bíblia, associado ao encontro de Jacó com Deus, onde ele lutou com um homem até o amanhecer, conforme descrito em Gênesis 32:22-32.

Susã: Uma cidade antiga localizada no atual Irã, que foi uma importante capital do Império Persa e desempenhou um papel significativo na história e política da região. Susã é frequentemente mencionada na Bíblia.

Tabor, monte: Um monte com 568 metros de altura localizado no Irã. Não há referências específicas na Bíblia associadas a este monte.

Tamna: Uma cidade de origem da mulher filisteia de Sansão, conforme mencionado na narrativa bíblica sobre Sansão e sua esposa filisteia em Juízes 14:1-4.

IRAQUE

Aava: Um lugar na Babilônia onde Esdras reuniu o povo por volta do ano 457 a.C., antes de partir para Jerusalém. Esdras 8:15-36 relata este evento, onde Esdras convocou um jejum e fez ofertas em ouro e prata para levar a Jerusalém.

Acade: Uma cidade da Babilônia fundada por Ninrode por volta do III milênio a.C., mencionada em Gênesis 10:10.

Assur: A capital da Assíria, localizada na margem ocidental do rio Tigre, ao sul de Nínive.

Babel (Babilônia): O local onde, de acordo com a Bíblia, a grande torre foi construída, identificada com a cidade de Babilônia (Gênesis 10:10).

Calné (Cale-Calné): Uma cidade assíria nas margens do rio Tigre, mencionada em Amós 6:2 e considerada uma das quatro cidades fundadas por Ninrode.

Sinar (Senaar): Uma referência às planícies da Babilônia, mencionadas em Daniel 1:2 e Isaías 11:11, também relacionada à região da Caldeia.

Ur: Esta cidade é a origem de Abraão e está localizada na baixa Mesopotâmia. Ur era uma cidade próspera com uma população estimada entre 200.000 a 360.000 habitantes, devido à sua localização nas proximidades dos rios Tigre e Eufrates, que proporcionavam fertilidade para a agricultura. Documentos datados de cerca de 1700 a.C. descrevem a vida na cidade, incluindo práticas agrícolas e uma variedade de artesãos e comerciantes que trabalhavam nas oficinas dos templos e palácios.

Uruk: Esta cidade da Mesopotâmia remonta a cerca de 2800 a.C. e era um centro agrícola e manufatureiro importante. Uruk era uma das cidades privilegiadas da região e desempenhou um papel significativo no comércio e na cultura da época.

ISRAEL

Abel-Bet-Maaca: Foi o local onde Joab expulsou Seba, como registrado em 2 Samuel 20 e 1 Reis 15.20.

Abel-Meúla: Este lugar foi para onde Gideão expulsou os medianitas e é também associado à história de Eliseu, conforme mencionado em Juízes 7.22 e 1 Reis 19.16.

Adama: É uma das cidades da planície próxima a Sodoma, mencionada na Bíblia.

Afec: Foi o lugar onde os israelitas perderam a arca, que caiu nas mãos dos filisteus, conforme registrado em 1 Samuel 4.1 e 29.1.

Ai: Foi uma cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo, conforme descrito na Bíblia.

Aialon: É uma cidade amorreia e também foi uma cidade de refúgio, fortificada por Roboão, conforme mencionado em vários versículos, incluindo Josué 19.42, 21.24 e 1 Crônicas 6.54 e 8.13.

Anatot: É a cidade natal de Jeremias, situada no norte de Israel.

Apolónia-Ar: Era a capital de Moab e não foi dada por Deus aos israelitas, como mencionado em Deuteronômio 2.9.

Belém: É uma cidade localizada a 777 metros de altitude, com o nome em hebraico significando "casa do pão". Está situada a sudoeste de Jerusalém, cerca de 10 quilômetros, e possui uma população de cerca de 12.000 habitantes. Nos tempos de Jesus, Belém pertencia à região da Judeia e era conhecida por ser a cidade natal do rei Davi. A cidade possui uma fortaleza natural no alto de uma colina e é famosa por sua história bíblica, incluindo o encontro de Rute e Boaz. Hoje, Belém é uma cidade crescente, parte de Israel, e depende principalmente do comércio.

Arad: É uma cidade com uma muralha de pedra e torres semicirculares voltadas para o exterior. No interior, havia casas de planta quadrangular, formando ruas e pátios, além de cisternas para água e edifícios públicos, possivelmente templos. Foi inicialmente um assentamento entre 2900-2700 a.C., depois abandonado até o século XI, quando foi ocupado como uma fortaleza israelita com um templo. Posteriormente, foi utilizada como fortaleza por persas, helenistas, romanos e nabateus.Parte superior do formulário

Argob: era uma região localizada no reino de Og, em Basã, a leste do rio Jordão. Esta região era conhecida por suas terras férteis e colinas verdejantes, que a tornavam um local de grande importância para a agricultura e pastoreio. Além disso, suas colinas também ofereciam proteção natural, o que a tornava um local estratégico para defesa contra invasões. A região de Argob desempenhou um papel significativo na história da região, sendo mencionada em diversos textos antigos e sagrados.

Asiongaber: Era um porto que servia de ligação entre Israel e as costas do Oceano Índico, de onde procediam tesouros e produtos exóticos no tempo do rei Salomão.

Belus: Era um arroio situado a sudoeste da tribo de Aser, que desembocava no Mar Mediterrâneo.

Berede: Era uma localidade no deserto do Neguev, mencionada em Gênesis 16:14.

Beréia: Também conhecida como Berseba, foi o local onde Abraão ofertou sete cordeiras a Abimeleque, próximo ao poço que ele cavou, onde plantou tamareiras e invocou o nome do Senhor, conforme descrito em Gênesis 21:22-34.

Betânia: era uma área nos arredores de Jerusalém, conhecida por sua beleza e tranquilidade. Localizada a leste do Monte das Oliveiras, era um lugar onde muitos buscavam refúgio e paz longe da agitação da cidade. Betânia também é famosa por ser o local onde Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos, um milagre que trouxe grande comoção e admiração para a região. Com suas paisagens deslumbrantes e significado espiritual, Betânia era um lugar especial para muitos que buscavam conexão com a natureza e com sua fé.

Betei: Era uma cidade onde Jacó teve uma visão e onde Jeroboão construiu um ídolo, resultando na ordem de destruição por parte de Deus, como descrito em 1 Reis 13:1; 2 Reis 23:15-17; e Amós 3:14-15.

Betesda: Era uma piscina em Jerusalém, ao lado da qual Jesus curou um inválido, conforme relatado em João 5:2.

Betsã: Era uma cidade onde os filisteus dependuraram o corpo de Saul, conforme descrito em 1 Samuel 31:1.

Bet-Sames: Era o lugar para onde os filisteus reconduziram a arca, conforme descrito em 1 Samuel 6.

Betsur: Era uma cidade onde se estabeleceram os descendentes de Calebe e foi fortificada por Roboão, conforme mencionado em 1 Crônicas 2:45.

Caná: Era uma vila na Galileia onde Jesus realizou seu primeiro milagre, conforme registrado nos Evangelhos, e onde também curou o filho de um nobre. Era a residência de Natanael, de acordo com o Evangelho de João.

Canaã: Canaã: Refere-se à antiga terra da Palestina, habitada pelos cananeus desde tempos remotos. Esta região é conhecida por sua importância histórica e religiosa, sendo mencionada em várias passagens da Bíblia. Canaã era uma terra fértil e estratégica, que despertou o interesse de diferentes povos ao longo dos séculos. Sua localização geográfica a tornava um ponto de encontro entre culturas e civilizações, contribuindo para sua riqueza e diversidade. A história de Canaã é marcada por conflitos e disputas territoriais, mas também por momentos de coexistência pacífica e trocas culturais. A herança dos cananeus ainda pode ser observada em aspectos da cultura e tradições da região, que continua a ser um local de grande significado para muitas pessoas ao redor do mundo.

Cesareia: Cesareia Marítima foi de fato a capital da província romana da Judeia durante o período romano. Era uma cidade portuária construída por Herodes, o Grande, e nomeada em homenagem ao imperador romano César Augusto. Cesareia desempenhou um papel significativo na história bíblica, sendo o local onde Pedro batizou o centurião romano Cornélio, conforme registrado em Atos 10.

Dotain (Dotã): Era uma localidade na planície que separava as colinas de Samaria da serra do Carmelo, onde os irmãos de José o venderam para mercadores midianitas, conforme descrito em Gênesis.

Efrata ou Belém: É o local de nascimento de Jesus Cristo, como registrado nos Evangelhos.

Elate: É uma cidade localizada a sudoeste do Mar Morto.

Elisà: Provavelmente se refere a Cartago, uma cidade semelhante a Tiro, conforme mencionado em Ezequiel 27:7.

Galileia: É uma região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galileia.

Gate: É uma das cinco cidades filisteias e a pátria de Golias. Também foi um refúgio de Davi, conforme mencionado em 1 Samuel 17:23 e 1 Crônicas 18:1.

Haifa: É uma cidade moderna localizada próxima ao Mar Mediterrâneo, no norte de Israel.

Havilá: Região habitada por amalequitas e descendentes de Esaú, localizada no deserto da Arábia. Ha-zor - cidade cananéia construída durante o período do Bronze Médio, nos tempos dos patriarcas (Gn 25.18 1Sm15.7).. Com uma área de 82 hectares, esta cidade possuía muralhas precedidas por uma superfície inclinada, geralmente rebocada, que impedia a aproximação inimiga. Mais tarde, tornou-se uma das cidades fortificadas de Salomão e foi conquistada pelos assírios em 732 a.C. ISRAEL: Hebron - que significa confederação, foi a última moradia de Abrão por volta de 1850 a.C. Situada a 48 km ao norte de Berseba e 32 km ao sul de Jerusalém, encontrava-se a mais de mil metros acima do nível do mar. Alguns dos principais acontecimentos registrados na Bíblia incluem: Abrão edificou um altar ao Senhor (Gn 13.18); de Hebron, Abrão saiu para libertar Ló (Gn 14.13-24); em Hebron nasceu Ismael (Gn 16); Abrão hospedou mensageiros celestiais (Gn 17.1 e 18.1-15); Sara morreu, e Abrão comprou a Efron, o heteu, o campo e a gruta de Macpela para sepultá-la (Gn 23); outras pessoas também foram sepultadas em Macpela (Gn 25.7-11, 49.29-31 e 50.13); Abrão, Isaque e Jacó viveram nesta cidade (Gn 35.27 e 37.1); Isaque viveu muitos anos em Hebron (Gn 35 a 37); José viveu em Hebron, Jacó e sua família são levados ao Egito (Gn 46.1); os doze espias passaram por Hebron (Nm13.22-24); Horão, rei de Hebron, foi vencido por Josué (Js 10.3); Calebe herdou Hebron e ampliou seus limites (Js 14.6-15, 15.14-19); tornou-se uma cidade levita pertencente a Judá (Js15.54.21.13); cidade-refúgio (Js 20.7); em Hebron, Davi foi ungido rei sobre Judá e tornou-se a primeira capital de Judá (2 Sm2.11,5.1-5); Abner foi morto traiçoeiramente por Joabe (2 Sm3.6-39); Davi matou os assassinos de Isbosete (2 Sm4.5-12); Absalão rebelou-se contra o pai (2Sm15.12). Fortificada por Roboão (2 Cr11,5-12); colonizada por judeus que retornaram do exílio babilônico. A cidade ficou abandonada até a conquista árabe em 634 d.C., quando foi transformada, em honra a Abrão, numa das mais importantes cidades da região.

Jebus: Nome dado à cidade de Jerusalém quando estava sob o domínio dos jebuseus.

Jezrael: Refere-se ao vale ou planície de Esdrelon.

Jope: Era um importante centro comercial marítimo.

Jordão, rio: É o rio que corre no sentido sul desde o Mar da Galileia até o Mar Morto. É conhecido por eventos como a travessia para entrar em Canaã no tempo de Josué, a cura de Naamã e os batismos realizados por João Batista.

Macpela: Refere-se ao campo de Macpela, localizado em Hebron.

Madiã: É uma região localizada a leste do Golfo de Ácaba.

Meguido: Foi uma cidade construída pelos cananeus e posteriormente fortificada pelo rei Salomão. É conhecida por sua importância histórica e arqueológica.

Moriá: Refere-se à região montanhosa ao redor de Jerusalém, considerada sagrada pelos judeus e islâmicos.

Neguev: Refere-se à região desértica ao sul de Israel, onde os israelitas passaram quarenta anos após a saída do Egito.

Azoto: É uma povoação filisteia ao norte de Gaza, mencionada no Antigo Testamento sob o nome de Asdode. Foi onde a arca foi hospedada no templo de Dagon.

Quezibe: É uma região situada ao sul de Judá.

Quison, rio: É um rio próximo ao Monte Carmelo.

Qumrân: Possivelmente a cidade do sal mencionada na Bíblia.

Ramá: Fica ao norte de Jerusalém e é o local onde Raquel, mãe de José, está enterrada.

Samaria (Sebaste): Era a capital do reino de Israel no período do reino dividido. Hoje em dia, a nova cidade de Sebaste está próxima às ruínas da antiga Samaria.

Saron: Refere-se à planície ao sul do Monte Carmelo.

Siquém: Foi o primeiro acampamento israelita dentro dos limites de Israel. Também foi a capital do reino de Israel no reinado de Jeroboão I e o centro da comunidade samaritana no tempo de Alexandre Magno.

Sodoma e Gomorra: Eram cidades localizadas provavelmente ao sul do Mar Morto, e sua destruição é frequentemente associada a uma possível erupção vulcânica acompanhada por terremotos.

Soreque: Refere-se a um rio que desemboca no Mar Mediterrâneo, e também é a cidade de origem de Dalila.

Terra Santa: Refere-se à região historicamente associada aos eventos bíblicos e considerada sagrada para o judaísmo, cristianismo e islamismo.

Tel Aviv: Tel Aviv é uma cidade localizada na costa mediterrânea de Israel, fundada em 1909. Ela se tornou uma das cidades mais importantes e populosas de Israel, sendo um centro cultural, econômico e tecnológico. Não foi a capital da província romana da Judeia; essa posição foi ocupada por Cesareia Marítima durante o período romano.

Judéia: Era uma província romana localizada ao sul de Jerusalém.

Aco (ou Ptolemaida): É uma cidade portuária.

Beer-Laai-Roi: É uma fonte de água no deserto mencionada na Bíblia, onde Isaque viveu após a morte de Abraão.

Lais: Nome de uma cidade.

Salém: Significa paz e foi o nome antigo de Jerusalém.

Carmelo, monte: É onde Elias desafiou os profetas de Baal.

ITÁLIA

Rodes: Era uma importante cidade na Antiguidade, localizada na Grécia, conhecida por seu Colosso de Rodes, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

ROMA

Roma: É uma cidade que foi a capital política e cultural do mundo por muitos séculos. Atualmente, é a capital da Itália. O Coliseu, localizado em Roma, era uma arena onde eram apresentados espetáculos de esportes cruéis e perigosos para o entretenimento do público, como as lutas de gladiadores e execuções de prisioneiros, incluindo cristãos.

JERICÓ

JERICÓ: Cidade muito antiga, localizada à margem do Rio Jordão. Conhecida também como Cidade das Palmeiras, fica a 300 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo, situada a oeste do Rio Jordão. A primeira aglomeração urbana surgiu por volta de 7000 anos antes de Cristo, defendida por uma muralha de pedra com torre de 9 metros de altura. Por que? Medo que o homem tinha do próprio homem, medo de animais ferozes? Somente podemos fazer suposições, apesar das diversas ciências envolvidas na pesquisa dessa história, como a arqueologia, geologia, etc.

Fatos registrados na Bíblia: Moisés contou os filhos de Israel defronte à Jericó (Nm 26.3-63); o Senhor falou a Moisés (Nm 31-1); era uma cidade-estado com altas muralhas (Js 2.5-15); Josué enviou dois espias à Jericó (Js 2); foi tomada por Israel e declarada anátema (Js 5.13,6.27); o pecado de Acã (Js 7). A queda de Jericó provocou temor nos outros reinos vizinhos (Js 10.1-30). Dada à tribo Benjamin (Js 18.12-21). Re-edificada por Hiel, o belemita (1 Rs 16.34, Js 6.26). Elias e Eliseu passaram por Jericó indo ao Jordão (2 Rs 2.4-18). Os mensageiros de Davi, humilhados por Anum, permaneceram em Jericó (2 Sm 10.1-5). Eliseu purificou as águas de Jericó (2 Rs 2.19-22). Prezo Zedequias por Nabucodonosor (2 Rs 25.5). Israel entregou os cativos de Judá (2 Cr 28.1-15). Conversão de Zaqueu (Lc 19.1-10).

Jericó - Herodes o Grande reconstruiu a cidade e edificou seu palácio de inverno, canalizou água. Em 35 a.C. assassinou seu cunhado Aristóbolo e em 4 a.C. matou os fariseus que retiraram a águia de ouro da porta do Templo. Matou seu filho Antíprates e morreu em Jericó.

JERUSALÉM

Monte Moriá: Este é um local sagrado para as três principais religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Segundo a tradição judaica, foi no Monte Moriá que Abraão se preparava para sacrificar o seu filho Isaac, cumprindo a vontade de Deus. Para os cristãos, este local é associado à crucificação de Jesus Cristo, enquanto para os muçulmanos, é o local onde o profeta Maomé ascendeu aos céus. O Monte Moriá é, portanto, um ponto de convergência espiritual e histórica de grande importância para milhões de pessoas em todo o mundo.

Jerusalém: "Ensino de paz". Jerusalém é a principal cidade da Palestina e a capital do reino unido, situada a 760 metros de altitude (Idade do Bronze). De acordo com Kaschel, a cidade está localizada a cerca de 50 km do Mar Mediterrâneo e a 22 km do Mar Morto. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. O nome "Jerusalém" é de extrema importância e não pode ser esquecido. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5.6-10). Não se sabe ao certo quando Jerusalém foi fundada, mas algumas escavações revelaram evidências que comprovam sua existência durante a 12ª dinastia egípcia (séculos XIX e XVIII a.C), período em que alguns textos egípcios mencionam a cidade e seus governantes amorreus, Yaqar-Ammu e Sasa-Anu, como inimigos reais ou potenciais do Egito.

 Jerusalém é uma cidade que abriga três grandes religiões: Islã, Judaísmo e Cristianismo. Salomão construiu o Templo e um palácio nessa cidade. Quando o reino se dividiu, Jerusalém permaneceu como a capital do reino do Sul (capital de Judá) (Almeida, 2005, p.67). O nome original da cidade era JEBUS (Js 18.28), habitada pelos jebuseus ou jebuseus (Js 11.3-7). Os Judeus identificavam-na com Salém, onde Melquisedeque reinou (Gn 14.18vj Sl 76.2). Até o tempo de Davi, os jebuseus foram seus donos (2 Sm 5.6-10). Tornou-se o centro de culto de todas as tribos (Dt 12,1-14; 14,22-26), local de sacrifício (Dt 12,1–13,14;14,22-26) e da manifestação da glória de Deus (Sl 132,13-15; 134). É também a esperança escatológica; lá se reunirão todas as tribos e nações (Is 60; 35,6-10; Jr 31,12-14; Ne 12,31-38) (Brevi, pp.57,58).[ii] Invasões: Jerusalém foi saqueada 17 vezes e sitiada duas vezes. Foi cercada por Senaqueribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610 a.C., e destruída por Nabucodonosor em 587 a.C. Após o Cativeiro na Babilónia, seguiu-se a restauração do templo e da cidade. Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 a.C. as suas muralhas foram destruídas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente, no ano 70 da nossa era, foi completamente destruída pelos romanos.[1] Conhecida pelos escritores sagrados como: cidade de Deus (Sl 46.4), cidade de Davi (1Rs 2.10), cidade do grande Rei (Sl 48.2) e Sião (1Rs 8.1), é mencionada 811 vezes na Bíblia, sendo possivelmente a cidade mais referida no livro sagrado. A primeira vez que é citada na Bíblia pelo nome de Salém (Gn 14.18).[2] Jerusalém é uma cidade amplamente mencionada na Bíblia, desde o Livro de Josué (Js 10:1) até o Apocalipse (Ap 21:10). Ela é frequentemente referenciada nos quatro evangelhos e em Atos dos Apóstolos (At 6:7). No primeiro século, Jerusalém era a maior cidade da Palestina e uma das maiores da região da Síria, com uma população estimada em cerca de vinte mil pessoas dentro das muralhas, além de aproximadamente mais dez mil vivendo fora delas.

A cidade era posicionada em um promontório, com vales em ambos os lados. O vale do Hinom cercava Jerusalém pelo sul e pelo oeste (conforme mencionado em Oséias 18:16), enquanto o vale do Cedrom situava-se a leste (João 18:1). No vale do Cedrom, havia a fonte de Giom, que foi canalizada pelo rei Ezequias por meio de um túnel até o tanque de Siloé (João 9:7), para complementar o suprimento de água da chuva armazenada em tanques e cisternas (Dockery, 2001, p.363)[iii]

Luz, também conhecida como Betel, foi uma antiga cidade cananeia localizada entre Efraim e Judá, situada onde hoje fica a vila de Beitin, nas montanhas efraimitas. Inicialmente chamada de Luz, recebeu o nome de Betel em homenagem ao santuário estabelecido a leste da cidade por Abraão. No entanto, é Jacó quem é atribuído com a colocação da pedra sagrada neste local.

Jerusalém – é uma cidade que terá seu nome preservado no Céu, como mencionado no livro do Apocalipse (Ap 21). Ela é conhecida como a cidade do Deus vivo e do Grande Rei (Hb 12.22; Mt 5.35), e é considerada nossa pátria celestial (Gl 4.26; Hb 12.22; Fp 3.20). Jerusalém é descrita como a cidade fiel, da justiça e da verdade (Is 1.26; Zc 8.3).

Essa cidade tem grande importância para as três maiores religiões monoteístas do mundo: judaísmo, cristianismo e islamismo. Sinagogas, igrejas e mesquitas disputam espaço em Jerusalém, que é reverenciada por mais de 50% da população mundial. Os adeptos dessas religiões se consideram filhos de Abraão e têm Jerusalém como um ponto focal de sua fé.

Jerusalém é chamada de "Lareira de Deus", "Ariel de Deus" ou "Leão de Deus" (Is 29.1) e é considerada o berço do cristianismo e do judaísmo. Foi onde Jesus foi crucificado, ressuscitou e onde o Espírito Santo desceu no dia de Pentecostes. A igreja de Jesus Cristo teve origem e formação em Jerusalém, e é para lá que Ele retornará em sua segunda vinda em Glória.

A nova Jerusalém será o destino de todos os salvos, conforme descrito nas Escrituras (Gl 3.26; Hb 12.22; Ap 3.12; 21.1-27). Jerusalém, localizada no centro de Israel, que por sua vez está no centro de Canaã, desempenha um papel fundamental na história religiosa e espiritual da humanidade.(Pinheiro, 2003 V. II, p. 71).

Jerusalém fica no centro de Israel e Israel fica no centro de Canaã.

Jerusalém está localizada na linha divisória entre a região do rio Jordão e a costa do Mediterrâneo, como mencionado em Ezequiel 5.5. O templo, que ficava no centro de Jerusalém, tinha o Santo dos Santos no seu centro, onde a Arca da Aliança era colocada. Jerusalém foi fundada pelos hititas, conforme mencionado em Ezequiel 16.3 e Números 13.29. Na Bíblia, ela é mencionada 811 vezes, sendo 667 no Antigo Testamento e 144 no Novo Testamento.

A cidade está situada a cerca de 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 metros. Ela é cercada pelo vale do Cedrom a leste, pelo vale de Hinom a oeste e ao sul, e a leste do vale de Cedrom estão o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Jerusalém se tornou a capital do reino unido sob o reinado de Davi, como registrado em 2 Samuel 5.6-10. Salomão construiu o Templo e um palácio em Jerusalém. Mesmo após a divisão do reino, Jerusalém permaneceu como a capital do reino do Sul.

Em 587 a.C., a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor, como descrito em 2 Reis 25.1-26. Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que foram novamente destruídos mais tarde. Um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Finalmente, em 70 d.C., Tito, o general romano, destruiu tanto a cidade quanto o Templo.

O nome primitivo da cidade era JEBUS, também conhecida como Salém, cidade de Davi, Sião, cidade de Deus e cidade do grande Rei, conforme mencionado em Gênesis 14.18, 1 Reis 2.10, 1 Reis 8.1, Salmo 46.4 e Salmo 48.2, respectivamente. (KASCHEL, 1999).[iv] 

Jerusalém Cidade Santa: A última cidade mencionada na Bíblia é a cidade santa (Ap 22.19).

Neemias é o único livro que menciona os nomes originais das doze portas de Jerusalém. Estas são:

1 - Porta do Gado (porta das ovelhas) (Ne 3.1; 12.39). Localizada no lado norte, dava para os fundos do templo e do tanque de Betesda (Jo 5.2), era por onde as ovelhas eram levadas para os sacrifícios durante a Páscoa. Era a menor entre as doze portas e não foi feita para a passagem de homens, mas Jesus passou por ela.

2 - Porta do Peixe (Porta de Damasco) (Ne 3.3; 2Cr 33.14), é a porta dos pescadores, localizada na parte norte da cidade, logo a oeste da torre de Ha-naneel.

3 - Porta Velha (Porta de Jafa) (Ne 3.6), era a saída para o porto, a oeste. É a mais movimentada, situada no canto noroeste da muralha.

4 - Porta do Vale (Ne 2.13; 2Cr 26.29), era por onde passavam os esgotos, as águas que se projetavam no vale do Cedrom.

5 - Porta do Monturo (Ne 3.14; 12.31), próximos ao poço de Siloé ao sul da cidade, era por onde se processava a remoção do lixo levado por carroça até o vale de Hinom para ser queimado.

6 – A Porta da Fonte (Ne 3.15) fica ao norte da extremidade sul da cidade de Jerusalém, perto da fonte de Siloé, onde Jesus curou o cego de nascença (Jo 9.10,11). Provavelmente é onde se encontra a piscina do rei (Ne 2.14).

7 – A Porta do Cárcere (Ne 3.25) era uma prisão subterrânea em Jerusalém, com um pátio fechado onde os detidos podiam caminhar e apanhar sol. Foi neste pátio que o profeta Jeremias esteve preso (Jr 32.2).

8 – A Porta das Águas (Ne 3.26), segundo Anderson, foi onde Neemias reuniu o povo para ler o Torá (Ne 8.1) “e supostamente dava acesso à nascente do rio Gion” (ANDERSON, 2018).[v] Ryrie comentou que próxima a ela havia uma torre adjacente à parede que guardava o lado oriental de Ofel, ou seja, o monte Sião, logo ao sul do templo (RYRIE, 1994).

9 – A Porta dos Cavalos (Ne 3.28; 2Cr 23.13).

10 – A Porta Oriental (Benjamim) (Ne 3.29) acredita-se que Jesus entrou por esta porta ou pela Porta da Guarda em sua entrada triunfal (Mt 21.10) (RYRIE, 1994), mas hoje encontra-se lacrada. "E disse-me o Senhor: Esta porta estará fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o Senhor Deus de Israel entrou por ela; por isso estará fechada" (Ez 44.12), comentou Valentes: espera-se que o Messias entre por ela em sua segunda vinda (VALENTES, 2009).[vi] 

11 - A Porta de Mifcade/Guarda (da Atribuição) (Ne.3.31), ENTRADA E SAÍDA, "onde Jeremias foi preso (Jr 37.13). Provavelmente localizava-se na extremidade nordeste da muralha da cidade", afirmou Vndeson. (ANDERSON, 2018).

12 - Porta de Efraim (Ne 8.16; 12.39), de acordo com 2 Reis 14.13, encontrava-se no lado norte da muralha. Possuía uma praça. 

 A cidade velha de Jerusalém atualmente tem oito portas, cada uma com suas próprias características e funções:

1) Porta Nova: Esta porta foi furada em 1887 e dá acesso direto ao bairro cristão.

2) Porta do Esterco (Mouros): Esta é uma porta de serviço que permite o acesso ao monte Moriah.

3) Porta das Flores (Herodes): Uma das quatro portas principais da cidade.

4) Porta de Jafa (Velha): Esta porta era a saída para o porto a oeste e é uma das mais movimentadas.

5) Porta de Damasco (Peixe): Localizada ao norte, esta porta se abre para a cidade de Nablus e para a Síria, e permite o acesso ao bairro muçulmano.

6) Porta dos Leões: Esta porta aponta para o leste em direção a Jericó, uma das cidades mais antigas do mundo.

7) Porta de Sião: Situada ao sul, esta porta está na direção de Hebron.

8) Porta Dourada (Porta da Compaixão): Esta é a única porta da muralha cujas entradas estão seladas.[vii]

Enoque: A cidade de Enoque, a primeira mencionada na Bíblia, foi construída por Caim. Localizada na "terra da Fuga (Nod ou Node), ao leste do Éden", segundo o relato bíblico. A cidade recebeu esse nome em homenagem ao filho de Caim, Enoque. (Localização atual: Desconhecida)

Arábia: Refere-se à península arábica, uma região que se estende desde a foz do Rio Nilo até o Golfo Pérsico no sentido oeste-leste e desde a Síria até o sul da Península Arábica no sentido norte-sul. As partes ocidentais da Arábia, também chamadas de Arábia Pétrea, foram percorridas pelos israelitas durante os 40 anos de peregrinação, como mencionado em Gênesis 25.6. As regiões da Transjordânia, como Basã, Galaad, Rabá-Amon, Moab e Edom, também fazem parte da região mencionada no Antigo Testamento. A Arábia foi habitada por diversos povos, incluindo os amalequitas, edomitas, ismaelitas, midianitas, amonitas e cenitas. Petra, a capital dos nabateus, estava localizada na região leste da Arábia. (Localização atual: Arábia Saudita, Jordânia, Síria, Iêmen, Omã, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein)

Armênia: O monte Ararat, onde a arca de Noé pousou após o Dilúvio, está localizado no sul da Armênia, próximo à fronteira com a Turquia. (Localização atual: Armênia)

Armênia: Na antiguidade, a Armênia abrangia terras ao norte da Média, Assíria e Síria, com a Ásia Menor e o Mar Negro a oeste, o Mar Cáspio a leste e as montanhas do Cáucaso ao norte. O Monte Ararat, com 5.156 metros de altitude, está localizado nesta região, onde, segundo o relato bíblico em Gênesis 8.4, a arca de Noé pousou após o Dilúvio. Atualmente, a Armênia é um país com cerca de 30.000 km², sendo a menor das 15 repúblicas da ex-URSS. O país é caracterizado por um relevo acidentado, com verões quentes e secos e invernos rigorosos. As áreas de solos férteis são limitadas, mas as extensas pastagens montanhosas sustentam a criação de bovinos, ovinos e caprinos. As principais indústrias incluem os setores químico, têxtil e de fabricação de máquinas. A região é famosa pela associação com a história da arca de Noé, e há muitas especulações sobre o local exato onde a arca teria sido avistada. Os habitantes locais mantêm viva a história de um pastor que avistou um grande navio de madeira no topo do monte, e expedições arqueológicas já revelaram avistamentos da proa de um navio numa geleira na região. Durante a Primeira Guerra Mundial, um oficial russo afirmou ter visto os restos desfigurados de um navio na encosta sul da montanha.

JORDÂNIA

Amã: Rabá-Amom, onde o profeta Elias ungiu Jeú como rei de Israel. Mais tarde, tornou-se a cidade grega de Filadélfia, uma das dez cidades da Decápole.

Acabe: Uma cidade localizada a sudeste do Mar Morto.

Adam: O local onde o rio Jordão foi bloqueado para permitir a travessia dos israelitas, conforme descrito em Josué 3:16.

Amom: A terra dos amonitas, localizada a leste do Mar Morto. Essas terras não foram inicialmente conquistadas pelos israelitas. Os amonitas foram dominados pelos impérios assírio, babilônico e persa. Mais tarde, durante os períodos de independência, representaram uma ameaça para Israel até o tempo dos Macabeus, quando sua capital era chamada de Filadélfia.

Antipátrida: Para onde o apóstolo Paulo foi levado sob escolta, como registrado em Atos 23:31.

Arabá: Um vale localizado na região montanhosa de Edom. Durante a jornada do Egito para Canaã, os israelitas buscaram atravessar Edom, mas tiveram seu pedido negado.

Arnon: Um rio que deságua no Mar Morto pelo lado leste, servindo como fronteira entre Amon e Moabe, conforme mencionado em Números 21:12.

Aroer: Uma cidade situada na margem norte do rio Arnon, como descrito em Deuteronômio 2:36.

Betânia: Localizada na região da Peréia, a leste do rio Jordão, no reino de Herodes Antipas.

Decápole: A Decápole é uma região localizada a leste do rio Jordão, composta por dez cidades. Entre essas cidades, destacam-se Gerasa e Filadélfia, esta última também conhecida como Petra. Essas cidades eram importantes centros urbanos e comerciais na antiguidade, e hoje em dia ainda preservam vestígios de sua rica história. A Decápole é um local de grande interesse arqueológico e turístico, atraindo visitantes de todo o mundo para explorar suas ruínas e aprender mais sobre a sua importância na história da região.

Derbe: É uma cidade mencionada na Bíblia, localizada a cerca de 32 km de Listra, na região da Galácia. Paulo e Barnabé visitaram Derbe durante sua primeira viagem missionária, conforme registrado em Atos 14:20-21.

Edom: Refere-se a uma região ao sul da Palestina, que recebeu esse nome devido à cor vermelha de sua formação rochosa. Durante o período grego, sua capital era a cidade de Petra. Os nabateus, que controlavam as rotas ao sul da Arábia, habitavam essa região. Edom foi habitada pelos descendentes de Esaú, irmão de Jacó, e está localizada ao sudeste do Mar Morto.

Galaad: É um território israelita a leste do Rio Jordão, conhecido por suas altitudes elevadas. Foi o lugar de origem de juízes como Jair e Jefté, além do profeta Elias. Foi em Galaad que o povo de Israel se reuniu antes de cruzar o rio Jordão em direção a Jericó. Mais tarde, as tribos de Rúben e de Gad se estabeleceram ali.

Gessen: Refere-se à parte oriental do Delta do Nilo, associada à terra de Gósen, onde os israelitas viveram durante o período do êxodo do Egito.

Gilboè (ou Giboa): É uma cadeia de montanhas localizada no território de Issacar, com seu ponto mais alto atingindo 543 metros de altitude. Ela delimita o norte do Vale de Jezreel e oferece uma vista panorâmica desse vale. O local é conhecido por sua constituição rochosa e pela agricultura de oliveiras, figueiras e alguns cereais. Foi nas montanhas de Gilboa que Saul e seus filhos foram mortos em batalha, conforme registrado em 1 Samuel 28:4, e Davi expressou sua tristeza e amaldiçoou os montes de Gilboa em 2 Samuel 1:21.

Gilgal: Gilgal. De acordo com Davi (p.252), o acampamento inicial dos israelitas após atravessarem o Jordão era chamado de Gilgal (Js 4.19-24). Este acampamento estendia-se entre o Jordão e Jericó e havia uma cidade localizada no limite norte de Judá (Js 15. 7), onde havia pedreiras nas proximidades (Jz 3.19). Com base nessas referências, algumas autoridades acreditam na existência de outra Gilgal, localizada ao pé das montanhas. Não há certeza se esta cidade, ou outro lugar com nome semelhante, existia no circuito administrativo e judicial de Samuel (1 Sm 7. 16), onde Saul foi aclamado rei após a oposição à sua candidatura. De qualquer forma, foi em Gilgal, no vale do Jordão, que o povo que formaria o exército libertador foi revistado. Saul, enfrentando dificuldades em manter unidas e fortes as forças de seu exército até a chegada de Samuel para oferecer o sacrifício, apressou-se em fazê-lo ele mesmo (1 Sm 13. 4, 7,8; comp. 12, 15). Devido a esse ato de desobediência, Samuel anunciou a perda do reino para ele, v. 13, 14. Pela segunda vez, o rei Saul incorreu em outro ato de desobediência ao poupar a vida de Ágague (1 Sm 15. 12, 21, 33, 34). Os representantes da tribo de Judá foram até Gilgal para receber o rei Davi e acompanhá-lo na passagem do Jordão após a morte de Absalão (2 Sm 19. 15-40).

Moabe: É um planalto localizado entre os rios Arnon e Zerede, com uma altitude de aproximadamente 960 metros. Esta região foi historicamente habitada pelo povo moabita.

Petra (Selá): Capital de Edom, uma antiga cidade histórica e arqueológica conhecida por sua arquitetura esculpida em rocha. Petra, também chamada de Selá na Bíblia, foi a capital do antigo reino de Edom.

Piton: Localizada ao norte do Egito, esta região não está na Jordânia. Talvez haja uma confusão com o nome ou localização.

Seir: Uma região entre o Mar Morto e o Mar Vermelho, caracterizada por sua topografia montanhosa. Era habitada pelos edomitas e fazia parte da antiga terra de Edom.

Sucote: Situada no vale do Jordão, ao norte do rio Jaboque, Sucote é mencionada na Bíblia como um lugar onde Jacó fez preparativos durante sua jornada para Canaã.

Zoar: Localizada no sudeste do Mar Morto, Zoar é conhecida como o lugar para onde Ló fugiu durante a destruição de Sodoma e Gomorra, conforme descrito em Gênesis 19:22-25.

Tisbé: É o lugar de origem do profeta Elias, também conhecido como Elias, o tesbita. Está localizado na região de Gileade, historicamente associada à Transjordânia.

Transjordânia: Refere-se às colinas e terras localizadas a leste do rio Jordão, incluindo áreas como Moabe, Gileade e outras regiões históricas. É uma região mencionada em muitos relatos bíblicos relacionados à história de Israel.

LAQUIS

Laquis: Também conhecida como Tel Lachish, foi uma antiga cidade localizada na região conhecida como Sefelá, na planície filistéia, conforme mencionado em Josué 10:3,5 e 12:11. A cidade ocupava uma posição estratégica ao longo de uma importante rota comercial que ligava Jerusalém ao Egito.

Durante o reinado de Roboão, Laquis foi fortificada e transformada em uma importante fortaleza militar, como registrado em 2 Crônicas 11:5-12. Esta ação foi parte dos esforços de Roboão para consolidar seu reino e proteger as fronteiras de Judá contra possíveis invasões. A fortificação de Laquis demonstra sua importância estratégica na defesa do reino de Judá.

LIBÂNO

Lequi: Lugar onde Sansão usou a mandíbula de um burro para massacrar os filisteus, conforme descrito em Juízes 15:9-15.

Sidon: Uma cidade de grande importância na Antiguidade, mencionada em Ezequiel 27:8.

Arvade (ou Aruade): Uma cidade insular da Fenícia.

Fenícia: Uma região que corresponde atualmente ao Líbano.

Leontes: Um riacho que serve como limite norte de Canaã e deságua no Mar Mediterrâneo.

Sarepta: Uma cidade onde o profeta Elias morou e ressuscitou o filho de uma viúva, conforme relatado em 1 Reis 17:8-24.

Sefarade: Uma cidade que ficava entre Tiro e Sidon, às vezes também citada como Sarepta, mencionada em Obadias 1:20.

Tiro: Uma cidade portuária com um porto importante, conforme mencionado em Ezequiel 27:3.

Cirene: Capital da Líbia no Império Romano. Esta cidade desempenhou um papel significativo na história antiga, especialmente durante o período romano. Localizada na região norte da África, Cirene era conhecida por sua riqueza e influência cultural. A menção de Cirene em Atos 2.9 destaca a diversidade e alcance do Império Romano, mostrando como pessoas de diferentes origens e culturas estavam conectadas através deste vasto império..

Biblos-Gebal: Biblos-Gebal forneceu artesãos para a construção do templo, conforme descrito em 1 Reis 5. Este apoio foi fundamental para a realização deste importante projeto, demonstrando a cooperação entre os povos naquela época. A contribuição dos artesãos de Biblos-Gebal foi valiosa e contribuiu para a grandiosidade e beleza do templo. Este exemplo de colaboração e intercâmbio de habilidades ressalta a importância da cooperação entre diferentes comunidades para alcançar objetivos comuns.

NAIM

NAIM: Uma aldeia localizada no monte de Giv'at Hamoré, a 515 metros de altitude, e no sopé deste monte encontra-se a histórica aldeia bíblica de Naim.

NAZARÉ

Nazaré: Nazareno, a cidade de Nazaré é de fato um local de grande importância no contexto bíblico, especialmente por ser o lugar onde Jesus passou a maior parte de sua vida antes de iniciar seu ministério público. A cidade não é mencionada no Antigo Testamento, mas ganha destaque no Novo Testamento como o lugar onde Jesus foi criado.

A anunciação do nascimento de Jesus ocorreu em Nazaré, quando o anjo Gabriel visitou Maria para lhe dar a notícia de que ela conceberia o Filho de Deus. Jesus cresceu em Nazaré e viveu lá até os trinta anos de idade, quando começou seu ministério público. No entanto, quando Jesus voltou a Nazaré durante seu ministério, foi rejeitado pelos habitantes locais, como mencionado em Lucas 4:16-30.

A arqueologia confirma a existência de uma civilização na região de Nazaré durante a Idade do Ferro, aproximadamente entre 900 e 550 a.C. Hoje em dia, Nazaré é uma cidade relativamente grande, com uma significativa comunidade cristã.

Quanto à distância entre Nazaré e Jerusalém, a região montanhosa em que João Batista nasceu fica a cerca de 150 quilômetros ao sul de Nazaré. Durante o censo, Maria e José tiveram que viajar de Nazaré até Belém, que fica a cerca de 10 quilômetros ao sul de Jerusalém, para cumprir o registro, como ordenado pelas autoridades romanas.

NEÁPOLIS

Neápolis: Conhecida na época romana como "Nablus", era uma cidade de significância na região, localizada na Palestina. Era uma cidade bem fortificada, como indicado pelo seu muro duplo de pedra, que tinha uma espessura impressionante de até 8 metros. Essas características demonstram a importância estratégica e defensiva da cidade durante o período romano. Nablus é uma cidade histórica e seu legado continua a ser estudado e explorado até os dias de hoje.

RAQUE

Nínive: Foi de fato uma cidade de grande importância na antiga Mesopotâmia, sendo a capital do poderoso Império Assírio durante os séculos VII e VIII a.C. Ela foi cenário de eventos históricos significativos, incluindo a missão do profeta Jonas, conforme mencionado, e posteriormente, sua destruição. A cidade era conhecida por sua riqueza, poder e influência na região.

O profeta Naum profetizou a queda de Nínive por volta de 660 a.C., prevendo sua destruição pelas mãos dos babilônicos, o que de fato ocorreu cerca de 48 anos depois, por volta de 612 a.C. Essa queda marcou o fim do domínio assírio na região e foi um evento de grande importância na história do Antigo Oriente Próximo. A cidade foi arrasada e, embora suas ruínas tenham desaparecido ao longo do tempo, uma colina que permanece até os dias de hoje no Iraque pode ser o único vestígio físico que resta dela.

RAS SHAMRA

 Ras Shamra, também conhecida como Ugarit, foi uma antiga cidade-estado localizada na costa mediterrânea, na região que hoje é o norte da Síria. Essa cidade era conhecida por sua importância histórica e cultural, especialmente devido à descoberta de seus textos cuneiformes que forneceram insights valiosos sobre a civilização do Antigo Oriente Próximo.

SEBASTE de Herodes

Sebaste, conhecida como Sabaouri-va ou Sabastiye em árabe, foi uma cidade importante na Palestina durante o período romano e bizantino. Herodes, o Grande, reconstruiu e renomeou a cidade em homenagem ao imperador Augusto, chamando-a de Sebaste. A cidade foi um centro administrativo e religioso na região, e atualmente suas ruínas estão localizadas na moderna cidade de Sebastia, na Cisjordânia.

SÍRIA

Abana: É um dos rios de Damasco mencionados por Naamã, conforme registrado em 2 Reis 5:12. Naamã foi instruído a banhar-se no rio Jordão para ser curado da lepra por Eliseu.

Abilene: É uma região próxima a Damasco, governada pelo tetrarca Lisânias.

Antioquia: É uma cidade grega e metrópole da Síria, conhecida como a terceira cidade mais importante do mundo antigo, depois de Roma e Alexandria. Foi de onde partiram o apóstolo Paulo e Barnabé em suas missões, conforme registrado em Atos 11 e 13:1.

Basã: Refere-se a uma região localizada a leste do Mar da Galileia, onde estavam localizadas as províncias de Auranites, Traconites, Gaulonites e Ituréia.

Damasco: É uma das cidades mais antigas do mundo e a capital da Síria. Tem uma história contínua de ocupação de mais de 5.000 anos. É mencionada em Gênesis 15:2.

EBLA: Ebla, uma antiga cidade localizada na região da atual Síria, não muito longe de Alepo, desempenhou um papel significativo na história da civilização. Os arqueólogos descobriram os arquivos de Ebla, que forneceram informações valiosas sobre a cultura e a sociedade dessa região. Esses achados revelaram detalhes sobre o comércio, a religião, a política e a vida cotidiana dos habitantes de Ebla, lançando luz sobre uma civilização antiga e fascinante. A importância dos arquivos de Ebla na compreensão do passado da região não pode ser subestimada, contribuindo para o enriquecimento do conhecimento histórico e cultural da humanidade.

Hamate: É uma cidade na Síria, localizada próxima ao rio Orontes, mencionada em Amós 6:2.

Harã: É um centro comercial e militar. Abrão (mais tarde chamado de Abraão) morou nesta cidade antes da morte de Terá, conforme registrado em Gênesis 12:4. Foi um local significativo na história bíblica, especialmente no contexto da jornada de Abraão.

Selêucia: Trata-se de um porto marítimo da cidade de Antioquia, localizado a cerca de 25 km de distância de Antioquia. Este porto era importante para as atividades comerciais e marítimas da região, especialmente ligadas à cidade de Antioquia.

TURQUI

 Atália: É um porto marítimo localizado junto à costa meridional da Turquia, por onde o apóstolo Paulo passou em sua primeira viagem missionária, como registrado em Atos 14:25.

Adramítio: Trata-se de um porto na costa ocidental da Turquia, próximo de Troia. Paulo zarpou de Adramítio em um navio com destino a Roma, como descrito em Atos 27:2.

Patmos: É uma pequena ilha grega próxima à costa ocidental da Turquia, onde o apóstolo João ficou exilado, conforme mencionado em Apocalipse 1:9. João foi exilado em Patmos, onde recebeu a revelação do livro de Apocalipse.

Tiatira: Era um centro comercial na estrada que levava ao oriente, localizada na atual Turquia. Lidia, uma vendedora de tecidos que encontrou o apóstolo Paulo em Filipos, era de Tiatira. Além disso, a igreja de Tiatira é mencionada na carta de Apocalipse 2:20, onde uma mulher chamada Jezabel desviava os fiéis da verdadeira fé.

Esmirna (ou Ismir): Situada a 64 km ao norte de Éfeso, era um importante cruzamento das rotas comerciais terrestres e marítimas. Esmirna foi mencionada na carta de Apocalipse como uma das sete igrejas da Ásia. O bispo Policarpo, um dos líderes cristãos mais importantes da cidade, confessou Cristo e foi martirizado por volta do ano 155 d.C. A cidade moderna de Esmirna, conhecida como İzmir em turco, é um centro comercial e ainda abriga uma comunidade cristã.

TURQUIA

Anatólia: Foi o império construído pelos hititas antes de 2000 a.C., sendo uma região histórica e geográfica importante na história da Turquia.

Antioquia da Pisídia: Capital da província e grande centro comercial, onde o apóstolo Paulo foi expulso da cidade após fundar uma igreja e instruir os crentes, como registrado em Atos 13:14.

Ásia Menor: Também chamada de Ásia, era uma província romana cuja capital era Éfeso, sendo um grande centro comercial, religioso e político.

Éfeso: Capital da província da Ásia Menor, conhecida por sua grandiosidade histórica. O apóstolo Paulo ensinou nesta cidade durante dois anos, e a tradição diz que o apóstolo João passou os últimos anos de sua vida aqui.

Filadélfia: Cidade situada às margens de um vale produtivo, mencionada no livro do Apocalipse. Há uma alusão a uma "colina no templo do meu Deus", que poderia se referir ao templo construído sobre uma colina atrás da cidade.

Galácia: Era uma província romana onde o apóstolo Paulo estabeleceu igrejas em várias cidades, incluindo Antioquia, Icônio, Listra e Derbe, conforme registrado em Atos 13:49.

Listra: Uma colônia romana na parte oriental de Licaônia, onde o apóstolo Paulo fundou uma igreja e onde Timóteo era de origem, conforme registrado em Atos 16:1-2.

Pérgamo: Era uma cidade importante, base do culto oficial do imperador e centro terapêutico. Suas ruínas estão próximas à cidade de Bergama.

Pérgamo: Outra cidade mencionada, situada a 13 km do mar, onde os habitantes adoravam a deusa Diana. O apóstolo Paulo fundou uma igreja lá, e foi o local onde João Marcos deixou a expedição de Paulo.

Tarso: Cidade universitária e ponto de encontro cultural entre o oriente e o ocidente, onde nasceu o apóstolo Paulo.

Trôade: Cidade marítima da Mísia, situada na costa do Mar Egeu, próxima à antiga Tróia, sendo um local mencionado em várias passagens do Novo Testamento, onde o apóstolo Paulo pregou.

Laodicéia: Uma cidade próspera na Frígia, próxima a Hierápolis e Colossos no vale do Lico. Mencionada na carta do Apocalipse (Apocalipse 3:14-22) por sua riqueza e inovações, incluindo uma escola de medicina e um colírio para oftalmia, além de ser um centro financeiro.

Sardes: Capital do antigo reino da Lídia, situada na região colonizada pelos gregos. Ainda é possível ver as colunas de um grande templo grego na cidade.

Cades: Uma cidade localizada no deserto do Neguev, mencionada em Gênesis 24:62.

Bitínia: Uma província romana próxima ao Mar Negro, mencionada em Atos 16:7, onde o Espírito Santo impediu Paulo e seus companheiros de pregarem a palavra na Ásia, direcionando-os a irem à Macedônia.

 

 



[1] O dicionário universal de Buckland apresenta uma análise detalhada dos eventos relacionados à queda de Jerusalém ao longo da história. Durante o período de divisão do reino, Jerusalém permaneceu como capital das duas tribos leais a Roboão (1 Reis 14:21). No reinado de Roboão, a cidade foi conquistada por Sisaque, rei do Egito (1 Reis 14:25), e posteriormente enfrentou invasões de filisteus e árabes durante o reinado de Jeorão (2 Crônicas 21:16,17) e de Joás, rei de Israel, durante o reinado de Amazias (2 Crônicas 25:23,24).

Durante o reinado de Acaz, Jerusalém foi alvo de ataques pelo rei Rezim da Síria e por Peca, rei de Israel, embora sem sucesso (2 Reis 16:5). O rei Ezequias também enfrentou uma tentativa de invasão por Senaqueribe (2 Reis 18:19; 2 Crônicas 32; Isaías 36 e 37). Os pecados de Manassés e do povo resultaram na sua prisão e deportação para a Babilônia (2 Crônicas 33:9-11). Josias liderou uma reforma moral e religiosa em Jerusalém (2 Crônicas 34:3-5).

Durante o reinado de Joaquim, a cidade foi cercada e capturada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, resultando na deportação do rei e do povo (2 Reis 24:12-16). Zedequias foi colocado no trono, mas eventualmente se revoltou, levando a um longo cerco a Jerusalém, culminando na sua queda, com o templo e as muralhas sendo destruídos (2 Reis 25). No tempo de Ciro, o povo retornou do cativeiro, o templo foi reconstruído e a Lei foi restaurada, com as muralhas sendo reconstruídas por Neemias (Neemias 3).

Posteriormente, Jerusalém foi alvo de disputas entre os estados rivais do Egito e da Síria, com Ptolomeu Soter tomando a cidade em 320 a.C. e Antíoco, o Grande, conquistando-a em 203 a.C. Após várias conquistas e retomadas, incluindo a profanação do templo por Antíoco Epifanes, Judas Macabeu reconquistou Jerusalém em 165 a.C. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e ela foi saqueada pelos partos em 40 a.C. Herodes, o Grande, restaurou o templo em 37 a.C., onde Jesus Cristo posteriormente o visitou.

A importância de Jerusalém para os hebreus é evidenciada nos Salmos 122:6, 137:5,6 e Isaías 62:1,7, bem como em outras passagens bíblicas como 1 Reis 8:38, Daniel 6:10 e Mateus 5:35. ( (Williams, 2010)..

[2] A maioria dos comentaristas judeus afirma que é o mesmo que Jerusalém.



[i] Disponivem em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Pafos_(cidade)> em 03.2024.

[ii] BREVI. Ítalo Fernando. Dicionário Bíblico de A a Z.

[iii] DOCKERY, 2001, p.363.

[iv] KASCHEL, Warner e Rudi Zimmer. Dicionário da Bíblia de Almeida.. Editora: Sociedade Bíblica do Brasil. SP, 1999.

[v] ANDERSON.R.Carl. Bíblia sagrad,a versão bíblia King Jannes 1611, BV Films Editora. Ed., revisada  2018.

[vi] VALENTES. Pr. José. Disponível em 01/01/2009< https://www.recantodasletras.com.br/artigos/1362791> em dez. 2019, Código do texto: T1362791).

[vii] FROTA. Benneden. Simbolismo das Portas de Jerusalém. Disponível em <https://benneden.webs.com/PORTAS.pdf > em Dez. 2019.


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70 SEMANAS DE DANIEL O Calendário da Profecia

RELOGIO DO TEM, BÍBLIA EM PAPIRO

Introdução

Neste artigo, vamos explorar o conteúdo do livro de Daniel, mais especificamente, o capítulo 9, versículos 24 a 27. Esses versículos falam sobre o calendário da profecia e as 70 semanas mencionadas. Vamos analisar a interpretação literal e futurista dessas semanas e entender como elas se relacionam com a história e o futuro de Israel.

O Contexto da Visão

No início do capítulo 9, Daniel revela que descobriu pela leitura do livro do profeta Jeremias que o tempo do cativeiro seria de 70 anos. Ele estava na Babilônia, como príncipe e conselheiro do rei, mas não se esqueceu das promessas de Deus e da aliança com seu povo. Ao perceber que o tempo do cativeiro estava se cumprindo, Daniel iniciou um período de oração e jejum, buscando o arrependimento do povo de Judá.

A Oração de Daniel

A oração de Daniel está registrada nos versículos 4 a 19 do capítulo 9. Durante essa oração, Daniel exalta a Deus, expressa arrependimento pelo pecado da nação, confessa seus próprios pecados e clama ao Senhor por misericórdia. Ele busca a restauração de Jerusalém e a reconstrução do templo, para que o povo de Israel volte a adorar a Deus de acordo com a Lei.

A Revelação do Anjo Gabriel

No versículo 23, um anjo chamado Gabriel se aproxima de Daniel e diz que, desde o início de suas orações, uma ordem foi emitida para a restauração de Jerusalém e a reconstrução do templo. O anjo então revela a Daniel o significado das 70 semanas proféticas.

Interpretação das 70 Semanas

Existem várias formas de interpretar as 70 semanas mencionadas nos versículos. Uma interpretação literal e futurista defende que essas semanas são semanas de anos e que cada período de tempo possui um significado específico. As primeiras sete semanas se referem à restauração de Jerusalém e a reconstrução do templo, que ocorreu aproximadamente 49 anos após a emissão da ordem por Ciro. As 62 semanas seguintes se referem ao período entre a inauguração do templo e a morte de Jesus na cruz. A última semana, conhecida como a septuagésima semana, se refere à tribulação e ao fim dos tempos.

A Última Semana e o Arrebatamento da Igreja

A interpretação literal e futurista também sugere que a igreja será arrebatada antes do início da septuagésima semana, antes da tribulação e do período final. Isso é baseado na ideia de que a igreja é o grande mistério do plano de Deus e que nenhum profeta do Antigo Testamento teve visões específicas sobre a igreja em suas profecias.

O Cumprimento da Profecia

O cumprimento das 70 semanas proféticas ainda está em andamento. A restauração de Jerusalém e a reconstrução do templo são sinais claros de que estamos nos aproximando do fim dos tempos. O mundo está trabalhando em direção a uma aliança entre judeus e árabes, o que é um sinal importante para o cumprimento da septuagésima semana. Quando essa aliança for estabelecida, o anticristo surgirá e restaurará o culto no templo. A primeira metade da septuagésima semana será um período de tribulação, seguido pela grande tribulação.

Conclusão

O entendimento e a interpretação das 70 semanas proféticas de Daniel são complexos e têm gerado muitas discussões ao longo da história. No entanto, é importante lembrar que Deus tem um plano para Israel e para a igreja. Enquanto a igreja aguarda o retorno de Jesus, devemos permanecer vigilantes e buscar a Deus em oração e arrependimento. Que possamos estar preparados para os eventos futuros e firmes na nossa fé.

Agradecemos por ter lido o nosso blog e esperamos que tenha encontrado estas informações úteis. Se tiver alguma questão ou quiser partilhar a sua opinião, não hesite em entrar em contato conosco pelo Email.

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7 RAZÕES PARA ACREDITAR NO ARREBATAMENTO DA IGREJA


Introdução: 

O Arrebatamento da Igreja é um tema de grande interesse e debate entre os estudiosos da Escritura. Uma das perspectivas mais discutidas é a visão pré-tribulacionista, que defende a ideia de que o Arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação. Neste estudo, exploraremos os fundamentos bíblicos

Razão 1: O Arrebatamento será num piscar de olhos

Uma das razões pelas quais acreditamos que o arrebatamento da igreja será secreto e pré-tribulacional é porque ele ocorrerá num piscar de olhos. Em 1 Coríntios 15:52, é mencionado que a ressurreição e a transformação dos corpos acontecerão instantaneamente. Essa ocasião rápida e instantânea ocorrerá no momento do arrebatamento da igreja, quando os crentes serão levados para o céu.

Razão 2: Ninguém viu o arrebatamento

Assim como ninguém viu os animais entrando na arca de Noé, o arrebatamento da igreja também será secreto. A salvação de Noé e sua família tipifica o arrebatamento pré-tribulacional. Perceba que Noé avisou o povo sobre o dilúvio iminente, mas ninguém deu ouvidos. Os animais entraram na arca, mas ninguém os viu. Da mesma forma, o arrebatamento da igreja será discreto e invisível aos olhos do mundo.

Razão 3: Apenas os discípulos viram Jesus sendo levado aos céus

Se pensarmos bem, apenas os discípulos testemunharam Jesus sendo levado aos céus. Nenhum incrédulo teve a oportunidade de ver Jesus ressuscitado e ascendendo ao céu. A ressurreição de Jesus foi testemunhada pelos discípulos e por mais de quinhentos irmãos, mas nenhum incrédulo presenciou esse evento. Assim como Jesus foi levado aos céus secretamente, acreditamos que a igreja também será levada secretamente para o céu.

Razão 4: Os justos foram tirados antes do dilúvio

A história de Noé nos ensina que os justos foram tirados da Terra antes do dilúvio acontecer. Eles foram colocados dentro da arca, que ficou sobre as águas do dilúvio. Da mesma forma, acreditamos que a igreja estará acima da grande tribulação, guardada por Deus. Enquanto a Terra experimenta a tribulação, a igreja estará segura no céu.

Razão 5: Ló e sua família foram tirados antes da destruição de Sodoma e Gomorra

e sua família foram salvos da destruição de Sodoma e Gomorra. Apesar da esposa de ter sido destruída por sua incredulidade, eles foram retirados da cidade antes da destruição ocorrer. Esse exemplo mostra que Deus é capaz de tirar os justos antes do juízo. Da mesma forma, acreditamos que a igreja será preservada da hora da grande tribulação, sendo levada para estar com o Senhor.

Razão 6: A igreja será guardada da hora da tribulação

A Bíblia menciona que a igreja será guardada da hora da grande tribulação, que será uma tribulação sem precedentes. Alguns argumentam que os santos serão perseguidos e martirizados durante esse período, mas se a igreja for verdadeiramente guardada por Deus, isso não faria sentido. Acreditamos que a igreja será arrebatada e levada para o céu antes da tribulação, sendo preservada da ira vindoura.

Razão 7: A igreja será levada para o céu

Diferentemente da visão pós-tribulacionista, que afirma que a igreja não irá para o céu, acreditamos que a igreja será levada para estar com o Senhor. Na visão pós-tribulacionista, a igreja apenas sobe até os ares e depois volta à Terra. No entanto, na visão pré-tribulacionista, a igreja é arrebatada e levada para o céu. Essa visão é apoiada pelo fato de que, na segunda fase, todo olho verá o Senhor Jesus Cristo vindo com a igreja.

Essas são apenas algumas das razões pelas quais acreditamos no arrebatamento secreto e pré-tribulacional da igreja. Embora haja diferentes interpretações e visões sobre esse assunto, é importante estudar a Palavra de Deus e buscar a compreensão do Espírito Santo.

Conclusão: 

Com base nas referências bíblicas e argumentos apresentados, deixa claro que a visão pré-tribulacionista do Arrebatamento da Igreja possui uma base sólida na Escritura. Embora haja diferentes interpretações e visões sobre esse assunto, é importante estudar a Palavra de Deus e buscar a orientação do Espírito Santo para uma compreensão mais profunda desse evento escatológico crucial.

Agradecemos por ler nosso blog e esperamos que você tenha encontrado essas informações úteis. Se tiver alguma dúvida ou quiser compartilhar sua opinião, não hesite em entrar em contato conosco pelo Email.

Que Deus abençoe a sua vida e continue guiando você em sua caminhada espiritual. Não se esqueça de curtir e compartilhar em nosso blog e, quando puder, confira nossos livros (Jarbas Epifanio) disponíveis. na UICLAP, AMAZON E NA VISEU

QUAIS SÃO AS AÇÕES QUE JESUS TOMARÁ APÓS O SEU RETORNO?


Após o retorno de Jesus à Terra, acredita-se que Ele executará uma série de atos significativos, conforme descrito na Bíblia. Estes atos incluem:

Triunfar sobre o Anticristo e suas forças malignas (Apocalipse 19.19-21).

Este evento será uma manifestação da justiça divina, onde aqueles que se opuseram a Deus serão derrotados. O texto fala sobre a batalha final entre as forças do mal e o exército celestial liderado por Jesus Cristo. Neste momento, o Anticristo e seus seguidores serão derrotados e lançados no lago de fogo, simbolizando a vitória final do bem sobre o mal. Este evento é considerado como o cumprimento da justiça divina, onde aqueles que se opuseram a Deus enfrentarão as consequências de suas ações. É um momento de triunfo e libertação para aqueles que permaneceram fiéis a Deus e um momento de derrota para aqueles que escolheram seguir o caminho do mal.

Reunir o Israel fiel para restaurá-lo (Romanos 11.26).

O processo de reunião teve início em 1948, com o estabelecimento do Estado de Israel, e culminará na Segunda Vinda de Cristo. Isso significa que a reunião do povo de Israel é um evento de grande importância e que faz parte do plano divino para a história da humanidade. A promessa de reunir o Israel fiel para restaurá-lo é vista como um cumprimento das profecias bíblicas e um sinal do cuidado de Deus para com o seu povo escolhido.

Durante o período da Tribulação, Israel passará por sua última dispersão (Zc 14.1-2), e na Segunda Vinda de Cristo, Ele reunirá os judeus crentes para restaurá-los como Seu povo (Is 11.11-16; Ez 39.25-29). O livro de Mateus 24 descreve a dispersão dos judeus durante a Tribulação (24.15-21) e sua subsequente reunião sob o Messias: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt 24.30-31).

Julgar os vivos (Mateus 25.31-46).

Durante o julgamento final, conforme descrito em Mateus 25.31-46, todas as nações passarão por avaliação para determinar quem será admitido no reino de Cristo. Esse evento é conhecido como a "separação das ovelhas dos bodes". Além disso, Cristo reunirá os judeus vivos no deserto para decidir quem terá acesso ao Seu reino, conforme descrito em Ezequiel 20.33-38.

Ressuscitar os mortos (Apocalipse 20.4-6).

Após o retorno de Cristo, Ele ressuscitará os crentes do Antigo Testamento e da Tribulação para reinar com Ele. No entanto, os crentes da Era da Igreja não participarão dessa ressurreição, pois já terão ressuscitado no momento do Arrebatamento. Os crentes do Novo Testamento que fazem parte da Era da Igreja não estarão incluídos nessa ressurreição, pois aqueles que morrerem durante esse período já terão ressuscitado no momento do Arrebatamento, que ocorrerá sete anos antes (ver também Dn 12.1-4).

Prender o Diabo (Apocalipse 20.1-3).

Após retornar, Jesus tomará a primeira ação de lançar o poderoso anjo (Satanás) que o agarrará, enviando-o para o abismo por mil anos. Após esse período, o anjo será solto brevemente.

Estabelecer Seu reinado (Apocalipse 19.16).

Jesus voltará como o Rei supremo e Senhor absoluto, estabelecendo Seu trono e governando com justiça e amor sobre toda a Terra. Ele se assentará em Sua majestosa posição de liderança e reinará sobre a Terra (Daniel 2.44; Mateus 19.28; Lucas 1.32-33).

Esses eventos representam a consumação do plano divino de redenção e restauração, conforme revelado nas Escrituras. O retorno de Jesus será um momento de grande importância e esperança para os crentes, marcando o início de um novo e glorioso período na história da humanidade.

Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele. Assim será! Amém” (Ap 1.7).

  

QUAL É A RAZÃO PELA QUAL O MILÊNIO É CONSIDERADO A ÚLTIMA DISPENSAÇÃO?

 

Entendendo o Dispensacionalismo:

O dispensacionalismo é uma abordagem teológica que muitas vezes é mal compreendida e até mesmo ridicularizada por alguns. No entanto, é importante reconhecer que o dispensacionalismo tem suas bases na interpretação cuidadosa das Escrituras e no respeito pelo texto sagrado.

Princípio Fundamental:

Um dos princípios fundamentais do dispensacionalismo é respeitar o sentido do texto bíblico dentro do contexto em que foi escrito. Isso significa que os dispensacionalistas buscam entender e aplicar as Escrituras de acordo com seu contexto histórico, cultural e literário.

O Milênio como Última Dispensação:

Além disso, o dispensacionalismo enfatiza a ideia de que o milênio é a última dispensação antes da eternidade. Isso significa que o milênio, como descrito na Bíblia, é um período especial que representa a plenitude dos tempos e a realização das promessas de Deus.

Divergências e Diálogo:

Embora haja diferentes interpretações sobre o início e o fim da dispensação da Graça, os dispensacionalistas geralmente concordam que o milênio é um período único na história da redenção, no qual Cristo reinará sobre a terra por mil anos.

É importante reconhecer que o dispensacionalismo é uma abordagem teológica complexa que requer estudo e reflexão cuidadosa das Escrituras. Embora possa haver divergências de opinião dentro do próprio dispensacionalismo, é essencial manter um diálogo respeitoso e buscar uma compreensão mais profunda das verdades bíblicas.

O Milênio ocorrerá na Terra

De acordo com a interpretação dispensacionalista, o milênio descrito na Bíblia ocorrerá na terra, e não no céu. Isso é fundamentado em passagens como 1 Coríntios 6:2, que menciona que os santos julgarão o mundo. Esse julgamento não se refere apenas a uma avaliação judicial, mas também ao governo e liderança sobre as nações, semelhante ao que os juízes faziam no livro de Juízes do Antigo Testamento.

Portanto, a crença é que a igreja, como o corpo de Cristo, participará desse governo e liderança durante o milênio, em colaboração com Cristo. Isso sugere que o milênio não será uma experiência exclusivamente celestial, mas sim uma era terrena na qual a igreja reinará com Cristo sobre as nações.

Essa interpretação é parte da visão dispensacionalista sobre os eventos escatológicos e o papel da igreja na consumação final da história.

O Diabo estará preso durante o Milênio

Vamos começar analisando Apocalipse 20:1-7, onde é descrito que o diabo será aprisionado por mil anos antes do início do milênio. Esse período é essencialmente um reinado literal e universal de Jesus Cristo sobre todas as nações, no qual toda oposição a Deus será neutralizada. Durante o Milênio, Cristo reinará diretamente na terra, estabelecendo uma teocracia completa. Esse período prepara o cenário para o reino eterno, onde se cumprirá a profecia de que todos os joelhos se dobrarão e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor.

Além disso, durante o Milênio, haverá um governo total de Cristo, onde os ímpios que já estiverem mortos serão ressuscitados para comparecer diante do justo Juiz. Qualquer rebelião será prontamente punida, refletindo a autoridade absoluta de Jesus sobre todos. Esses aspectos são fundamentais para compreender o papel do Milênio na escatologia bíblica.

Haverá dois tipos de povos no Milênio

Durante o Milênio, haverá dois grupos distintos na terra. O primeiro grupo será composto pelos crentes glorificados, formado pelos salvos que foram arrebatados e aqueles que sobreviveram ao período da tribulação. Esses crentes glorificados, incluindo os mártires do período da tribulação, governarão com Cristo durante esse período. Por outro lado, o segundo grupo será constituído pelos povos naturais, que são aqueles que permanecerão em seus estados físicos normais. Este grupo incluirá os judeus que sobreviveram ao período da tribulação, os gentios poupados no julgamento das nações conforme descrito em Mateus 25, e também aqueles que nascerem durante o Milênio.

É importante ressaltar que Israel desempenhará um papel central entre esses povos naturais, pois terá posse de toda a terra prometida, estendendo-se desde o Mediterrâneo. Este período representa uma era única em que a igreja glorificada reinará com Cristo, enquanto os povos naturais experimentarão o governo de Deus de maneira tangível e direta.

Israel será protagonista no Milênio

Durante o Milênio, Jerusalém assumirá um papel central na administração das leis e na disseminação da piedade. De acordo com as profecias em Isaías 2:2 e Miqueias 4, a lei e a palavra de Deus emanarão de Jerusalém, estabelecendo a piedade como norma entre as nações. Durante esse período, a impiedade, a incredulidade e a rebelião não serão toleradas, ao contrário do que ocorre na era atual da graça, onde muitas vezes as pessoas se rebelam contra Deus.

Os textos bíblicos são claros em afirmar que qualquer forma de rebelião será prontamente reprimida, e os pecadores não terão liberdade para pecar impunemente. Ao contrário das leis favoráveis aos pecadores que existem atualmente, no Milênio o justo Juiz estará presente para julgar com rigor, não havendo tolerância ao pecado. Embora Deus nunca force ninguém a servi-Lo, aqueles que optarem por desobedecer enfrentarão as consequências, conforme descrito em Deuteronômio 28.

Nesse contexto de paz e justiça, prevalecerá a autoridade de Cristo, e as nações desfrutarão de um período de tranquilidade, sem guerras, onde a paz e a justiça serão características marcantes das transações e relações entre os povos.

Não haverá guerras no Milênio

Conforme Zacarias 12:10, a Bíblia profetiza que o Espírito de Súplica será derramado sobre os judeus, trazendo consigo renovação e restauração para toda a terra. Este versículo sugere uma intervenção divina especial para o povo de Israel, indicando um período de restauração espiritual e renovação das relações entre Deus e Seu povo escolhido. Esse derramamento do Espírito de Súplica pode ser interpretado como um momento de despertar espiritual para os judeus, marcando uma fase de reconciliação e fortalecimento da fé entre eles. Essa renovação espiritual não se limitaria apenas aos judeus, mas teria impacto em toda a humanidade, trazendo bênçãos e restauração para toda a face da terra.

A Terra será renovada no Milênio

A Bíblia também menciona que um rio fluirá debaixo do templo, o qual irá revitalizar toda a área ao redor. Inclusive a região do Mar Morto, conhecida como arabá, tem sido afetada pelo ressecamento, resultando na formação dos bolaines. Isso ocorreu devido à exploração mineral e extração de água do Jordão e afluentes menores do Mar Morto. Esses bolaines são pequenos lagos secundários que passaram a abrigar alguma forma de vida. Embora algumas pessoas considerem isso como o cumprimento da profecia, na verdade, o verdadeiro cumprimento ocorrerá no Milênio, quando a região será totalmente revitalizada, com a presença de peixes no Mar Morto e florestas ao redor. Isso será a prova definitiva de que a terra está sendo restaurada, e a vida será prolongada como no princípio.

Haverá um novo Templo no Milênio

Haverá um novo período, e este será verdadeiramente distinto em todos os aspectos. Quando menciono "novo", não me refiro apenas à sua sequência temporal, mas à sua natureza renovada. Ao comparar o Templo de Salomão com o Templo de Babel, podemos observar que o segundo não alcançou o esplendor do primeiro. Assim, está claro que haverá um terceiro templo durante o período relacionado, para que as profecias de Mateus 24:15 se cumpram. Jesus faz referência a Daniel ao mencionar a abominação da desolação, indicando que o templo estará de pé durante o período do anticristo. Paulo também aborda esse tema em 2 Tessalonicenses, e Apocalipse 13 alude indiretamente à profanação do templo, que será realizada pelo anticristo e pelo falso profeta, sob o controle de Satanás, conforme descrito em Apocalipse 16:13.

Durante o Milênio, a cidade de Jerusalém será significativamente expandida, estendendo-se em todas as direções. Seu território será ampliado, e dentro desta nova extensão da cidade, conforme explicado por Ezequiel, haverá outra cidade. Este novo período trará uma renovação e restauração completas em toda a face da terra, como indicado em Zacarias 12:10, e um rio fluirá do templo, revitalizando toda a região ao redor, incluindo o Mar Morto. Assim, o Milênio trará uma transformação total, marcando uma nova era de paz e justiça sob o reinado de Cristo.

 No Milênio, Jesus reinará de modo presencial

Fica claro, então, que o próprio Senhor Jesus estará pessoalmente reinando na terra. Embora isso possa ser difícil de entender para nós hoje, a palavra de Deus é clara. O Mestre Antônio Gilberto costumava dizer que o mais difícil de acontecer foi Deus se tornar homem e habitar entre nós, e o Deus-homem morrer em nosso lugar. Jesus morreu em nosso lugar para que Deus não morresse, mas o Deus-homem, no sentido de que Jesus, ao se tornar homem, nunca deixou de ser Deus. Ele entregou sua vida por nós. Assim, se o Verbo que se fez carne habitou entre nós e chegou ao ponto de morrer em nosso lugar, isso é muito mais difícil de acreditar do que o fato de que ele reinará pessoalmente na terra, conforme as profecias afirmam.

Sempre cito, e vou citar novamente, Romanos 8:18, onde Paulo diz que as aflições do tempo presente não se comparam com a glória que há de ser revelada em nós. Tudo o que acontece após o arrebatamento é um mistério para nós. A Bíblia descreve os eventos que ocorrerão, mas como perceberemos isso e como nos sentiremos é algo em outra dimensão. No caso do Milênio, onde a igreja estará reinando com Cristo e já estará glorificada, será uma experiência completamente nova. Cristo reinará literalmente na terra, mas não há nenhuma referência clara de que ele será visto por todos os povos naturais. Jesus estará reinando em poder, e sua presença será manifestada de maneiras que ainda não podemos compreender totalmente.

É claro, pois a Bíblia diz que quando ele vier em glória para o seu reino. Portanto, se Jesus estiver em glória, é difícil para as pessoas em corpos naturais contemplarem Jesus em sua glória, a menos que ele queira se revelar a elas. Apenas o Todo-Poderoso detém controle sobre o seu próprio poder. Então, se Jesus quiser diminuir sua glória para que as pessoas possam vê-lo, somente ele tem esse poder. Durante o Milênio, se ele desejar se apresentar aos povos naturais e falar com eles diretamente, ele poderá fazer isso. No entanto, na condição de glória, somente a igreja glorificada poderá vê-lo. A Bíblia afirma que nós o veremos como ele é (1 João 3). Os povos naturais, se Jesus estiver se apresentando com sua glória, não poderão olhar para ele. Portanto, penso que, considerando a analogia da Bíblia, somente a igreja glorificada verá Jesus como ele é. Os povos naturais terão conhecimento de que Jesus está reinando e terão contato com as leis que emanam de Jerusalém, mas não poderão vê-lo em sua glória, a menos que ele escolha limitar sua própria glória, como fez aos discípulos após a ressurreição. Em alguns casos, eles nem o reconheceram até que ele se revelou a eles e então desapareceu de sua vista. Se ele quiser fazer isso, ele pode, mas se estiver em glória, acredito que os povos naturais não terão a possibilidade de vê-lo.

Haverá sacrifícios no Templo do Milênio

Então, haverá uma nova forma de adoração, especialmente significativa para os judeus, pois Deus fez uma aliança com Abraão e outra com Israel. Essa aliança começa com Abraão e tem suas ramificações, sendo a principal a aliança abraâmica. Além disso, há a aliança davídica, a nova aliança mencionada em Jeremias e a aliança mosaica, que é condicional. No entanto, a aliança davídica está ligada à aliança abraâmica e é incondicional. O que Deus prometeu ali será cumprido, e é por isso que haverá a preservação de um remanescente. Deus sempre preserva aqueles que obedecem, mesmo que apenas um pequeno grupo obedeça. Deus começará o Milênio com esse pequeno grupo, o remanescente israelita que entrará no Milênio. Claro, ao longo dos mil anos, muitas coisas acontecerão, incluindo nascimentos e outras mudanças. O próprio povo de Israel, como povo natural, se multiplicará, assim como todos os outros povos. Apresentei essas informações para que você entenda que o Milênio será algo diferente do que é hoje.

Então, durante o Milênio, haverá povos naturais, mas eles estarão sob o governo literal de Cristo, que reinará na terra. A própria Terra será abençoada como nunca antes, e Israel, em particular, será muito mais abençoado, pois Jerusalém será a sede do governo milenial. A Bíblia menciona em Ezequiel sobre ofertas sacrificiais, o que pode gerar dúvidas, pois alguém pode perguntar: "Se Cristo já morreu de uma vez por todas, por que haveria sacrifícios?". Entendemos, pela analogia geral da Bíblia, que esses sacrifícios serão principalmente um memorial do sacrifício de Cristo. No entanto, discordo dessa interpretação, porque em Ezequiel está claro que Deus perdoará os pecados. Alguns afirmam equivocadamente que as pessoas do Antigo Testamento eram perdoadas por meio das obras da lei ou dos sacrifícios de animais. No entanto, a salvação sempre foi pela graça, e os sacrifícios eram apenas figuras ou representações do sacrifício de Jesus. Quando lemos em Apocalipse 13:8 que Jesus é o Cordeiro de Deus morto desde a fundação do mundo, isso significa que desde o momento em que Deus criou o mundo e colocou o primeiro casal, Adão e Eva, todos os sacrifícios de animais realizados tinham como propósito simbolizar o sacrifício futuro de Jesus.

No caso do Cordeiro, como vemos em Isaías 53, é um símbolo. A diferença entre tipo e símbolo é clara: o tipo tem uma representação específica, um antítipo. O tipo só existe por causa do antítipo. O Cordeiro Pascal é um tipo de Cristo, que é o antítipo do Cordeiro Pascal. O símbolo é mais geral. O Cordeiro simboliza Jesus, pois como mencionado em Isaías, ele é descrito como um Cordeiro mudo. Se observarmos um Cordeiro ou uma ovelha sendo tosquiada, veremos que ela permanece em silêncio total, mesmo quando está prestes a ser morta. Essa característica faz do Cordeiro uma representação de Jesus. Quanto ao sacrifício de animais no futuro, como mencionado nas profecias bíblicas, embora seja difícil de entender, não cabe a nós questionar. Se está na profecia bíblica, devemos aguardar para ver. Não devemos relativizar ou tentar explicar de forma mais leve só porque não conseguimos entender completamente. Algumas pessoas tendem a alegorizar ou dar explicações simplificadas aos textos sagrados quando algo não faz sentido para elas. No entanto, o sacrifício de animais no templo pode ser entendido como um memorial, assim como a ceia do Senhor é um memorial.

Hoje em dia, não participamos mais do ritual de sacrifício de animais, mas ao comer o pão e beber o cálice, estamos realizando esses atos em memória do sacrifício que Jesus fez pelos israelitas. Essa prática tem uma grande importância dentro da tradição judaica. Durante o Milênio, conforme mencionado na Bíblia, haverá sacrifício de animais. No entanto, isso não será para fins de salvação em si, embora o texto indique que haverá perdão. É importante ressaltar que o perdão não é concedido por causa do sacrifício em si, mas é um memorial da obra que Jesus realizaria. No Antigo Testamento, durante o Yom Kipur, ou Dia da Expiação, o perdão não era concedido devido aos sacrifícios de animais, mas sim pela graça de Deus. Esses sacrifícios eram apenas uma representação do perdão que viria por meio da obra de Jesus. No Milênio, mesmo com a prática do sacrifício animal, a salvação continua sendo pela graça. É essencial reconhecer e entender as profecias bíblicas, mesmo que algumas delas sejam difíceis de compreender. Não podemos simplesmente alegorizar o que está claramente descrito como literal nas Escrituras, apenas porque não conseguimos compreender completamente.

O contexto de Ezequiel é bastante claro e não permite interpretações alegóricas. É explicitamente afirmado que Israel habitará em sua própria terra e que haverá a reconstrução do templo. As profecias detalham com clareza os eventos que ocorrerão durante esse período. Portanto, não temos permissão para simplificar ou reinterpretar essas profecias de acordo com nossa conveniência.

Muitos tentam simplificar ou reinterpretar passagens proféticas, especialmente aquelas relacionadas ao Milênio, como se não fossem literais. Por exemplo, há debates sobre a duração de mil anos mencionada no Apocalipse, ou sobre a natureza das ressurreições. No entanto, tais tentativas de reinterpretar o texto sagrado geralmente carecem de base sólida e parecem ser motivadas pela vontade de alterar a mensagem original das Escrituras.

Com base em tudo isso que foi exposto, é evidente que durante o Milênio, a terra estará sob condições diferentes, e haverá uma manifestação da soberania divina de maneira tangível.

Haverá uma nova ordem mundial no Milênio

No atual contexto, o termo "novo normal" é frequentemente utilizado para descrever mudanças e adaptações decorrentes de diversos acontecimentos, incluindo pandemias e transformações sociais. No entanto, também se fala em uma "nova era", envolvendo uma gama de conceitos que muitas vezes se contrapõem aos princípios da fé cristã.

No entanto, quando nos referimos ao Milênio, estamos falando de uma verdadeira transformação positiva e duradoura. Durante esse período, haverá uma nova ordem mundial, caracterizada pela paz genuína e pela soberania de Cristo. Enquanto o diabo tenta distorcer esses conceitos, usando termos como "novo normal" e "nova ordem mundial" para promover sua agenda, é importante lembrar que a verdadeira manifestação dessas ideias ocorrerá somente quando Cristo estiver reinando.

Quanto à questão da saúde durante o Milênio, é importante entender que haverá dois grupos distintos de pessoas: a igreja glorificada e os povos naturais. A igreja glorificada, conforme descrito em 1 Coríntios 15, estará revestida da incorruptibilidade e imortalidade, livres de dor, tristeza e morte. Por outro lado, os povos naturais, embora vivendo sob o reinado de Cristo, ainda terão corpos sujeitos aos efeitos do pecado. Esses corpos não serão glorificados e, portanto, estarão sujeitos aos problemas de saúde comuns à condição humana.

Assim, enquanto o "novo normal" e a "nova era" do mundo atual podem ser distorcidos por agendas contrárias à fé, o verdadeiro novo normal e a nova era serão estabelecidos apenas durante o reinado de Cristo no Milênio, trazendo paz e justiça verdadeiras para toda a humanidade.

Embora os corpos dos povos naturais durante o Milênio possam estar sujeitos aos efeitos do pecado, incluindo doenças e enfermidades, é importante reconhecer que a vida humana nesse período será abençoada de maneira especial pela presença e soberania de Cristo. Embora permaneçam sujeitos às limitações e fraquezas inerentes à condição humana, a influência restauradora do reinado de Cristo e as bênçãos divinas sobre a terra contribuirão para mitigar os efeitos negativos do pecado.

É fundamental compreender que, apesar de estarem sob a mesma condição humana que experimentamos hoje, os povos naturais do Milênio desfrutarão de um ambiente de paz, justiça e harmonia, decorrente da presença direta de Cristo reinando sobre a terra. Portanto, embora possam enfrentar desafios e dificuldades, a vida durante o Milênio será marcada por uma nova era de bênçãos e restauração, refletindo os propósitos redentores de Deus para toda a humanidade.

 Haverá longevidade no Milênio

Os textos bíblicos em Isaías 65 e Zacarias 8, indicam claramente que durante o Milênio a vida humana será prolongada, assim como no princípio da história, como registrado em Gênesis. Vemos exemplos como o de Adão, que viveu séculos, e Noé, além de outros homens que alcançaram longevidade. Essa longevidade pressupõe uma condição especial de saúde, que era presente mesmo após a entrada do pecado no mundo.

É importante notar que, apesar dos avanços na medicina atualmente, a longevidade registrada na Bíblia, como no caso de Matusalém, não se deve apenas aos recursos médicos disponíveis. Naquele tempo, as pessoas viviam em condições especiais que Deus permitia, mesmo sem os avanços tecnológicos atuais. Acredita-se que no Milênio essa condição especial será restaurada, e pode-se até inferir que haverá vantagens adicionais em relação ao primeiro período da história humana.

No Milênio, haverá vários fatores que contribuirão para a longevidade e para uma melhor qualidade de vida. Entre esses fatores estão as bênçãos especiais de Deus sobre a terra, uma vez que o próprio Senhor Jesus estará reinando pessoalmente. Além disso, é esperada uma redução do efeito do pecado, embora as pessoas ainda estejam sujeitas ao germe do pecado que passou a todos os homens.

É importante mencionar que haverá mudanças climáticas e uma redução na influência maligna, já que Satanás estará preso e a ação dos demônios será anulada. Com o príncipe dos demônios fora de ação, muitos males que ocorrem hoje não serão presentes durante o Milênio. Além disso, espera-se melhores condições de vida, incluindo melhor nutrição e saúde.

Com essas condições favoráveis, é provável que haja um aumento na longevidade e na taxa de natalidade, enquanto os óbitos serão reduzidos. Esses aspectos são destacados por estudiosos como o mestre Antônio Gilberto em seu livro, que fornece informações ricas sobre o Milênio.

 É extraordinário que o mestre Antônio Gilberto afirme que no Milênio apenas aqueles que cometeram pecados dignos de morte morrerão, incluindo aqueles que forem afetados por enfermidades, mas somente os desobedientes. Essa afirmação é baseada na analogia geral da Bíblia, embora não seja uma conclusão definitiva. Isaías 65 também lança luz sobre esse assunto.

Essa posição resolveria um problema levantado por muitas pessoas sobre quando os crentes ressuscitarão, uma vez que a Bíblia só menciona uma ressurreição antes do início do Milênio, mencionada no Apocalipse 20. Se os justos viverem durante todo o Milênio, não haveria necessidade de uma nova ressurreição, exceto a ressurreição dos ímpios no final do período milenar.

Entretanto, ainda surgirá um desafio, pois a Bíblia indica que haverá sobreviventes rebeldes mesmo durante o Milênio, pois Satanás será solto no final do período e enganará muitas pessoas, que se rebelarão contra Deus. Essas pessoas não terão passado pelo Milênio na condição de santas e só se rebelarão após o período milenar.

É evidente que essas pessoas já tinham uma inclinação e estavam seguindo um caminho errado antes mesmo de se rebelarem no final do Milênio. Portanto, é crucial confrontar essas diferentes posições e entender que há aspectos que não podem ser completamente esclarecidos no momento presente.

O que podemos afirmar com certeza é que o Milênio ocorrerá, povos naturais habitarão a Terra e haverá morte durante esse período, como claramente descrito em Isaías 65. Como mencionado pelo mestre Antônio Jorge, a morte será uma consequência do pecado, e é importante reconhecer que os povos naturais poderão sofrer enfermidades e morte, embora as bênçãos de Deus, a longevidade, a saúde plena e outras condições favoráveis possam reduzir significativamente esses eventos.

A profecia sobre a saúde das nações mediante a árvore da vida também é relevante nesse contexto, sugerindo que as condições de saúde durante o Milênio serão muito favoráveis e que será difícil para as pessoas morrerem de enfermidades.

Não haverá árvore da vida no Milênio

A profecia sobre a saúde das nações mediante a árvore da vida, mencionada em Apocalipse 22:2, não se refere ao Milênio, mas sim ao estado eterno que ocorrerá após o Milênio, quando Deus restaurará todas as coisas. Nesse estado eterno, não haverá doenças, dores ou morte. Então, surge a questão sobre por que as nações precisariam comer da árvore da vida para ter saúde, já que o próprio estado eterno será um estado de glorificação.

Embora essa seja uma questão que pode não ter uma resposta definitiva, é interessante observar como teólogos, como o mestre Antônio Gilberto, abordam esse assunto. Ele era conhecido por sua comunhão íntima com Deus e sua capacidade de lançar luz sobre questões complexas. Embora algumas de suas ideias possam ser consideradas sugestões e não afirmações dogmáticas, ele sempre abordava esses temas com humildade e respeito pela Palavra de Deus. Seu livro "O Calendário da Profecia" é uma fonte valiosa de insights sobre o Milênio e a eternidade, oferecendo uma perspectiva única e enriquecedora sobre esses assuntos.

Essa interpretação proposta pelo mestre Antônio Gilberto levanta algumas questões intrigantes. Ele sugere que a passagem de Apocalipse 22 se refere aos sobreviventes do Milênio, que não serão glorificados como a igreja e, portanto, precisarão comer da árvore da vida para viver para sempre. No entanto, isso cria um dilema, pois se eles deixarem de comer da árvore da vida, deixarão de viver eternamente. Isso levanta a questão de por que Deus manteria duas classes de pessoas na eternidade, especialmente quando a Bíblia afirma claramente que não haverá morte para nenhum grupo de salvos.

Essa interpretação pode parecer contraditória com a ideia de uma única classe de salvos desfrutando da vida eterna sem morte. Além disso, sugere a possibilidade de morte mesmo na eternidade, o que não condiz com as promessas bíblicas de vida eterna e imortalidade para os salvos. Portanto, essa posição pode ser questionada à luz das escrituras e da coerência teológica.

Nesse contexto, os teólogos começam a adentrar no campo da filosofia, ao comparar as folhas da Árvore da Vida a "vitaminas sobrenaturais". Essa analogia sugere que as vitaminas não são tomadas para curar doenças, uma vez que não haverá doenças no céu, mas sim para promover a saúde em geral. A vida celestial será completamente energizada, e, segundo essa perspectiva, todos os salvos precisarão se alimentar da Árvore da Vida para alcançar uma condição cada vez melhor e progredir.

Stanley Horton oferece uma perspectiva que parece mais alinhada com a analogia geral da Bíblia. Ele sugere que não haverá duas classes de pessoas na eternidade, mas que todos estarão no mesmo estado quando Deus criar novos céus e nova Terra. Nesse estado renovado, todos os salvos, incluindo aqueles provenientes do Milênio, serão glorificados e farão parte de um único povo de Deus. Essa visão elimina a necessidade de duas categorias distintas de salvos e sugere uma unidade entre todos os redimidos.

Quanto à explicação de Mark Hitchcock sobre a cura, ele aponta para a origem do termo grego "terapia", que deu origem à nossa palavra "terapia" e "terapêutica". Segundo ele, as folhas da árvore da vida representam uma espécie de terapia ou cura para as nações. Isso sugere que, mesmo na eternidade, haverá uma provisão divina para a saúde e o bem-estar das pessoas, simbolizada pelas folhas da árvore da vida. Essa interpretação destaca a continuidade do cuidado de Deus para com Seu povo ao longo de toda a eternidade.

Contudo, diante dessas considerações, é importante adotar uma postura de espera e observação. O tempo presente e suas aflições não podem ser comparados à glória que será revelada. A profecia mencionada em Apocalipse 22:2 sobre as folhas da Árvore da Vida sendo para a saúde das nações não se refere ao Milênio, mas sim à eternidade. Aqui reside o problema da interpretação.

Para esclarecer, aqueles que participam do Milênio são a igreja glorificada e os povos naturais. A igreja glorificada já está em um estado inalterável de glorificação, enquanto os povos naturais requerem uma explicação mais detalhada.

Os povos mencionados são aqueles provenientes do período da Grande Tribulação. São pessoas que, em teoria, foram salvos durante esse tempo, como indicado em Mateus 25, onde Jesus se refere a eles como "benditos de meu Pai, possuí por herança". É importante ressaltar que o termo "benditos de meu Pai" não seria aplicado aos ímpios. Portanto, pressupõe-se que esses povos foram poupados e absolvidos durante o julgamento das nações, que ocorre após o período da Grande Tribulação e antes do início do Milênio.

Esses povos entram no Milênio com o status de salvos, pois receberam a salvação. No entanto, é relevante destacar que a salvação é um conceito complexo, pois implica uma jornada espiritual contínua. Embora os crentes tenham o Espírito Santo habitando neles e tenham a certeza da filiação divina, não se adere à doutrina de uma vez salvo, salvo para sempre. Textos claros, como os encontrados em Hebreus, enfatizam a necessidade de perseverar na fé. Assim, a salvação é mantida através da fidelidade e do compromisso contínuo com Deus, e não apenas por uma doutrina de preservação da salvação.

Com certeza, essa doutrina é fundamentada nas palavras de Jesus registradas em João 10, versículos 27 e 28. Nesse trecho, Jesus afirma claramente que suas ovelhas ouvem sua voz, ele as conhece e elas o seguem. Ele promete dar-lhes a vida eterna e garante que nenhuma delas será perdida ou arrebatada de sua mão. Essa declaração enfatiza a segurança daqueles que pertencem a Jesus: uma vez que estão em suas mãos, nada nem ninguém pode separá-los dele. O diabo não tem poder sobre aqueles que estão nas mãos de Jesus. Portanto, é verdade que, uma vez salvos, permanecemos seguros na proteção e no cuidado de nosso Senhor.

O autor de Hebreus é enfático ao alertar os irmãos sobre a possibilidade de terem um coração mau e incrédulo, que os levaria ao afastamento do Deus vivo. Este ensinamento ressalta a importância da vigilância espiritual e da comunhão diária com Deus para evitar o distanciamento progressivo Dele, como ocorreu com o povo de Israel, conforme mencionado em Isaías 63:10, onde o Espírito Santo é descrito como tendo se tornado inimigo do povo de Deus. Isso não significa que o Espírito Santo seja verdadeiramente um inimigo, mas sim que Ele rejeita a rebelião e a desobediência.

A exortação presente em Hebreus 3:12-13 destaca a necessidade de encorajamento e comunhão entre os irmãos, para evitar que alguém se endureça pelo engano do pecado. Isso evidencia que, mesmo os salvos, podem sucumbir à tentação e à dureza de coração, se não estiverem alertas e fortalecidos espiritualmente.

No contexto do Milênio, os salvos e as conversões continuarão a existir, pois os povos naturais provenientes do período da tribulação serão formados. Esses povos, apesar de estarem em um ambiente de paz e prosperidade na Terra, ainda enfrentarão as tentações provenientes de sua natureza caída, demonstrando que a carne continua sendo um inimigo a ser dominado. Assim, o Milênio não será um período de perfeição absoluta, mas sim uma fase em que os desafios espirituais persistirão, exigindo a vigilância e a fidelidade dos redimidos.

Haverá conversões no Milênio

De acordo com Mateus 25:31-46, aqueles que entram no período do Milênio são descritos como salvos, mas é enfatizado que eles devem perseverar e servir a Deus. Este conceito reflete a necessidade contínua de seguir a paz com todos e buscar a santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor. Assim, a salvação não é um evento único e estático, mas sim um processo contínuo que requer compromisso e fidelidade ao Senhor.

Durante o Milênio, haverá nascimentos e crescimento espiritual daqueles que nascerem neste período. Eles também precisarão se converter e aceitar Jesus como seu Salvador pessoal, pois não existe uma garantia automática de salvação apenas por ser filho de pais crentes. Portanto, o conceito de filho de "peixinho é peixinho" ou "leãozinho é leãozinho" não se aplica espiritualmente, pois cada indivíduo deve pessoalmente crer, arrepender-se e entregar-se a Jesus.

Alguns praticam o batismo na infância como uma expressão de fé e uma maneira de receber a bênção da salvação, embora essa prática não seja explicitamente respaldada pela Escritura. A Bíblia ensina que aqueles que creem e são batizados serão salvos, mas também ressalta a importância da decisão pessoal de crer. Aqueles que não tiveram a oportunidade de entender e aceitar o Evangelho durante suas vidas serão tratados de maneira especial pela graça de Deus.

Conclusão

A justiça de Deus é evidente em seu tratamento para com todos os indivíduos, incluindo aqueles que morrem em tenra idade e não tiveram a oportunidade de compreender plenamente o Evangelho. A Bíblia é clara sobre os tipos de comportamentos que são condenados, e Deus não condenará ao inferno aqueles que não tiveram chance de escolher ou praticar o mal conscientemente.

Durante o Milênio, haverá oportunidades para conversão e crescimento espiritual, tanto para aqueles que nasceram durante esse período quanto para os que já estão presentes. A salvação continua sendo alcançada pela fé em Cristo e pelo arrependimento dos pecados. Portanto, não existe salvação automática, e cada indivíduo deve pessoalmente se arrepender e crer em Jesus como seu Salvador para ser salvo.


Bibliografia

Hitchcock, M. (2019). Recompensas celestiais : vivendo com a eternidade à vista (1ª ed.). (D. Körber, Trad.) Porto Alegre: Chamada da Meia-Noite.

Horton, S. (2016). Teologia Sistemática - Uma Perspectiva Pentecostal (18ª ed.). RJ: CPAD.

Silva, A. G. (2007). o Calendario das Profecias (22a ed.). Rio de Janeiro,: Publicadora das Assembléias de Deus.

 

O Milênio: Uma Nova Era de Vida e Saúde


Introdução

O dispensacionalismo é frequentemente alvo de críticas e piadas, especialmente associado a filmes como "Deixados para Trás". No entanto, aqueles que realmente conhecem o dispensacionalismo sabem que um de seus pilares é o respeito ao texto sagrado e ao seu contexto. O dispensacionalismo se baseia na Bíblia, não em filmes fictícios. É importante ressaltar que o milênio é a última dispensação e ocorrerá na terra. Durante esse período, Cristo reinará e haverá uma nova ordem mundial.

A Última Dispensação

De acordo com a posição defendida pelos dispensacionalistas, o milênio é a última dispensação, a dispensação da plenitude dos tempos. A dispensação da Graça, em que estamos atualmente, será seguida pelo período tribulacional. Alguns afirmam que a dispensação da Graça termina com o arrebatamento, mas como ainda há um período de sete anos antes do início do milênio, não há uma diferença significativa no tratamento de Deus com a humanidade. Portanto, é preferível associar o período tribulacional à dispensação da Graça.

O Milênio na Terra

O milênio ocorrerá na terra, conforme mencionado em 1 Coríntios 6:2. Durante esse período, os santos, juntamente com a igreja glorificada, governarão as nações. Jesus reinará sobre todas as nações, neutralizando qualquer oposição. Israel desempenhará um papel fundamental durante o milênio, possuindo toda a terra prometida e sendo uma bênção para o mundo. Jerusalém se tornará a capital e a lei partirá de lá.

A Saúde e a Vida no Milênio

No milênio, embora os corpos dos povos naturais ainda estejam sujeitos aos efeitos do pecado, haverá uma redução do impacto negativo. A vida humana será prolongada, assim como era no princípio. Haverá uma melhoria nas condições de saúde e nutrição, e a presença do Espírito Santo será mais abundante. No entanto, é importante ressaltar que potencialmente ainda poderá haver doenças e enfermidades entre os povos naturais.

A Importância das Folhas da Árvore da Vida

Apocalipse 22:2 menciona que as folhas da árvore da vida serão para a saúde das nações. Essa profecia não se refere ao milênio, mas à eternidade. Portanto, é necessário aguardar para entender completamente o significado dessa passagem. Alguns teólogos sugerem que as folhas podem ser semelhantes a vitaminas sobrenaturais, promovendo a saúde em geral.

Esperança para o Futuro

Embora haja diferentes interpretações sobre a saúde e a vida no milênio, é importante lembrar que estamos diante de um mistério. Devemos aguardar e confiar em Deus, pois as aflições deste mundo não podem ser comparadas com a glória que está por vir. No milênio, haverá uma nova era de vida, saúde e paz, preparando o caminho para a eternidade.