
A Questão da Virgindade e o Valor da Pureza
“Porém eu vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, faz que ela cometa adultério; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.”
— Mateus 5:32
Uma das dúvidas mais comuns entre as mulheres é sobre o valor espiritual da virgindade e as implicações de perdê-la antes do casamento. Esse tema é sensível e deve ser tratado à luz das Escrituras, com discernimento e amor.
A Perspectiva Bíblica
Na Bíblia, o ato sexual representa mais do que uma experiência física — é uma união espiritual. O apóstolo Paulo ensina:
“Ou não sabeis que o que se ajunta com uma prostituta faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.”
— 1 Coríntios 6:16
Desde Gênesis (2:24) até Jesus em Mateus (19:6), a união sexual é vista como uma fusão de duas pessoas em uma só carne. Por isso, quando uma jovem perde sua virgindade fora do casamento, espiritualmente há uma ligação estabelecida, mesmo que o relacionamento não prossiga.
Na lei mosaica, a virgindade era guardada com seriedade. O ato de tirar a virgindade de uma mulher sem o compromisso do casamento era crime e violação moral:
“Se um homem seduzir uma virgem que não for desposada e se deitar com ela, pagará o dote e a tomará por mulher.”
— Êxodo 22:16-17
Isso demonstra que a intimidade sempre esteve vinculada à aliança e à responsabilidade.
Quando Há Arrependimento
Entretanto, o Evangelho nos revela a graça redentora de Deus. Se a mulher cometeu tal erro antes de conhecer a Cristo, ela não permanece condenada:
“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens que se arrependam.”
— Atos 17:30
Em Cristo, toda culpa é apagada:
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”
— 2 Coríntios 5:17
Deus não condena o arrependido. Há restauração para quem se volta sinceramente ao Senhor, porque “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1).
A Responsabilidade do Conhecimento
Por outro lado, para aqueles que conhecem a verdade e ainda assim decidem desobedecer, o peso espiritual é maior:
“Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento.”
— 2 Pedro 2:21
O apóstolo Paulo também advertiu sobre os que, mesmo conhecendo a Deus, não o honraram:
“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças... e o seu coração insensato se obscureceu.”
— Romanos 1:21
O conhecimento da Palavra exige compromisso com a santidade.
A Sabedoria no Namoro
Como disse o pastor Antônio Gilberto:
“O namoro é a fase do conhecimento; o noivado é a fase da direção; e o casamento é a fase da união.”
Portanto, o namoro não é o momento de entrega física, mas de discernimento espiritual. Jovem, guarde seu corpo e coração. Muitos se envolvem emocionalmente e terminam feridos porque confundem paixão com amor verdadeiro.
Aprendamos com a história de Amnom e Tamar (2 Samuel 13). O desejo de Amnom parecia amor, mas era apenas cobiça — e o fim foi destruição e vergonha.
Chamado à Santidade
Deus deseja santificar-nos por completo:
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”
— 1 Tessalonicenses 5:23
O cristão é chamado a viver de modo diferente do mundo:
“Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo... mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor, nos vivificou juntamente com Cristo.”
— Efésios 2:2-4
A pureza é mais do que uma questão física; é espiritual. O corpo, a alma e o espírito devem refletir o caráter de Cristo.
Conclusão Devocional
A virgindade é um presente precioso, mas a graça de Deus é maior que qualquer erro do passado. Se houve queda, há perdão; se houve arrependimento, há restauração.
Cristo não veio condenar, mas restaurar. Em Cristo, o passado é apagado, e a pureza do coração é renovada. O importante não é o que você fez, mas o que você escolhe ser a partir de agora.
“Purifica-me, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.”
— Salmos 51:7
Fontes e Referências:
-
Bíblia Sagrada – Almeida Revista e Atualizada (ARA)
-
Antônio Gilberto. Ética Cristã: Caminho de Santidade. CPAD, 2015.
-
John Stott. A Mensagem do Sermão do Monte. ABU Editora, 2007.
-
Craig S. Keener. Comentário Bíblico do Novo Testamento. Vida Nova, 2010.
Resposta:
Uma das dúvidas mais recorrente das mulheres
sem sombra de duvida é essa. Perder a virgindade pra mulher é um caso muito polêmico. Vejamos
que a palavra de Deus propõe:
Se uma jovem vier a perder a virgindade e
casar com outro, ela foi repudiada, e a bíblia diz: “Porém Eu digo, que se um homem se divorciar de sua
esposa, se não for por causa de infidelidade, faz com que ela, casando-se de novo, cometa adultério. E aquele que
se casar com ela, comete adultério” (Mt 5.32). Para Deus se tiver relações é como se
estivessem casados, pois Paulo diz aos coríntios: “Ou não sabeis que o
que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela”? Porque serão, disse
dois numa só carne (1Co 6.16); “Assim
não são mais dois, mas uma só CARNE...” (Mt 19.6).
Quem casa com ela
está em adultério. Pois quem tirou sua virgindade e não quis assumir é como se
estivesse lhe dando carta de divórcio direta e indiretamente. Segundo a lei
Judaica uma pessoa noiva já era considerada casada. Veja: “... Estando Maria, sua mãe, desposada com José,
antes de se ajuntarem...” (Mt 1.18-20 ARA), “desposada”, ‘mnesteuo’, um derivado de ser prometida em casamento, “estar noivo”
V. 18 diz: “E como José, seu esposo, era justo, e
não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente; V. 20 E, projetando ele isso, eis
que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não
temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito
Santo”. No AT. A virgem, antes do noivado, era propriedade do pai. A
defloração de uma virgem é um crime contra a lei e contra o direito da propriedade,
(Ex 22.16-17; Dt 22.28-29).
Agora, as jovens que têm perdido sua
virgindade ainda quando não era crente, quem casa com ela não estará em
adultério! Aqui se encaixa o que a bíblia diz: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a
todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam” (At 17.30). Havendo
arrependimento será nova criatura: “Assim
que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo.” (2Co 5.17);
“... agora nenhuma condenação há”
(Rm 8.1). Como já foi mencionado anteriormente, o perdão é para quem não conhecem
os mandamentos, mas para quem o conhece, o jugo é maior. Pr. Antônio Gilberto
disse:
“O namoro é a fase do
conhecimento, o noivado é a fase da direção, O casamento é a fase da união”.
Como namoro é a fase do conhecimento
não se entregue por inteiro. Já pensou se teu namorado é um Amnom, filho de Davi, (2Samuel 13.1-20)
2Samuel 13.4: “O qual lhe disse: Por que
tú de dia em dia tanto emagreces, sendo filho do rei? Não mofarás saber a mim?
Então lhe disse Amnom: Amo a Tamar, irmã de Absalão, meu irmão amou-a”.
Como já havia mencionado: O perdão é para
quem não conhece a Cristo, pois para quem conhecem o jugo é maior ( 2Pedro 2.2
ARC ); “Porque melhor lhes fora não
conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo
mandamento que lhes fora dado. Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o
glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram,
e o seu coração insensato se obscureceu” ”
(Rm 1.21 ARC).
Paulo falava para os mais sábios pagãos que
havia em Roma. Eles sabiam que havia um Deus Supremo, no entanto se conformavam
com a idolatria.
Muitos hoje se conformam com este mundo e
“... tendo conhecido a Deus, não o
glorificaram como Deus...” Paulo disse: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito,
e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de
nosso SENHOR Jesus Cristo. (1Ts 5.23 ARC); “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o
príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da
desobediência” ( Ef 2.2 “ARF”).
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