COISAS QUE A BÍBLIA NÃO DIZ que Deus aceita o divórcio





COISAS QUE A BÍBLIA NÃO DIZ que Deus aceita o divórcio.


A BÍBLIA NÃO AFIRMA que Deus aceita o divórcio.

Embora algumas passagens, como as de Mateus 5.32 e 19.9, mencionem que “qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição...”, isso não indica que Deus aceite o divórcio. É importante esclarecer que, apesar de permitir essa possibilidade em casos de grande pecado moral ou sexual da esposa, essa não é a vontade de Deus. Desde o início, Ele preza pelo amor.

No capítulo 19, versículo 8, os fariseus questionam Jesus sobre o divórcio, e Ele explica que Moisés permitiu isso devido à dureza do coração dos homens. Ou seja, o divórcio é uma permissão, não uma aprovação. Um exemplo claro disso é como um pai pode permitir que um filho saia de casa, mas não deseja que isso aconteça. Assim, apesar de Deus permitir a emissão da carta de divórcio, isso não reflete o que Ele realmente deseja.

Jesus, em Mateus 19.4, destaca que “No início o Criador os fez homem e mulher”, reafirmando a união sagrada do matrimônio, onde se tornam “uma só carne”. Esta união é tão profunda que, assim como um braço se torna parte do corpo, o casal se completa em uma só essência.

Retornando ao Gênesis 2.22, vemos a criação da mulher a partir da costela do homem, com Adão reconhecendo sua parceira como “osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Além disso, em Mateus 5.33, Jesus reforça a importância dos votos feitos, mesmo que um dos cônjuges tenha falhado. A verdadeira essência do amor, conforme 1 Coríntios 13.7, é a capacidade de sofrer, crer, esperar e suportar.

A história de Oséias, que perdoou repetidas traições de sua esposa, simboliza o perdão de Deus em relação a Israel, que também cometeu adulterações espirituais. O ideal de Deus é que o cônjuge traído demonstre graça, perdão, misericórdia, compaixão e amor, mesmo diante das dificuldades.

Você retornou ao local de onde veio. Gênesis 2.22 nos diz: “E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher e trouxe-a a Adão”. No versículo 23, Adão declara: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, pois do varão foi tomada.” Em Mateus 5.33, Jesus, ao tratar sobre o divórcio, afirma: “ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor.” Mesmo que ela tenha quebrado o voto feito no casamento (Ml 2.14), insisto: o amor (1Co 13.7) “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Ao ler o livro de Oséias, observamos que sua esposa o traiu diversas vezes, mas ele a perdoou. Deus o instruiu a voltar para ela, simbolizando o perdão divino a Israel, que também foi infiel várias vezes, mas recebeu o perdão de Deus. O ideal de Deus é que o cônjuge traído demonstre graça, perdão, misericórdia, compaixão e amor.

Oséias exemplificou esse amor misericordioso por parte de Deus, quando foi mandado a procurar e se casar com uma prostituta. Após um tempo, ela começou a traí-lo repetidamente, mas ele, em sua compaixão, a cuidou, esperou pacientemente e a perdoou, até que ela realmente se arrependesse e passasse a amá-lo. Você pode estar pensando: “Isso não se aplica a mim!” No entanto, é importante lembrar que este é o ensinamento da Bíblia.

Esse foi exatamente o temor que os discípulos sentiram após Jesus expor uma verdade tão dura: “Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar” (Mt 19.10). Se acreditarmos que essa situação pode ocorrer conosco, talvez nunca consideremos o casamento. Jesus respondeu aos discípulos: “Nem todos são aptos para receber este conceito...” (Mt 19.11 ARA).

O casamento é um plano divino e é perfeito. Nos dez mandamentos, o sétimo - que simboliza a perfeição - diz: “Não adulterarás”, ou seja, não destrua o casamento. Esta é a essência da questão: Deus ODEIA o divórcio, a quebra do juramento "até que a morte os separe". Compreendendo que a dureza do coração humano torna difícil o perdão, Deus, com tristeza, permitiu o divórcio, já que ele é uma realidade praticada pelo homem, visando limitar o mal. Contudo, amar e perdoar são os ideais perfeitos de Deus para nossos casamentos, mesmo diante da infidelidade de nossos cônjuges.

Deus desaprova o divórcio! Isso é mais que evidente! Se o seu parceiro não se casou novamente, recomendo que se arrependam e se perdoem mutuamente, buscando a reconciliação e a renovação dos votos. Provérbios 10.12 diz: “O ódio provoca discórdias, mas o amor encobre todas as ofensas”. Em 1 Coríntios 7.10-11, lemos: “Aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido; e se se separar, que permaneça sem casar ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher”. Confira ainda Oséias 3.1-3; 2.14-15; 2.16; 14.8. O casamento, somente Deus pode desmanchar, e isso com a morte. Romanos 7.2 afirma: “A mulher está vinculada ao marido enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, ela fica livre da lei do marido”. Nos casos de adultério, a pena era a morte. Levítico 20.10 diz: “O homem que adulterar com a mulher de outro, certamente morrerá o adúltero e a adúltera”. Em Deuteronômio 22.22, lemos que um homem casado encontrado com a esposa de outro deve ser morto, assim como a mulher, para eliminar o mal do meio do povo de Israel. E em Deuteronômio 22.25, se um homem forçar uma noiva, ele será o único a morrer. No tempo da lei, isso era o que acontecia. Contudo, agora vivemos sob a graça, e o que prevalece é o amor. Em 1 Coríntios 13, vemos que esse assunto gera polêmica entre aqueles que desejam viver em pecado, tentando encontrar brechas nas Escrituras, que não existem. Assim como os fariseus, que seguiam a Lei de Moisés e suas tradições com rigidez, e os saduceus. Concluo dizendo: Deus nunca desejou e nem deseja que um dos cônjuges caia nas armadilhas do inimigo; o que deve prevalecer é o amor. Quem não está sujeito a pecar? Até Davi, que era segundo o coração de Deus, pecou, assim como muitos outros.

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