No Hebraico, há 4 palavras que significam "arrependimento", assim como no grego



O conceito de arrependimento é central na mensagem bíblica. Entretanto, tanto o Antigo quanto o Novo Testamento utilizam diferentes palavras que enriquecem e aprofundam o sentido do termo. Essas palavras mostram que arrependimento não é apenas um sentimento de tristeza, mas envolve mudança de mentalidade, conversão e transformação de vida.

1. Palavras em Hebraico

1.1 Nacham – Suspirar, estar pesaroso

  • Significado: Expressa o pesar profundo, uma dor interior que leva a suspirar ou lamentar.

  • Usos bíblicos: Gn 6.6; Êx 13.17; Jó 42.6; Jn 3.10.

  • Ênfase: Arrependimento como emoção de pesar diante do pecado ou de uma situação.

1.2 Shuwb – Converter, voltar-se

  • Significado: Indica um retorno, uma conversão, uma mudança de direção.

  • Usos bíblicos: 1 Rs 8.47; Ez 14.6.

  • Ênfase: Arrependimento como mudança de caminho, voltando-se a Deus.

1.3 Nocham – Arrepender-se

  • Significado: Expressa o ato de arrepender-se de forma consciente.

  • Uso bíblico: Os 13.14.

  • Ênfase: Reconhecimento de erro e decisão de mudança.

1.4 Nichum – Compaixão, consolação

  • Significado: Relaciona-se a compaixão e consolo, indicando o aspecto misericordioso do arrependimento.

  • Uso bíblico: Os 11.8.

  • Ênfase: Arrependimento ligado à misericórdia divina e ao consolo que dela procede.

2. Palavras em Grego

2.1 Metanoeo – Mudar de ideia, transformar atitude

  • Significado: Implica uma mudança de mente que leva a uma nova postura moral e espiritual.

  • Uso bíblico: Lc 13.3.

  • Ênfase: Arrependimento como decisão consciente de mudança diante de Deus.

2.2 Metamellomai – Arrepender-se das consequências

  • Significado: Expressa pesar pelas consequências do pecado, mas sem verdadeira transformação da causa.

  • Usos bíblicos: Mt 27.3; 2 Co 7.8.

  • Ênfase: Remorso, mas não necessariamente conversão.

2.3 Metanoia – Mudança real de mentalidade

  • Significado: Representa uma conversão interior profunda, mudança de mente e de atitude diante do pecado.

  • Usos bíblicos: Mt 9.13; Lc 24.47.

  • Ênfase: Arrependimento como transformação interior genuína.

2.4 Ametameletos – Irrevogável, sem arrependimento

  • Significado: Algo firme, que não se pode mudar ou se arrepender depois.

  • Usos bíblicos: Rm 11.29; 2 Co 7.10.

  • Ênfase: Destaca o caráter definitivo de certas decisões ou dons de Deus.

Conclusão

As palavras hebraicas e gregas mostram que o arrependimento bíblico não é apenas tristeza pelo pecado, mas envolve:

  1. Pesar profundo (nacham, metamellomai);

  2. Mudança de direção (shuwb, metanoeo);

  3. Transformação interior real (metanoia);

  4. Segurança da graça e dos dons de Deus (nichum, ametameletos).

Assim, arrependimento é tanto ato humano de retorno a Deus quanto obra divina de misericórdia e transformação.


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Sete Provas de que os Dias da Criação Foram de 24 Horas


O relato de Gênesis 1 é central para a fé cristã, pois estabelece os fundamentos da criação divina e do propósito do ser humano. Uma das questões frequentemente levantadas é se os seis dias da criação devem ser entendidos como períodos literais de 24 horas ou como eras longas e indefinidas.

A interpretação tradicional, sustentada tanto pelo texto bíblico quanto pelo uso linguístico e teológico, afirma que os dias foram literais. A seguir, apresentamos sete provas que reforçam essa leitura.

1. A Definição de Dia e Noite

O próprio texto de Gênesis esclarece que Deus chamou a luz de “dia” e as trevas de “noite”, encerrando cada ciclo com “tarde e manhã” (Gn 1.5, 8, 13, 19, 23, 31). Essa descrição corresponde exatamente ao que conhecemos como um dia comum, e não a longos períodos indefinidos.

2. O Uso da Palavra “Dia” na Escritura

A palavra “dia” (yom, em hebraico) ocorre 2.611 vezes na Bíblia. Em praticamente todas essas ocorrências, é usada no sentido literal de um período de 24 horas, a menos que venha qualificada por expressões como “o Dia do Senhor” ou “o dia do juízo”. No caso de Gênesis 1, os dias estão numerados de 1 a 7 e descritos com início e fim, reforçando a ideia de dias comuns.

3. O Significado de “Tarde” e “Manhã”

As expressões “entardecer” (usada 60 vezes) e “manhã” (usada 227 vezes) aparecem sempre de forma literal no restante da Bíblia. Essas palavras descrevem ciclos naturais de luz e trevas, ligados ao movimento dos astros (Gn 1.14-18; Jó 38.12; Sl 19.2; Jr 31.35-37). Portanto, quando aplicadas aos dias da criação, indicam dias normais de 24 horas.

4. A Luz Antes do Sol

Alguns questionam como poderia haver dias antes da criação do sol no quarto dia. Contudo, a Bíblia ensina que a luz já existia desde o primeiro dia (Gn 1.3-5). O sol, a lua e as estrelas, criados anteriormente ao planeta (Gn 1.1; Jó 38.4-7), foram apenas posicionados para regular de modo permanente os ciclos da terra a partir do quarto dia. Logo, a luz dos três primeiros dias tinha a mesma origem divina.

5. O Paralelo com o Trabalho Humano

Em Êxodo 20.8-11 e Êxodo 31.14-17, o próprio Deus associa os seis dias da criação com os seis dias de trabalho humano e o descanso sabático. Seria incoerente entender os dias de Gênesis como eras de milhares de anos e, ao mesmo tempo, interpretar os dias do mandamento como literais. Assim, a correspondência confirma a literalidade dos seis dias da criação.

6. A Questão das “Eras” ou “Períodos”

Algumas versões bíblicas traduzem a palavra “dia” por “era” ou “período”. No entanto, mesmo que uma era possa designar qualquer extensão de tempo, um dia de 24 horas também é uma era em si. Como os dias de Gênesis estão claramente associados a manhã e tarde, luz e trevas, não há razão textual para interpretá-los como eras longas.

7. A Inconsistência da Teoria do Dia-Ano

A teoria de que cada dia de Gênesis representaria 1.000 a 7.000 anos encontra sérios problemas lógicos e bíblicos. Se fosse assim, a terra teria permanecido coberta de águas por milhares de anos, a vegetação teria existido sem sol por milênios e Adão teria vivido sozinho por até 7.000 anos antes da criação de Eva. Além disso, o descanso divino teria durado milhares de anos, o que contraria o testemunho bíblico de Gênesis 5.1-3, que registra Adão com apenas 130 anos ao nascimento de Sete.

Conclusão

As Escrituras apresentam os dias da criação como períodos literais de 24 horas, com início e fim definidos. A clareza do texto, o uso consistente das palavras no restante da Bíblia e a lógica interna da narrativa não deixam margem para interpretações que transformem os dias em eras longas.

A fé cristã, portanto, afirma que Deus criou os céus e a terra em seis dias literais, e no sétimo descansou, estabelecendo um padrão para toda a humanidade.

Bibliografia

BÍBLIA. Português. Almeida Revista e Atualizada. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

DAKE, Finis Jennings. Bíblia de Estudo Dake. Rio de Janeiro: Atos, 2011.

MORRIS, Henry M. The Genesis Record: A Scientific and Devotional Commentary on the Book of Beginnings. Grand Rapids: Baker, 1976.

STOTT, John. Crer é Também Pensar. São Paulo: ABU Editora, 2003.

Os Três Tipos de Morte nas Escrituras

Os Três Tipos de Morte nas Escrituras

O conceito de morte, conforme apresentado na Bíblia, não deve ser entendido como aniquilação ou extinção da existência. Ao contrário, as Escrituras a descrevem como separação — seja do corpo, de Deus ou do propósito para o qual o ser humano foi criado. Essa compreensão é fundamental para discernirmos a mensagem bíblica sobre a vida, a eternidade e o destino final da humanidade.

1. A Morte Física

A morte física é a separação entre o homem interior (espírito e alma) e o corpo. Tiago descreve esse processo ao afirmar que "o corpo sem espírito está morto" (Tg 2.26). Nesse momento, apenas o corpo retorna ao pó, como estabelecido em Gênesis 3.19. A alma e o espírito, imortais, permanecem conscientes após a morte: uns desfrutam da vida eterna em Cristo, enquanto outros sofrem a consequência do pecado (Lc 16.23).

Assim, a morte física não é o fim da existência, mas a transição da vida terrena para a realidade eterna.

2. A Morte Espiritual

A morte espiritual é a separação do ser humano de Deus causada pelo pecado. O profeta Isaías foi claro: "as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus" (Is 59.2). Paulo também descreve a condição humana antes da obra redentora de Cristo: "estando vós mortos em vossos delitos e pecados" (Ef 2.1,5).

Jesus ilustrou essa realidade quando disse a um seguidor: "deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos" (Mt 8.22). Ou seja, ainda que vivos fisicamente, muitos permanecem espiritualmente mortos sem comunhão com Deus.

3. A Morte Eterna

A morte eterna é a separação definitiva de Deus, consequência da escolha humana de permanecer no pecado sem arrependimento. A Escritura a chama de “segunda morte” (Ap 2.11; 20.14; 21.8), reservada para aqueles que rejeitam a salvação em Cristo.

Jesus advertiu sobre esse destino ao dizer: "temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo" (Mt 10.28). É a condenação eterna, descrita em Mateus 25.41,46 e em Apocalipse 14.9-11; 20.11-15; 22.15, onde a separação é irreversível.

Reflexão Teológica

A morte, em todas as suas dimensões, sempre aponta para um rompimento: seja com o corpo, com Deus ou com a vida eterna. A boa notícia, contudo, é que em Cristo a morte perde seu domínio. Ele declarou: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (Jo 11.25). Assim, o evangelho não apenas redefine a morte, mas também oferece a vitória sobre ela.

Bibliografia

BÍBLIA. Português. Nova Almeida Atualizada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

HOUSE, H. Wayne. Teologia Bíblica do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2016.

STOTT, John. A Cruz de Cristo. São Paulo: Vida, 2005.

TENNEY, Merrill C. O Mundo do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003.

Nazaré: A Cidade do Nazareno

VOCÊ SABIA?

Uma aldeia esquecida

Nazaré, situada ao norte do vale de Jezreel, nas colinas da baixa Galileia, ficava a apenas cinco quilômetros de Séforis, uma próspera cidade greco-romana que chegou a ser capital da região até o ano 20 d.C. Enquanto Séforis se destacava pela riqueza e importância política, Nazaré permanecia uma aldeia pequena e quase insignificante, estendendo-se por apenas 24 hectares e abrigando cerca de quinhentos habitantes.

Nem o historiador Flávio Josefo, que menciona mais de quarenta cidades da Galileia, nem o Talmude, que cita sessenta e três localidades da região, registraram o nome de Nazaré. Essa obscuridade explica o tom de desprezo na pergunta de Natanael: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1.46). Ainda assim, foi justamente desta cidade humilde que Deus levantou o Salvador do mundo.

Jesus, o Nazareno

Os Evangelhos apresentam Nazaré como o lar de Maria e José (Lc 2.39), o lugar da infância de Jesus (Mt 2.23; Lc 4.16) e o ponto de partida de Seu ministério (Mc 1.9). Foi também ali que Ele experimentou a rejeição de seus conterrâneos (Lc 4.16-30).

Tão íntima era a ligação de Jesus com Nazaré que Ele foi identificado simplesmente como “Jesus de Nazaré” (Mc 1.24; Lc 18.37), e até o título na cruz trazia esta designação: Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus (Jo 19.19). Seus primeiros seguidores também ficaram conhecidos como “a seita dos nazarenos” (At 24.5).

Assim, uma aldeia sem relevância política ou cultural tornou-se símbolo da identidade do próprio Messias.

A profecia do Nazareno

Mateus 2.23 registra que Jesus foi chamado Nazareno em cumprimento às Escrituras. Nenhum texto do Antigo Testamento traz essa frase de forma literal, mas há duas possíveis alusões:

João, por sua vez, enfatiza a surpresa de Natanael diante da ideia de que o Messias viesse de Nazaré (Jo 1.45-46), revelando que a obscuridade da aldeia contrastava com a grandeza da missão de Cristo.

Evidências arqueológicas

Escavações em Nazaré, especialmente sob a atual Igreja da Anunciação, revelaram que a vila era agrícola desde a Idade do Ferro II (900–600 a.C.) até o período bizantino (330–640 d.C.). Foram encontrados sepulcros judaicos com pedras rolantes, semelhantes ao túmulo em que Jesus foi colocado.

No local também se descobriu uma sinagoga judaico-cristã do século III, orientada para Jerusalém e decorada com mosaicos que misturavam símbolos judaicos e cristãos. É possível que ali, sob essa estrutura posterior, estivesse a sinagoga em que Jesus leu Isaías e anunciou sua identidade messiânica (Lc 4).

A atual Basílica da Anunciação, inaugurada em 1969, é hoje a maior igreja cristã do Oriente Médio e marca o lugar em que a tradição afirma ter ocorrido a anunciação do anjo a Maria.

Conclusão

Nazaré, uma aldeia esquecida pelos homens, tornou-se centro da revelação divina. O desprezo dos contemporâneos contrastava com o plano eterno de Deus: levantar da obscuridade um Salvador que traria luz ao mundo. Assim, Nazaré ensina que a grandeza de Deus não depende da glória humana, mas do cumprimento fiel de Suas promessas.

Bibliografia

VOCÊ SABIA?

Costumes e Símbolos do Antigo Oriente Médio na Época Patriarcal

O livro de Gênesis, além de narrar os grandes feitos de Deus na formação do povo de Israel, preserva também práticas culturais e jurídicas comuns no Antigo Oriente Médio. Esses costumes ajudam a compreender melhor o contexto das histórias bíblicas, revelando que muitos detalhes aparentemente simples carregavam significados profundos para os povos da época.

Direitos sobre os Poços

A posse da água era uma questão vital em sociedades agrícolas e pastorais. No relato de Gênesis 21.25-30, Abraão reivindica o direito sobre um poço em território de outro proprietário. Isso mostra que, no costume semítico, a sobrevivência justificava acordos e disputas, pois controlar a água significava controlar a vida e o sustento. O episódio também evidencia que alianças políticas e religiosas muitas vezes eram seladas ao redor desses recursos vitais.

O Dote e a Segurança da Mulher

O dote, na cultura refletida em Gênesis 31.14-16, assume um papel fundamental na estrutura social e na proteção das mulheres. Ele não se restringe a uma mera transação financeira, mas representa um compromisso social robusto. O depósito destinado à noiva não apenas assegurava um mecanismo de proteção em casos de viúvez ou rejeição, mas também simbolizava a valorização da mulher dentro da sociedade. Em um contexto em que as mulheres frequentemente estavam economicamente dependentes de homens, o dote servia como uma rede de segurança, garantindo que pudessem ter um sustento caso as circunstâncias se tornassem adversas.

Além disso, essa prática pode ser vista como um reflexo das normas sociais da época, onde o casamento era mais do que uma união afetiva; era também uma aliança econômica e social. O dote, portanto, expressa uma consciência da vulnerabilidade feminina e a necessidade de criar dispositivos que oferecessem um mínimo de proteção e dignidade. Em comunidades onde a estabilidade econômica estava intimamente ligada à figura masculina, o dote funcionava como um importante instrumento de empoderamento e resiliência para as mulheres.

Portanto, a análise do dote não se limita ao seu aspecto material, mas nos convida a refletir sobre as complexas relações de poder e as dinâmicas familiares que moldavam a vida das mulheres, ressaltando a importância de sua autonomia e segurança em um contexto histórico que frequentemente as marginalizava.

Selo, Corda e Cajado: Identidade Antiga

Em Gênesis 38.17-18, Judá entrega o selo, a corda e o cajado como penhor. Esses objetos não eram meros pertences: representavam a identidade pessoal e coletiva, equivalendo hoje a documentos de identidade ou assinaturas. O selo, frequentemente usado para autenticar documentos, simbolizava autoridade e legitimidade, enquanto a corda, que poderia representar união ou vínculo, ressaltava a conexão entre as partes envolvidas. O cajado, geralmente associado à liderança e proteção, reforçava o papel de Judá na transação, indicando que ele estava comprometido com o acordo.

A perda ou a entrega desses itens poderia significar tanto confiança quanto submissão em uma negociação. Por um lado, a entrega desses sinais de identidade poderia representar uma confiança na outra parte, um reconhecimento de que a troca seria honrada. Por outro lado, poderia também ser visto como um ato de submissão, deixando a outra parte com o poder de decidir o resultado da transação. Esta dualidade revela a complexidade das relações interpessoais e das negociações, onde um simples gesto pode carregar um peso significativo de significado e implicações sociais.

Além disso, essa troca de penhor destaca o valor da confiança nas interações humanas. Em um mundo onde acordos eram frequentemente feitos com base em honra e reputação, a entrega desses itens era um ato que transcendeu o material, solidificando um pacto entre as partes. Portanto, a apreensão e a entrega de bens pessoais, mesmo em um contexto antigo, nos leva a refletir sobre as dinâmicas de poder, a importância da identidade e o impacto da confiança nas relações.

Livros de Sonhos

Os sonhos sempre foram uma fonte de fascínio e intriga na história da humanidade, refletindo não apenas as preocupações pessoais dos indivíduos, mas também as ansiedades e esperanças de sociedades inteiras. No contexto do Antigo Egito e da Babilônia, a importância atribuída aos sonhos era profunda e multifacetada. Os "livros de sonhos" que essas culturas elaboravam não eram meros compêndios de interpretações; eram, na verdade, guias que buscavam decifrar a linguagem simbólica dos sonhos, permitindo que tanto governantes quanto cidadãos comuns encontrassem respostas para questões urgentes de suas vidas.

Na Antiguidade, os sonhos eram geralmente considerados um canal direto entre o humano e o divino, onde as entidades superiores poderiam comunicar avisos, profecias ou até mesmo conselhos para a tomada de decisões. Essa crença manifestava-se de diversas formas, desde rituais destinados a propiciar sonhos significativos até consultas a sacerdotes ou especialistas em interpretação. O conteúdo dos sonhos, por sua vez, era minuciosamente analisado, se não compreendido na totalidade, revelando um rico entendimento das esperanças, medos e desejos coletivos.

Além disso, a busca por interpretação dos sonhos transcendeu o âmbito privado, influenciando a governança e a política. Os líderes muitas vezes se viam compelidos a levar em consideração as visões noturnas como preságios que poderiam definir o rumo de seus impérios. O uso de interpretação de sonhos como ferramenta política demonstra a intersecção fascinante entre fé, autoridade e a busca pelo sentido em meio ao caos da vida diária.

Assim, a dedicação dos egípcios e babilônios em catalogar e interpretar sonhos revela uma dimensão vital de suas culturas: a busca constante pela compreensão do invisível e do inexplicável, numa era em que o espiritual e o prático eram indissociáveis. Essa relação intrínseca entre sonhos e realidades vivenciadas ainda ressoa em muitos aspectos da vida moderna, onde tentativas de compreender a mente inconsciente continuam a intrigar psicólogos e sonhadores. Compreender o valor simbólico dos sonhos na Antiguidade não apenas enriquece nosso conhecimento sobre esses povos, mas também abre um campo para refletirmos sobre a natureza dos nossos próprios sonhos e seu significado vital em nosso cotidiano.

A Filosofia do Embalsamamento

O relato da morte de Jacó e José (Gn 50.2-3) não apenas apresenta um momento significativo da história bíblica, mas também ilustra um costume cultural profundamente enraizado no Egito antigo: o embalsamamento. Essa prática, que vai além de um mero processo de preservação física, revela uma concepção complexa sobre a vida e a morte. Os egípcios acreditavam que o corpo era mais do que uma mera concha física; ele servia como receptáculo da alma no pós-morte, um conceito que refletia suas crenças religiosas e filosóficas em relação à continuidade da existência.

O embalsamamento, portanto, não era apenas uma questão de conservação. Estava intimamente ligado à esperança de que a vida continuaria além da morte. Para os egípcios, a preservação do corpo era fundamental para assegurar que a alma tivesse um lar adequado na outra vida. Essa continuidade palpitava nas práticas funerárias e na rica simbologia entalhada nas tumbas e monumentos, que refletiam a crença de que uma boa vida terrena, combinada com rituais adequados, garantiria uma passagem tranquila para o além.

Dessa forma, o embalsamamento representa uma das intersecções onde a cultura, a religião e a vida cotidiana se encontram, evidenciando como essas práticas influenciavam a maneira como os egípcios encaravam a mortalidade e o legado deixado após a morte. A conservação do corpo, longe de ser um gesto apenas prático, era um elemento central na busca por uma existência eterna, perpetuando a memória não apenas de indivíduos como Jacó e José, mas de toda uma civilização que se preocupava profundamente com o destino da alma.

Conclusão

Esses fragmentos culturais não apenas enriquecem nossa leitura bíblica, mas também nos ajudam a entender como Israel interagia com os povos vizinhos. A Escritura registra esses detalhes não como meros relatos históricos, mas como sinais de que, mesmo em meio a práticas diversas, Deus conduzia Seu povo na direção de um relacionamento exclusivo com Ele.

Bibliografia

Rio Jordão

 Você sabia que o Jordão é o principal rio da Palestina?

Informações Gerais

Principais Características

Lagos e Mares

  1. Lago Hulé / Merom – primeiro lago por onde o rio passa.

  2. Mar da Galileia (também chamado de Mar de Tiberíades ou Lago de Genesaré) – atravessado pelo Jordão.

  3. Mar Morto – o rio termina neste mar extremamente salgado e sem vida aquática.

Geografia

  • Depressão do Jordão (Arabá): região de vale profundo onde o rio corre.

  • Terreno elevado: mais ao norte, próximo ao Monte Hermom.

  • Curso sinuoso: apesar da distância em linha reta ser curta, o rio serpenteia bastante.

Montanhas e Cumes

  • Monte Hermom: é uma elevação impressionante, localizada ao norte da Palestina, que se destaca por sua magnitude e importância geográfica. Com uma altura de até 2.758 metros, é um dos cumes mais elevados da região, oferecendo vistas panorâmicas deslumbrantes e um ambiente natural diversificado. Este monte, que se estende pela fronteira entre Israel e Síria, tem um papel significativo na história e na cultura local, sendo mencionado em várias tradições e textos antigos. Além disso, a área ao seu redor é rica em biodiversidade, abrigando uma variedade de flora e fauna que atraem amantes da natureza e turistas. As encostas do Hermom são populares entre os praticantes de esportes de inverno, especialmente esqui, durante os meses mais frios. A combinação de sua beleza natural e relevância cultural torna o Monte Hermom um destino imperdível para aqueles que visitam a região..

Importância Bíblica e Histórica

  • A travessia de Josué pelo Jordão é um dos eventos mais emblemáticos do Antigo Testamento, simbolizando a entrada do povo de Israel na Terra Prometida, Canaã. Este relato, encontrado em Josué 3-4, destaca não apenas a fé e a obediência do povo, mas também a intervenção divina que lhes permitiu cruzar um rio que estava em cheia, demonstrando que a presença de Deus é capaz de abrir caminhos impossíveis.

    Outro evento crucial nos relatos do Novo Testamento é o batismo de Jesus por João Batista no Jordão, conforme narrado em Mateus 3.13–17. Este ato não só confirma a identidade de Jesus como o Filho de Deus, mas também inicia seu ministério público. O Jordão, portanto, torna-se um símbolo de purificação e renovação, marcando o início da nova aliança entre Deus e a humanidade.

    Além de seus eventos específicos, o Jordão representa um símbolo espiritual profundo, associado à passagem e transformação. Ele ilustra a transição da escravidão à liberdade, como foi o caso do povo israelita ao deixar o Egito, e carrega um significado mais amplo de mudança, uma metáfora poderosa da jornada da vida: da vida velha para a nova vida, compactuando com a ideia de que, ao atravessar este rio, nos move para novos começos e uma renovação espiritual significativa.

  • Os profetas Elias e Eliseu também deixaram sua marca nas margens do Jordão, conforme mencionado em 2 Reis 2.6–14. Elias, ao ser levado ao céu em um redemoinho, realizou o milagre de separar as águas do rio, permitindo que passasse em seco. Posteriormente, Eliseu, seu sucessor, fez o mesmo, mostrando que a bênção e o poder de Deus continuavam a atuar através dele.

Fontes confiáveis