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A Resposta que o Mundo Precisa: Lições de Solidariedade com Agan Rinjani

 

Gerado por inteligência artificial
Imagens Geraldo por inteligência  artificial


Quem se compadece do pobre empresta ao Senhor, que lhe retribuirá o benefício.”

Provérbios 19:17 (ARC)

Introdução

Em tempos onde o egoísmo grita mais alto que a empatia, histórias como a de Agan Rinjani são faróis em meio à escuridão. Ele não era um herói das redes sociais, nem milionário, nem famoso. Não era brasileiro, tampouco parente da jovem Juliana Martins, vítima da tragédia no vulcão Marapi, na Indonésia. Ele era, antes de tudo, um ser humano com um coração disposto a servir.

Enquanto o mundo observava e opinava, Agan levantou-se, estendeu a mão e fez o que era necessário. Sua atitude nos ensina que a grandeza não está no prestígio, mas na compaixão. Este capítulo reúne sete lições inspiradas por sua história, para que sejamos também respostas vivas ao sofrimento do outro.

1. Quando Todos Assistem, Alguém Precisa Agir

Filhinhos, não amemos de palavra nem de língua, mas por ações e em verdade.”

1 João 3:18 (NVI)

Diante da tragédia, muitos apenas criticaram, comentaram, julgaram. Agan, porém, escolheu agir. Em um mundo saturado de observadores, a transformação vem pelos que se movem. Palavras não salvam. Ações sim.

2. Liderar é Servir

A liderança de Agan não veio do cargo, mas do exemplo. Ele inspirou um grupo inteiro a se mobilizar em busca de vidas, mesmo sob risco e incerteza. Sua influência não estava na autoridade, mas na causa.

Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso servo.”

Marcos 10:43 (ARC)

O verdadeiro líder é aquele que serve com o coração, guia com compaixão e age com humildade.

3. Seja a Resposta, Não Apenas o Espectador

Quantas vezes assistimos às dores do mundo como meros espectadores? Agan nos ensina que qualquer um pode ser a resposta à dor de alguém. Não é necessário ter muito, apenas estar disposto a se importar.

Ide e fazei o mesmo.”

Lucas 10:37 (ARC)

Essa foi a ordem de Jesus após a parábola do bom samaritano — e Agan viveu exatamente isso.

4. Amor em Ação Ainda é a Linguagem Universal

Vivemos num mundo ferido pelo egoísmo e pelo medo. Mas a atitude altruísta de Agan e sua equipe mostra que o amor ainda é a força capaz de mover o bem.

Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito.”

Colossenses 3:14 (NVI)

O amor verdadeiro não é teoria, é movimento. É toque, é presença, é atitude.

5. Ajuda Não Requer Grandeza, Apenas Disposição

Agan não era rico. Não tinha fama. Mas tinha um coração disposto e mãos prontas. Esse é o maior recurso para transformar o mundo: a prontidão.

Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por minha causa, esse a salvará.”

Lucas 9:24 (ARC)

Os verdadeiros gigantes não acumulam coisas — multiplicam cuidado.

6. A Solidariedade Transcende Fronteiras

Agan provou que compaixão não tem nacionalidade, idioma ou religião. Ele nos lembra que a dor humana não respeita mapas, e a empatia não conhece limites.

"Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me acolhestes.”

Mateus 25:35 (ARC)

No Reino de Deus, todos somos irmãos — e todos somos responsáveis uns pelos outros.

7. Uma Vida Vivida para Servir É Plenamente Significativa

No fim, não seremos lembrados pelo que acumulamos, mas pelo que fizemos pelos outros. Agan Rinjani pode não ter deixado riqueza ou herança material, mas deixou um legado: o de alguém que escolheu amar com ações.

Bem-aventurado o homem que se compadece e empresta; disporá as suas coisas com juízo.

Salmos 112:5 (ARC)

Conclusão

Não espere ser famoso para fazer diferença. Não espere recursos extraordinários para começar. Não espere o momento ideal — seja a resposta agora.

Que a história de Agan Rinjani nos inspire a levantar as mãos, abrir os olhos e mover os pés em direção à dor alheia. Seja a mão estendida. Seja o ombro amigo. Seja o amor que se move.

Perguntas para Autoavaliação

1. Tenho sido apenas um espectador das dores do mundo ou um agente ativo de compaixão?

2. Em que situações posso agir com mais prontidão e menos hesitação?

3. Tenho esperado por recursos perfeitos ou tenho usado o que já está nas minhas mãos?

4. Meu estilo de liderança é pelo exemplo ou pela imposição?

5. Como posso ser uma resposta concreta à dor de alguém hoje?

Referências bibliográfica:

* BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução Almeida Revista e Corrigida. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009.

* BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução Nova Versão Internacional. Barueri: Soiedade Bíblica do Brasil, 2011.

KELLER, Timothy. A cruz do rei: A história do mundo na vida de Jesus Cristo. São Paulo: Vida Nova, 2014.

WRIGHT, N. T. Surpreendido pela esperança: repensando o céu, a ressurreição e a missão da igreja*. São Paulo: Editora Ultimato, 2018.


A Identidade do Filho Amado: Fortalecendo Nossos Filhos para Enfrentar os Desafios do Mundo

seu filho ou filha coloca a mochila nas costas, pronto para enfrentar mais um dia na escola, na faculdade ou em qualquer outro ambiente. Esse simples ato de sair de casa pode ser comparado a uma jornada ao deserto, onde desafios, pressões e questionamentos os aguardam.


 “Este é o meu Filho amado, de quem me agrado.” (Mateus 3:17)


Introdução: A Força de uma Identidade Inabalável

Imagine a cena: seu filho ou filha coloca a mochila nas costas, pronto para enfrentar mais um dia na escola, na faculdade ou em qualquer outro ambiente. Esse simples ato de sair de casa pode ser comparado a uma jornada ao deserto, onde desafios, pressões e questionamentos os aguardam. Assim como Jesus enfrentou tentações no deserto, nossos jovens enfrentam diariamente influências que tentam abalar sua identidade e propósito. Como pais, educadores ou líderes, temos a missão de equipá-los com uma certeza inabalável: “Sou filho amado”. Este artigo explora a importância de reforçar a identidade dos nossos filhos como amados por Deus e pela família, utilizando ensinamentos bíblicos e exemplos práticos para inspirar e engajar.

A Tentação de Questionar a Identidade

No relato bíblico de Mateus 4:1-11, quando Jesus é levado ao deserto, a primeira estratégia do tentador é questionar sua identidade: “Se tu és o Filho de Deus...” (Mateus 4:3). Essa tática não é nova. No mundo atual, nossos filhos enfrentam vozes que tentam minar sua autoestima, propósito e fé. Seja nas redes sociais, no ambiente acadêmico ou entre amigos, mensagens sutis ou diretas desafiam quem eles são: “Você não é bom o suficiente”, “Você precisa provar seu valor”. 

No entanto, Jesus respondeu com confiança, ancorado na voz do Pai que declarou: “Este é o meu Filho amado” (Mateus 3:17). Essa certeza permitiu que Ele resistisse às tentações. Da mesma forma, quando nossos filhos saem de casa com a convicção de que são amados – por Deus e pela família –, eles carregam uma armadura espiritual que os protege contra as inseguranças e pressões do mundo.

O Papel dos Pais na Construção da Identidade

Estudos brasileiros, como os realizados pela psicóloga clínica Ana Maria Fonseca Zampieri, destacam a importância do vínculo familiar na formação da autoestima dos jovens. Em seu livro A Construção da Identidade na Adolescência (2019), Zampieri enfatiza que a validação emocional fornecida pelos pais é essencial para que os jovens desenvolvam resiliência diante dos desafios. Quando os filhos ouvem repetidamente que são amados e valorizados, eles internalizam essa mensagem, que se torna um escudo contra influências negativas.

Por exemplo, imagine um adolescente chamado Pedro, que enfrenta bullying na escola por não se encaixar nos padrões de beleza ou desempenho impostos pelos colegas. Se Pedro sai de casa com a certeza de que é amado por seus pais e por Deus, ele terá mais força para rejeitar as críticas e afirmar sua identidade. Essa validação pode ser reforçada por ações simples, como palavras de encorajamento diárias, tempo de qualidade em família ou orações conjuntas que reforcem a fé.

Exemplos Práticos para Fortalecer a Identidade

1. Diálogo Diário: Reserve momentos para conversar com seus filhos sobre seus sentimentos e experiências. Pergunte: “Como você se sentiu hoje?” ou “O que te fez sorrir?”. Essas conversas mostram que você valoriza quem eles são.

2. Afirmações Positivas: Inspirado pelo versículo temático, incorpore frases como “Você é amado por Deus e por nós” no dia a dia. Escreva bilhetes, envie mensagens ou diga isso pessoalmente antes de eles saírem de casa.

3. Ensinamento da Fé: Ensine seus filhos a se conectarem com a voz de Deus por meio da oração e da leitura bíblica. Mostre a eles passagens como Romanos 8:37-39, que reforçam que nada pode separá-los do amor de Deus.

4. Exemplo de Vida: Seja um modelo de confiança em Deus. Quando os filhos veem os pais enfrentando desafios com fé, eles aprendem a fazer o mesmo.

A Realidade Brasileira: Desafios e Oportunidades

No Brasil, os jovens enfrentam pressões únicas. Segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz, 2022), cerca de 20% dos adolescentes brasileiros relatam sintomas de ansiedade e depressão, muitas vezes relacionados à busca por aceitação social. Ambientes como a universidade, frequentemente citada no texto original como um “deserto”, podem ser lugares de grandes questionamentos. A pressão por desempenho acadêmico, a exposição às redes sociais e as influências de ideologias conflitantes podem abalar a identidade dos jovens.

Por isso, é essencial que a família e a comunidade cristã atuem como pilares de apoio. Igrejas locais, como as descritas em iniciativas da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), têm promovido grupos de jovens que reforçam a fé e a identidade cristã, oferecendo espaços seguros para diálogo e reflexão. Esses grupos ajudam os jovens a se lembrarem de quem são em Cristo, mesmo em meio aos “desertos” da vida.

Perguntas para Reflexão

1. Como você tem reforçado a identidade de seus filhos ou jovens ao seu redor como “filhos amados”?

2. Quais “desertos” seus filhos estão enfrentando hoje, e como você pode ajudá-los a carregar a voz do amor de Deus e da família?

3. De que forma a sua fé influencia a maneira como você educa ou orienta os jovens em sua vida?

Chamada para Ação

Reforçar a identidade dos nossos filhos é um chamado diário. Comece hoje dizendo a eles: “Você é amado por Deus e por mim”. Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, recomendamos a leitura de *A Construção da Identidade na Adolescência*, de Ana Maria Fonseca Zampieri, ou a participação em grupos de apoio em sua igreja local. Compartilhe este artigo com outros pais e líderes para inspirar uma geração de jovens confiantes em sua identidade como filhos amados.

Bibliografia

BÍBLIA SAGRADA. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Saúde mental dos adolescentes brasileiros: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2022. Disponível em: <https://www.fiocruz.br>. Acesso em: 17 jun. 2025.

GONÇALVES, Josué. Instagram. Disponível em: https://www.instagram.com/reel/DK7ZZueuJ9G/?igsh=MWt2d25rb3h4ZDBheg==. Acesso em: 17 jul. 2025.

ZAMPIERI, Ana Maria Fonseca. A construção da identidade na adolescência. São Paulo: Paulus, 2019.

A Importância de Fortalecer a Identidade dos Nossos Filhos Antes de Enfrentarem o Mundo



Introdução: Uma Mochila Cheia de Certezas

Imagine seu filho ou filha saindo de casa com uma mochila nas costas, pronto para enfrentar a escola, a faculdade ou o mundo lá fora. Mas, além de livros, cadernos e garrafinha d’água, o que mais eles levam consigo? Em um vídeo inspirador postado no Instagram, o pastor e terapeuta familiar Josué Gonçalves traz uma reflexão poderosa: nossos filhos precisam sair de casa com duas certezas inabaláveis — “sou um filho amado” e “sou um filho enviado”. Essas palavras ecoam como um lembrete para os pais sobre o papel crucial de construir uma base sólida de identidade e propósito nos filhos antes que eles enfrentem os desafios do mundo. Neste artigo, exploraremos como essas certezas podem transformar a maneira como os jovens enfrentam as adversidades, com exemplos práticos e embasamento em fontes confiáveis do contexto brasileiro.

 A Base da Identidade: “Sou um Filho Amado”

Quando Josué Gonçalves cita o exemplo de Jesus no deserto, enfrentando as tentações de Satanás, ele destaca um ponto central: a primeira estratégia do inimigo é questionar a identidade. “Se tu és o Filho de Deus”, diz o tentador, tentando semear dúvida. No entanto, Jesus responde com a segurança de quem já ouviu a voz do Pai: “Este é o meu filho amado”. Essa certeza é o que nossos filhos precisam carregar.

No contexto brasileiro, onde os jovens enfrentam pressões sociais, acadêmicas e até mesmo ideológicas, a construção de uma identidade sólida começa em casa. Segundo um estudo da Universidade de São Paulo (USP), publicado no Jornal da USP em 2023, adolescentes que crescem em ambientes familiares onde se sentem amados e valorizados têm maior resiliência emocional e menor probabilidade de desenvolver ansiedade ou depressão. Isso reforça a ideia de que afirmar o amor incondicional pelos filhos não é apenas um gesto de carinho, mas uma ferramenta poderosa para prepará-los para os “desertos” da vida, como a faculdade, onde questionamentos sobre identidade e propósito são constantes.

Exemplo Prático: Mariana, uma jovem de 19 anos de Belo Horizonte, conta que, durante seu primeiro ano na universidade, enfrentou pressões para se encaixar em grupos que não refletiam seus valores. “Meus pais sempre me disseram que eu era amada e que tinha um propósito maior. Isso me deu força para dizer ‘não’ quando precisei e para buscar amizades que me respeitassem”, compartilha. Essa história ilustra como a certeza de ser amado pode ser um escudo contra influências negativas.

O Propósito de Ser Enviado

Além de saberem que são amados, os filhos precisam entender que são “enviados” — ou seja, que têm um propósito e uma missão. No vídeo, Josué Gonçalves  enfatiza que, assim como Jesus saiu das águas do batismo com a certeza da voz do Pai, nossos filhos devem sair de casa sabendo que têm um chamado maior. Isso não significa que todos precisam seguir uma carreira religiosa ou grandiosa, mas sim que devem compreender que suas ações têm valor e impacto.

No Brasil, onde a desigualdade social e os desafios econômicos muitas vezes desmotivam os jovens, essa mentalidade de propósito pode fazer toda a diferença. De acordo com um relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2024, cerca de 25% dos jovens entre 18 e 24 anos relatam sentir-se desmotivados em relação ao futuro profissional. Ensinar aos filhos que eles são “enviados” com um propósito — seja contribuir com a comunidade, inovar em sua área de atuação ou simplesmente viver com integridade — pode ajudá-los a encontrar sentido em meio às incertezas.

Exemplo Prático: João, um estudante de engenharia de Recife, decidiu criar um projeto voluntário para ensinar matemática a crianças de comunidades carentes. Ele conta que a certeza de que seus talentos poderiam ser usados para um bem maior veio das conversas com seus pais, que sempre reforçaram que ele tinha algo único a oferecer ao mundo. Esse senso de propósito o ajudou a superar momentos de dúvida na faculdade.

 Como Construir Essas Certezas no Dia a Dia

Construir a identidade e o propósito dos filhos não exige grandes gestos, mas sim consistência. Aqui estão algumas dicas práticas para os pais, baseadas em conselhos de especialistas brasileiros em psicologia familiar, como a psicóloga clínica Ana Maria Fonseca, autora de artigos na revista

  Psicologia em Foco:

1. Afirme o amor diariamente: Dizer “eu te amo” ou “estou orgulhoso de você” reforça a segurança emocional. Pequenos gestos, como bilhetes carinhosos ou conversas sinceras, fazem diferença.

2. Converse sobre valores e propósito: Ajude seu filho a refletir sobre o que o motiva. Pergunte: “O que você acha que pode fazer para deixar o mundo melhor?”

3. Prepare-os para os desafios: Fale abertamente sobre as pressões que enfrentarão, como as da faculdade, e ensine-os a se ancorar em seus valores.

4. Modele a fé e a resiliência: Seja um exemplo de alguém que enfrenta dificuldades com confiança e propósito, seja por meio da fé, como no exemplo de Josué Gonçalves, ou de uma visão clara de vida.

 Perguntas para Reflexão

1. Como você tem reforçado para seus filhos que eles são amados e têm um propósito?

2. Quais “desertos” seus filhos estão enfrentando hoje, e como você pode ajudá-los a se preparar para essas batalhas?

3. De que forma a fé ou os valores da sua família podem fortalecer a identidade dos seus filhos?

Chamada para Ação

Como pais, temos a missão de equipar nossos filhos com as certezas de que são amados e enviados. Comece hoje mesmo: reserve um momento para conversar com seu filho ou filha, reforçar seu amor e ajudá-los a refletir sobre seu propósito. Para aprofundar o tema, recomendamos a leitura do livro *Família, um Projeto de Deus*, de Josué Gonçalves, ou assistir a outros conteúdos do autor no Instagram (@josuegoncalvesoficial). Outra sugestão é explorar artigos sobre parentalidade no portal *Crescer* (crescer.globo.com), que traz dicas práticas para fortalecer o vínculo familiar.


Adoração: Um Convite Bíblico para Glorificar a Deus

         A adoração é um tema central nas Escrituras e na vida cristã, representando a resposta adequada do ser humano diante da majestade e santidade de Deus. Desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento, somos constantemente lembrados da importância de render glória a Deus e de reconhecer Sua soberania sobre toda a criação. Neste artigo, exploraremos o conceito bíblico de adoração e o que significa adorar a Deus em espírito e em verdade, de acordo com a revelação bíblica.

A Adoração como Resposta à Santidade de Deus

        No Salmo 29:2, somos exortados: "Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade." A adoração, segundo este versículo, não é apenas uma prática religiosa; é uma resposta à santidade de Deus. Reconhecemos a grandeza do Seu nome e a glória que Lhe é devida. O ato de adorar na "beleza da santidade" nos remete à pureza, reverência e devoção que devemos demonstrar ao nos aproximarmos de Deus.

Adoração como Humilhação e Reverência

        No Salmo 95:6, somos convidados: "Vinde, adoremos e prostremo-nos, ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou." A adoração bíblica envolve uma postura de humildade e reverência. Prostrar-se diante de Deus é um sinal de reconhecimento de Sua supremacia e de nossa total dependência d'Ele. Ajoelhar-se simboliza a entrega e submissão ao Criador, que nos formou e nos sustenta.

        A relação entre adoração e submissão é amplamente destacada nas Escrituras, especialmente em passagens como Filipenses 2:10-11, onde o apóstolo Paulo afirma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra; e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai." O reconhecimento de Jesus como Senhor é o ponto culminante da adoração cristã, pois Ele é a revelação plena da glória de Deus.

O Chamado à Adoração Exclusiva

        No Antigo Testamento, Deus deixa claro que a adoração deve ser dirigida somente a Ele: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3). Este é o primeiro dos Dez Mandamentos e estabelece a base da adoração verdadeira — a adoração exclusiva ao único Deus verdadeiro. No contexto israelita, esta ordenança era um contraste direto com o politeísmo das nações vizinhas, mas seu princípio permanece relevante para os cristãos hoje. Deus é o único digno de adoração, e qualquer forma de idolatria é uma violação direta dessa ordem divina.

Adoração Coletiva e Comunitária

        Além da adoração pessoal e individual, a Bíblia também enfatiza a importância da adoração comunitária. O escritor de Hebreus exorta os crentes: "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações" (Hebreus 10:25). A adoração não é um ato isolado; é uma prática que deve ser vivida em comunhão com outros crentes. A igreja primitiva compreendia isso profundamente, como podemos ver em Lucas 24:52, onde os discípulos adoravam a Jesus com grande alegria e juntos, após a Sua ascensão.

Adoração em Espírito e em Verdade

        Um dos ensinamentos mais profundos sobre adoração foi dado pelo próprio Jesus. No diálogo com a mulher samaritana, Ele revela que "os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são esses que o Pai procura para seus adoradores" (João 4:23-24). Jesus ensina que a adoração vai além dos rituais externos ou dos lugares físicos; ela deve fluir do coração e ser guiada pela verdade da Palavra de Deus. Adorar em espírito implica uma conexão genuína com Deus, através do Espírito Santo, enquanto adorar em verdade significa que nossa adoração deve estar fundamentada na revelação divina.

Adoração no Futuro Eterno

        A adoração também tem uma dimensão escatológica. Em Apocalipse 4:11, vemos uma visão celestial em que os anciãos prostram-se diante de Deus, dizendo: "Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas." A adoração eterna será a ocupação de todos os redimidos na presença de Deus. Na nova criação, adoraremos ao Senhor plenamente, livres de toda mancha do pecado e em perfeita comunhão com Ele.

Conclusão

        A adoração, segundo as Escrituras, é muito mais do que cânticos e rituais; é a resposta do ser humano à revelação da majestade, santidade e amor de Deus. Ela envolve submissão, reverência, exclusividade e comunhão, e deve ser vivida em espírito e em verdade, tanto individualmente quanto em comunidade.

À medida que nos aproximamos de Deus em adoração, somos transformados por Sua presença, e nossas vidas tornam-se um reflexo da glória de Deus para o mundo. Que possamos, assim, viver uma vida de adoração genuína, reconhecendo sempre que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai.


Os leitores são convidados a compartilhar suas próprias reflexões sobre o assunto.

Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 14 até o 25

Paulo, em Romanos 7:14-25, apresenta uma reflexão profunda sobre a futilidade da lei e a luta interna do ser humano. Ele destaca a natureza espiritual da lei em contraste com a condição carnal do homem, evidenciando a incapacidade humana de cumprir plenamente a lei devido à escravidão ao pecado.

A Natureza da Lei e a Condição Humana

No versículo 14, Paulo afirma que "a lei é espiritual" (pneumatikos), significando que é originada e dada pelo Espírito de Deus. Contudo, ele se reconhece como "carnal" (sarkinos), indicando sua natureza de carne e sangue e sua impotência moral diante das tentações. A expressão "vendido sob o pecado" reforça a ideia de escravidão ao pecado, como traduzido por Barrett: "Eu sou um homem de carne, vendido como um escravo para estar sob o poder do pecado".

O Conflito Interno

Paulo expõe sua perplexidade diante de suas próprias ações: "Porque o que faço, não o aprovo; pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço". Esta confissão ressoa com a experiência comum de muitas pessoas, refletindo o conflito entre a razão e as paixões, como observado por filósofos e poetas tanto antigos quanto modernos. Paulo reconhece que, ao fazer o que não quer, ele consente com a bondade da lei, mas identifica que "já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim". Paulo está revelando seus sentimentos mais profundos; ele descreve uma experiência que é fundamental para a condição humana. Ele conhecia o que era certo, desejava fazer o bem, mas muitas vezes falhava. Ele também reconhecia o mal e lutava para resistir a ele. Sentia-se dividido, como se fossem duas pessoas dentro dele. Essa luta interna era conhecida por seus contemporâneos e é familiar para nós também.

Os judeus também tinham uma compreensão semelhante desse conflito interno, acreditando que cada pessoa possuía impulsos bons e maus. Eles viam isso como uma questão de escolha, acreditando que ninguém era obrigado a sucumbir ao impulso mau.

Ben Sirac escreve “que o Senhor odeia todas as formas de abominação e nenhuma é agradável para aqueles que o temem. Ele também menciona que desde o início, Deus criou o homem e o deixou à mercê de suas próprias escolhas”. (Apud. Barclay)[1]

Ovídio, o poeta romano, escreveu a famosa máxima: "Eu vejo as coisas melhores e as passo, mas sigo as piores." (ibid)

Essa luta interior, essa tensão entre o que é certo e o que é errado, é uma experiência universal e atemporal.

A Dualidade do Eu

Paulo distingue entre o "eu" e a "minha carne", reconhecendo a guerra interna entre o desejo de fazer o bem e a realidade de cometer o mal. Ele descreve o "homem interior" como aquele que tem prazer na lei de Deus, mas lamenta que a "lei do pecado" presente em seus membros prevalece. Este conflito é caracterizado pela luta constante entre a natureza caída (carnal) e o desejo espiritual de obedecer a Deus.

A Inutilidade da Vontade Humana

Paulo admite a incapacidade da vontade humana de realizar o bem: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem". Ele descreve a frustração de desejar fazer o bem, mas acabar fazendo o mal, apontando para a natureza escravizadora do pecado.

A Lei e o Pecado

Paulo observa que a lei, embora boa, revela a presença do pecado e sua influência destrutiva. Ele menciona uma "lei" que, ao desejar fazer o bem, encontra o mal presente. Esta luta entre o "homem interior" e os "membros" revela a tensão entre o desejo espiritual de cumprir a lei de Deus e a realidade da natureza pecaminosa.

A Esperança em Cristo

Apesar desta condição desesperadora, Paulo aponta para a esperança fora de si mesmo: a confiança em Jesus Cristo. Ele reconhece que a libertação do poder do pecado não está em sua própria capacidade, mas na fé em Cristo, que oferece a redenção e a vitória sobre o pecado.

Paulo, em Romanos 7:14-25, descreve a futilidade da lei para vencer o pecado e a luta interna do ser humano entre o desejo de cumprir a lei de Deus e a realidade da natureza pecaminosa. Ele conclui que a solução para esta condição reside na fé em Jesus Cristo, que oferece a verdadeira libertação e vida.

O Clamor de Paulo e a Condição Humana

Paulo, em Romanos 7:24, exclama: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Esta expressão reflete o desespero de alguém ciente de sua própria condição pecaminosa e impotente para se libertar por si mesmo. O "corpo desta morte" refere-se ao ser dominado pelo pecado, como Paulo descreve em Romanos 6:6, onde o "corpo do pecado" está entregue à morte. Aqui, "corpo" (soma) representa a existência governada pelo pecado, ou seja, a carne.

A Gloriosa Resposta em Cristo

Em resposta ao seu próprio clamor, Paulo agradece a Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 7:25). Esta declaração, embora gramaticalmente incompleta, antecipa a libertação prometida e será expandida no capítulo 8 de Romanos. Paulo, ao expressar sua gratidão, interrompe sua narrativa para proclamar a solução para o seu dilema.

A Dualidade do Serviço

Paulo resume sua condição dizendo: "Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado". Esta dualidade reflete a tensão contínua entre o desejo de obedecer a Deus e a realidade da fraqueza humana sob o pecado.

A Natureza do Homem Miserável

O homem miserável descrito por Paulo é aquele que, confrontado pela lei, tenta em vão cumprir suas exigências, mas é continuamente frustrado pela carne. Este homem é o "velho homem" mencionado em Romanos 6:6, que morreu com Cristo para que pudesse ser unido a Ele e dar frutos para Deus (Rm 7:4).

A Experiência de Paulo e a Condição Pré-Cristã

Paulo fala de sua própria experiência pré-cristã como fariseu, alguém que sinceramente buscava cumprir a lei de Deus, mas falhava constantemente. Ele descreve este estado como um encontro angustiante com a lei, que revela a incapacidade humana de alcançar a justiça por meio das próprias obras.

A Redenção e a Libertação

A libertação do estado de miséria descrito em Romanos 7 é alcançada por meio de Jesus Cristo e do dom do Espírito Santo. Paulo argumenta que, sob a graça, um homem pode ser liberto do pecado, algo que a lei não podia realizar (Rm 8:3). A transição de Romanos 7 para Romanos 8 marca a passagem do conflito e derrota para a vitória e paz através do Espírito.

A Aplicação para os Crentes

Embora Romanos 7:14-25 descreva principalmente a condição do homem não regenerado, também tem implicações para os crentes que ainda lutam contra as tendências residuais da carne. Paulo sugere que a santificação não é alcançada pelo próprio esforço, mas pelo poder santificador do Espírito Santo. Mesmo os crentes podem experimentar momentos de derrota enquanto aprendem a depender totalmente do Espírito para sua santificação.

Conclusão: A Doutrina da Santificação

Paulo enfatiza que tanto a santificação quanto a justificação são realizadas por Deus. Assim como os crentes são declarados justos pela graça, através da fé, também são transformados pelo poder do Espírito Santo. Paulo discute os dois princípios ou "leis" que influenciam a vida do crente após sua frustrante experiência com a Lei: (1) a lei do pecado e da morte e (2) a lei do Espírito que traz vida em Cristo. A salvação não significa a purificação da velha natureza do crente, mas sim o Senhor concedendo uma nova natureza e crucificando a velha.

A lei do pecado e da morte representa a velha natureza em ação, de forma que o mal ainda está presente mesmo quando o crente deseja fazer o bem. Por outro lado, a lei do Espírito que traz vida em Cristo neutraliza a lei do pecado e da morte. O crescimento em santidade e no serviço a Deus ocorre quando nos entregamos ao Espírito, e não ao tentarmos disciplinar a carne por meio de regras externas.

A aplicação prática é que não devemos tentar obedecer a Deus por nossos próprios esforços, mas sim permitir que o Espírito Santo nos capacite a atender às exigências de santidade de Deus. Devemos reconhecer nossas fraquezas e permitir que o Espírito opere a vontade de Deus em nossa vida, desfrutando da liberdade de sermos filhos de Deus e glorificando-O com uma vida santa.



[1] O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay

O QUE É HERESIA E POR QUE ELA IMPEDE A SALVAÇÃO?


Introdução

Muitas vezes ouvimos falar sobre heresia, mas você sabe realmente o que isso significa? A heresia é qualquer afirmação ou comportamento que nega a obra de Cristo, que é suficiente para nos salvar. No entanto, é importante ressaltar que heresia não é apenas um erro teológico, existem diferenças entre arminianos e calvinistas, por exemplo, mas nem todas as diferenças são consideradas heréticas.

A importância da obra de Cristo

Para entendermos melhor o que é considerado uma heresia, precisamos primeiro compreender a importância da obra de Cristo em nossa salvação. A Bíblia afirma que a salvação só existe em Cristo Jesus, ou seja, ele é o caminho, a verdade e a vida. Portanto, qualquer afirmação de que nenhum aspecto essencial da obra de Cristo pode ser considerada uma heresia.

Exemplo de heresia: negação do nascimento virginal de Jesus

Um exemplo de heresia é a negação do nascimento virginal de Jesus pela Virgem Maria. A Bíblia afirma claramente que Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo, e diz que isso não aconteceu é uma heresia. Isso porque negar um aspecto tão essencial da pessoa de Jesus vai contra as escrituras e distorce a mensagem central do cristianismo.

A importância da fé em Cristo

Além disso, é importante ressaltar que um herege não deposita sua fé própria em Cristo Jesus. Ele pode se dizer cristão, mas sua fé não está fundamentada na essência da pessoa e da obra de Cristo. A salvação só acontece em Cristo Jesus, e qualquer afirmação de que negue isso é uma heresia.

Universalismo: uma heresia?

Outra heresia comum é o universalismo, que afirma que todos os caminhos levam a Deus. No entanto, Jesus mesmo afirmou que ele é o único caminho para o Pai. Dizer que tanto faz seguir Krishna, Buda, Maomé ou qualquer outra religião vai contra a essência do cristianismo, que afirma que a salvação só acontece em Cristo Jesus.

O impacto da heresia na salvação

Deus não salva o herege, porque ele nega a essência da pessoa e da obra de Cristo e seu impacto sobre nós. A salvação só é possível através da fé em Jesus Cristo, e qualquer afirmação de que negue isso não permite que uma pessoa seja verdadeiramente salva.

A fé depositada em Cristo

Nossa fé precisa ser depositada especificamente em Cristo Jesus, confirmando sua obra redentora e a importância de sua morte e ressurreição para nossa salvação. Negar qualquer aspecto essencial da obra de Cristo é negar a verdade do evangelho e, consequentemente, a possibilidade de salvação.

Conclusão

A heresia é uma afirmação ou comportamento que nega a obra de Cristo, que é suficiente para nos salvar. Negar aspectos essenciais da pessoa e da obra de Jesus podem ser considerados uma heresia, e aquele que se enquadra nessa descrição não é realmente salvo. A salvação só é possível através da fé em Cristo Jesus, confirmando sua obra redentora e importância para nossa salvação.

  • Negar o nascimento virginal de Jesus
  • Afirmar que todos os caminhos levam a Deus

Essas são apenas algumas das heresias que podem impedir a salvação. É importante estudarmos a Palavra de Deus com cuidado, para evitar cair em falsas doutrinas e afirmar a verdade do evangelho. A salvação só acontece em Cristo Jesus, e é através de sua obra que somos redimidos e reconciliados com Deus.

Portanto, devemos tomar cuidado com afirmações de que negamos a obra de Cristo e buscar uma compreensão mais profunda da verdade do evangelho. A salvação é um presente de Deus, e só é possível através da fé em Jesus Cristo.

CONDUTA CRISTÃ Nona Parte

Tema: NÃO DEIXE O PECADO TOMAR DOMINO SOBRE VOS.

O QUE É PECADO?

É a falta de conformidade com a lei de Deus, seja em estado, disposição ou conduta. A Bíblia utiliza vários termos para indicar isso. A Bíblia utiliza diferentes termos, como pecado {Sl 51.2; Rm 6.2}, transgressão {Hb 2.2}, Quebra de lei {Sl 51.1; Hb 2.2}, pecado {Sl 51.2; Mt 7.23}, ato malévolo, maldade, atitude maligna {Pv 17.11; Rm 1.29}, desvio moral {/ RA Pv 6.14; At 3.26}, desobediência, rebeldia {1Sm 15.23; Jr 14.7}, ilusão {Sf 1.9; 2Ts 2.10}, falta de justiça {Jr 22.13; Rm 1.18}, equívoco, falha {Sl 19.12; Rm 1.27}, falta de piedade {Pv 8.7; Rm 1.18}, desejo desenfreado { RA Is 57.5; 1Jo 2.16}, corrupção moral, degeneração {RA Ez 16.27,43,58}. O pecado afeta toda a humanidade, desde Adão e Eva (Gn 3; Rm 5.12). A consequência do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6.23). Aqueles que se aproximam de Cristo, o Salvador, escapam da morte espiritual e eterna (Rm 3.21-8.39). A incredulidade é o pecado sem perdão (Mt 12.31-32). (BÍBLIA3.0, 2001).

O comentarista da bíblia de estudo Pentecostal STAMPS, (1995, p. 491) disse que O Novo Testamento utiliza várias palavras em grego para descrever o pecado em suas diversas facetas.

As mais importantes são: (a) Hamartia, que quer dizer "cometer um erro", "praticar o mal", "pecar contra Deus (Jo 9.41). (b) Adikia é também o pecado como um poder que atua sobre a pessoa, escravizando-a e enganando-a. (1.18; 1 Jo 5.17). (b) Adikia é também o pecado como poder, agindo na pessoa, para escravizar e enganar (5.12; Hb 3.13). (c) Anomia, que denota a "ilegalidade", a "iniquidade" e a "rebeldia contra a Lei de Deus" (v. 19; 1 Jo 3.4). (d) Apistia é um termo que denota "descrença" ou "falta de fidelidade". (3.3; Hb 3.12).

Hamartia, um termo grego que significa "transgredir", "praticar o mal" ou "pecar contra Deus" (João 9.41), é um conceito que tem sido discutido ao longo da história. Na tragédia grega, a hamartia refere-se ao erro trágico cometido pelo protagonista, que leva à sua queda ou destruição. Este conceito tem sido amplamente explorado na literatura e na filosofia, levando a reflexões sobre a natureza humana e a moralidade. A hamartia serve como um lembrete da fragilidade humana e da necessidade de autoconhecimento e responsabilidade moral.

Adikia, que significa "iniquidade", "maldade" ou "injustiça", é um termo grego que aparece na Bíblia, mais especificamente em 1.18 e 1 João 5.17. Este termo refere-se a ações ou comportamentos que vão contra a justiça, a equidade e a retidão. Na sua essência, adikia representa tudo o que é contrário aos princípios morais e éticos, sendo considerado como um pecado ou transgressão perante Deus. É importante combater a adikia e promover a justiça e a bondade, para que a sociedade possa viver em harmonia e paz.

Adikia é, também, o pecado como poder, agindo na pessoa, para escravizar e enganar (5.12; Hb 3.13). Isso significa que o pecado não é apenas uma ação isolada, mas sim um poder que influencia e controla a vida das pessoas. Ele tem o poder de escravizar e enganar, levando as pessoas a cometerem atos que vão contra seus princípios e valores. É importante reconhecer esse poder do pecado e buscar maneiras de resistir a ele, a fim de vivermos de acordo com o que é correto e justo.

Anomia, que denota a "ilegalidade", a "iniquidade" e a "rebeldia contra a Lei de Deus" (v. 19; 1 Jo 3.4), é um termo que descreve a falta de conformidade com as leis divinas e a desobediência aos mandamentos de Deus. A anomia representa uma atitude de desrespeito e rebelião contra a ordem estabelecida por Deus, resultando em comportamentos contrários à vontade divina. Aqueles que vivem na anomia estão em oposição à justiça e à retidão, colocando-se em um estado de transgressão e desobediência. Este conceito nos lembra da importância de viver em conformidade com os princípios divinos e da necessidade de buscar a orientação e a graça de Deus para viver uma vida de obediência e retidão.

Apistia, que indica "incredulidade" ou "infidelidade", é um termo que pode ser encontrado na Bíblia, mais especificamente em Hebreus 3:12, onde é mencionado como um alerta para aqueles que podem se desviar da fé. A apistia pode ser entendida como a falta de fé ou confiança em Deus, resultando em infidelidade para com Ele. É importante reconhecer a gravidade desse estado e buscar a restauração da fé, a fim de viver em comunhão e fidelidade com Deus.

1 PECADO DO CORPO

Romanos 6.12-13NTLH: "Assim, [ISTO É, Conclusão] não permitam que o pecado domine o corpo mortal de vocês e os levem a obedecer aos desejos pecaminosos da natureza humana". (NTLH, 2005)

Verso (13) "E também não entreguem nenhuma parte do corpo de vocês ao pecado, para que ele a utilize para praticar o mal. [...]". NA Versão (BM) "O pecado não pode mais ditar as regras da vida de vocês. Afinal, vocês não estão mais vivendo sob a velha tirania: estão vivendo na liberdade de Deus", (Peterson, 2016).

Na bíblia (TEB) no rodapé do comentário no verso (12) ele disse: ”É um imperativo: não um a aspiração, mas um a exigência.” (Autores, 1994).

Na bíblia católica no rodapé José Raimundo Vidigal comentando o verso 15 ele disse: “a graça não dá licença para pecar; ao contrário, capacita para submeter o pecado. (ALONSO, 1996, p. 471) O próprio católico entende que não devemos dá lugar a pecado.  (Autores, 1994).

A bíblia de Estudo da Reforma relatou Lutero no comentando do verso (15) ele disse: “onde não existe a lei de Deus, a razão humana em sua totalidade é tão cega que não é capaz de reconhecer o pecado.“ (Lutero, 2016).

Na bíblia (TEB) no rodapé comentando o verso (13) disse: “Enquanto o corpo mortal não tiver revestido a imortalidade (cf. 1Co 15.54), o cristão conserva um a tendência ao pecado (cf. Gl 5.14-16); mas. pela graça de Cristo, ele pode doravante triunfar dela”. (Autores, 1994). E STAMPS, (1995, p. 492) diz: “Pelo fato de o pecado ter sido destronado, devemos resistir continuamente ao seu assédio para reconquistar o seu antigo controle. Sabendo que o pecado procura reinar, mormente através dos desejos da carne”. quando Paulo Expressa “Considerai-vos monos para o pecado" significa que devemos considerar nossa natureza antiga e pecaminosa como morta e indiferente ao pecado. (Bíblia Ap.Pessoal, 2010, p. 1562).

Como relator Shedd: "Esta passagem faz uma analogia entre a redenção e o mercado de escravos tão comum nos tempos do Novo Testamento. O escravo está obrigado a servir o seu mestre até à morte. Uma vez falecido, o dono já não tem mais controle sobre ele. É igual com o cristão. O seu velho dono, o pecado, não tem mais direito sobre ele uma vez que já morreu com Cristo (vv. 3, 4)." (Shedd, 1998).

Então! Temos que banir todas às praticas do pecado mencionado no inicio (O QUE É PECADO).

A lei não é má, ele nos mostra o pecado. Como Relata na Bíblia Aplicação Pessoal “A lei não justificava nem ajudava a vencer o pecado.” (Bíblia Ap.Pessoal, 2010, p. 1562), e disse MACARTHUR, (2010) verso 12 do capítulo 6 de Romano: “O fato de a lei revelar, excitar e condenar o pecado, trazendo a morte ao pecador, não significa que a lei é má (cf. v. 7). Ao contrário, a lei é um reflexo perfeito do caráter santo de Deus”. E com Cristo “Com Cristo, Ele é o nosso Mestre e nos capacita a praticar o bem, não o mal..” (Bíblia Ap.Pessoal, 1994, p. 1562).

Bibliografia

ALONSO, S. L. (1996). Bíbliado Peregrino. (J. R. Vidigal, Trad.) São Paulo: Paulina.

AUTORES, D. (2010). Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal (2ª ed., Vol. II). (D. Riba, Trad.) Rio de Janeiro: CPAD.

AUTORES, V. (1994). BÍBLIA Tradução Ecumênica. SÃO PAULO: LOYOLA.

BÍBLIA3.0. (2001). Bíblia Online 3.0. SP: SBB.

LUTERO, B. S. (2016). bíblia com reflexões de Lutero. SP: SBB.

MACARTHUR, J. (2010). Bíblia de Estudo MacArthur. SP: Sociedade Bíblica do Brasil.

NTLH. (2005). Bíblia de Estudo. SP: Sociedade Bíblica do Brasil .

PETERSON, E. H. (2016). Bíblia A Mensagem - em Linguagem Contemporânea . São Paulo.: Editora Vida.

SHEDD, R. P. (1998). Bíblia de Estudo Shedd. BARUERI - SP: SBB.

STAMPS, D. C. (1995). Comentarista de notas da Biblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD.

 

A CONDUTA CRISTÃ 1ª PARTE

Tema: As Características de um crente verdadeiro.

 

TEXTO: Levítico 11.44

 Porque eu sou o SENHOR, vosso Deus; portanto, vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo ...;  Tiago 1.27: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo”.

 

Introdução:

O que Significa Santifica. “Hb qadash “

Consagrar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser separado.

 

  Purificado o corpo alma e espírito. 2º Coríntios 7.1: Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. Isto é. Vivamos uma vida completamente dedicada a ele. “Blh”

   Santificando toda a nossa maneira de viver 1º Pedro 1.15 ao 16; “Mas, como é santo aquele que vos chamou sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, “procedimento” porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”;  1º Tessalonicenses 4.1:  Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra. Deus não nos chamou para vivermos na imoralidade, mas para sermos completamente dedicados a ele. 8  Portanto, quem rejeita esse ensinamento não está rejeitando um ser humano, mas a Deus, que dá a vocês o seu Espírito Santo. “NTLH”

    Santificando para não dá escândalo ao ministério. 2º Coríntios  6.3: “Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.” 1º Timóteo 3.7: “Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo”.

   Devemos ser inculpáveis, e se apresenta sem mancha. Filipenses 2.15: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros (Estrela) no mundo.”;  para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Efésios 5.27: “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.

 Não agradar a nós mesmos, Romanos 15.1: Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos. Na Bíblia linguagem de hoje diz: MESMO QUE acreditemos que não faz diferença para o Senhor se praticarmos essas coisas, ainda assim não podemos ir adiante e praticá-las para  agradarmos a nós próprios; é preciso carregar o "fardo" de termos consideração para com as dúvidas e temores de outras pessoas - daqueles que sentem que essas coisas estão erradas. Agrademos ao outro, e não a nós próprios, e façamos aquilo que é para o seu bem e assim o edificaremos no Senhor.  

Devemos anda em novidade de vida, Romanos 6.4: ...De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 

Romanos 6.1 ao 2: Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?  De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Veja ainda Rm 6.14-23: - Nunca mais o pecado precisa voltar a ser-lhes senhor, pois agora vocês não estão mais amarrados à lei com que o pecado os escraviza, mas livres sob a compaixão e misericórdia de Deus. - Isto significa que agora nós podemos ir avante e pecar sem nos incomodarmos com o pecado? (Pois nossa salvação não depende de guardar a lei, mas de receber a graça divina!) Naturalmente que não! - Será que vocês não compreendem que podem escolher seu próprio senhor? Podem escolher o pecado (com a morte) ou então a obediência (com a absolvição). Aquele a quem você mesmo se oferecer, este o tomará, será o seu senhor e você será escravo dele. - Graças a Deus que vocês, embora antigamente tivessem escolhido ser escravos do pecado, agora obedeceram de todo o coração ao ensino que Deus lhes entregou. - E agora estão livres do velho senhor, o pecado; e tornaram-se escravos do novo senhor, a justiça. - Falo desta maneira, utilizando-me da ilustração de escravos e senhores, porque é fácil de compreender: tal como vocês costumavam ser escravos de todos os tipos de pecado, assim também agora é preciso que vocês se deixem escravizar por tudo quanto é justo e santo. - Naqueles dias, quando vocês ainda eram escravos do pecado, não se importavam muito com aquilo que é bom. - E qual foi o resultado? Evidentemente não foi nada bom, visto que agora vocês se envergonham até mesmo em pensar naquelas coisas que costumavam fazer, pois todas elas terminam em perdição eterna. - Agora, no entanto, estão livres do poder do pecado e são escravos de Deus. E entre os benefícios que Ele dispensa a vocês, estão a santidade e a vida eterna. – O salário do pecado é a morte, mas a dádiva gratuita de Deus é a vida eterna por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor.

   7º Sempre devemos portar dignamente conforme o evangelho de Cristo. Filipenses 1.27: O que é mais importante deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo. Então, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais firmes em um mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. Veja o que Paulo falou ainda o que eles estavam fazendo; Já disse isto muitas vezes e agora repito, chorando: existem muitos que, pela sua maneira de viver, se tornam inimigos da mensagem da morte de Cristo na cruz.Eles vão para a destruição no inferno porque o deus deles são os desejos do corpo. Eles têm orgulho daquilo que devia ser uma vergonha para eles e pensam somente nas coisas que são deste mundo. Mas nós somos cidadãos do céu e estamos esperando ansiosamente o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que virá de lá. (Fp 3.18-20)

 Não andem, mais com o povo deste mundo Ef 4.17  E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido; 1º João 1.6 Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade.

  Não deixe o nome de Deus ser blasfemado Romanos 2.29  Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós. Hoje os Incrédulos estão  imitando os crentes, porque muitos estão andado como eles. A bíblia 2º Coríntios  6.15 ao 17. relata: E que concórdia há entre Cristo e Belial? (Diabo)  Ou que parte tem o fiel com o infiel? ( Descrentes) E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; 2º Coríntios: “Meus queridos amigos, todas essas promessas são para nós. Por isso purifiquemos a nós mesmos de tudo o que torna impuro o nosso corpo e a nossa alma. E, temendo a Deus, vivamos uma vida completamente dedicada a ele”.

 CONCLUSÃO: 

Pai, estou lutando contra a escuridão que existe dentro de mim, estou combatendo os pensamentos negativos. Recebe-me como sou, vou esforçar-me para mudar. Preciso ouvir a tua voz a dizer "vem como estás". Aceita-me, oh meu pai.

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