Desejo, Intimidade e Responsabilidade: O Sexo como Vínculo no Casamento

 


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"O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e da mesma forma a esposa ao marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Do mesmo modo, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a esposa."
1 Coríntios 7:3-4 (NVI)


Introdução

A intimidade sexual dentro do casamento é mais do que um ato físico — é expressão de afeto, vínculo e compromisso. Ainda assim, muitos casais enfrentam períodos de frieza sexual, e o problema muitas vezes é tratado com descaso ou como algo “normal” da rotina. Contudo, a ausência contínua de desejo e de contato íntimo é, na maioria das vezes, um sintoma de que algo mais profundo está adoecendo no relacionamento.

Este capítulo trata sobre a responsabilidade mútua na área da intimidade conjugal, com uma abordagem honesta e prática. A perda do desejo pode até ser natural em alguns momentos, mas ignorar a necessidade do cônjuge é sinal de negligência, e não de maturidade emocional.


1. Quando o Desejo Some, a Vontade Deve Entrar em Cena

É comum que em determinadas fases da vida — seja por estresse, maternidade/paternidade, cansaço físico ou mental — o desejo sexual diminua. No entanto, isso não significa que o relacionamento deva parar de priorizar o vínculo íntimo. Em momentos assim, a disposição precisa ocupar o lugar do tesão.

Como ensina Gary Chapman (2019), amor é também uma decisão: escolher se doar, mesmo quando as emoções oscilam. A intimidade no casamento é alimentada tanto por sentimentos quanto por atitudes.


2. Descompasso de Desejo: Respeito Mútuo ou Negligência Velada?

É natural que os cônjuges tenham ritmos diferentes de desejo sexual. O problema começa quando um usa sua baixa libido como desculpa para simplesmente ignorar o outro. Isso pode gerar sentimentos de rejeição, abandono e até afetar a autoestima do parceiro.

A terapeuta de casais e sexóloga brasileira Ana Canosa (2019) afirma que o desejo pode ser reativado quando existe conexão emocional e intencionalidade. Evitar o assunto, por outro lado, só aumenta a distância entre o casal.

"Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete são fora do corpo; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo."
1 Coríntios 6:18 (NVI)


3. A Negligência Silenciosa e o Desgaste Progressivo

A rotina corrida, o cansaço e as tarefas acumuladas frequentemente servem de muleta emocional para justificar o esfriamento conjugal. Mulheres sobrecarregadas com filhos, casa e trabalho; homens imersos em cobranças financeiras e pressões profissionais. Tudo isso é real, mas quando passa a justificar o abandono da vida íntima, estamos diante de um problema.

Regina Navarro Lins (2012) explica que o desejo sexual exige investimento emocional, tempo e presença consciente. Um casal que apenas "sobrevive" junto pode estar emocionalmente divorciado sem nem perceber.


4. Sexo como Vínculo e Alimento

O sexo não é apenas prazer. É também reafirmação da identidade de homem e mulher, do compromisso mútuo e do amor exclusivo. Quando deixado de lado, o casal corre o risco de transformar o casamento em uma mera sociedade funcional, marcada por obrigações, mas sem paixão.

Dentro do projeto de Deus para o matrimônio, o sexo é mais do que legítimo — é necessário. Ele une, restaura, alivia tensões, cria memórias afetivas e fortalece o vínculo.

"Sejam todos respeitáveis no matrimônio e o leito conjugal seja conservado puro, pois Deus julgará os imorais e os adúlteros."
Hebreus 13:4 (NAA)


Conclusão: A Intimidade Como Escolha e Construção Diária

O esfriamento sexual no casamento não deve ser naturalizado. Ele é um alerta — não uma sentença. Quem ama precisa agir com responsabilidade afetiva. Muitas vezes, será preciso abrir mão do comodismo, do orgulho e da indiferença para resgatar a conexão conjugal.

Nem sempre o desejo virá com facilidade, mas a disposição em cuidar da intimidade pode ser o primeiro passo. Casamento sem sexo, quando isso não é fruto de acordo mútuo e temporário, é uma sociedade fragilizada emocionalmente.


Perguntas para Autoavaliação

  1. Tenho demonstrado intencionalidade em manter a intimidade no meu casamento?

  2. Tenho escutado e considerado os desejos e necessidades do meu cônjuge?

  3. Tenho usado desculpas para evitar conversas e iniciativas nessa área?

  4. Estou disposto(a) a trabalhar intencionalmente para melhorar minha vida íntima?

  5. Que mudanças práticas posso implementar ainda nesta semana?


Referências Bibliográficas 

  • CANOSA, Ana. Sexualidade e relacionamento: o que os pais precisam saber para orientar seus filhos. São Paulo: Planeta, 2019.

  • CHAPMAN, Gary. As cinco linguagens do amor: como expressar um compromisso de amor a seu cônjuge. São Paulo: Mundo Cristão, 2019.

  • LINS, Regina Navarro. O livro do amor: novas formas de amar. São Paulo: BestBolso, 2012.

  • NVI. Bíblia Sagrada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.

O PAPEL DE CADA UM NO CASAMENTO




Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:25, NVI).

 “Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:25, NVI).

Introdução: 

A Beleza das Diferenças no Casamento

No coração de todo casamento está a união de duas pessoas únicas, cada uma com suas características, necessidades e formas de enxergar o mundo. Homens e mulheres, como peças de um quebra-cabeça, são diferentes, mas projetados para se encaixarem de forma harmoniosa. No entanto, essas diferenças podem gerar conflitos ou se tornar a base para um relacionamento profundo e enriquecedor. Como marido e esposa podem transformar suas singularidades em forças complementares? Neste artigo, exploraremos o papel de cada um no casamento, com base em princípios bíblicos e percepções psicológicos, para construir um lar onde reine a paz, o respeito e o amor.

As Diferenças que Nos Unem

O Herói e a Rainha: Papéis Complementares

O homem, muitas vezes, encontra seu propósito em proteger, prover e liderar com coragem. Ele é movido pelo desejo de ser um “herói” – não no sentido de superpoderes, mas de ser confiável e respeitado. Estudos, como os do psicólogo brasileiro Augusto Cury, destacam que o homem tende a se sentir valorizado quando suas ações são reconhecidas e admiradas (Cury, 2018). Por outro lado, a mulher, comparada a uma “rainha”, busca ser tratada com cuidado e prioridade. Ela floresce quando sente que suas emoções são validadas e que ocupa um lugar central na vida do esposo.

Imagine que o marido chega em casa após um dia exaustivo e a esposa compartilha suas preocupações. Ele, por instinto, pode querer “resolver” o problema com soluções práticas. Ela, porém, talvez só queira ser ouvida. Um casamento saudável surge quando ele aprende a escutar ativamente, e ela reconhece o esforço dele em prover estabilidade.

 Reconhecimento x Validação Emocional

Enquanto o homem busca reconhecimento por suas conquistas – seja no trabalho, na liderança do lar ou em pequenos gestos –, a mulher anseia por validação emocional. Segundo a terapeuta familiar brasileira Margareth Reis, a comunicação no casamento é mais eficaz quando ambos entendem que “o homem se expressa mais pelas ações, e a mulher, pelas palavras” (Reis, 2020). Validar os sentimentos dela não significa concordar com tudo, mas mostrar que eles são importantes. Da mesma forma, honrar o marido é reconhecer seu esforço, mesmo quando os resultados não são perfeitos.

Quando o marido conserta algo em casa, a esposa pode dizer: “Nossa, você é incrível por cuidar tão bem de nós!” Esse elogio reforça sua autoestima. Já quando ela está ansiosa, ele pode dizer: “Entendo que você está preocupada, vamos conversar sobre isso.” Essa atitude a faz sentir-se segura.

Liderança Amorosa e Comunicação Aberta

Um lar saudável depende de uma liderança sábia e amorosa por parte do marido e de uma comunicação livre e respeitosa por parte da esposa. O versículo de Efésios 5:25 nos lembra que a liderança masculina deve espelhar o amor sacrificial de Cristo. Isso significa priorizar o bem-estar da esposa e do lar, mesmo que isso exija sacrifícios. Para a esposa, expressar-se com clareza e liberdade fortalece a conexão emocional.

Um casal pode reservar um momento semanal para conversar abertamente, sem interrupções. Ele pode compartilhar seus desafios como líder do lar, e ela, seus sentimentos e sonhos. Essa prática fortalece a confiança mútua e evita mal-entendidos.

 Honra e Prioridade: A Chave para Florescer

O homem prospera quando é respeitado – seja por suas decisões, seu trabalho ou sua dedicação. A mulher, por sua vez, se sente plena quando é prioridade no coração e na rotina do marido. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) sobre relacionamentos duradouros aponta que casais que praticam gestos diários de atenção mútua – como reservar tempo de qualidade ou expressar gratidão – têm maior satisfação conjugal (Silva, 2022).

 Ele pode planejar uma noite especial para o casal, mostrando que ela é prioridade. Ela, por sua vez, pode expressar admiração pelo esforço dele no trabalho, reforçando sua honra.

Encontrando Força na Complementaridade

Casamento: Uma Aventura que Vale a Pena Viver

 

Casamento: Uma Aventura que Vale a Pena Viver


Por mais romântico que o casamento pareça no início, a realidade logo mostra que essa união é, na verdade, uma jornada cheia de desafios, descobertas e crescimento. Em “Casamento: Uma Jornada de Aventura”, o pastor Heliton de Andrade nos convida a enxergar o casamento não como um destino, mas como uma estrada a ser percorrida com coragem, fé e propósito.

O Mito do "Felizes Para Sempre"

Um dos principais alertas do autor é contra a ilusão de que o casamento é um conto de fadas moderno. Ao invés de esperar por perfeição e conforto contínuo, os casais precisam entender que conflitos, crises e mudanças fazem parte da trajetória. Encarar o casamento como uma aventura ajuda a lidar com as surpresas inevitáveis que surgem no caminho.

O Amor como Decisão

O livro reforça que amor vai muito além de sentimentos. Amar é decidir diariamente permanecer, perdoar, dialogar e construir juntos. Em tempos onde relacionamentos são descartáveis, Heliton defende que o verdadeiro amor se revela nas pequenas escolhas do dia a dia — como manter o respeito mesmo nas diferenças, cultivar a amizade e buscar o bem do outro, mesmo quando o coração se cansa.

Três Fundamentos de um Casamento Saudável

O autor propõe três pilares essenciais para um relacionamento conjugal duradouro:

1. Aliança e Compromisso: Casamento não é um contrato que pode ser rasgado, mas uma aliança feita diante de Deus. Esse compromisso deve ser honrado mesmo nas fases difíceis.

2. Comunicação Clara e Afetuosa: Muitos casais adoecem por não saber dialogar. Falar com amor, ouvir com empatia e aprender a expressar sentimentos são atitudes que fortalecem os laços.

3. Espiritualidade no Centro: Um casal que caminha com Deus caminha junto. A oração em comum, a leitura bíblica e o envolvimento com a comunidade de fé são práticas que renovam o relacionamento.

Enfrentar Crises com Maturidade

Heliton de Andrade não ignora as crises conjugais — pelo contrário, ele as trata como oportunidades de crescimento. Em vez de fugir, o casal deve enfrentá-las juntos, com humildade e disposição para mudar. A crise, quando bem administrada, pode levar o casal a uma fase ainda mais madura e profunda do relacionamento.

O Casamento como Missão

Por fim, o autor lembra que o casamento não existe apenas para a felicidade dos cônjuges. Ele é uma missão que revela ao mundo o amor de Deus. Um lar saudável se torna um farol, uma inspiração para filhos, amigos e para a sociedade.

Conclusão

Casar é embarcar na mais ousada das aventuras. Requer coragem, fé, entrega e paciência. Mas também traz recompensas que nenhuma outra experiência é capaz de oferecer. Como ensina o pastor Heliton de Andrade, o casamento não é um destino perfeito, mas uma jornada com propósito — e vale a pena cada passo dado com amor.


A Origem dos Conflitos no Oriente Médio: Uma Reflexão Bíblica e Histórica

 

Abraão com seus filhos Ismael e Isaac, representando as raízes históricas e bíblicas dos povos.

“Disse o Senhor a Rebeca: ‘Duas nações estão no teu ventre, dois povos se dividirão de tuas entranhas; um povo será mais forte que o outro, e o mais velho servirá ao mais moço’” (Gênesis 25:23).

 Introdução: 

A Semente do Conflito

Há milhares de anos, as terras do Oriente Médio são palco de conflitos que ecoam até os dias de hoje. A pergunta que muitos se fazem é: por que tanta falta de paz naquele lugar? A resposta, em parte, está nas raízes históricas e espirituais que remontam a Abraão, uma figura central para judeus, cristãos e muçulmanos. A narrativa bíblica, aliada a estudos históricos, nos ajuda a compreender como os descendentes de Abraão – por meio de seus filhos Ismael e Isaac – deram origem a povos que, apesar de compartilharem um mesmo patriarca, frequentemente se encontraram em conflito. Neste artigo, exploraremos essas origens, contextualizando-as com informações históricas e convidando você, leitor, a refletir sobre a busca pela paz em um cenário tão complexo.

 As Raízes do Conflito: Abraão e Seus Descendentes

Abraão, que viveu há cerca de 4.000 anos, é uma figura fundamental nas três grandes religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Segundo a Bíblia, Abraão teve dois filhos: Ismael, nascido de Agar, sua serva, e Isaac, nascido de Sara, sua esposa. Esses dois filhos são considerados os ancestrais de diferentes povos: Ismael é associado aos árabes, enquanto Isaac, por meio de seu filho Jacó, deu origem às doze tribos de Israel.

A narrativa bíblica em Gênesis 25:23 descreve a profecia dada a Rebeca, esposa de Isaac, sobre seus filhos gêmeos, Esaú e Jacó: “Duas nações estão no teu ventre”. Desde o útero, os irmãos já estavam em conflito, simbolizando a rivalidade que marcaria seus descendentes. Jacó, que mais tarde seria chamado Israel, tornou-se o patriarca das doze tribos de Israel, enquanto Esaú é frequentemente associado a povos vizinhos, como os edomitas, que também entraram em conflito com Israel ao longo da história.

Esse conflito familiar, narrado na Bíblia, reflete tensões que se estenderam por séculos. De acordo com o historiador brasileiro José Carlos Ramos, em seu livro *História do Oriente Médio*, as rivalidades entre os povos da região não se limitam a questões religiosas, mas também envolvem disputas por terras, recursos e poder político (RAMOS, 2019). A região, conhecida como o Crescente Fértil, sempre foi estratégica, o que intensificou as disputas entre seus habitantes.

 Contexto Histórico: Por Que Tanta Falta de Paz?

Além das raízes bíblicas, os conflitos no Oriente Médio têm causas históricas e geopolíticas. A região é marcada por sua diversidade étnica e religiosa, com árabes, judeus, curdos e outros povos convivendo em um espaço geograficamente pequeno, mas de grande importância estratégica. Durante o século XX, a criação do Estado de Israel em 1948 intensificou as tensões entre judeus e árabes, especialmente devido à disputa pelo território da Palestina. Segundo o cientista político brasileiro Paulo Gabriel Hilu da Rocha, em *Conflitos no Oriente Médio: Uma Análise Histórica*, a partilha da Palestina pelas Nações Unidas e os interesses coloniais de potências como Reino Unido e França contribuíram para a escalada dos conflitos (ROCHA, 2020).

  Um exemplo claro é a Guerra dos Seis Dias (1967), quando Israel conquistou territórios como a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, intensificando as tensões com os palestinos. Esses eventos históricos, combinados com as diferenças culturais e religiosas, criaram um ciclo de violência que persiste até hoje. Apesar disso, iniciativas de paz, como os Acordos de Oslo (1993), tentaram promover o diálogo, embora com resultados limitados.

Reflexões para o Presente: Como Buscar a Paz?

A narrativa bíblica e os eventos históricos nos mostram que os conflitos no Oriente Médio têm raízes profundas, mas também nos desafiam a pensar em soluções. A mensagem de unidade presente nas Escrituras – que todos os povos descendem de um mesmo Criador – pode inspirar esforços para a reconciliação. Organizações como o Instituto de Pesquisa pela Paz no Oriente Médio (IPRI) no Brasil destacam a importância do diálogo inter-religioso e da educação para promover a compreensão mútua (IPRI, 2023).

Perguntas para Reflexão:

1. Como as narrativas bíblicas podem nos ajudar a entender os conflitos atuais no Oriente Médio?

2. De que forma a educação e o diálogo inter-religioso poderiam contribuir para a paz na região?

3. Qual é o papel de cada um de nós na promoção da paz em nossas próprias comunidades?

 Chamada para Ação

A busca pela paz no Oriente Médio é um desafio global que exige empatia, conhecimento e ação. Para aprofundar seus estudos sobre o tema, recomendamos a leitura do livro *História do Oriente Médio*, de José Carlos Ramos, ou a consulta a materiais do Instituto de Pesquisa pela Paz no Oriente Médio (IPRI). Além disso, que tal iniciar uma conversa em sua comunidade sobre como promover a tolerância e o entendimento entre diferentes culturas?

 Bibliografia

INSTITUTO DE PESQUISA PELA PAZ NO ORIENTE MÉDIO (IPRI). *Relatório Anual sobre Conflitos e Iniciativas de Paz*. São Paulo: IPRI, 2023.

RAMOS, José Carlos. *História do Oriente Médio*. São Paulo: Editora Contexto, 2019.

ROCHA, Paulo Gabriel Hilu da. *Conflitos no Oriente Médio: Uma Análise Histórica*. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2020.


A Identidade do Filho Amado: Fortalecendo Nossos Filhos para Enfrentar os Desafios do Mundo

seu filho ou filha coloca a mochila nas costas, pronto para enfrentar mais um dia na escola, na faculdade ou em qualquer outro ambiente. Esse simples ato de sair de casa pode ser comparado a uma jornada ao deserto, onde desafios, pressões e questionamentos os aguardam.


 “Este é o meu Filho amado, de quem me agrado.” (Mateus 3:17)


Introdução: A Força de uma Identidade Inabalável

Imagine a cena: seu filho ou filha coloca a mochila nas costas, pronto para enfrentar mais um dia na escola, na faculdade ou em qualquer outro ambiente. Esse simples ato de sair de casa pode ser comparado a uma jornada ao deserto, onde desafios, pressões e questionamentos os aguardam. Assim como Jesus enfrentou tentações no deserto, nossos jovens enfrentam diariamente influências que tentam abalar sua identidade e propósito. Como pais, educadores ou líderes, temos a missão de equipá-los com uma certeza inabalável: “Sou filho amado”. Este artigo explora a importância de reforçar a identidade dos nossos filhos como amados por Deus e pela família, utilizando ensinamentos bíblicos e exemplos práticos para inspirar e engajar.

A Tentação de Questionar a Identidade

No relato bíblico de Mateus 4:1-11, quando Jesus é levado ao deserto, a primeira estratégia do tentador é questionar sua identidade: “Se tu és o Filho de Deus...” (Mateus 4:3). Essa tática não é nova. No mundo atual, nossos filhos enfrentam vozes que tentam minar sua autoestima, propósito e fé. Seja nas redes sociais, no ambiente acadêmico ou entre amigos, mensagens sutis ou diretas desafiam quem eles são: “Você não é bom o suficiente”, “Você precisa provar seu valor”. 

No entanto, Jesus respondeu com confiança, ancorado na voz do Pai que declarou: “Este é o meu Filho amado” (Mateus 3:17). Essa certeza permitiu que Ele resistisse às tentações. Da mesma forma, quando nossos filhos saem de casa com a convicção de que são amados – por Deus e pela família –, eles carregam uma armadura espiritual que os protege contra as inseguranças e pressões do mundo.

O Papel dos Pais na Construção da Identidade

Estudos brasileiros, como os realizados pela psicóloga clínica Ana Maria Fonseca Zampieri, destacam a importância do vínculo familiar na formação da autoestima dos jovens. Em seu livro A Construção da Identidade na Adolescência (2019), Zampieri enfatiza que a validação emocional fornecida pelos pais é essencial para que os jovens desenvolvam resiliência diante dos desafios. Quando os filhos ouvem repetidamente que são amados e valorizados, eles internalizam essa mensagem, que se torna um escudo contra influências negativas.

Por exemplo, imagine um adolescente chamado Pedro, que enfrenta bullying na escola por não se encaixar nos padrões de beleza ou desempenho impostos pelos colegas. Se Pedro sai de casa com a certeza de que é amado por seus pais e por Deus, ele terá mais força para rejeitar as críticas e afirmar sua identidade. Essa validação pode ser reforçada por ações simples, como palavras de encorajamento diárias, tempo de qualidade em família ou orações conjuntas que reforcem a fé.

Exemplos Práticos para Fortalecer a Identidade

1. Diálogo Diário: Reserve momentos para conversar com seus filhos sobre seus sentimentos e experiências. Pergunte: “Como você se sentiu hoje?” ou “O que te fez sorrir?”. Essas conversas mostram que você valoriza quem eles são.

2. Afirmações Positivas: Inspirado pelo versículo temático, incorpore frases como “Você é amado por Deus e por nós” no dia a dia. Escreva bilhetes, envie mensagens ou diga isso pessoalmente antes de eles saírem de casa.

3. Ensinamento da Fé: Ensine seus filhos a se conectarem com a voz de Deus por meio da oração e da leitura bíblica. Mostre a eles passagens como Romanos 8:37-39, que reforçam que nada pode separá-los do amor de Deus.

4. Exemplo de Vida: Seja um modelo de confiança em Deus. Quando os filhos veem os pais enfrentando desafios com fé, eles aprendem a fazer o mesmo.

A Realidade Brasileira: Desafios e Oportunidades

No Brasil, os jovens enfrentam pressões únicas. Segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz, 2022), cerca de 20% dos adolescentes brasileiros relatam sintomas de ansiedade e depressão, muitas vezes relacionados à busca por aceitação social. Ambientes como a universidade, frequentemente citada no texto original como um “deserto”, podem ser lugares de grandes questionamentos. A pressão por desempenho acadêmico, a exposição às redes sociais e as influências de ideologias conflitantes podem abalar a identidade dos jovens.

Por isso, é essencial que a família e a comunidade cristã atuem como pilares de apoio. Igrejas locais, como as descritas em iniciativas da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), têm promovido grupos de jovens que reforçam a fé e a identidade cristã, oferecendo espaços seguros para diálogo e reflexão. Esses grupos ajudam os jovens a se lembrarem de quem são em Cristo, mesmo em meio aos “desertos” da vida.

Perguntas para Reflexão

1. Como você tem reforçado a identidade de seus filhos ou jovens ao seu redor como “filhos amados”?

2. Quais “desertos” seus filhos estão enfrentando hoje, e como você pode ajudá-los a carregar a voz do amor de Deus e da família?

3. De que forma a sua fé influencia a maneira como você educa ou orienta os jovens em sua vida?

Chamada para Ação

Reforçar a identidade dos nossos filhos é um chamado diário. Comece hoje dizendo a eles: “Você é amado por Deus e por mim”. Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, recomendamos a leitura de *A Construção da Identidade na Adolescência*, de Ana Maria Fonseca Zampieri, ou a participação em grupos de apoio em sua igreja local. Compartilhe este artigo com outros pais e líderes para inspirar uma geração de jovens confiantes em sua identidade como filhos amados.

Bibliografia

BÍBLIA SAGRADA. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Saúde mental dos adolescentes brasileiros: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2022. Disponível em: <https://www.fiocruz.br>. Acesso em: 17 jun. 2025.

GONÇALVES, Josué. Instagram. Disponível em: https://www.instagram.com/reel/DK7ZZueuJ9G/?igsh=MWt2d25rb3h4ZDBheg==. Acesso em: 17 jul. 2025.

ZAMPIERI, Ana Maria Fonseca. A construção da identidade na adolescência. São Paulo: Paulus, 2019.

A Importância de Fortalecer a Identidade dos Nossos Filhos Antes de Enfrentarem o Mundo



Introdução: Uma Mochila Cheia de Certezas

Imagine seu filho ou filha saindo de casa com uma mochila nas costas, pronto para enfrentar a escola, a faculdade ou o mundo lá fora. Mas, além de livros, cadernos e garrafinha d’água, o que mais eles levam consigo? Em um vídeo inspirador postado no Instagram, o pastor e terapeuta familiar Josué Gonçalves traz uma reflexão poderosa: nossos filhos precisam sair de casa com duas certezas inabaláveis — “sou um filho amado” e “sou um filho enviado”. Essas palavras ecoam como um lembrete para os pais sobre o papel crucial de construir uma base sólida de identidade e propósito nos filhos antes que eles enfrentem os desafios do mundo. Neste artigo, exploraremos como essas certezas podem transformar a maneira como os jovens enfrentam as adversidades, com exemplos práticos e embasamento em fontes confiáveis do contexto brasileiro.

 A Base da Identidade: “Sou um Filho Amado”

Quando Josué Gonçalves cita o exemplo de Jesus no deserto, enfrentando as tentações de Satanás, ele destaca um ponto central: a primeira estratégia do inimigo é questionar a identidade. “Se tu és o Filho de Deus”, diz o tentador, tentando semear dúvida. No entanto, Jesus responde com a segurança de quem já ouviu a voz do Pai: “Este é o meu filho amado”. Essa certeza é o que nossos filhos precisam carregar.

No contexto brasileiro, onde os jovens enfrentam pressões sociais, acadêmicas e até mesmo ideológicas, a construção de uma identidade sólida começa em casa. Segundo um estudo da Universidade de São Paulo (USP), publicado no Jornal da USP em 2023, adolescentes que crescem em ambientes familiares onde se sentem amados e valorizados têm maior resiliência emocional e menor probabilidade de desenvolver ansiedade ou depressão. Isso reforça a ideia de que afirmar o amor incondicional pelos filhos não é apenas um gesto de carinho, mas uma ferramenta poderosa para prepará-los para os “desertos” da vida, como a faculdade, onde questionamentos sobre identidade e propósito são constantes.

Exemplo Prático: Mariana, uma jovem de 19 anos de Belo Horizonte, conta que, durante seu primeiro ano na universidade, enfrentou pressões para se encaixar em grupos que não refletiam seus valores. “Meus pais sempre me disseram que eu era amada e que tinha um propósito maior. Isso me deu força para dizer ‘não’ quando precisei e para buscar amizades que me respeitassem”, compartilha. Essa história ilustra como a certeza de ser amado pode ser um escudo contra influências negativas.

O Propósito de Ser Enviado

Além de saberem que são amados, os filhos precisam entender que são “enviados” — ou seja, que têm um propósito e uma missão. No vídeo, Josué Gonçalves  enfatiza que, assim como Jesus saiu das águas do batismo com a certeza da voz do Pai, nossos filhos devem sair de casa sabendo que têm um chamado maior. Isso não significa que todos precisam seguir uma carreira religiosa ou grandiosa, mas sim que devem compreender que suas ações têm valor e impacto.

No Brasil, onde a desigualdade social e os desafios econômicos muitas vezes desmotivam os jovens, essa mentalidade de propósito pode fazer toda a diferença. De acordo com um relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2024, cerca de 25% dos jovens entre 18 e 24 anos relatam sentir-se desmotivados em relação ao futuro profissional. Ensinar aos filhos que eles são “enviados” com um propósito — seja contribuir com a comunidade, inovar em sua área de atuação ou simplesmente viver com integridade — pode ajudá-los a encontrar sentido em meio às incertezas.

Exemplo Prático: João, um estudante de engenharia de Recife, decidiu criar um projeto voluntário para ensinar matemática a crianças de comunidades carentes. Ele conta que a certeza de que seus talentos poderiam ser usados para um bem maior veio das conversas com seus pais, que sempre reforçaram que ele tinha algo único a oferecer ao mundo. Esse senso de propósito o ajudou a superar momentos de dúvida na faculdade.

 Como Construir Essas Certezas no Dia a Dia

Construir a identidade e o propósito dos filhos não exige grandes gestos, mas sim consistência. Aqui estão algumas dicas práticas para os pais, baseadas em conselhos de especialistas brasileiros em psicologia familiar, como a psicóloga clínica Ana Maria Fonseca, autora de artigos na revista

  Psicologia em Foco:

1. Afirme o amor diariamente: Dizer “eu te amo” ou “estou orgulhoso de você” reforça a segurança emocional. Pequenos gestos, como bilhetes carinhosos ou conversas sinceras, fazem diferença.

2. Converse sobre valores e propósito: Ajude seu filho a refletir sobre o que o motiva. Pergunte: “O que você acha que pode fazer para deixar o mundo melhor?”

3. Prepare-os para os desafios: Fale abertamente sobre as pressões que enfrentarão, como as da faculdade, e ensine-os a se ancorar em seus valores.

4. Modele a fé e a resiliência: Seja um exemplo de alguém que enfrenta dificuldades com confiança e propósito, seja por meio da fé, como no exemplo de Josué Gonçalves, ou de uma visão clara de vida.

 Perguntas para Reflexão

1. Como você tem reforçado para seus filhos que eles são amados e têm um propósito?

2. Quais “desertos” seus filhos estão enfrentando hoje, e como você pode ajudá-los a se preparar para essas batalhas?

3. De que forma a fé ou os valores da sua família podem fortalecer a identidade dos seus filhos?

Chamada para Ação

Como pais, temos a missão de equipar nossos filhos com as certezas de que são amados e enviados. Comece hoje mesmo: reserve um momento para conversar com seu filho ou filha, reforçar seu amor e ajudá-los a refletir sobre seu propósito. Para aprofundar o tema, recomendamos a leitura do livro *Família, um Projeto de Deus*, de Josué Gonçalves, ou assistir a outros conteúdos do autor no Instagram (@josuegoncalvesoficial). Outra sugestão é explorar artigos sobre parentalidade no portal *Crescer* (crescer.globo.com), que traz dicas práticas para fortalecer o vínculo familiar.


Histórias dos Homens de Fé Do Século 14 ao 21 Que Marcaram a História do Cristianismo. Artigo N-4



 A.A. Allen: O Evangelista dos Milagres e da Fé Inabalável

Asa Alonso Allen (1911–1970), mais conhecido como A.A. Allen, foi um evangelista pentecostal americano cuja vida e ministério marcaram profundamente o movimento de cura divina e libertação espiritual no século XX. Chamado por muitos de “o apóstolo da fé” ou “o homem dos milagres”, Allen é lembrado por sua ousadia no púlpito, suas campanhas de milagres impressionantes, e sua mensagem incansável de que “nada é impossível para Deus”.

De uma Infância Pobre ao Chamado Divino

Nascido em uma família muito pobre no estado do Arkansas, A.A. Allen teve uma infância marcada por privações. Seus pais eram alcoólatras, e a pobreza era tão extrema que ele conheceu a fome e o abandono desde cedo. Sua juventude foi difícil, mas, mesmo assim, sentiu o chamado de Deus e converteu-se ao cristianismo em sua vida adulta.

Depois de sua conversão, Allen tornou-se pastor de uma pequena igreja metodista, mas sua sede espiritual o levou a buscar mais da experiência pentecostal. Foi batizado com o Espírito Santo e, a partir daí, sua vida ministerial tomou um novo rumo.

O Encontro com a Unção de Cura

A história que mais marcou a trajetória de A.A. Allen aconteceu em meados da década de 1940. Insatisfeito com os resultados de seu ministério e faminto por mais do poder de Deus, ele trancou-se em jejum e oração por dias, pedindo a Deus que lhe revelasse o segredo para operar milagres como os apóstolos.

Ele relatou que, durante esse tempo, Deus lhe deu uma lista com 13 coisas que ele precisava fazer para se tornar um vaso usado no ministério de cura divina. Entre elas estavam fé absoluta, obediência radical, santidade pessoal e amor incondicional pelas almas. Allen então consagrou sua vida por completo ao Senhor e, a partir daquele momento, milagres começaram a acontecer com frequência em suas reuniões.

Cruzadas de Milagres e Fé Explosiva

A partir dos anos 1950, A.A. Allen passou a realizar grandes cruzadas evangelísticas sob tendas — algumas acomodando até 22 mil pessoas. Nessas reuniões, o ambiente era carregado de expectativa e fé. Aleijados andavam, cegos viam, surdos ouviam, e demônios eram expulsos. Testemunhos impactantes eram comuns, e as pessoas vinham de longe para receber cura e libertação.

Um dos milagres mais impactantes registrados em seu ministério foi o de um menino nascido com 26 enfermidades, entre elas cegueira, surdez, paralisia e deformidades físicas. Em uma cruzada no Tennessee, Allen orou por ele, e — diante de milhares — o menino foi completamente curado. O testemunho foi publicado na revista do ministério com o título: “O Milagre do Século!”

Esse milagre consolidou sua reputação como um dos maiores evangelistas de cura divina da América.

O Ministério "Miracle Revival Fellowship"

Além de cruzadas, Allen fundou a Miracle Revival Fellowship e estabeleceu a Revival Tent (a maior tenda evangelística de sua época), além de uma escola bíblica e uma revista chamada "Miracle Magazine", que alcançava milhares de leitores mensalmente. Ele também foi pioneiro em usar rádio e televisão para divulgar o evangelho e mostrar os milagres ao público.

Sua pregação era marcada por autoridade espiritual, simplicidade e ousadia. Ele desafiava as pessoas a crerem que Deus poderia fazer hoje tudo o que fez nos tempos bíblicos.

Controvérsias e Últimos Anos

Como muitos pregadores carismáticos de sua época, A.A. Allen enfrentou críticas — tanto do meio evangélico tradicional quanto da imprensa secular. Algumas polêmicas em torno de sua vida pessoal e seu ministério vieram à tona nos últimos anos de sua trajetória. Infelizmente, ele faleceu de forma repentina em 1970, aos 59 anos, deixando um ministério impactante, mas também marcado por batalhas internas.

Apesar disso, o legado espiritual de Allen permanece forte. Seus ensinamentos sobre fé, libertação espiritual, autoridade sobre o mal e poder do Espírito Santo continuam influenciando pastores, evangelistas e líderes pentecostais ao redor do mundo.

Legado

A.A. Allen foi um instrumento de Deus para despertar a fé de uma geração. Ele acreditava que "o crente cheio do Espírito Santo não é inferior a ninguém", e que todo cristão podia ser usado por Deus com sinais e maravilhas. Seu ministério ajudou a espalhar o fogo do avivamento em muitos estados dos EUA e até em outros países.

Hoje, muitos o consideram um precursor dos movimentos carismáticos e neopentecostais modernos. Seu foco em cura, libertação e autoridade espiritual abriram caminhos para o ministério de homens como R.W. Schambach (seu discípulo), Benny Hinn e outros pregadores do sobrenatural.

Conclusão

A vida de A.A. Allen nos desafia a confiar no poder ilimitado de Deus. Em um tempo em que a fé é frequentemente diluída pelo ceticismo, ele nos lembra que o mesmo Jesus que curava, libertava e operava milagres ainda vive e age hoje. Suas palavras ecoam como um chamado à ousadia espiritual:

“Você pode ter o que quiser de Deus... se pagar o preço!”


Artigo N-1 João Hus: 1369 – 1415 João Gutenberg: 1400 – 1468 Jerônimo Savonarola: 1452 – 1498 Martinho Lutero: 1483 – 1546 Ulrich Zuínglio: 1484 – 1531 João Calvino: 1509 – 1564 João Bunyan: 1628 – 1688 Johann Sebastian Bach: 1685 – 1750 Jonathan Edwards: 1703 – 1758 João Wesley: 1703 – 1791 Marie Durand: 1711 – 1776 George Whitefield: 1714 – 1770.

Artigo N-2 David Brainerd: 1718 – 1747 William Carey: 1761 – 1834 Christmas Evans: 1766 – 1838 (conhecido como o "João Bunyan de Gales") Henry Martyn: 1781 – 1812 Adoniram Judson: 1788 – 1850 Charles Finney: 1792 – 1875 George Müller: 1805 – 1898 David Livingstone: 1813 – 1873 João Paton: 1824 – 1907 Hudson Taylor: 1832 – 1905. 

Artigo N-3 Charles Spurgeon: 1834 – 1892 Pastor Hsi (Hsi Shengmo): 1836 – 1896 Dwight Lyman Moody: 1837 – 1899 Jônatas Goforth: 1859 – 1936 Daniel Berg: 1884 – 1963 Gunnar Vingren: 1879 – 1933 Paulo Leivas Macalão: 1903 – 1982 Billy Graham: 1918 – 2018 David M. Miranda: 1936 – 2015.

Artigo N- 4 Asa Alonso Allen (1911–1970), Pastor Hsi (Hsi Shengmo): 1836 – 1896 Dwight Lyman Moody: 1837 – 1899 Jônatas Goforth: 1859 – 1936 Daniel Berg: 1884 – 1963 Gunnar Vingren: 1879 – 1933 Paulo Leivas Macalão: 1903 – 1982 Billy Graham: 1918 – 2018 David M. Miranda: 1936 – 2015.