Como seduzir seu marido todos os dias


As coisas que conseguimos conquistar na vida, não devem ter valor maior do que aquela conquistada em seu lar, que é o seu marido.



Conquistar Todos os Dias: O Amor que se Renova

O encanto da conquista

Quando estamos na fase da conquista, o coração pulsa mais forte.
A mulher capricha no perfume, escolhe o melhor vestido, ensaia o sorriso mais cativante.
As amigas se tornam conselheiras, e o espelho, um confidente.
O sonho é conquistar o coração daquele que parece o príncipe prometido.
O homem, por sua vez, faz de tudo para ser o herói dela — atencioso, presente, gentil.
É a fase dos olhares longos, das mensagens inesperadas e das promessas eternas.

Mas quando o sonho se torna realidade e o casamento começa, a rotina chega silenciosa.
O trabalho, as responsabilidades e o cansaço diário tentam roubar a leveza do amor.
E o que antes era conquista se transforma em convivência.
É nesse ponto que muitos se esquecem: amar é verbo, mas conquistar também é.
Ambos exigem ação, esforço e cuidado diário.


O sorriso que acolhe

Mulher, quando ele chega em casa cansado, seu sorriso pode ser o abraço que ele precisa.
Antes mesmo das palavras, um olhar amoroso diz: “Eu me importo com você.”
Perguntar como foi o dia, ouvir com atenção e demonstrar interesse são gestos simples,
mas que têm o poder de reacender o amor.

A Bíblia nos lembra:

“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a destrói com as próprias mãos.”
(Provérbios 14:1)

Edificar a casa é também regar o relacionamento com gestos de carinho e gentileza.


Pequenos gestos, grandes conquistas

Não espere uma data especial para demonstrar amor.
Envie uma mensagem inesperada:
"Te amo. Que Deus abençoe o seu dia."
Ou então prepare o prato favorito dele, mesmo que precise pedir ajuda à mãe ou às amigas.
Essas pequenas atitudes são sementes de amor que, regadas diariamente,
fazem florescer o companheirismo e a admiração.

Andar de mãos dadas, assistir a um filme juntos, partilhar uma refeição,
orar lado a lado antes de dormir — são gestos simples, mas sagrados.
Eles lembram que o amor verdadeiro não vive de grandes espetáculos,
mas de constância e entrega.


O poder da ação

A palavra “conquistar” é um verbo — e verbo significa ação.
Não basta desejar um bom casamento, é preciso agir para construí-lo.
Amar é mais do que sentir: é escolher, servir e perdoar.

“Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca,
mas de ação e em verdade.”
(1 João 3:18)

Assim também deve ser o amor conjugal: demonstrado em gestos,
sustentado pela fé e alimentado pela graça de Deus.


O casamento como jardim

Um relacionamento é como um jardim: precisa de cuidado diário.
Não há flores sem rega, nem perfume sem dedicação.
O casal que deseja permanecer unido precisa cuidar das raízes —
a confiança, o respeito, o diálogo e a oração.

“Dias iguais são como um rio correndo pra trás,
não deságua em nenhum lugar.”
(Sandy – Dias Iguais)

Não permita que a monotonia roube o brilho do amor.
Renove o encanto, reinvente os gestos, reacenda a paixão.
Conquistar é lembrar ao outro, todos os dias, o quanto ele é amado e desejado.


O amor que amadurece

Com o passar dos anos, os filhos crescem, os netos chegam,
e o casal percebe que o tempo deixou marcas — mas também maturidade.
É quando descobrem que o amor verdadeiro não é feito apenas de emoção,
mas de companheirismo, paciência e fé.

Os filhos um dia seguirão seus caminhos,
mas o casal permanecerá lado a lado, sustentado pela promessa feita diante de Deus.

“O que Deus uniu, o homem não separe.”
(Marcos 10:9)

Priorizar o casamento é manter viva a aliança,
é lembrar que o amor é um dom divino que precisa ser cuidado.


Conclusão: O segredo da conquista eterna

Conquistar é servir com amor,
é oferecer o melhor de si mesmo mesmo quando o outro parece não notar.
É escolher amar, mesmo nos dias difíceis,
porque o amor verdadeiro é decisão, não emoção passageira.

Mulher, use o poder que Deus lhe deu:
seja esposa, amiga, confidente e intercessora.
Homem, seja protetor, companheiro e abrigo.
E juntos, cultivem um amor que amadurece com o tempo,
porque onde há entrega e fé, Deus faz o amor florescer novamente.

“O amor é paciente, o amor é bondoso.
Tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba.”
(1 Coríntios 13:4-8)

O quer dizer: “e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu”


O Sentido de Eclesiastes 12:7

Texto-base:

E o pó volte para a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Ec 12:7)

1. Contexto e Propósito do Texto

O versículo pertence à conclusão do livro de Eclesiastes, escrito por Salomão em tom reflexivo sobre a brevidade da vida e a inevitabilidade da morte. Após discorrer sobre as vaidades humanas e a limitação da sabedoria terrena, o autor encerra o livro lembrando que o homem, criado do pó, voltará ao pó, e que o espírito, origem divina da vida, retornará a Deus, seu Criador.

Essa passagem descreve a dissolução da unidade humana no momento da morte, quando o corpo físico se separa do espírito. É uma exposição poética e teológica sobre a finitude da carne e a eternidade do ser espiritual.


2. O Sentido Presente: “O pó volte para a terra”

Desde o princípio, a Escritura revela que o homem foi formado do pó da terra:

“Do pó és e ao pó tornarás.” (Gn 3:19)

A sentença de Gênesis ecoa em Eclesiastes: o corpo físico, constituído de elementos da terra, retorna à sua origem natural após a morte. Jó reconheceu essa mesma realidade:

“Todos morrem; o homem expira, e o homem volta ao pó.” (Jó 34:15)

O salmista também expressa essa verdade ao dizer:

“Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó.” (Sl 146:4)

Esses textos confirmam que a morte física é o retorno do corpo ao ciclo natural da criação, conforme o desígnio divino.


3. O Sentido Futuro: “E o espírito volte a Deus, que o deu”

O segundo elemento da passagem refere-se à dimensão espiritual. No princípio, o homem tornou-se alma vivente quando Deus soprou o fôlego de vida:

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida.” (Gn 2:7)

O termo hebraico ruach (רוח) significa “vento, sopro ou espírito”, e descreve o princípio vital dado por Deus. Assim, quando o homem morre, esse sopro de vida retorna Àquele de quem procedeu (Jó 34:14-15).

Trata-se, portanto, de uma referência ao princípio vital, e não à salvação universal, pois o “retornar a Deus” não implica comunhão eterna, mas prestação de contas diante do Criador.


4. A Dimensão Escatológica

O retorno do espírito a Deus aponta para o juízo futuro, como declara Salomão:

“Deus há de trazer a juízo toda obra, quer seja boa, quer seja má.” (Ec 12:14)

Essa prestação de contas é confirmada no Novo Testamento:

“Diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua confessará a Deus.” (Rm 14:11; cf. Is 45:23; Fp 2:10)

Assim, cada ser humano comparecerá diante do Senhor para receber o destino eterno — vida com Deus ou separação eterna, conforme Marcos 9:44-45 descreve sobre o castigo dos ímpios.


5. A Realidade do Espírito Humano

O “espírito” é a centelha divina que diferencia o homem dos demais seres criados. Enquanto o corpo se desfaz, o espírito permanece consciente e segue para seu destino eterno. O fôlego que Deus soprou é o princípio vital e imortal que reflete a imagem do Criador (Gn 1:27).

Deus é a fonte da vida, e somente Ele tem autoridade sobre a existência e o destino final do homem (Hb 9:27). O espírito humano não se extingue, mas permanece em estado de consciência, aguardando o juízo final.


6. Aplicação Pastoral

Salomão, consciente da transitoriedade da vida, aconselha:

“Alegra-te, jovem, na tua mocidade... sabe, porém, que por todas essas coisas Deus te trará a juízo.” (Ec 11:9)

A mensagem é clara: a vida deve ser vivida à luz da eternidade. O corpo volta ao pó, mas o espírito encontrará seu Criador. A verdadeira sabedoria consiste em temer a Deus e guardar os Seus mandamentos (Ec 12:13).


7. Conclusão

Eclesiastes 12:7 ensina que a morte não é o fim, mas a transição da existência terrena para a realidade espiritual. O corpo retorna à terra; o espírito volta a Deus.
Essa verdade reforça a responsabilidade humana diante do Criador: a vida presente é temporária, mas o destino eterno depende da comunhão com Deus.


Referências Bibliográficas 

  • BÍBLIA SAGRADA. Tradução Almeida Revista e Atualizada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.

  • HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry: Antigo e Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

  • TENNEY, Merrill C. Enciclopédia da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2008.

  • RUSCONI, Carlo. Dicionário Bíblico Universal. São Paulo: Paulus, 1999.

  • GEISLER, Norman L.; NIX, William E. Introdução Bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2002.

Uma Flor Rara


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🌹 A Flor que Morreu no Silêncio

Havia uma jovem muito rica.
Tinha tudo o que muitos pediam a Deus:
um marido amoroso, filhos cheios de vida,
um emprego respeitado e uma família unida.

Mas, apesar de tantas bênçãos, faltava-lhe paz.
Os dias passavam rápidos demais —
o trabalho exigia tudo, os compromissos devoravam as horas,
e, pouco a pouco, o essencial começou a se perder.

Quando o trabalho a chamava,
ela deixava de lado os filhos.
Quando surgiam problemas,
o marido era quem ficava esperando... sempre para depois.

A vida seguia assim: cheia de coisas, mas vazia de presença.


🌸 O Presente do Pai

Certo dia, seu pai — um homem simples e sábio —
lhe trouxe um presente especial:
uma flor rara, única, preciosa.

Filha, disse ele,
esta flor vai te ensinar mais do que imaginas.
Cuide dela. Regue-a, pode-a quando preciso.
Fale com ela, dê-lhe um pouco do teu tempo.

E ela te recompensará com perfume e beleza incomparáveis.

A jovem ficou encantada.
A flor era perfeita — suas cores vivas pareciam respirar a presença de Deus.
Mas os dias voltaram a correr, os compromissos voltaram a apertar.
E, como tudo o que parecia esperar,
a flor foi sendo esquecida num canto da casa.

Ela passava por ela apressada,
via-a ainda bela e perfumada,
e pensava: “Depois eu cuido.”

Mas o “depois” nunca chegava.


🍂 Quando o Silêncio Chegou

Até que um dia, sem aviso, a flor morreu.
Suas pétalas caíram, o perfume se foi,
as raízes secaram.

A jovem, ao ver, caiu em prantos.
Sentia culpa, dor e vazio.
Correu até o pai, chorando:
Pai, a flor morreu! Eu juro que não quis... só não tive tempo...

O pai, com ternura e olhar sereno, respondeu:
Minha filha, eu sabia que isso aconteceria.
E não posso te dar outra — ela era única.
Assim como são únicos o teu marido, teus filhos e a tua família.

Deus te deu flores vivas para cuidar, não para apenas admirar.
O amor, como uma flor, precisa ser regado, podado, protegido.
Você se acostumou a vê-los ali — vivos, fiéis, presentes —
mas esqueceu que até o amor morre quando não é cuidado.


🌷 Reflexão da Alma

Quantas vezes também fazemos o mesmo?
Ocupados demais, deixamos o essencial para depois —
o abraço, a conversa, o “eu te amo” que poderia mudar um dia.

As flores que Deus nos confiou
a família, os amigos, o lar, a fé —
precisam de tempo, presença e amor.

Porque nenhum coração floresce no abandono.
E, se não regarmos com carinho o jardim que o Senhor nos deu,
acordaremos um dia e perceberemos que o perfume se foi.


“O amor jamais acaba.” — 1 Coríntios 13:8
“Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito.” — Colossenses 3:14
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” — Salmo 90:12


🌺 Mensagem final:
O amor é uma semente divina.
Floresce onde há tempo, cuidado e oração.
Não espere a flor murchar para lembrar que ela existia.
Regue hoje o que Deus colocou nas tuas mãos.


Como preparar-se para um bom casamento



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Antes de Construir o Casamento

Construir um prédio exige planejamento e sabedoria.
Antes de lançar o alicerce, é necessário adquirir o terreno, elaborar o projeto e calcular o custo.
Jesus mesmo nos ensinou:

“Quem de vós, querendo construir uma torre, não se assenta primeiro e calcula a despesa, para ver se tem com que a acabar?” — Lucas 14:28

Assim também é o casamento.
Muitos dizem com entusiasmo: “Quero me casar!”
Mas poucos param para calcular o preço dessa construção.
A Bíblia exalta o casamento como uma bênção divina (Provérbios 18:22),
mas também nos adverte que ele envolve desafios e responsabilidades (1 Coríntios 7:28).

Por isso, quem pensa em casar-se deve refletir profundamente sobre o que está prestes a edificar —
pois um lar não se constrói apenas com amor, mas com compromisso, fé e maturidade.

“Toda casa é edificada por alguém, mas quem edificou todas as coisas é Deus.” — Hebreus 3:4


🧱 1. Está Preparado Para se Casar?

Construir é caro — e manter o que se constrói, mais ainda.
O mesmo vale para o casamento:
Casar-se pode parecer o grande desafio,
mas manter-se casado, ano após ano, é a verdadeira obra-prima do amor.

Manter um relacionamento saudável exige mais do que emoção;
exige um compromisso profundo e inabalável.
A Bíblia descreve assim a união conjugal:

“Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão ambos uma só carne.” — Gênesis 2:24

Jesus confirmou o valor sagrado dessa união e apontou a única exceção que permite o rompimento da aliança:

“Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério.” — Mateus 19:9

O casamento, portanto, não é um contrato temporário, mas uma aliança eterna diante de Deus.
Quem não está preparado para honrar um compromisso solene, tampouco está preparado para casar.

“Quando fizeres voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo.” — Deuteronômio 23:21
“Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.” — Eclesiastes 5:4-5


💍 2. O Valor do Compromisso

A ideia de estar “preso para sempre” assusta muitos corações imaturos.
Um jovem certa vez confessou:

“Saber que estávamos ligados um ao outro pelo resto da vida me fez sentir encurralado, preso.”

Mas quem ama verdadeiramente não vê o compromisso como uma prisão —
e sim como um refúgio de segurança e fidelidade.

Quando o amor é sincero, o “para sempre” não pesa, acolhe.
O compromisso transforma dois corações em um só propósito:
permanecer juntos nos dias bons e nos dias maus,
apoiando-se mutuamente, aconteça o que acontecer.

“O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” — 1 Coríntios 13:7

Uma esposa madura testemunhou:

“O compromisso do casamento me faz sentir segura.
Há uma alegria profunda em saber que declaramos, a nós mesmos e ao mundo, a nossa decisão de ficarmos juntos para sempre.”

E a Escritura confirma:

“Melhor é serem dois do que um... porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro.” — Eclesiastes 4:9-12


🌾 3. O Tempo da Maturidade

Viver à altura desse compromisso requer maturidade espiritual e emocional.
O apóstolo Paulo, com sabedoria pastoral, orienta:

“Se alguém julga que trata impropriamente a sua filha virgem, se ela já passou da flor da idade, faça o que quiser, não peca; casem-se.” — 1 Coríntios 7:36

Ou seja, o tempo certo é essencial.
A juventude, com seus impulsos e paixões, pode turvar o discernimento.
Muitos casamentos prematuros naufragam porque foram firmados antes que houvesse maturidade suficiente para sustentá-los.

Estudos e estatísticas confirmam:
os que se casam muito jovens enfrentam mais dificuldades e maior risco de separação.
O amor precisa de tempo para crescer, assim como uma árvore precisa de raízes antes de dar frutos.

Por isso, não apresse o altar.
Permita que a vida solteira amadureça o seu caráter, fortaleça sua fé e revele quem você realmente é.
Afinal, só quem se conhece pode amar de forma saudável.
O autoconhecimento é o primeiro alicerce de um casamento sólido.


🌿 Conclusão: Casar é Edificar com Deus

Casar não é apenas unir duas pessoas —
é edificar uma casa sobre a rocha (Mateus 7:24-25).
É permitir que o próprio Deus seja o engenheiro do relacionamento,
guiando os passos, sustentando os pilares e firmando o alicerce.

Antes de buscar o casamento, busque o Senhor do casamento.
Antes de sonhar com o altar, aprenda a construir o amor no coração.
Porque só quem edifica com Deus pode permanecer firme nas tempestades da vida.

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.” — Salmo 127:1


Reflexão Final:
Você tem calculado o custo de um amor verdadeiro?
Tem preparado o coração, e não apenas o corpo, para o casamento?
Antes de dizer “sim”, pergunte ao Senhor:
“Estou pronto para ser um construtor fiel do amor?”




Maridos que permitem que suas mulheres e filhas se vistam de forma indecorosa

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Um conselho para os pais
Qualquer erro percebido nas mulheres cristãs sobre este assunto deve ser considerado também como uma possível falha dos maridos e pais cristãos. Os homens devem ser defensores firmes, exercendo liderança e sendo bons governantes em seus lares. O islamismo, segundo Dr. Patrick Sookhdeo, apresenta a seguinte visão sobre a mulher: “Elas são vistas como uma fonte de tentação para os homens e precisam ser resguardadas de suas próprias fraquezas” (Islam – O Desafio para a Igreja, 2006, p.32).
Maridos que permitem que suas esposas e filhas se vistam de maneira indecente agem, no melhor dos casos, de forma negligente — talvez tenham se acostumado a esse comportamento e se tornaram insensíveis ao impacto que a aparência delas causa nos outros homens. Os pais podem ser apenas fracos ao não desejarem esclarecer às suas filhas a realidade sobre a forma de se vestir ou ao esperarem que elas se deixem levar pela moda das amigas; o resultado disso é um nível de vestimenta cada vez mais baixo.[i].
Os pais e mães devem, desde cedo, ensinar seus filhos a se vestirem de forma adequada, tanto no ambiente da igreja quanto em casa. Já observei mães que vestem suas filhas com roupas excessivamente sensuais, e os pais consentem com isso. Quando essa filha chega à idade adulta, pode não querer usar roupas apropriadas, e, então, será tarde demais; como diz o Provérbio 22:6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”.

É possível que uma mãe, habituada a ver sua filha como uma garotinha, não consiga perceber que ela cresceu e se tornou uma mulher, alvo de desejos de outros homens. Pais, vocês, como homens, devem estar atentos ao comportamento de suas filhas; não deixem para instruí-las depois, façam isso agora (Hb 3:15).

Atualmente, temos testemunhado muitos casos em que pais ou padrastos mantêm relações impróprias com suas filhas de criação. Por isso, reflitam: como tem sido o comportamento de suas filhas em casa?

Hoje em dia, a forma de se vestir é bastante voltada para a exposição do corpo. Recentemente, na rádio “Verde Mares de Fortaleza”, foi mencionado que 55% das mulheres no Brasil são vítimas de estupro. Além disso, programas jornalísticos na TV reportaram que cinco mil mulheres são estupradas anualmente e, em certas entrevistas (IPEA), 26% da população acredita que mulheres que se vestem de maneira sensual merecem esse tipo de agressão.[1]
Os outros comentaram que, segundo a legislação brasileira, “a mulher é livre” e sendo assim, ela pode escolher como se comportar. Concordo! Contudo, quero fazer uma ressalva: (deve-se comportar com decência, conforme 1 Timóteo 2:9; 1 Pedro 3:4-5). A Bíblia também afirma: “De que se queixa, pois, o homem” (Lm 3:39). Lembramos que o que plantamos é o que colhemos (Gl 6:7; Pv 1:31; 2 Co 9:6). Em Tiago 1:21 está escrito: “Portanto, deixem todo costume imoral e toda má conduta. Aceitem com humildade a mensagem que Deus planta no coração de vocês, a qual pode salvá-los”. Romanos 13:13 nos orienta: “Vivamos decentemente, como pessoas que vivem na luz do dia. Nada de festas, bebedeiras, imoralidade ou indecência...”. A mídia propaga que as mulheres devem se apresentar de forma muito provocante, enquanto Deus ensina que devem se comportar com decência. Os costumes de Sodoma e Gomorra estão se espalhando pelo mundo, não apenas no Brasil.

Deus trará juízo; muitos países já estão sendo afetados pela natureza, o que representa a ira de Deus. Ele não se deixe escarnecer, pois “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).
Atualmente, as mulheres são frequentemente encaradas pelo capitalismo e por muitos homens como meros objetos no mercado de trabalho. Existe uma pressão para que pais apresentem suas filhas bonitas de maneira provocativa, e isso é observado até mesmo por aqueles que se dizem cristãos. É importante ter cuidado, pois a Bíblia alerta: “Pois o tempo de começar o julgamento já chegou, e os que pertencem ao povo de Deus serão os primeiros a serem avaliados”. Se o julgamento inicia conosco, o que esperar daqueles que não aderem ao evangelho de Deus?

Como está escrito: v. 18 “Se é difícil para os justos serem salvos, o que será dos pecadores que ignoram a Deus?”

V. 19 “Portanto, aqueles que sofrem, pois isso é a vontade de Deus para eles, devem, através de suas boas ações, entregar-se completamente aos cuidados do Criador, que sempre cumpre Suas promessas” (1 Pd 4:17-19). Vamos ser praticantes da palavra, e não apenas ouvintes (Tg 1:22). Pai, lembre-se: “... soldado de Cristo, não se deixe prender pelos negócios deste mundo, pois assim você não poderá agradar aquele que o alistou em Seu exército” (Tt 1:6).[3]).
Devemos ser fiéis à nossa palavra e não apenas ouvintes.

Tiago 3:10 afirma: "De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim".

Tiago observa que as palavras de uma pessoa são um reflexo da sua espiritualidade; elas revelam o que está em seu coração.

O grande desafio é que muitos se convertem, mas não transformam sua linguagem. Assim, suas bocas se tornam fontes de subversão e desgraça, falando palavras maliciosas e falsas.

Em Provérbios 11:9, encontramos: "O hipócrita com a boca destrói o seu próximo".

Certa vez, havia uma mãe que costumava falar palavrões para seus filhos. Um dia, enquanto estava no quintal de casa, seu filho fez algo que a desagradou, e, como de costume, ela soltou o verbo — especialmente quando acreditava que não havia crentes por perto. De repente, passou por ali um irmão, e ao vê-lo, colocou as mãos na cabeça e exclamou: "Esse menino me deixa louca e me faz pecar". Ela era uma crente, se é que o era.

Agora, pergunto: será que o Espírito Santo só está presente quando um crente está por perto? A Bíblia nos ensina que o Espírito habita em todos os crentes, e não apenas nos que estão ao nosso redor. Em João 14:16, lemos: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco [todos] para sempre". Devemos ter cuidado; as palavras têm poder. O livro de Gary Haynes relata casos de pessoas que, ao usarem palavras imprudentes, enfrentaram sérios problemas.

Um casal adorável, com três filhos lindos, estava se preparando para servir a Deus em um ministério ao estudar em um seminário. Todos que os viam juntos concordavam que formavam um belo par e, além disso, eram muito talentosos e carismáticos.

A esposa amava tanto seu marido que frequentemente dizia: "Se for para perder meu marido para outra mulher, prefiro morrer antes".
Os anos se passaram e o casal já atuava como ministros em uma cidade específica. Contudo, o marido começou a distanciar-se de Deus e sua espiritualidade esfriou. Nesse contexto, ele cedeu à tentação e iniciou um relacionamento extraconjugal.

A traição foi descoberta, mas antes que ele decidisse se iria terminar o casamento, a esposa foi diagnosticada com um tumor no cérebro, e os médicos previram que ela teria pouco tempo de vida. E assim ocorreu. As palavras que ela havia repetido tantas vezes se tornaram realidade.

De fato, ela não perdeu o marido para a outra mulher, pois faleceu antes que isso acontecesse, exatamente da maneira que sempre afirmara que desejava. Ela compreendeu, tarde demais, o imenso poder que nossas palavras possuem. O mais triste é que, ao pronunciar frases de morte sobre si mesma, ela acreditava que eram apenas expressões de apego ou carinho, sem consequências reais.

A Bíblia nos adverte que somos os principais afetados por nossas palavras destrutivas. O que dizemos pode até influenciar a forma como Deus nos julga. A advertência de Jesus merece máxima atenção: “Digo-vos que toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia de juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado” (Mt 12:36, 37).

Conscientes da enorme influência que nossas palavras exercem, deveríamos ter muita cautela ao nos expressar e nunca utilizar nossa fala para propagar calamidades.
A Bíblia nos adverte sobre o poder das palavras:
Em Colossenses 4:4, lemos que devemos nos expressar de maneira apropriada: “para que o manifeste, como me convém falar”.
Salmos 50:19 nos alerta: “Soltas a tua boca para o mal, e a tua língua compõe o engano”.
Nossas palavras negativas não são apenas a saída do ar pela boca; elas podem agir como flechas que têm o potencial de causar a morte, conforme Jeremias 9:8 declara: "A língua deles é uma flecha mortal".
Colossenses 4:6 reforça: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um”.
A proferir palavras nocivas e prejudiciais sem refletir pode resultar em consequências sérias, afetando até mesmo nossa vida. É fundamental ter cuidado e evitar afirmações destrutivas.
Existem mães que, em momentos de raiva, acabam despejando palavras tóxicas sobre seus filhos, amaldiçoando-os impulsivamente, e depois se arrependem. Paulo nos lembra: “Porque ainda sois carnais...” (1 Co 3:3).
Em 2 Timóteo 1:14, somos orientados a “guardar o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós”.
Hebreus 12:1 nos exorta a deixar de lado tudo que nos impede e a correr com perseverança a corrida proposta a nós.
Colossenses 3:8 nos instruí: “Mas agora livrem-se de tudo isto: da raiva, da paixão e dos sentimentos de ódio. E que não saia da boca de vocês nenhum insulto e nenhuma conversa indecente”.
Provérbios 18:21 diz: “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto”. Esses versículos corroboram a ideia sobre o potencial destrutivo da língua fora de controle, quando usada para causar morte em vez de vida.
A expressão “morte e a vida estão no poder” não se limita ao caráter figurativo; trata-se de um princípio real que possui consequências diretas e tangíveis em nossas vidas e nas de quem nos rodeia.
No mundo antigo, a maldição, que contrasta com a bênção (cf. Dt 30:19), era considerada poderosa. Amaldiçoar alguém vai além de apenas lançar pragas; implica o desejo de que essa pessoa seja afastada da presença de Deus e sofra punição eterna. Jesus ensinou seus discípulos a não amaldiçoarem outros, mas sim a abençoar aqueles que os ofendem (Lc 6:28; cf. Rm 12:14). A gravidade da maldição está na realidade de que quem amaldiçoamos foi criado à imagem de Deus, reforçando a advertência dos rabinos: "Não se deve dizer: ‘Que meu próximo seja humilhado’, pois isso implica humilhar alguém criado à imagem divina" (Bereshith Rabba 24, sobre Gn 5.1).
Tiago manifesta de forma contundente o impacto negativo de nossas palavras, afirmando que a língua mal utilizada é um "mundo de iniquidade”, que "contamina a pessoa inteira, incendeia toda a trajetória de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno" e que é "um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero" (Tg 3:6, 8).
Os cristãos transformados pelo Espírito de Deus devem atuar com integridade e pureza de coração, expressando-se com palavras corretas e respeitosas.
Como diz Provérbios 25:15b: “... e a língua branda quebranta os ossos”. No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, uma das definições de branda é "de pouca intensidade". Esse versículo sugere que até uma palavra fraca pode ter o poder de quebrar ossos. Imagine então a força de uma palavra intensa! É essencial refletirmos sobre o que dizemos.
Muitos utilizam a expressão: Meu filho é uma bênção! de forma crítica, insinuando que na verdade é uma maldição. É fundamental ter cuidado, pois não se deve brincar com o nome do Senhor. Ao usar o nome de Deus ou de Jesus de maneira desnecessária, como um expletivo, corremos o risco de tomar Seu nome em vão, desrespeitando Sua santidade. O nome do nosso Deus não deve ser proferido de maneira aleatória ou trivial.
Antigos escribas demonstravam imenso respeito pelo nome do Senhor. Sua reverência era tanta que, ao transcrever os antigos manuscritos das Escrituras Sagradas, antes de reproduzirem o nome de Deus, passavam por um rito de purificação, preparando-se para escrever o nome de Jeová.
A Bíblia narra histórias intrigantes sobre as consequências de utilizar o nome do Senhor de forma indevida, de maneira abusiva ou ridicularizada, e como Deus reage a isso. Em 2 Reis 18 e 19, é contada a saga do rei Ezequias, que enfrenta a ameaça de Senaqueribe, rei da Assíria.
Atualmente, invocamos o nome de Jesus, que é o nome acima de todos os nomes. "E tudo o que pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei" (Jo 14:13, 14).
Observemos o poder desse nome quando Ele se dirigiu aos soldados: "Sou Eu" (Jo 18:4-7). Ao usar o nome de Deus, o Eu Sou, naquele momento, foi revelado aos soldados. A declaração da divindade de Jesus e o impacto dessa revelação foram tão intensos que eles recuaram e caíram ao chão.
O rei Davi chegou a considerar como ímpias e odiosas as pessoas que utilizam o nome do Senhor em vão. Em Salmo 139:19-22, ele diz: "Ó Deus, tu matarás certamente o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue. Pois falam malvadamente contra ti; e os teus inimigos tomam o teu nome em vão. Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos".
Em Tiago 2:7, encontramos a afirmação: "Não são eles que difamam o bom nome que sobre vocês foi invocado?” A difamação do bom nome era considerada extremamente grave pela igreja primitiva.
Se você tem utilizado o nome do Senhor de maneira indevida e se afastado do poder que ele oferece, reconheça isso agora, busque perdão e a ajuda do Espírito Santo para não repetir esses erros.
Não amaldiçoe seu filho; em vez disso, abençoe-o, pois eles são a bênção do Senhor.
Salmos 127:3 nos lembra: “Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão”.
Provérbios 10:22 diz: “A bênção do SENHOR é que enriquece, e ele não acrescenta dores”.
Finalizo com essas palavras de Gary Haynes:
PASSOS PARA VIVER O PODER DA LÍNGUA

Elimine qualquer palavra de morte que já foi proferida por você. Solicitando a ajuda do Espírito Santo, recorde-se das declarações passadas e, a partir de agora, faça pronúncias de vida e bênçãos, desafiando o poder da morte.Busque o perdão de Deus por entristecer o Espírito Santo ao usar desrespeitosamente o nome do Senhor. Comprometa-se seriamente a nunca mais fazer uso do nome d'Ele em vão. Peça a Deus uma renovação de reverência em seu coração em relação ao Santo Nome.
Comece a pronunciar palavras inspiradas nas promessas contidas na Palavra de Deus, liberando o poder sobrenatural do Espírito Santo. Aproveite o canal de bênçãos que o Senhor deseja proporcionar a você.

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira (27) revela que 58,5% dos participantes concordam total ou parcialmente (sendo 35,3% totalmente e 23,2% parcialmente) com a afirmação "Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros". Por outro lado, 37,9% dos entrevistados discordam total ou parcialmente (30,3% totalmente e 7,6% parcialmente) dessa afirmação, enquanto 3,6% se dizem neutros a respeito do tema.

Douglas J. Moo. Tiago - Introdução e Comentário. Título original: The Letter of James, An Introduction and Commentary. Traduzido por Robinson Malkomes. Reimpressões de 2011. Editora Vida Nova – SP, p. 127.

 Rev. David Silversides. “Moderação Cristã no Vestir”, 1ª Edição em Português – outubro de 2012 - Edição Digital. Editora Os Puritanos 2012, p. 5, 6.

 Rádio Verde Mares. “Programa João Inácio Junior” em 27/03/2014.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

É Justo o cristão vender bebidas alcoólicas e cigarro?

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Resposta:

É Justo o Cristão Vender Bebidas Alcoólicas e Cigarros?

1. Princípio Bíblico da Responsabilidade Moral

Em Mateus 7.12, Jesus ensina:

“Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas.”

Esse versículo estabelece um princípio ético universal: devemos agir com o próximo da mesma forma que gostaríamos que agissem conosco. Assim, se um cristão não desejaria que alguém vendesse bebidas alcoólicas ou cigarros ao seu filho, também não deve fazê-lo com o filho de outro. O amor cristão é prático e se manifesta nas ações, não apenas nas palavras (1Jo 3.18).


2. A Incoerência da Hipocrisia Religiosa

Jesus advertiu severamente contra os religiosos hipócritas de seu tempo:

“Amarram fardos pesados e difíceis de carregar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los” (Mt 23.4).
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois vocês fecham o Reino dos Céus diante dos homens...” (Mt 23.13).

Da mesma forma, o cristão que condena o pecado publicamente, mas lucra com aquilo que destrói vidas e famílias, incorre na mesma contradição dos fariseus. É o caso daquele que prega contra o alcoolismo, mas vende bebidas; ou que adverte sobre os vícios, mas comercializa cigarros.

O profeta Habacuque já havia denunciado tal atitude:

“Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro... para lhe contemplar as vergonhas!” (Hc 2.15).

Esse “ai” é uma advertência divina contra quem coopera com o pecado, ainda que indiretamente. Quem vende o que destrói a vida do próximo torna-se cúmplice do mal.


3. A Corrupção da Motivação Financeira

Jesus também censurou os líderes religiosos que usavam o dinheiro como justificativa para distorcer a verdade:

“Ai de vós, guias cegos! Pois dizeis: Se alguém jurar pelo templo, isto nada é; mas se jurar pelo ouro do templo, é devedor!” (Mt 23.16).

Em outras palavras, o lucro nunca deve ser colocado acima da santidade. Muitos justificam a venda de bebidas e cigarros com frases como:

“Se eu não vender, vou perder clientes.”

Mas o cristão é chamado a ser sal e luz do mundo (Mt 5.13-16), não a adaptar-se ao sistema que o cerca. O comércio que prioriza o lucro em detrimento da consciência espiritual nega o senhorio de Cristo sobre os negócios (Cl 3.23-24).


4. Todos os Pecados São Reprováveis Diante de Deus

Alguns argumentam:

“Há cristãos que não vendem bebidas, mas mentem, sonegam impostos, ou enganam clientes.”

É verdade — mas isso não justifica o erro. Não existem pecados maiores ou menores; todos são ofensas à santidade de Deus. Paulo adverte:

“E não vos associeis às obras infrutuosas das trevas; antes, condenai-as” (Ef 5.11).
“Ninguém vos engane com palavras vãs... portanto, não sejais participantes com eles” (Ef 5.6-7).

O pecado do engano não torna lícito o pecado da cumplicidade com vícios. Ambos exigem arrependimento e santificação.


5. A Advertência Final de Jesus

Jesus encerrou seus discursos contra a hipocrisia com palavras severas:

“Serpentes! Raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” (Mt 23.33).

Essas palavras não visam condenar, mas alertar para a gravidade da incoerência espiritual. Quem diz seguir a Cristo precisa viver de modo coerente com o evangelho — inclusive nas suas decisões comerciais.


Conclusão Pastoral

O cristão é chamado a glorificar a Deus em tudo o que faz (1Co 10.31).
Logo, não é justo que alguém que conhece a verdade lucre com aquilo que destrói famílias e vidas. O verdadeiro discípulo de Cristo prefere perder lucro a perder a integridade.

“Melhor é o pouco com justiça do que grandes rendimentos com injustiça” (Pv 16.8).


📚 Referências