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A Luz em Gênesis 1.3 e a luz em Gênesis 1.14

 Em Gênesis 1:14 está escrito: "Haja luzeiros na expansão dos céus para separar o dia da noite". No entanto, em Gênesis 1:3, Deus já havia criado a luz ao dizer: "Que haja luz"; e a luz surgiu. Que tipo de luz era essa? O que dizem os teólogos sobre isso? 

imagem de um mulher  lendo a bíblia e por cima delas ponto de ? Como que ela tivesse com dúvida do que eu estava lendo.




 O trecho de Gênesis 1.3 ("Disse Deus: 'Que haja luz'; e houve luz") e Gênesis 1.14 ("Haja luzeiros na expansão dos céus, para fazer a separação entre o dia e a noite") apresenta uma distinção importante na narrativa da Criação. A luz criada no primeiro dia (Gn 1.3) é diferente dos luzeiros (Sol, Lua e estrelas) criados no quarto dia (Gn 1.14-19).

💡💡 A Luz de Gênesis 1.3 Segundo os Teólogos

A teologia e a exegese bíblica oferecem várias interpretações para a natureza da luz criada no primeiro dia, antes do Sol:

Deus como a Fonte Primária: A interpretação mais comum e amplamente aceita é que essa luz inicial é uma manifestação direta da glória e do poder de Deus. A criação da luz antes dos corpos celestes serve para enfatizar que Deus é a fonte última e suprema de toda a luz, e não os astros, que eram divinizados por povos vizinhos. A luz física do primeiro dia, chamada de ʼôr (luz em sentido geral, imaterial), é, portanto, uma manifestação provisória e suficiente de Deus para a Terra até que Ele criasse as fontes de luz permanentes.

Essa ideia é reforçada por passagens como Salmos 74.16 ("Teu é o dia e Tua é a noite; Tu preparaste a luz e o sol") e por descrições da Nova Jerusalém, onde não haverá necessidade do Sol ou da Lua, porque "o Senhor Deus brilhará sobre eles" (Ap 22.5).

• A Luz Cósmica ou Difusa: Alguns sugerem que a luz inicial poderia ser uma forma de luz cósmica difusa ou uma iluminação geral não centralizada (como a luz do dia que se manifesta mesmo em dias nublados ou antes do nascer do sol). Isso permitiria a existência dos ciclos de "tarde e manhã" (Gn 1.5) sem a necessidade imediata de um astro central.

Distinção Lexical (Hebraico): O texto hebraico usa duas palavras distintas:

o Em Gn 1.3, a palavra é ʼôr ($\text{אור}$), que significa luz em um sentido geral, ou luminosidade.

o Em Gn 1.14, a palavra é măʼôr ($\text{מאור}$), que significa luzeiro ou luminária - algo que contém ou provê a luz (as fontes luminosas como o Sol, a Lua e as estrelas). A distinção lexical sugere que, no primeiro dia, Deus criou a essência da luz (ʼôr), e no quarto dia, Ele criou os portadores da luz (măʼôr) para propósitos específicos (sinais, estações, dias e anos).

Propósito Teológico/Antimitológico: Muitos teólogos veem a ordem da criação (luz primeiro, luzeiros depois) como um elemento antimitológico. Ao criar a luz e o tempo antes do Sol e da Lua, Moisés (o autor tradicional) estava combatendo a adoração de astros celestes (comum nas culturas do Antigo Oriente Próximo), demonstrando que eles são meramente criações de Deus, instrumentos para governar o tempo, e não divindades que merecem adoração.


Fontes 

BÍBLIA. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Atualizada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. (Referência para Gênesis 1.3, 1.14-19 e Apocalipse 22.5).

CONEGERO, Daniel. O Que Significa: “E Disse Deus: 'Haja Luz', e Houve Luz”?. Estilo Adoração, 2024. Disponível em: [Endereço de acesso à fonte, se disponível]. Acesso em: 31 out. 2025.

GOTQUESTIONS.ORG. Como pode ter havido luz no primeiro dia da Criação se o sol não foi criado até o quarto dia?. GotQuestions.org/Portugues, [S.d.]. Disponível em: [Endereço de acesso à fonte, se disponível]. Acesso em: 31 out. 2025.

MOSKALA, Jirí. Interpretando as Escrituras: Qual a luz criada no primeiro dia da criação? Capítulo 15. Nossas Letras e Algo Mais, 27 jan. 2025. Disponível em: [Endereço de acesso à fonte, se disponível]. Acesso em: 31 out. 2025.

PETERLEVITZ, Luciano R. A CRIAÇÃO DA LUZ. Luciano R. Peterlevitz, 2 set. 2020. Disponível em: [Endereço de acesso à fonte, se disponível]. Acesso em: 31 out. 2025.

YOUTUBE. A Luz antes dos astros? Gn. 1:3 x Gn. 1:14 - (Iluminando Passagens Difíceis). Canal Judeu, 7 dez. 2016. Disponível em: [Endereço de acesso à fonte, se disponível]. Acesso em: 31 out. 2025.

INFERNO, SHEOL, HADES, TÁRTARO, ABISMO, GEENA E LAGO DE FOGO

 

📖 1. Definição Geral

Na teologia bíblica, os termos Inferno, Sheol, Hades, Tártaro, Abismo, Geena e Lago de Fogo são frequentemente associados ao destino pós-morte dos ímpios. Entretanto, as Escrituras utilizam essas palavras com significados distintos, cada uma relacionada a uma etapa específica da existência espiritual após a morte. A confusão surge devido às traduções genéricas da palavra “inferno”, que nem sempre refletem o contexto original do hebraico ou do grego.

📜 2. Etimologia e Uso Bíblico

2.1 Sheol (שְׁאוֹל – Hebraico)

• Uso: Antigo Testamento

• Significado: “Sepultura”, “morada dos mortos”, “profundezas da terra”.

O Sheol é o local simbólico onde descem os mortos — tanto os justos quanto os ímpios — aguardando a ressurreição. Não é o inferno de tormento, mas o estado intermediário das almas antes do juízo final.

📖 “Pois não deixarás a minha alma no Sheol.” (Salmos 16:10)

📖 “Descerão ao Sheol os que se esquecem de Deus.” (Salmos 9:17)

Síntese: O Sheol representa o mundo dos mortos, sem distinção moral entre salvos e perdidos no período veterotestamentário.

2.2 Hades (ᾅδης – Grego)

• Uso: Novo Testamento

• Significado: “Mundo invisível dos mortos”.

O Hades é o equivalente grego de Sheol, mas com maior clareza quanto à separação entre justos e ímpios.

Jesus descreve o Hades como um local dividido: o “Seio de Abraão” (para os justos) e o “lugar de tormento” (para os ímpios) — conforme a parábola do rico e Lázaro (Lc 16:22–23).

📖 “E no Hades, estando em tormentos, ergueu os olhos...” (Lucas 16:23)

Síntese: O Hades é o estado intermediário das almas, onde aguardam a ressurreição — os justos em descanso e os ímpios em sofrimento.

2.3 Tártaro (Τάρταρος – Grego)

• Uso: 2 Pedro 2:4

• Significado: “Lugar de trevas profundas”.

É mencionado apenas uma vez no Novo Testamento, descrevendo o local onde Deus prendeu os anjos caídos que pecaram na rebelião original.

📖 “Deus não poupou os anjos que pecaram, mas, lançando-os no Tártaro, os entregou às cadeias da escuridão.” (2 Pedro 2:4)

Síntese: O Tártaro é uma prisão espiritual reservada aos anjos caídos — distinto do destino humano.

2.4 Abismo (ἄβυσσος – Grego)

• Uso: Lucas 8:31; Apocalipse 9:1–2

• Significado: “Profundeza sem fundo”, “prisão demoníaca”.

É o local de confinamento temporário de demônios, de onde o Anticristo surgirá e onde Satanás será aprisionado durante o milênio (Ap 20:1–3).

📖 “Não nos mandes para o abismo.” (Lucas 8:31)

Síntese: O Abismo é um local de aprisionamento temporário de seres espirituais malignos.

2.5 Geena (γέεννα – Grego)

• Uso: Evangelhos (12 vezes)

• Origem: Deriva do hebraico Ge-Hinnom, “Vale de Hinom”, ao sul de Jerusalém.

Era o lugar onde se queimavam restos, cadáveres e lixo da cidade.

Jesus usou a Geena como símbolo do castigo eterno e consciente dos ímpios.

📖 “Melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo dois pés, seres lançado na Geena.” (Marcos 9:45)

📖 “Onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.” (Marcos 9:48)

Síntese: A Geena representa o inferno eterno, o estado final de separação absoluta de Deus.

2.6 Lago de Fogo (λίμνη τοῦ πυρός – Grego)

• Uso: Apocalipse 19:20; 20:10–15

• Significado: “Lugar final de punição eterna”.

É o destino final de Satanás, seus anjos e todos os ímpios.

Após o juízo do Grande Trono Branco, a morte e o Hades serão lançados no Lago de Fogo, indicando o fim definitivo do mal.

📖 “E a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.” (Ap 20:14)

Síntese: O Lago de Fogo é o estado eterno de condenação, irreversível e consciente.

⚖️ 3. Interpretação Teológica

As Escrituras revelam uma progressão doutrinária:

• No Antigo Testamento, o Sheol representava a morada dos mortos.

• No Novo Testamento, o Hades foi revelado com distinção entre descanso e tormento.

• O Tártaro e o Abismo mostram a justiça divina sobre os anjos caídos e demônios.

• A Geena e o Lago de Fogo demonstram o juízo final eterno e definitivo de Deus.

Essa distinção é confirmada por autores como Lewis Sperry Chafer e Norman Geisler, que afirmam que “o inferno eterno ainda não está habitado pelos ímpios, mas o será após o julgamento do Trono Branco” (CHAFFER, 2003, p. 427).

Termo Idioma original Significado principal Quem habita/uso temporal Duração / destino final Base bíblica

Sheol Hebraico (שְׁאוֹל) Lugar dos mortos, sepultura, o “abismo” dos mortos Mortos (justos e injustos) no AT Estado intermediário antes do juízo Salmo 16:10; Jó 34:15; etc. (NeverThirsty)

Hades Grego (ᾅδης) Equivalente grego de Sheol; “mundo dos mortos” Mortos no NT (às vezes dividido descanso/sofrimento) Estado intermediário até o juízo final Lucas 16:23; Atos 2:31; etc. (GotQuestions.org)

Tártaro Grego (Τάρταρος) Lugar de prisão espiritual para anjos caídos Anjos que pecaram Prisão (“escuridão eterna”) 2 Pedro 2:4 (Wikipedia)

Abismo (ou “Abyss”) Grego (ἄβυσσος) Profundeza, prisão de demônios Demônios/espíritos malignos Aprisionamento temporário Lucas 8:31; Apocalipse 20:1-3 (NeverThirsty)

Geena (ou “Ge-Hinnom”) Grego (γέεννα) / Hebraico (גֵי־הִנֹּם) Vale de Hinom: lixo/queima – usado como símbolo de juízo eterno Ímpios pós-juízo Castigo eterno, fogo inextinguível Marcos 9:43; Mateus 5:22; Jer 19:6 (GotQuestions.org)

Lago de Fogo Grego (λίμνη τοῦ πυρός) Lugar final de punição eterna Satã, demônios e todos os ímpios ressuscitados para condenação Eterna separação de Deus / “segunda morte” Apocalipse 20:14-15; Ap 19:20 (GotQuestions.org)

Termo

Língua

Localização/Tempo

Quem está lá

Natureza

Sheol

Hebraico

AT – estado intermediário

Justos e ímpios (antes de Cristo)

Neutro

Hades

Grego

NT – estado intermediário

Mortos sem corpo

Temporário

Tártaro

Grego

NT

Anjos caídos

Prisão espiritual

Abismo

Grego

NT e Ap

Demônios aprisionados

Temporário

Geena

Grego

NT – usado por Jesus

Ímpios condenados

Eterno (símbolo)

Inferno

Português

Tradução genérica

Varia conforme contexto

Lago de Fogo

Grego

Apocalipse

Satanás, demônios e ímpios

Final e eterno

✅ Comentários de uso pastoral

• Esse quadro ajuda a visualizar que nem todos os termos usados nos idiomas originais se referem exatamente ao mesmo “local” ou “estado”.

• Serve para evitar confusões teológicas ao traduzir ou interpretar “inferno” de forma genérica, pois o AT e NT usam termos distintos com matizes diferentes.

• Na pregação ou ensino, pode ajudar a explicar que o “inferno eterno” (Geena / Lago de Fogo) não é equivalente ao “Sheol” do AT, que era mais genérico e menos definido quanto à separação final.

• Essa distinção fortalece a urgência da salvação (pois há um destino final de punição) e a esperança cristã (há libertação através de Jesus Cristo, que “tem as chaves da morte e do Hades” – Ap 1:18).


 Aplicação Pastoral

O estudo desses termos deve levar o cristão a uma reflexão séria sobre o juízo e a eternidade.

A certeza de que há um destino eterno para cada alma deve inspirar:

• Temor reverente a Deus (Eclesiastes 12:13–14);

• Evangelização ativa, advertindo sobre o juízo (Judas 1:22–23);

• Gratidão pela graça salvadora de Cristo, que nos livra da condenação eterna (Romanos 8:1).

Cristo é o único que venceu a morte e o Hades (Ap 1:18). Fora dEle, resta apenas a condenação no Lago de Fogo.

📚 5. Referências Bibliográficas

• BÍBLIA SAGRADA. Almeida Revista e Atualizada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.

• CHAFFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2003.

• GEISLER, Norman L. Teologia Sistemática: Escatologia. São Paulo: Vida Nova, 2010.

• STRONG, James. Dicionário Bíblico Hebraico e Grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

• TENNEY, Merrill C. Enciclopédia da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2008.

• VINE, W. E. Dicionário Vine de Palavras do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

• HOUSE, H. Wayne. Teologia Bíblica do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2016.

[1]: https://www.neverthirsty.org/bible-studies/topical-bible-studies/heaven-paradise-or-sheol-hell-hades/?utm_source=chatgpt.com “Heaven, Paradise, Sheol, Hell, Hades, Abyss, & Lake of Fire”

[2]: https://www.gotquestions.org/sheol-hades-hell.html?utm_source=chatgpt.com “What is the difference between Sheol, Hades, Hell, the lake of fire ...”

[3]: https://en.wikipedia.org/wiki/Hell_in_Christianity?utm_source=chatgpt.com “Hell in Christianity”


DISCERNINDO OS ESPÍRITOS NA IGREJA HOJE

 


Texto Base: 1 João 4.1–3

“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.”


INTRODUÇÃO

Discernir os espíritos é uma necessidade urgente da Igreja contemporânea. Vivemos dias em que a espiritualidade é confundida com emocionalismo, e a manifestação sobrenatural nem sempre procede de Deus.
O dom de discernimento de espíritos é uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo (1Co 12.10), que permite ao crente identificar a natureza, a origem e o propósito das manifestações espirituais — sejam elas divinas, humanas ou demoníacas.

A Palavra de Deus nos ensina que três tipos de espíritos estão em ação no mundo:

  1. O Espírito Santo – procedente de Deus (Jo 14.26; At 2.4);

  2. O espírito humano – limitado e sujeito a falhas (1Co 2.11);

  3. Os espíritos malignos – enganadores e opositores da verdade (Ef 6.12; 1Tm 4.1).

Infelizmente, todos atuam no contexto religioso — inclusive dentro da Igreja visível — razão pela qual o apóstolo João nos exorta a “provar os espíritos”.


I. O QUE O DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS NÃO É

  1. Não é uma habilidade para descobrir as faltas alheias.
    O discernimento não é crítica ou julgamento humano, mas revelação espiritual (Mt 7.1–5).
    ➤ Base: “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus” (1Co 2.14).

  2. Não é leitura de pensamento.
    Deus não concede dons para satisfazer curiosidades ou criar espetáculos (At 8.18–23).
    ➤ Dons não produzem sensacionalismo; produzem edificação (1Co 14.12).

  3. Não é fenômeno espiritista.
    A mediunidade é prática condenada pela Escritura (Dt 18.10–12).
    ➤ O Espírito Santo não opera através de contato com mortos ou adivinhações.

  4. Não tem relação com a psicologia.
    Embora a psicologia possa auxiliar na compreensão da mente humana, o dom de discernimento ultrapassa a análise emocional e penetra no mundo espiritual (Hb 4.12).


II. A NATUREZA DO DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS

A palavra “discernir” vem do grego diakrisis, que significa “julgar corretamente” ou “separar o verdadeiro do falso”.
É uma habilitação divina para perceber o que está por trás de palavras, atitudes e manifestações espirituais.

➤ O discernimento é a “vista espiritual” do crente.
Assim como os olhos naturais distinguem luz e trevas, o discernimento distingue o Espírito Santo dos espíritos enganadores.


III. O PROPÓSITO DO DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS

  1. Abrir os olhos da Igreja para o mundo espiritual.

    • Somos combatidos por principados e potestades (Ef 6.12).

    • Somos protegidos por anjos (Hb 1.14).
      ➤ O discernimento permite distinguir o “espírito do erro” do “espírito da verdade” (1Jo 4.6).

  2. Preservar a pureza da Igreja.

    • At 16.16–18: Paulo discerniu o espírito de adivinhação na jovem.

    • At 5.1–5: Pedro discerniu a mentira de Ananias e Safira.
      ➤ O dom protege o corpo de Cristo contra o engano.


IV. A FUNÇÃO DO DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS MALIGNOS NA IGREJA

  • A Igreja é alvo constante das trevas (Ef 2.2).

  • Espíritos malignos podem influenciar pessoas e distorcer doutrinas (2Co 11.3–4).

  • O dom revela quando há atuação demoníaca travestida de religiosidade.

  • Crentes e líderes sem discernimento podem ser enganados (Mt 24.24).


V. A NECESSIDADE DE DISCERNIMENTO HOJE

  1. Porque Satanás se disfarça de anjo de luz (2Co 11.14).

  2. Porque muitos falsos profetas têm se levantado (1Jo 4.1).

  3. Porque nem todo problema é físico:

    • Espírito de enfermidade (Lc 13.11–16);

    • Espírito mudo e surdo (Mc 9.25);

    • Espírito de loucura (Lc 8.29).

  4. Porque há doutrinas de demônios (1Tm 4.1).

  5. Porque há milagres satânicos (2Ts 2.9).

  6. Porque precisamos ser fiéis a Cristo (Mt 24.24).

  7. Porque é necessário provar os profetas (1Jo 4.1; 1Ts 5.21).


CONCLUSÃO

O dom de discernimento de espíritos é essencial para a Igreja dos últimos dias.
Ele nos preserva de enganos espirituais, protege o rebanho e revela o que é genuinamente de Deus.
Busquemos o discernimento não para julgar, mas para servir com sabedoria e pureza.

“Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido” (1Co 2.15).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (ABNT)

  • BÍBLIA SAGRADA. Tradução Almeida Revista e Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.

  • LOCKYER, Herbert. Todos os Dons do Espírito Santo. São Paulo: CPAD, 2002.

  • HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

  • TENNEY, Merrill C. Enciclopédia da Bíblia. 5 vols. São Paulo: Vida Nova, 1987.

  • CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. São Paulo: Hagnos, 2013.

Deus nunca quis o divórcio, mas o que fazer diante das complicações existentes?



📖 O Casamento, o Adultério e a Graça de Deus

(Estudo Teológico baseado em 1 Coríntios 7; Mateus 19; Deuteronômio 24; Hebreus 12)

1. Introdução

A Bíblia nunca utiliza a expressão “viver em adultério — o termo bíblico é “cometer adultério” (Êx 20.14; Mt 5.27–28). Isso é importante porque, na teologia bíblica, o adultério é um ato de infidelidade, e não um estado permanente. Assim, mesmo que uma segunda união tenha se iniciado em pecado, ela passa a existir de fato, e Deus, em Sua soberania e misericórdia, a reconhece como realidade atual.

2. Exemplos Bíblicos da Graça de Deus em Uniões Irregulares

A história bíblica mostra que Deus é capaz de redimir situações moralmente falhas para cumprir Seus propósitos eternos:

👉 Lição espiritual:
O começo pecaminoso não anula o perdão e a restauração divina. O pecado traz consequências, mas a graça de Deus transforma ruínas em propósitos.

3. A Segunda União e o Reconhecimento Divino

Uma vez constituído um segundo casamento, ele é um fato real e irreversível.
A exigência de desfazer a nova união para “corrigir o erro” é antibíblica, pois o próprio Deus proíbe o retorno ao primeiro cônjuge:

“Não poderá tornar para o seu primeiro marido, depois de ter sido contaminada; pois é abominação diante do Senhor.”
Deuteronômio 24:1–4

Portanto, forçar alguém a deixar o novo cônjuge para voltar ao primeiro é contrário à Escritura e produz ainda mais destruição.

4. Casos de Violência e Separação

A Bíblia reconhece situações extremas de violência e abuso, em que a separação pode ser necessária (1Co 7.15).
A separação, porém, não autoriza automaticamente um novo casamento.
Em tais casos, a pessoa deve buscar refúgio na graça de Deus, confiando que Ele é justo e misericordioso, mesmo quando a vida parece irreparável.

“Corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé.”
Hebreus 12:1–2

5. Perdão, Graça e Consequências

O pecado é pecado — e traz castigo — mas também há perdão (1Jo 1.9).
O passado não pode ser desfeito, mas pode ser coberto pelo sangue de Cristo (Rm 5.20).

“As qualificações para o serviço cristão são colocadas no tempo presente.”

Ou seja, Deus nos trata com base na fidelidade atual, não apenas pelo passado.
Ainda assim, as consequências terrenas permanecem — especialmente quando o pecado foi deliberado após a conversão (1Co 9.27; 1Tm 1.12–14).

6. A Santidade do Casamento e o Ministério

Deus exige pureza dos líderes espirituais.
Em 1 Timóteo 3:2, Paulo estabelece:

“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher.”

Em Malaquias 2:13–14, Deus repreende os sacerdotes que abandonaram suas esposas, afirmando:

“Não atendo às vossas ofertas, porque fostes desleais para com a mulher da vossa mocidade.”

Portanto, um pastor ou líder divorciado sem base bíblica corre o risco de perder a bênção e a legitimidade ministerial.
O matrimônio, aos olhos de Deus, é indissolúvel enquanto ambos viverem (Rm 7.2–3).


7. A Seriedade do Pecado Sexual

Deus leva o sexo a sério porque ele está ligado à santidade da vida e à imagem divina.
Em Levítico 20, a pena de morte é decretada para práticas como adultério, incesto, homossexualidade e bestialidade (Lv 20.10–21).

A razão é teológica: o pecado sexual corrompe a semente humana, criada para transmitir a imagem do Criador (Gn 1.27–28).
Assim, o propósito do sexo é a glorificação de Deus e a preservação de uma descendência santa.

“Não fez o Senhor somente um?... Ele buscava uma descendência temente a Deus.”
Malaquias 2:15


8. Conclusão

O casamento é uma aliança sagrada.
Deus pode perdoar o pecado do adultério e restaurar o culpado, mas nunca aprova o divórcio como solução.
Ele nos chama a viver em santidade, arrependimento e fidelidade — confiando que Sua graça é suficiente para redimir até o passado mais trágico.

Deus odeia o divórcio” (Ml 2:16)
“Mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça.” (Rm 5:20)

Referências  

BÍBLIA ONLINE 3.0. Sociedade Bíblica do Brasil, 2001.

BLANCHARD, John. Pérolas para a vida. São Paulo: Vida Nova, [s.d.], p. 16–68.

BRAUNE. Comentado por Kenneth E. Hagin. Rio de Janeiro: Graça Artes Gráficas e Editora Ltda., 2002, p. 72.

CABRAL, Nick. [S.l.: s.n.], 2001, p. 20.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vol. IV. São Paulo: Candeia, [s.d.], p. 628.

CUSTANCE, Arthur C. Citado por John Blanchard em Pérolas para a vida. São Paulo: Vida Nova, [s.d.], p. 17.

GIGLIONI ROSENHEIN, Rubens. Esboços de Sermões. 1. ed. Pelotas, RS: [s.n.], 2011, p. 35.

GONÇALVES, José. Por que caem os valentes. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 16.

GONÇALVES, Josué. 104 Erros que um casal não pode cometer. 7. ed. São Paulo: Editora Mensagem para Todos, out. 2001.

GONÇALVES, Josué. Os 5 Segredos das Mulheres Felizes no Casamento. São Paulo: Editora Mensagem para Todos, [s.d.], p. 49.

GURNALL, William. Citado por John Blanchard em Pérolas para a vida. São Paulo: Vida Nova, [s.d.], p. 17.

HAGIN, Kenneth E. Comentado por Braune. Rio de Janeiro: Graça Artes Gráficas e Editora Ltda., 2002, p. 72.

MAIAKOVSKY, Vladimir. Citado por Josué Gonçalves em Os 5 Segredos das Mulheres Felizes no Casamento. São Paulo: Editora Mensagem para Todos, [s.d.], p. 49.

MEYER, F. B. Comentário Bíblico. São Paulo: Editora Betânia, 2002, p. 342.

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, nov. 1991.

TALIAFERRO, Mike. Citado em A Batalha — Como derrotar os inimigos de nossa alma. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

VALTER; CIDA. A Linguagem do Amor. 1. ed. São Paulo: Impressão Gráfica Printac, 2009, p. 9–53.

WALDEMAR. Citado por Valter e Cida em A Linguagem do Amor. 1. ed. São Paulo: Impressão Gráfica Printac, 2009, p. 17.

WALTER, Bastos. Os 10 Mandamentos do Casamento. São Paulo: Editora Ágape, 2012, p. 21.

A Esposa Aceita a Cristo, e o Cônjuge Não Quer Mais Viver com Ela?

A Esposa Aceita a Cristo, e o Cônjuge Não Quer Mais Viver com Ela?

📖 Base bíblica: 1 Coríntios 7:10–17; 1 Pedro 3:1–6; Mateus 19:9–11


1. Introdução

A conversão de um dos cônjuges gera uma nova realidade espiritual dentro do lar. Quando um se torna servo de Cristo e o outro permanece incrédulo, inevitavelmente surgem tensões e desafios.
Mas o que a Bíblia ensina sobre esse conflito?
Pode o crente separado voltar a casar?
Como deve agir o cônjuge fiel quando o outro abandona a aliança?

O apóstolo Paulo, ao escrever aos coríntios, tratou com sabedoria e inspiração divina sobre esse tema delicado (1Co 7).


2. O Ensinamento de Paulo

Em 1 Coríntios 7:15–17, Paulo declara:

“Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.” (ARC)

Na versão NTLH:

“Nesses casos o marido cristão ou a esposa cristã está livre para fazer como quiser, pois Deus chamou vocês para viverem em paz.”

Contudo, o texto não autoriza novo casamento. Paulo reafirma no verso 39:

“A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.”

Portanto, o princípio é claro: somente a morte rompe o vínculo conjugal diante de Deus.


3. A Recomendação de Pedro às Esposas Crentes

O apóstolo Pedro ensina como a mulher cristã deve agir diante de um marido descrente:

  1. Submissão e respeito (1Pe 3:1; Ef 5:22);

  2. Comportamento santo e manso (1Pe 3:2–4; 1Tm 2:13–15);

  3. Ganho do marido mais pelo testemunho do que pelas palavras (1Pe 3:3–4).

A verdadeira beleza da mulher está no caráter piedoso e na serenidade espiritual, e não nos adornos exteriores (1Tm 2:9).


4. O Divórcio e o Novo Casamento

A Bíblia é categórica: Deus odeia o divórcio (Ml 2:16).
Jesus reforça:

“O que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mt 19:6)

Quando o descrente decide abandonar o lar, o crente deve buscar a paz e fazer todo o possível para restaurar o casamento (Rm 12:18). Mas, se o outro insiste em partir, “aparte-se” (1Co 7:15).

Mesmo assim, o texto não concede base para um novo casamento, pois Paulo silencia quanto a isso, e o silêncio do apóstolo é doutrinário.


5. Opiniões de Comentadores Bíblicos

  • Charles Caldwell Ryrie (Th.D., Ph.D):

    “Se o cônjuge incrédulo escolher a separação, o crente deve aceitá-la, depois de ter feito todo o possível para evitá-lo. Nada no texto autoriza um novo casamento.”
    (RYRIE, 1985).

  • Donald C. Stamps (Bíblia de Estudo Pentecostal):

    “Se o descrente se divorcia, o crente está livre das obrigações conjugais, mas isso não implica permissão para novo casamento.”
    (STAMPS, 1995).

  • Lothar Coenen e Colin Brown (DITNT):

    “A parte crente não fica em servidão, mas não há clareza sobre um novo casamento. O texto não define a chamada ‘parte inocente’ como livre para recasar.”
    (COENEN; BROWN, 1993).

  • J.D. Douglas (Novo Dicionário da Bíblia):

    “Um convertido que já se divorciou e casou-se antes da fé não deve voltar ao cônjuge anterior, mas seu novo casamento deve ser tratado pastoralmente, sem julgamento precipitado.”
    (DOUGLAS, 2006).

  • L.D. Moody:

    “Nada se diz sobre um segundo casamento; não devemos colocar palavras na boca de Paulo quando ele silencia.”
    (MOODY, 1960).

  • Warren W. Wiersbe:

    “As únicas pessoas que ganham com o divórcio são os advogados — e o diabo.”
    (WIERSBE, 2006, p. 774).


6. Conclusão

Deus deseja a restauração, não o rompimento.
O divórcio é o último recurso, jamais a primeira opção.
Muitos casamentos destruídos foram restaurados pela oração e pelo poder do Espírito Santo. O amor reacendeu quando o casal se dispôs a deixar Deus agir.

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.” (Lm 3:22)
“Não adulterarás.” (Êx 20:14)

A graça de Deus não é permissão para o pecado (Rm 6:1–2), e o matrimônio continua sendo “digno de honra entre todos” (Hb 13:4).


7. Referências – Formato ABNT

  • A Bíblia Sagrada. Tradução Almeida Revista e Corrigida (ARC) e Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH). São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.

  • COENEN, Lothar; BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Trad. Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1993.

  • DOUGLAS, J.D. (org.). O Novo Dicionário da Bíblia. 3. ed. São Paulo: Vida Nova, 2006.

  • MOODY, L. D. Comentário Bíblico – Novo Testamento. Chicago: Moody Bible Institute, 1960.

  • RYRIE, Charles Caldwell. Bíblia Anotada. São Paulo: Mundo Cristão, 1985.

  • STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

  • WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento. Vol. 1. 1ª ed. brasileira. São Paulo: Vida, 2006.

os títulos usados para Jesus,No Novo Testamento a saber:




“Títulos de Cristo”

Título:

👉 Exemplo:Cordeiro de Deus” (João 1:29)


1. Definição e Etimologia

Explique o significado literal e simbólico do termo em grego ou hebraico.
Exemplo:
O termo “Cordeiro” (gr. amnos) remete ao animal usado nos sacrifícios expiatórios do Antigo Testamento (Êx 12:3-6). “Cordeiro de Deus” significa aquele que Deus providenciou como sacrifício definitivo pelo pecado da humanidade.


2. Fundamentação Bíblica

Liste os textos principais onde o título aparece e o contexto teológico de cada um.
Exemplo:

  • João 1:29 – João Batista reconhece Jesus como o Cordeiro que tira o pecado do mundo.

  • Isaías 53:7 – Profecia messiânica do Servo Sofredor.

  • Apocalipse 5:12 – Cristo exaltado como o Cordeiro digno de abrir o livro da redenção.


3. Contexto Histórico e Doutrinário

Descreva como o conceito se desenvolve ao longo da revelação bíblica (Antigo e Novo Testamento) e na teologia cristã.
Exemplo:
No Êxodo, o cordeiro pascal salvava o povo da morte; em Cristo, o sacrifício é universal e definitivo (Hb 10:10). Os Pais da Igreja — como Irineu e Atanásio — identificavam o “Cordeiro” como o símbolo máximo da redenção e da vitória sobre o pecado.


4. Aplicação Cristológica

Mostre o que esse título revela sobre a pessoa e a obra de Cristo.
Exemplo:
Como Cordeiro, Jesus representa a substituição vicária, levando sobre si as culpas do mundo. Sua mansidão diante da cruz é também modelo de obediência e entrega à vontade do Pai.


5. Aplicação Pastoral e Devocional

Aplique o significado à vida espiritual do crente e da Igreja.
Exemplo:
Reconhecer Jesus como Cordeiro de Deus nos conduz à humildade, à gratidão e à adoração. O cristão é chamado a viver sob o sangue do Cordeiro, guardando-se puro até Sua vinda (1 Pe 1:18-19).


6. Referências Cruzadas

Outros títulos relacionados:


 Títulos de Jesus no Novo Testamento

Título

Referências

Advogado

1 João 2:1

Amado

Cantares 1:14; 2:3; 4:16; 5:2; 6:3; Efésios 1:6; Mateus 3:17; Isaías 5:1

Alfa

Apocalipse 1:8; 21:6

Altíssimo

Lucas 6:35

Árvore da Vida

Apocalipse 2:7; 22:2; Provérbios 3:18

Anjo da Aliança

Mateus 3:1

Anjo de Deus

Êxodo 14:19; 23:23; Daniel 6:22; Gênesis 22:15

Anjo do Senhor

Mateus 1:20; Juízes 6:11; 13:3

Autor da Salvação

Hebreus 5:9

Autor da Vida

Atos 3:15

Bendito

Marcos 11:9; Lucas 1:68; 19:38; 2 Coríntios 1:3

Cordeiro

1 Coríntios 5:7; Apocalipse 5:12; 6:1; 6:12

Cordeiro de Deus

João 1:29; 1:36

Cordeiro Pascoal

João 1:29; 1:36

Consumador

Hebreus 12:2

Bispo de nossas almas

1 Pedro 2:25

Cabeça do Corpo

Colossenses 1:18

Cabeça da Igreja

Efésios 5:23

Cristo de Deus

1 Coríntios 3:23

Cristo

Mateus 2:4; 16:16; 24:23; Marcos 8:29; Lucas 4:41; João 20:31; 9:20; 23:2

Cristo Jesus

Romanos 6:3; 2 Coríntios 4:5; Efésios 2:20

Caminho

João 14:6; Isaías 30:21

Consolador

João 14:26; 15:26; 16:7

Digno

Apocalipse 4:11; 5:12

Deus conosco

Mateus 1:23

Emanuel

Mateus 1:23; Isaías 7:14

Estrela da manhã

Apocalipse 22:16

Estrela da Alva

2 Pedro 1:19

Filho

Mateus 1:23; Lucas 1:13; 13:55; 21:7

Filho Amado

Marcos 12:6; Lucas 20:13; Marcos 1:11; Mateus 3:17

Filho de Deus

Mateus 5:9; João 20:31; Lucas 1:35; Marcos 1:1; Hebreus 6:6

Filho do Homem

Mateus 16:27; Hebreus 2:6; Apocalipse 1:13; Lucas 12:32, 40; Mateus 10:23; João 8:28; 9:6

Filho de Davi

Mateus 21:9, 15; 20:30, 31; 12:23

Filho do Altíssimo

Lucas 1:32

Jesus

João 20:31; Lucas 1:31; Mateus 1:21, 25; Atos 18:5, 18

Juiz

Tiago 5:9

Justo

Atos 22:14; Salmos 119:137; 145:17; Isaías 45:21

Leão de Judá

Apocalipse 5:5

Luz

João 12:46; 8:12; Salmos 27:1; Isaías 60:20; Miqueias 7:8

Legislador

Tiago 4:12; Isaías 33:22

Messias

João 1:41; 4:25; Daniel 9:25

Mediador

1 Timóteo 2:5; Hebreus 9:15; 12:24

Pão Vivo

João 6:51

Príncipe

Atos 5:31; 3:15; Isaías 55:4; Daniel 8:25

Noivo

Mateus 25:1; Marcos 2:19; Isaías 62:5

Nazareno

Mateus 2:23; Lucas 24:19

Ômega

Apocalipse 1:8; 21:6

Primogênito

Apocalipse 1:5; Miqueias 6:7; Romanos 8:29

Primícias dos que dormem

1 Coríntios 15:20

Pastor

João 10:11; Hebreus 13:20; 1 Pedro 5:4; Salmos 23:1; 80:1

Porta

João 10:9

Pedra Angular

Efésios 2:20; Atos 4:11; 1 Pedro 2:6

Pedra de esquina

1 Pedro 2:7

Rei

Lucas 19:38; João 12:15; 19:14; Salmos 5:2; 44:4; 47:7; Isaías 33:22; 43:15; Apocalipse 17:14

Rei dos Judeus

Lucas 23:38; João 18:33

Rei dos Reis

Lucas 23:38; João 19:19; Apocalipse 19:16; 1 Timóteo 6:15

Rei das Nações

Apocalipse 15:3; Jeremias 10:7

Rei de Israel

João 12:13

Raiz de Davi

Apocalipse 5:5

Sumo Sacerdote

Hebreus 4:14

Senhor

1 Coríntios 15:5-7; 2 Coríntios 4:5; Filipenses 2:11; Colossenses 2:6

Senhor dos Senhores

Apocalipse 19:16; 1 Timóteo 6:15

Santo

Apocalipse 4:8

Soberano

Apocalipse 6:10

Salvador

Lucas 2:11; 2 Pedro 3:18

Sol

Salmos 84:11

Todo Poderoso

Apocalipse 1:8; 4:8; 15:3; 21:22

Ungido de Deus

1 Samuel 24:10

Verdade

João 8:32; 14:6

Vida

João 14:6

Verbo

João 1:1; 1:14; 1 João 1:1; Apocalipse 19:13

Verdadeiro

Apocalipse 19:11; João 15:5; 15:1

Descendente de Mulher

Gênesis 3:15

O que batizava com o Espírito Santo

João 1:33

O que dá testemunho de si mesmo

João 8:18

O que haveria de vir

Mateus 11:3

Eleito por Deus

Lucas 9:35

Fiel Testemunha

Apocalipse 1:5

Fiel e Verdadeiro

Apocalipse 19:11

Filho de Deus Bendito

Lucas 1:32

Filho do Pai

2 João 3

Imagem do Deus invisível

Colossenses 1:15

Mistério e Esperança do ser humano

Colossenses 1:27

Pedra Espiritual

1 Coríntios 10:4

Plenitude da Divindade

Colossenses 2:9

Primícia

1 Coríntios 15:20

Redentor

Isaías 59:20

Libertador

Romanos 11:26, 27

Referências Bibliográficas 

  • MELLO, Joel Leitão de. Sombras, tipos e mistérios da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 1986.

  • TENNEY, Merrill C. Enciclopédia da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1987.

  • RYRIE, Charles. Teologia Doutrinária. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

  • WILSON, Marvin R. A Herança Hebraica do Cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 2010.

  • WRIGHT, N. T. Quem Foi Jesus? São Paulo: Paulus, 2013.