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Atributos e Atitudes dos Coríntios (Contexto Histórico/Biblical)

 Contexto: Corinto era uma cidade-estado grega conhecida por sua riqueza, comércio e diversidade cultural no período clássico. No contexto bíblico, os coríntios são frequentemente mencionados nas epístolas de Paulo (1 e 2 Coríntios), onde ele aborda a comunidade cristã local, destacando virtudes e comportamentos que precisavam de correção.

Virtudes dos Coríntios:

  1. Fé e entusiasmo espiritual:
  2. Diversidade cultural:
    • Corinto era um centro comercial cosmopolita, o que tornava os coríntios abertos a novas ideias e culturas. Essa abertura facilitou a aceitação do evangelho entre diferentes grupos.
  3. Generosidade:
    • Apesar de suas falhas, os coríntios contribuíram para a coleta destinada aos cristãos necessitados em Jerusalém, mostrando solidariedade (2 Coríntios 8:10-11).

Comportamentos Positivos:

  • Zelo pela fé: A comunidade era ativa na prática religiosa, buscando viver os ensinamentos cristãos, mesmo com dificuldades.
  • Hospitalidade: Receberam missionários como Paulo e outros líderes cristãos, oferecendo suporte à expansão do cristianismo.
  • Intelectualidade: Eram conhecidos por valorizar o conhecimento e a sabedoria, o que os tornava receptivos a debates teológicos.

Comportamentos Negativos:

  1. Divisões e facciosismo:
    • Os coríntios eram propensos a divisões internas, formando facções baseadas em líderes como Paulo, Apolo ou Cefas (1 Coríntios 1:10-12). Isso refletia orgulho e falta de unidade.
  2. Imoralidade:
    • Corinto era famosa por sua cultura hedonista, e alguns cristãos continuavam a praticar comportamentos imorais, como prostituição e pecados sexuais, que Paulo condena (1 Coríntios 5:1-2; 6:15-20).
  3. Arrogância e orgulho:
    • Alguns coríntios se vangloriavam de sua sabedoria e dons espirituais, menosprezando outros (1 Coríntios 4:6-7).
  4. Desordem nas práticas religiosas:
    • Havia confusão nos cultos, com uso desordenado de dons espirituais (como falar em línguas) e falta de respeito pela Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-22; 14:26-40).
  5. Influência pagã:


A Igreja de Corinto - Dons e Defeitos

 

Introdução

A Igreja de Corinto, mencionada nas duas cartas de Paulo aos Coríntios, é um exemplo fascinante de uma comunidade cristã repleta de dons espirituais, mas também marcada por sérios defeitos. Este estudo busca explorar a dualidade dessa igreja, analisando como os dons dados pelo Espírito Santo podem coexistir com práticas problemáticas e comportamentos inadequados.

Contexto Histórico

Corinto era uma cidade próspera e multicultural, conhecida por seu comércio e diversidade religiosa. A igreja, formada principalmente por gentios, enfrentava desafios únicos, incluindo influências culturais e morais que muitas vezes contradiziam os ensinamentos de Cristo. Paulo, ao escrever suas cartas, tinha como objetivo corrigir erros, incentivar a unidade e promover uma vida cristã autêntica.

Dons Espirituais na Igreja de Corinto

1. Repletos de Dons

Em 1 Coríntios 1.7, Paulo afirma que os coríntios eram "repletos de dons". Isso indica que a igreja possuía uma variedade de habilidades espirituais, incluindo profecias, curas e línguas. Esses dons eram evidências da presença do Espírito Santo e do crescimento espiritual da comunidade.

2. O Uso dos Dons

Paulo destaca a importância do uso adequado dos dons em 1 Coríntios 12-14. Ele ensina que cada dom deve ser utilizado para a edificação da igreja e não para exaltação pessoal. A diversidade de dons é uma demonstração da unidade do corpo de Cristo, onde cada membro desempenha um papel vital.

Defeitos e Problemas na Igreja de Corinto

1. Divisões e Contendas

Um dos problemas mais sérios que Paulo aborda é a divisão entre os membros da igreja (1 Co 1.10-13). Os coríntios estavam se agrupando em facções, seguindo diferentes líderes e causando desunião. Paulo exorta a comunidade a voltar à unidade em Cristo.

2. Imoralidade e Tolerância ao Pecado

Paulo também confronta a imoralidade sexual que estava presente na igreja (1 Co 5.1). Um caso específico de incesto era tolerado, e Paulo se indigna com a falta de ação da comunidade. Ele enfatiza a necessidade de disciplina e pureza moral.

3. Litígios e Conflitos

Os coríntios estavam levando suas disputas a tribunais seculares (1 Co 6.1-8). Paulo argumenta que é vergonhoso que os cristãos não consigam resolver suas diferenças internamente. Isso reflete uma falta de amor e compreensão do que significa viver em comunidade.

4. Desrespeito à Ceia do Senhor

Na Ceia do Senhor, havia desrespeito e desunião (1 Co 11.20-22). Alguns membros se alimentavam excessivamente, enquanto outros passavam fome. Paulo reitera a importância de tratar a Ceia com reverência e amor.

O Chamado à Santidade e à Unidade

1. A Necessidade de Amor

Em 1 Coríntios 13, Paulo enfatiza que, acima de todos os dons, o amor é o mais importante. Sem amor, mesmo os maiores dons se tornam irrelevantes. A verdadeira evidência do Espírito em uma comunidade é o amor que os membros demonstram uns pelos outros.

2. A Busca pela Unidade

Paulo apela constantemente à unidade (1 Co 1.10; 1 Co 12.12-27). Ele lembra os coríntios que, embora tenham diferentes dons e funções, todos fazem parte do mesmo corpo de Cristo. Essa unidade deve ser refletida em suas ações e atitudes.

Conclusão

A Igreja de Corinto é um retrato da luta entre dons espirituais e defeitos humanos. Paulo, em suas cartas, nos ensina que, embora os dons sejam importantes, a maneira como vivemos e interagimos uns com os outros é ainda mais crucial. A chamada à santidade, amor e unidade continua sendo relevante para as igrejas de hoje. Ao refletirmos sobre as lições de Corinto, somos desafiados a usar nossos dons para edificar a comunidade, enquanto buscamos corrigir nossos defeitos e viver em harmonia.

Reflexão Final

Como podemos aplicar as lições de Paulo aos Coríntios em nossa própria vida e comunidade? Que passos podemos dar para garantir que nossos dons sejam usados para a edificação do corpo de Cristo, promovendo amor e unidade em vez de divisões e conflitos? A resposta a essas perguntas pode transformar nossas igrejas e nos aproximar mais de Cristo.


Quais são as virtudes e os comportamentos negativos e positivos dos coríntios?

Virtudes e Vícios em 1 Coríntios: O Espelho da Alma Cristã

Atributos e Atitudes dos Coríntios (Contexto Histórico/Biblical)

Virtudes e Vícios em 1 Coríntios: O Espelho da Alma Cristã

 

A imagem retrataria uma cena vibrante da antiga Corinto, com um mercado movimentado, templos pagãos ao fundo e cristãos debatendo em uma casa. Destacaria a dualidade entre a riqueza cultural e o entusiasmo espiritual, e as divisões e tentações, utilizando luzes e cores vivas de um lado e sombras e figuras em conflito do outro.

Versículo-tema:

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.”
1 Coríntios 13:4 (NVI)

📖 Introdução

A Primeira Carta de Paulo aos Coríntios é um verdadeiro espelho espiritual. Nela, Paulo exorta uma igreja marcada por dons, mas também por divisões, imoralidade e orgulho. Ele não apenas corrige, mas apresenta com clareza o que o cristão deve cultivar (virtudes) e o que deve abandonar (vícios). Este artigo é um convite a refletirmos sobre o que temos alimentado em nossas vidas — luz ou trevas?

✅ As Virtudes que Edificam

Paulo apresenta um modelo de vida cristã centrado no amor (ágape), como o caminho superior (1Co 12:31–13:13). As virtudes não são apenas conceitos morais; são manifestações práticas da ação do Espírito Santo na vida do crente.

Destaques:

  • Amor – a virtude maior (1Co 13:13)

  • Paciência e bondade – reflexos do amor verdadeiro (1Co 13:4)

  • Humildade – pois “Deus escolheu as coisas humildes do mundo” (1Co 1:27)

  • Fé e esperança – sustentam o caminhar cristão (1Co 13:13; 9:10)

  • Disciplina – essencial para correr a corrida espiritual (1Co 9:24–27)

  • Unidade no corpo – sinal da maturidade (1Co 12:12–27)

Essas virtudes formam o caráter de Cristo em nós. Elas nos preparam para viver em comunidade, com sabedoria e serviço.

❌ Os Vícios que Corroem

Em contraste, Paulo denuncia diversas atitudes pecaminosas presentes na igreja de Corinto. Muitos crentes estavam acomodados em práticas como imoralidade, partidarismo e egoísmo — e isso comprometeu o testemunho da igreja.

Destaques:

  • Divisões e ciúmes – fruto da imaturidade espiritual (1Co 3:3)

  • Imoralidade sexual – gravemente condenada (1Co 5:1; 6:18)

  • Orgulho e vaidade – “Vocês estão cheios de arrogância” (1Co 5:2)

  • Ganância e idolatria – incompatíveis com o Reino (1Co 6:9–10)

  • Falta de amor nos dons – mesmo os dons espirituais perdem o valor sem amor (1Co 13:1–3)

  • Comer egoisticamente na Ceia – desprezo pelo próximo (1Co 11:20–22)

Paulo não suaviza a verdade: quem vive na prática dessas coisas, sem arrependimento, não herdará o Reino de Deus (1Co 6:9–10).

🧠 Conclusão

A vida cristã é uma jornada constante de santificação. 1 Coríntios nos chama a uma autoavaliação honesta: temos cultivado as virtudes do Espírito ou permitido que os vícios da carne nos dominem?

Não se trata de perfeição, mas de direção. Estamos andando em direção ao caráter de Cristo?


❓Pergunta para reflexão

Quais vícios você tem tolerado na sua vida, e quais virtudes precisa cultivar com mais intencionalidade?


📚 Bibliografia 

  • ARA – Almeida Revista e Atualizada. Bíblia Sagrada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.

  • CARSON, D. A.; MOO, Douglas J. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2011.

  • RICHARDS, Lawrence O. Manual Bíblico Vida. São Paulo: Vida, 2002.

  • STOTT, John. A Mensagem de 1 Coríntios. São Paulo: ABU Editora, 2008.


Quais são as virtudes e os comportamentos negativos e positivos dos coríntios?


uma imagem baseada nesse tema, ela poderia retratar uma cena vibrante em Corinto antiga: um mercado movimentado com mercadores de várias culturas, templos pagãos ao fundo (como o templo de Afrodite), e um grupo de cristãos reunidos em uma casa, debatendo fervorosamente. A imagem destacaria a dualidade: de um lado, a riqueza cultural e o entusiasmo espiritual (luz, cores vivas); do outro, as divisões e tentações (sombras, figuras em conflito ou em práticas pagãs).


 Abaixo está uma tabela separando as virtudes (positivas) e os vícios ou comportamentos negativos (pecados, atitudes condenáveis) mencionados na Primeira Carta aos Coríntios, com referências bíblicas diretas, todas retiradas da própria carta:

📜 Virtudes (Positivas) – 1 Coríntios

VirtudeReferência Bíblica
Amor1Co 13:1–13
Paciência1Co 13:4
Bondade1Co 13:4
Alegria na verdade1Co 13:6
Esperança1Co 13:7; 1Co 9:10
1Co 13:2; 1Co 13:13
Perseverança1Co 13:7
Pureza1Co 6:18–20
Disciplina1Co 9:24–27
Humildade1Co 1:27–29; 1Co 4:7
Sabedoria espiritual1Co 2:6–16
Unidade no corpo de Cristo1Co 12:12–27
Zelo com moderação1Co 14:12
Edificação mútua1Co 14:3–4, 26
Gratidão1Co 1:4
Misericórdia (uso dos dons)1Co 12:7; 1Co 14:1
Fidelidade1Co 4:2

❌ Comportamentos Negativos (Pecados, Vícios)

Vício / Conduta PecaminosaReferência Bíblica
Divisões / Partidarismo1Co 1:10–13; 1Co 3:3–4
Orgulho / Arrogância1Co 4:6–7; 1Co 5:2
Imoralidade sexual1Co 5:1; 1Co 6:9–10; 1Co 6:15–20
Ganância1Co 5:10–11; 6:10
Idolatria1Co 5:10–11; 6:9; 10:14
Difamação / Maldicência1Co 5:11; 6:10
Bebedeira1Co 5:11; 6:10; 11:21
Fraude / Roubo1Co 6:8, 10
Espírito de julgamento1Co 4:5; 1Co 6:1–7
Inveja1Co 3:3
Falta de amor1Co 13:1–3
Egoísmo nos dons1Co 14:4; 1Co 12:21
Vaidade espiritual1Co 4:18–19; 8:1
Comportamento escandaloso1Co 8:9–13; 10:32
Negligência com o próximo1Co 10:24; 11:20–22

📘 Referência de tradução usada:

Bíblia Sagrada – Almeida Revista e Atualizada (ARA)


📚 Fontes confiáveis consultadas:

  • Bíblia Sagrada (ARA) – Sociedade Bíblica do Brasil.

  • RICHARDS, Lawrence O. Manual Bíblico Vida. São Paulo: Vida, 2002.

  • STOTT, John. A Mensagem de 1 Coríntios. São Paulo: ABU Editora, 2008.

  • CARSON, D. A.; MOO, Douglas J. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2011.

A Resposta que o Mundo Precisa: Lições de Solidariedade com Agan Rinjani

 

Gerado por inteligência artificial
Imagens Geraldo por inteligência  artificial


Quem se compadece do pobre empresta ao Senhor, que lhe retribuirá o benefício.”

Provérbios 19:17 (ARC)

Introdução

Em tempos onde o egoísmo grita mais alto que a empatia, histórias como a de Agan Rinjani são faróis em meio à escuridão. Ele não era um herói das redes sociais, nem milionário, nem famoso. Não era brasileiro, tampouco parente da jovem Juliana Martins, vítima da tragédia no vulcão Marapi, na Indonésia. Ele era, antes de tudo, um ser humano com um coração disposto a servir.

Enquanto o mundo observava e opinava, Agan levantou-se, estendeu a mão e fez o que era necessário. Sua atitude nos ensina que a grandeza não está no prestígio, mas na compaixão. Este capítulo reúne sete lições inspiradas por sua história, para que sejamos também respostas vivas ao sofrimento do outro.

1. Quando Todos Assistem, Alguém Precisa Agir

Filhinhos, não amemos de palavra nem de língua, mas por ações e em verdade.”

1 João 3:18 (NVI)

Diante da tragédia, muitos apenas criticaram, comentaram, julgaram. Agan, porém, escolheu agir. Em um mundo saturado de observadores, a transformação vem pelos que se movem. Palavras não salvam. Ações sim.

2. Liderar é Servir

A liderança de Agan não veio do cargo, mas do exemplo. Ele inspirou um grupo inteiro a se mobilizar em busca de vidas, mesmo sob risco e incerteza. Sua influência não estava na autoridade, mas na causa.

Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso servo.”

Marcos 10:43 (ARC)

O verdadeiro líder é aquele que serve com o coração, guia com compaixão e age com humildade.

3. Seja a Resposta, Não Apenas o Espectador

Quantas vezes assistimos às dores do mundo como meros espectadores? Agan nos ensina que qualquer um pode ser a resposta à dor de alguém. Não é necessário ter muito, apenas estar disposto a se importar.

Ide e fazei o mesmo.”

Lucas 10:37 (ARC)

Essa foi a ordem de Jesus após a parábola do bom samaritano — e Agan viveu exatamente isso.

4. Amor em Ação Ainda é a Linguagem Universal

Vivemos num mundo ferido pelo egoísmo e pelo medo. Mas a atitude altruísta de Agan e sua equipe mostra que o amor ainda é a força capaz de mover o bem.

Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito.”

Colossenses 3:14 (NVI)

O amor verdadeiro não é teoria, é movimento. É toque, é presença, é atitude.

5. Ajuda Não Requer Grandeza, Apenas Disposição

Agan não era rico. Não tinha fama. Mas tinha um coração disposto e mãos prontas. Esse é o maior recurso para transformar o mundo: a prontidão.

Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por minha causa, esse a salvará.”

Lucas 9:24 (ARC)

Os verdadeiros gigantes não acumulam coisas — multiplicam cuidado.

6. A Solidariedade Transcende Fronteiras

Agan provou que compaixão não tem nacionalidade, idioma ou religião. Ele nos lembra que a dor humana não respeita mapas, e a empatia não conhece limites.

"Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me acolhestes.”

Mateus 25:35 (ARC)

No Reino de Deus, todos somos irmãos — e todos somos responsáveis uns pelos outros.

7. Uma Vida Vivida para Servir É Plenamente Significativa

No fim, não seremos lembrados pelo que acumulamos, mas pelo que fizemos pelos outros. Agan Rinjani pode não ter deixado riqueza ou herança material, mas deixou um legado: o de alguém que escolheu amar com ações.

Bem-aventurado o homem que se compadece e empresta; disporá as suas coisas com juízo.

Salmos 112:5 (ARC)

Conclusão

Não espere ser famoso para fazer diferença. Não espere recursos extraordinários para começar. Não espere o momento ideal — seja a resposta agora.

Que a história de Agan Rinjani nos inspire a levantar as mãos, abrir os olhos e mover os pés em direção à dor alheia. Seja a mão estendida. Seja o ombro amigo. Seja o amor que se move.

Perguntas para Autoavaliação

1. Tenho sido apenas um espectador das dores do mundo ou um agente ativo de compaixão?

2. Em que situações posso agir com mais prontidão e menos hesitação?

3. Tenho esperado por recursos perfeitos ou tenho usado o que já está nas minhas mãos?

4. Meu estilo de liderança é pelo exemplo ou pela imposição?

5. Como posso ser uma resposta concreta à dor de alguém hoje?

Referências bibliográfica:

* BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução Almeida Revista e Corrigida. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009.

* BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução Nova Versão Internacional. Barueri: Soiedade Bíblica do Brasil, 2011.

KELLER, Timothy. A cruz do rei: A história do mundo na vida de Jesus Cristo. São Paulo: Vida Nova, 2014.

WRIGHT, N. T. Surpreendido pela esperança: repensando o céu, a ressurreição e a missão da igreja*. São Paulo: Editora Ultimato, 2018.


A Identidade do Filho Amado: Fortalecendo Nossos Filhos para Enfrentar os Desafios do Mundo

seu filho ou filha coloca a mochila nas costas, pronto para enfrentar mais um dia na escola, na faculdade ou em qualquer outro ambiente. Esse simples ato de sair de casa pode ser comparado a uma jornada ao deserto, onde desafios, pressões e questionamentos os aguardam.


 “Este é o meu Filho amado, de quem me agrado.” (Mateus 3:17)


Introdução: A Força de uma Identidade Inabalável

Imagine a cena: seu filho ou filha coloca a mochila nas costas, pronto para enfrentar mais um dia na escola, na faculdade ou em qualquer outro ambiente. Esse simples ato de sair de casa pode ser comparado a uma jornada ao deserto, onde desafios, pressões e questionamentos os aguardam. Assim como Jesus enfrentou tentações no deserto, nossos jovens enfrentam diariamente influências que tentam abalar sua identidade e propósito. Como pais, educadores ou líderes, temos a missão de equipá-los com uma certeza inabalável: “Sou filho amado”. Este artigo explora a importância de reforçar a identidade dos nossos filhos como amados por Deus e pela família, utilizando ensinamentos bíblicos e exemplos práticos para inspirar e engajar.

A Tentação de Questionar a Identidade

No relato bíblico de Mateus 4:1-11, quando Jesus é levado ao deserto, a primeira estratégia do tentador é questionar sua identidade: “Se tu és o Filho de Deus...” (Mateus 4:3). Essa tática não é nova. No mundo atual, nossos filhos enfrentam vozes que tentam minar sua autoestima, propósito e fé. Seja nas redes sociais, no ambiente acadêmico ou entre amigos, mensagens sutis ou diretas desafiam quem eles são: “Você não é bom o suficiente”, “Você precisa provar seu valor”. 

No entanto, Jesus respondeu com confiança, ancorado na voz do Pai que declarou: “Este é o meu Filho amado” (Mateus 3:17). Essa certeza permitiu que Ele resistisse às tentações. Da mesma forma, quando nossos filhos saem de casa com a convicção de que são amados – por Deus e pela família –, eles carregam uma armadura espiritual que os protege contra as inseguranças e pressões do mundo.

O Papel dos Pais na Construção da Identidade

Estudos brasileiros, como os realizados pela psicóloga clínica Ana Maria Fonseca Zampieri, destacam a importância do vínculo familiar na formação da autoestima dos jovens. Em seu livro A Construção da Identidade na Adolescência (2019), Zampieri enfatiza que a validação emocional fornecida pelos pais é essencial para que os jovens desenvolvam resiliência diante dos desafios. Quando os filhos ouvem repetidamente que são amados e valorizados, eles internalizam essa mensagem, que se torna um escudo contra influências negativas.

Por exemplo, imagine um adolescente chamado Pedro, que enfrenta bullying na escola por não se encaixar nos padrões de beleza ou desempenho impostos pelos colegas. Se Pedro sai de casa com a certeza de que é amado por seus pais e por Deus, ele terá mais força para rejeitar as críticas e afirmar sua identidade. Essa validação pode ser reforçada por ações simples, como palavras de encorajamento diárias, tempo de qualidade em família ou orações conjuntas que reforcem a fé.

Exemplos Práticos para Fortalecer a Identidade

1. Diálogo Diário: Reserve momentos para conversar com seus filhos sobre seus sentimentos e experiências. Pergunte: “Como você se sentiu hoje?” ou “O que te fez sorrir?”. Essas conversas mostram que você valoriza quem eles são.

2. Afirmações Positivas: Inspirado pelo versículo temático, incorpore frases como “Você é amado por Deus e por nós” no dia a dia. Escreva bilhetes, envie mensagens ou diga isso pessoalmente antes de eles saírem de casa.

3. Ensinamento da Fé: Ensine seus filhos a se conectarem com a voz de Deus por meio da oração e da leitura bíblica. Mostre a eles passagens como Romanos 8:37-39, que reforçam que nada pode separá-los do amor de Deus.

4. Exemplo de Vida: Seja um modelo de confiança em Deus. Quando os filhos veem os pais enfrentando desafios com fé, eles aprendem a fazer o mesmo.

A Realidade Brasileira: Desafios e Oportunidades

No Brasil, os jovens enfrentam pressões únicas. Segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz, 2022), cerca de 20% dos adolescentes brasileiros relatam sintomas de ansiedade e depressão, muitas vezes relacionados à busca por aceitação social. Ambientes como a universidade, frequentemente citada no texto original como um “deserto”, podem ser lugares de grandes questionamentos. A pressão por desempenho acadêmico, a exposição às redes sociais e as influências de ideologias conflitantes podem abalar a identidade dos jovens.

Por isso, é essencial que a família e a comunidade cristã atuem como pilares de apoio. Igrejas locais, como as descritas em iniciativas da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), têm promovido grupos de jovens que reforçam a fé e a identidade cristã, oferecendo espaços seguros para diálogo e reflexão. Esses grupos ajudam os jovens a se lembrarem de quem são em Cristo, mesmo em meio aos “desertos” da vida.

Perguntas para Reflexão

1. Como você tem reforçado a identidade de seus filhos ou jovens ao seu redor como “filhos amados”?

2. Quais “desertos” seus filhos estão enfrentando hoje, e como você pode ajudá-los a carregar a voz do amor de Deus e da família?

3. De que forma a sua fé influencia a maneira como você educa ou orienta os jovens em sua vida?

Chamada para Ação

Reforçar a identidade dos nossos filhos é um chamado diário. Comece hoje dizendo a eles: “Você é amado por Deus e por mim”. Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, recomendamos a leitura de *A Construção da Identidade na Adolescência*, de Ana Maria Fonseca Zampieri, ou a participação em grupos de apoio em sua igreja local. Compartilhe este artigo com outros pais e líderes para inspirar uma geração de jovens confiantes em sua identidade como filhos amados.

Bibliografia

BÍBLIA SAGRADA. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Saúde mental dos adolescentes brasileiros: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2022. Disponível em: <https://www.fiocruz.br>. Acesso em: 17 jun. 2025.

GONÇALVES, Josué. Instagram. Disponível em: https://www.instagram.com/reel/DK7ZZueuJ9G/?igsh=MWt2d25rb3h4ZDBheg==. Acesso em: 17 jul. 2025.

ZAMPIERI, Ana Maria Fonseca. A construção da identidade na adolescência. São Paulo: Paulus, 2019.

A Importância de Fortalecer a Identidade dos Nossos Filhos Antes de Enfrentarem o Mundo



Introdução: Uma Mochila Cheia de Certezas

Imagine seu filho ou filha saindo de casa com uma mochila nas costas, pronto para enfrentar a escola, a faculdade ou o mundo lá fora. Mas, além de livros, cadernos e garrafinha d’água, o que mais eles levam consigo? Em um vídeo inspirador postado no Instagram, o pastor e terapeuta familiar Josué Gonçalves traz uma reflexão poderosa: nossos filhos precisam sair de casa com duas certezas inabaláveis — “sou um filho amado” e “sou um filho enviado”. Essas palavras ecoam como um lembrete para os pais sobre o papel crucial de construir uma base sólida de identidade e propósito nos filhos antes que eles enfrentem os desafios do mundo. Neste artigo, exploraremos como essas certezas podem transformar a maneira como os jovens enfrentam as adversidades, com exemplos práticos e embasamento em fontes confiáveis do contexto brasileiro.

 A Base da Identidade: “Sou um Filho Amado”

Quando Josué Gonçalves cita o exemplo de Jesus no deserto, enfrentando as tentações de Satanás, ele destaca um ponto central: a primeira estratégia do inimigo é questionar a identidade. “Se tu és o Filho de Deus”, diz o tentador, tentando semear dúvida. No entanto, Jesus responde com a segurança de quem já ouviu a voz do Pai: “Este é o meu filho amado”. Essa certeza é o que nossos filhos precisam carregar.

No contexto brasileiro, onde os jovens enfrentam pressões sociais, acadêmicas e até mesmo ideológicas, a construção de uma identidade sólida começa em casa. Segundo um estudo da Universidade de São Paulo (USP), publicado no Jornal da USP em 2023, adolescentes que crescem em ambientes familiares onde se sentem amados e valorizados têm maior resiliência emocional e menor probabilidade de desenvolver ansiedade ou depressão. Isso reforça a ideia de que afirmar o amor incondicional pelos filhos não é apenas um gesto de carinho, mas uma ferramenta poderosa para prepará-los para os “desertos” da vida, como a faculdade, onde questionamentos sobre identidade e propósito são constantes.

Exemplo Prático: Mariana, uma jovem de 19 anos de Belo Horizonte, conta que, durante seu primeiro ano na universidade, enfrentou pressões para se encaixar em grupos que não refletiam seus valores. “Meus pais sempre me disseram que eu era amada e que tinha um propósito maior. Isso me deu força para dizer ‘não’ quando precisei e para buscar amizades que me respeitassem”, compartilha. Essa história ilustra como a certeza de ser amado pode ser um escudo contra influências negativas.

O Propósito de Ser Enviado

Além de saberem que são amados, os filhos precisam entender que são “enviados” — ou seja, que têm um propósito e uma missão. No vídeo, Josué Gonçalves  enfatiza que, assim como Jesus saiu das águas do batismo com a certeza da voz do Pai, nossos filhos devem sair de casa sabendo que têm um chamado maior. Isso não significa que todos precisam seguir uma carreira religiosa ou grandiosa, mas sim que devem compreender que suas ações têm valor e impacto.

No Brasil, onde a desigualdade social e os desafios econômicos muitas vezes desmotivam os jovens, essa mentalidade de propósito pode fazer toda a diferença. De acordo com um relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2024, cerca de 25% dos jovens entre 18 e 24 anos relatam sentir-se desmotivados em relação ao futuro profissional. Ensinar aos filhos que eles são “enviados” com um propósito — seja contribuir com a comunidade, inovar em sua área de atuação ou simplesmente viver com integridade — pode ajudá-los a encontrar sentido em meio às incertezas.

Exemplo Prático: João, um estudante de engenharia de Recife, decidiu criar um projeto voluntário para ensinar matemática a crianças de comunidades carentes. Ele conta que a certeza de que seus talentos poderiam ser usados para um bem maior veio das conversas com seus pais, que sempre reforçaram que ele tinha algo único a oferecer ao mundo. Esse senso de propósito o ajudou a superar momentos de dúvida na faculdade.

 Como Construir Essas Certezas no Dia a Dia

Construir a identidade e o propósito dos filhos não exige grandes gestos, mas sim consistência. Aqui estão algumas dicas práticas para os pais, baseadas em conselhos de especialistas brasileiros em psicologia familiar, como a psicóloga clínica Ana Maria Fonseca, autora de artigos na revista

  Psicologia em Foco:

1. Afirme o amor diariamente: Dizer “eu te amo” ou “estou orgulhoso de você” reforça a segurança emocional. Pequenos gestos, como bilhetes carinhosos ou conversas sinceras, fazem diferença.

2. Converse sobre valores e propósito: Ajude seu filho a refletir sobre o que o motiva. Pergunte: “O que você acha que pode fazer para deixar o mundo melhor?”

3. Prepare-os para os desafios: Fale abertamente sobre as pressões que enfrentarão, como as da faculdade, e ensine-os a se ancorar em seus valores.

4. Modele a fé e a resiliência: Seja um exemplo de alguém que enfrenta dificuldades com confiança e propósito, seja por meio da fé, como no exemplo de Josué Gonçalves, ou de uma visão clara de vida.

 Perguntas para Reflexão

1. Como você tem reforçado para seus filhos que eles são amados e têm um propósito?

2. Quais “desertos” seus filhos estão enfrentando hoje, e como você pode ajudá-los a se preparar para essas batalhas?

3. De que forma a fé ou os valores da sua família podem fortalecer a identidade dos seus filhos?

Chamada para Ação

Como pais, temos a missão de equipar nossos filhos com as certezas de que são amados e enviados. Comece hoje mesmo: reserve um momento para conversar com seu filho ou filha, reforçar seu amor e ajudá-los a refletir sobre seu propósito. Para aprofundar o tema, recomendamos a leitura do livro *Família, um Projeto de Deus*, de Josué Gonçalves, ou assistir a outros conteúdos do autor no Instagram (@josuegoncalvesoficial). Outra sugestão é explorar artigos sobre parentalidade no portal *Crescer* (crescer.globo.com), que traz dicas práticas para fortalecer o vínculo familiar.


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