Significado do nome:
O nome Maaca significa “opressão” ou “oprimida”.
Família e contexto:
Maaca foi filha de Talmai, rei de Gesur, e tornou-se esposa do
rei Davi. Dessa união nasceu Absalão, um dos filhos mais conhecidos
de Davi.
Tempo em que viveu:
Ela viveu no período da monarquia unida de Israel, aproximadamente no século
X a.C., no tempo do reinado de Davi.
Referências Bíblicas
Maaca é mencionada em: 1Rs 15:2; 1Rs 15:10; 1Rs 15:13; 1Cr 2:48; 1Cr
2:49; 1Cr 3:2; 1Cr 7:15; 1Cr 7:16; 1Cr 8:29; 1Cr 9:35; 2Cr 11:20; 2Cr 11:21;
2Cr 11:22; 2Cr 15:16, Maaca filha de Talmai, Maaca esposa de Maquir, Maaca
concubina de Calebe, Maaca esposa de Jeiel, Maaca esposa do rei Roboão, Maaca
avó e mãe de criação do rei Asa.
Contribuição e relevância bíblica:
Maaca é lembrada principalmente por ser mãe de Absalão e de Tamar
(2Sm 3.3; 13.1). Seus filhos tiveram papéis marcantes na narrativa bíblica:
Tamar foi vítima da violência de Amnom, meio-irmão dela, e Absalão vingou sua
irmã, o que desencadeou uma série de conflitos que levaram à rebelião contra
Davi.
Assim, Maaca ocupa um lugar significativo na história bíblica por meio
de seus filhos, especialmente Absalão, cuja insurreição marcou um dos períodos
mais dolorosos da vida do rei Davi.
Família e contexto:
Essa Maaca foi esposa de Maquir, o primogênito de Manassés
(filho de José, neto de Jacó). Ela aparece na genealogia da tribo de Manassés.
De sua união com Maquir nasceram filhos que deram continuidade à
linhagem da tribo, fortalecendo a herança de Manassés em Israel.
Tempo em que viveu:
Ela pertenceu ao período patriarcal e de formação das tribos, logo após
a conquista de Canaã, aproximadamente nos séculos XIV–XII a.C.
Contribuição e relevância bíblica:
Maaca tem importância principalmente genealógica. Ao lado de Maquir, foi
parte da descendência de Manassés, contribuindo para a preservação e
fortalecimento da tribo. Ainda que não seja narrada uma ação pessoal dela, seu
nome é preservado como elo da promessa de Deus a Abraão, de que sua
descendência herdaria a terra.
Família e contexto:
Essa Maaca é mencionada como concubina de Calebe, filho de
Hesrom, da tribo de Judá. Calebe, descendente de Judá, aparece em genealogias
distintas daquele famoso Calebe, filho de Jefoné, que acompanhou Josué (Nm
13–14).
De sua união com Calebe nasceram filhos que fazem parte da genealogia
preservada em 1 Crônicas 2.48, reforçando a linhagem da tribo de Judá.
Tempo em que viveu:
Período dos patriarcas e início da formação das tribos de Israel, por
volta de 1800–1500 a.C.
Contribuição e relevância bíblica:
Maaca não é lembrada por feitos pessoais, mas sua menção demonstra a
importância das mulheres na preservação da descendência. Mesmo como concubina,
seu nome foi registrado na genealogia, o que lhe confere relevância histórica e
espiritual, já que da tribo de Judá veio o Messias.
Maaca – Esposa de Jeiel, pai de
Gibeão
Família e contexto:
Maaca foi esposa de Jeiel, o pai de Gibeão, conforme mencionado
nas genealogias das tribos de Israel. O casal teve vários filhos, entre eles
Abdom, Zur, Quis, Baal, Nadabe, Gedor, Aío e Zequer (1Cr 8.29–31; 9.35–37).
Jeiel é descrito como o “pai de Gibeão”, o que indica que ele foi o
fundador ou o principal líder dessa cidade. Assim, Maaca é lembrada como
matriarca de uma linhagem ligada à tribo de Benjamim.
Tempo em que viveu:
Período dos juízes ou início da monarquia em Israel (aprox. 1200–1000
a.C.).
Contribuição e relevância bíblica:
Embora não haja ações específicas atribuídas a Maaca, sua importância
está no registro genealógico. O texto de Crônicas enfatiza a preservação das
famílias de Israel, e o nome de Maaca é incluído para reforçar sua posição como
mãe e ancestral de líderes de Benjamim, tribo de grande destaque, da qual veio
o rei Saul e o apóstolo Paulo.
Maaca – Esposa do rei Roboão e
mãe de Abias
Família e contexto:
Maaca foi esposa do rei Roboão, filho de Salomão, e mãe de Abias
(também chamado Abias ou Abiasu), que sucedeu o pai no trono de Judá (1Rs 15.2;
2Cr 11.20–22). Ela era neta de Absalão, filho de Davi (2Cr 11.20), o que a
ligava diretamente à dinastia davídica.
Tempo em que viveu:
Por volta de 930–910 a.C., durante a divisão do reino de Israel e Judá.
Contribuição e relevância bíblica:
Maaca exerceu forte influência política e religiosa em Judá. Apesar de
sua posição de rainha-mãe, as Escrituras registram que ela promoveu a idolatria
no reino. O rei Asa, seu neto, ao assumir o trono, destituiu Maaca de sua
posição de rainha-mãe porque ela havia erguido um poste-ídolo para Aserá
(1Rs 15.13; 2Cr 15.16).
Sua história é um exemplo de como a posição de liderança feminina no
Antigo Testamento podia impactar diretamente a espiritualidade e a política da
nação.
Referências bíblicas:
- 1
Reis 15.2, 10, 13
- 2
Crônicas 11.20–22
- 2
Crônicas 15.16
Maaca – Mãe de criação do rei Asa
Família e contexto:
Maaca foi avó e mãe de criação do rei Asa, filho de Abias (ou
Abiasu). Ela aparece em 1 Reis 15.9–10, onde é chamada de
"mãe" de Asa, mas no contexto entende-se que foi sua avó (já
que Abias era filho dela). O termo “mãe” no hebraico (’em) também pode
indicar uma ancestral feminina ou figura materna de autoridade, como a rainha-mãe.
Em 2 Crônicas 13.2, ela é chamada de Micaia, provavelmente
por erro de copista ou variação textual. Em todos os outros sete registros, o
nome aparece como Maaca.
Tempo em que viveu:
Por volta de 913–873 a.C., durante os reinados de Abias e Asa, reis de
Judá.
Contribuição e relevância bíblica:
Como rainha-mãe, Maaca exercia grande influência política e espiritual.
No entanto, sua influência foi negativa: ela promoveu idolatria em Judá. Por
isso, quando Asa começou seu reinado e realizou reformas religiosas, ele a destituiu
de sua posição de rainha-mãe, pois ela havia feito um poste-ídolo
para Aserá (1Rs 15.13; 2Cr 15.16).
Referências bíblicas:
- 1
Reis 15.9–13
- 2
Crônicas 13.2
- 2
Crônicas 15.16
Significado do nome:
O nome Maalate significa “instrumento de cordas”,
possivelmente referindo-se a algum tipo de harpa ou lira, simbolizando música
ou celebração.
Família e contexto:
Existem duas mulheres com esse nome mencionadas na Bíblia:
- Maalate,
filha de Jerimote: Casou-se com Roboão, rei de Judá e
neto de Davi, tornando-se parte da dinastia davídica. Sua menção aparece
em 2 Crônicas 11.18, dentro da lista de esposas e concubinas de
Roboão, que teve influência política e social na corte de Judá.
- Maalate,
filha de Ismael: É
mencionada como esposa de Esaú (Gênesis 26.9), dentro das alianças
matrimoniais que conectavam as famílias patriarcais.
Tempo em que viveu:
- A
Maalate de Judá viveu aproximadamente no século X a.C., durante o
reinado de Roboão.
- A
Maalate de Esaú viveu no período patriarcal, aproximadamente no século
XIX–XVIII a.C.
Contribuição e relevância bíblica:
Embora a Bíblia não registre ações diretas de Maalate, sua importância
está no contexto genealógico e político. Como esposa de reis e líderes
patriarcais, ela fortaleceu alianças familiares e tribais, garantindo a
continuidade das linhagens e a estabilidade social.
Referências bíblicas:
- 2
Crônicas 11.18 – Maalate, filha de Jerimote, esposa de Roboão.
- Gênesis
26.9 – Maalate, filha de Ismael, esposa de Esaú.
Significado do nome:
O nome Maria (hebraico Miryam) provavelmente significa “senhora
soberana”, “vidente” ou “amada de Deus”. É um nome muito comum no contexto
judaico do século I, o que explica suas múltiplas ocorrências no Novo Testamento.
Família e contexto:
Maria era filha de Ana e Joaquim (tradição apócrifa) e morava
em Nazaré, na Galileia. Ela foi escolhida por Deus para ser a mãe de
Jesus, o Messias prometido, concebido pelo Espírito Santo (Lucas 1.26–38).
Maria também era parenta de Isabel, mãe de João Batista (Lucas 1.36), e
participou ativamente da vida de Jesus, acompanhando seu ministério,
crucificação e ressurreição.
Tempo em que viveu:
Maria viveu no século I d.C., no contexto do domínio romano na
Judeia e na Galileia.
Contribuição e relevância bíblica:
Maria é central na história do cristianismo. Ela é modelo de fé,
obediência e humildade, aceitando o plano divino mesmo diante do risco
social e pessoal. Destacam-se eventos como:
- Anunciação (Lucas 1.26–38)
- Visitação
a Isabel
(Lucas 1.39–56)
- Nascimento
de Jesus
(Lucas 2.1–20)
- Vida
e ministério de Jesus (Mateus 12.46–50; João 19.25–27)
Referências Bíblicas
Maria, a mãe de Jesus, é mencionada cinco vezes no livro de Mateus, Mt
1.6,18,20; 2.11; 13.55 e 20 vezes em toda a Bíblia, Mt 1.16,18,20; 2.11; 13.55,
Mc 6.3; Lc 1.27,30,34,38,39,41,46,56; 2.5,16,19,33,34; At 1.14. Além disso, ela
é referida por João em Jo 2.1,3; 19.25,25,27, embora não seja mencionado
explicitamente seu nome.
Maria também é reconhecida como modelo de discípula fiel, sendo
objeto de devoção e estudo teológico em toda a tradição cristã.
Significado do nome:
O nome Maria mantém o mesmo significado que em outros contextos: “senhora
soberana” ou “amada de Deus”.
Família e contexto:
Maria de Betânia era irmã de Marta e Lázaro, residentes na aldeia
de Betânia, próxima a Jerusalém. Ela aparece em momentos-chave do ministério de
Jesus, especialmente no cuidado e na devoção pessoal.
Tempo em que viveu:
Século I d.C., na Galileia e Judeia, durante o ministério de Jesus.
Contribuição e relevância bíblica:
Maria de Betânia destacou-se por sua fé ativa e devoção espiritual.
Entre seus atos mais notáveis estão:
- Ouvindo
os ensinamentos de Jesus, sentada aos seus pés, em contraste com sua
irmã Marta, que se ocupava com afazeres domésticos (Lucas 10.38–42).
- Confissão
pública de fé em Jesus como o Messias, antes mesmo de sua morte e ressurreição,
conforme registrado em João 11.27.
- Unção
de Jesus com perfume caro, demonstrando reconhecimento e adoração (João
12.1–3).
Maria de Betânia é exemplo de discípula contemplativa, cuja fé
pessoal e coragem em confessar Jesus publicamente são inspiração para cristãos
de todas as gerações.
Referências bíblicas:
- Lucas
10.38–42 – Maria ouve os ensinamentos de Jesus.
- João
11.1–44 – Ressurreição de Lázaro; confissão de fé.
- João
12.1–3 – Unção de Jesus.
Significado do nome:
O nome Maria mantém o significado tradicional: “senhora
soberana” ou “amada de Deus”. O adjetivo “Madalena” indica sua origem
na cidade de Magdala, às margens do Mar da Galileia.
Família e contexto:
Maria Madalena era natural de Magdala e seguidora de Jesus. É mencionada
nos Evangelhos como parte do grupo de mulheres que acompanhava Jesus e apoiava
seu ministério com recursos próprios (Lucas 8.2–3).
Tempo em que viveu:
Século I d.C., na Galileia e em Jerusalém, durante o ministério de
Jesus.
Contribuição e relevância bíblica:
Maria Madalena é uma das mulheres mais proeminentes do Novo Testamento.
Entre suas contribuições e atos de fé:
- Libertação
de espíritos malignos: Jesus expulsou sete demônios dela (Lucas
8.2).
- Presença
na crucificação: Ela
permaneceu junto da cruz, enquanto muitos discípulos fugiram (Marcos
15.40, 47).
- Primeira
testemunha da ressurreição: Maria Madalena foi a primeira a ver o
túmulo vazio e a anunciar a ressurreição de Jesus aos discípulos,
sendo chamada de “apóstola dos apóstolos” (Marcos 16.1; Lucas 24.10; João
20.11–18).
Sua história destaca coragem, fidelidade e liderança feminina no
início da Igreja Cristã, mostrando que as mulheres desempenharam papéis
centrais na propagação do evangelho.
Referências bíblicas:
- Marcos
15.40, 47; 16.1
- Lucas
8.2; 24.10
- João
20.11–18
Significado do nome:
O nome Maria significa “senhora soberana” ou “amada de
Deus”, mantendo o significado tradicional usado no contexto judaico do
século I.
Família e contexto:
Maria era mãe de João Marcos, primo de Barnabé. Ela
possuía uma casa em Jerusalém que servia como local de reunião da igreja
primitiva (Atos 12.12).
Tempo em que viveu:
Século I d.C., durante a fundação da Igreja Cristã em Jerusalém.
Contribuição e relevância bíblica:
Maria é lembrada por sua generosidade e serviço à comunidade cristã:
- Hospitalidade
e liderança: Sua
casa foi usada para reuniões e oração da comunidade cristã (Atos 12.12).
- Generosidade
financeira:
Vendeu uma propriedade e doou toda a quantia para suprir as necessidades
da congregação, demonstrando compromisso com a obra de Deus (Atos 5.1–2).
- Relação
familiar com líderes da igreja: Sua maternidade de João Marcos, que se
tornaria um importante colaborador de Paulo e Barnabé, indica sua
influência espiritual e familiar no crescimento da Igreja Primitiva.
Referências bíblicas:
- Atos
12.12 – Maria recebe os discípulos em sua casa.
- Atos
5.1–2 – Generosidade ao doar os recursos da venda da propriedade.
- Colossenses
4.10 – João Marcos, seu filho, mencionado como colaborador de Paulo.
Maria – Mulher de Cléofas e mãe
do apóstolo Tiago
Significado do nome:
O nome Maria significa “senhora soberana” ou “amada de
Deus”, mantendo seu uso tradicional no contexto judaico do século I.
Família e contexto:
Maria era mulher de Cléofas e mãe de Tiago, chamado o Menor,
apóstolo de Jesus. Ela é mencionada entre as mulheres que acompanharam Jesus
durante seu ministério e que estiveram presentes na crucificação e sepultamento.
Tempo em que viveu:
Século I d.C., durante o ministério de Jesus e os eventos da Paixão em
Jerusalém.
Contribuição e relevância bíblica:
Maria é lembrada por seu papel de discípula fiel e mãe de um apóstolo:
- Presença
na crucificação:
Esteve junto à cruz, apoiando Jesus em seus últimos momentos (Mateus
27.55–56; Marcos 15.40).
- Testemunha
da sepultura:
Participou do sepultamento de Jesus, garantindo continuidade da tradição e
testemunho feminino no contexto da fé cristã (Marcos 15.41).
- Maternidade
de Tiago, o Menor: Seu filho se tornou apóstolo e líder da
igreja primitiva em Jerusalém, evidenciando a influência de Maria na
formação de líderes cristãos.
Referências bíblicas:
- Mateus
27.55–56 – Presença na crucificação.
- Marcos
15.40–41 – Mulheres que acompanhavam Jesus e testemunharam os eventos
finais.
Significado do nome:
O nome Maria significa “senhora soberana” ou “amada de
Deus”, como nos demais contextos bíblicos.
Família e contexto:
Essa Maria é mencionada por Paulo em sua carta aos Romanos como
uma cristã ativa na igreja de Roma (Romanos 16.6). Pouco se sabe sobre
sua vida pessoal, família ou profissão, mas sua menção sugere que ela exerceu
papel relevante na comunidade cristã, sendo digna de saudação pessoal.
Tempo em que viveu:
Século I d.C., no contexto da igreja primitiva em Roma, provavelmente
entre 55–58 d.C., época em que Paulo escreveu a epístola aos Romanos.
Contribuição e relevância bíblica:
Embora a Bíblia não detalhe ações específicas de Maria em Roma, seu
registro indica:
- Participação
ativa na igreja local: Recebeu reconhecimento direto de Paulo,
mostrando que mulheres desempenhavam papéis importantes na vida comunitária.
- Exemplo
de fé e serviço: Sua
inclusão na saudação de Paulo evidencia que ela contribuía para a
edificação da igreja, possivelmente acolhendo irmãos em sua casa ou
participando de atividades de serviço.
Referência bíblica:
- Romanos
16.6 – Saudação a Maria, destacando sua fé e serviço na igreja de Roma.
Significado do nome:
O nome Matrede significa “impulsionar”, possivelmente
indicando força, iniciativa ou ação determinada.
Família e contexto:
Matrede foi mãe de Meetabel, que se tornou esposa de Hadade,
rei de Edom. Ela é filha de Mezaabe, e sua menção aparece no contexto
genealógico da linhagem edomita, preservada em 1 Crônicas 1.50.
Tempo em que viveu:
Período patriarcal ou pós-patriarcal, aproximadamente entre os séculos
XIX–XVIII a.C., no contexto das famílias e clãs que deram origem aos reis de
Edom.
Contribuição e relevância bíblica:
Embora a Bíblia não registre ações diretas de Matrede, sua importância
está no papel genealógico: como mãe de Meetabel, ajudou a consolidar
alianças familiares e políticas entre clãs de Edom. Sua menção ressalta a
preservação das linhagens importantes para a compreensão da história das nações
vizinhas de Israel.
Referência bíblica:
- 1
Crônicas 1.50 – Genealogia de Matrede e sua filha Meetabel. 1 Crônicas
1.50
Significado do nome:
O nome Meetabel significa “favorecida de Deus”, indicando
bênção divina ou aprovação especial sobre sua vida e descendência. Nome unissex,
o Avô de Samaias e pai de Dalaias (Ne
6.10).
Família e contexto:
Meetabel era filha de Matrede e se casou com Hadade, rei de
Edom, tornando-se rainha consorte. Sua inclusão nas genealogias registra a continuidade
da linhagem real de Edom (Gn 36.39; 1 Cr 1.50).
Tempo em que viveu:
Período patriarcal, aproximadamente entre os séculos XIX–XVIII a.C.,
durante a consolidação das famílias reais em Edom, vizinha a Israel.
Contribuição e relevância bíblica:
Embora não haja registros de atos específicos de Meetabel, sua
importância está em:
- Aliança
política e social: Como esposa de Hadade, consolidou relações
familiares e dinásticas em Edom.
- Genealogia
histórica: A
preservação de seu nome nas Escrituras garante que a linhagem real de Edom
e suas conexões com outras famílias importantes fossem lembradas.
Referências bíblicas:
- Gênesis
36.39 – Registro do reinado de Hadade e casamento com Meetabel.
- 1
Crônicas 1.50 – Genealogia da família de Meetabel e Matrede.
Significado do nome:
O nome Merabe significa “aumento” ou “multiplicação”,
possivelmente refletindo esperança de prosperidade ou crescimento familiar.
Família e contexto:
Merabe era filha de Saul, o primeiro rei de Israel. Inicialmente
prometida como esposa de Davi, a aliança não se concretizou por motivos
políticos e familiares (1 Samuel 18.17–19). Posteriormente, Merabe casou-se com
Adriel, o meolatita, seu tio, e juntos tiveram cinco filhos (1
Samuel 18.19).
Tempo em que viveu:
Século XI a.C., durante o reinado de Saul sobre Israel.
Contribuição e relevância bíblica:
- Alianças
políticas: O
casamento de Merabe com Adriel refletia estratégias de alianças tribais e
fortalecimento de laços entre famílias nobres de Israel.
- Genealogia: Embora pouco mencionada,
sua descendência contribuiu para a preservação de linhagens importantes da
tribo de Benjamim.
- Confusão
textual:
Alguns manuscritos apresentam seu nome como Mical, mas a Bíblia distingue
claramente que Mical, filha mais nova de Saul, foi esposa de Davi e
depois de Paltiel, não de Adriel.
Referências bíblicas:
1 Samuel 18.17–19 – Casamento de Merabe com Adriel e menção de seus
filhos.
1 Samuel
14.49; 1 Samuel 25.44 – Genealogias e menções adicionais de Saul e suas filhas.
Seu nome é mencionado
apenas quatro vezes. (1Sm 14.49; 18.17-19; 2Sm 21.8).
Significado do nome:
O nome Mesulemete significa “amigo”, indicando
proximidade, lealdade ou afeto.
Família e contexto:
Mesulemete era filha de Haruz, de Jotbá, esposa do rei
Manassés de Judá e mãe do rei Amom (2 Reis 21.19). Ela fazia parte
da linhagem real de Judá e, como rainha-mãe, possuía posição de destaque na
corte.
Tempo em que viveu:
Século VII a.C., durante o reinado de Manassés (687–642 a.C.) e de seu
filho Amom (642–640 a.C.), período marcado por grande influência religiosa e
política em Judá.
Contribuição e relevância bíblica:
- Genealogia
real: Sua
descendência assegurou a continuidade da dinastia davídica através do rei
Amom.
- Influência
política e social: Como rainha-mãe, Mesulemete provavelmente
exerceu certa influência nas decisões da corte, ainda que a Bíblia não
detalhe suas ações específicas.
- Contexto
histórico: Seu
nome preserva a tradição das linhagens reais e a importância das mulheres
na manutenção das alianças e da sucessão monárquica.
Referência bíblica:
- 2
Reis 21.19 – Genealogia de Mesulemete, esposa de Manassés e mãe de Amom.
Significado do nome:
O nome Micaías ou Micaía significa “aquele que é
semelhante a Deus” ou “quem é como Deus”, refletindo devoção ou proximidade
com o caráter divino.
Família e contexto:
Micaías era filha de Uriel, de Gibeá, e tornou-se esposa do
rei Roboão, neto de Davi, conforme registrado em 2 Crônicas 13.2.
Ela fazia parte da nobreza de Judá e, como rainha, integrava a linha de esposas
que consolidavam alianças políticas e tribais durante o reinado de Roboão.
Tempo em que viveu:
Século X a.C., durante o reinado de Roboão em Judá, período
pós-salomonico, marcado por divisões políticas e fortalecimento de alianças
familiares.
Contribuição e relevância bíblica:
- Aliança
política e social: Como esposa de Roboão, Micaías ajudou a
manter relações entre famílias nobres de Judá.
- Genealogia
e sucessão: Sua
posição na corte real assegurou a continuidade da linhagem davídica e
fortaleceu a estabilidade dinástica.
- Exemplo
de presença feminina na corte: Embora a Bíblia não registre ações
individuais, a menção de seu nome preserva a relevância das mulheres na
esfera política e social de Judá.
Referência bíblica:
- 2
Crônicas 13.2 – Micaías como esposa de Roboão.
Significado do nome:
O nome Milca significa “rainha”, sugerindo nobreza,
autoridade ou destaque dentro de sua família e sociedade.
Família e contexto:
Milca era filha de Harã e esposa de Naor, seu tio e irmão
de Abraão (Gênesis 11.29). Ela fazia parte da linhagem familiar dos patriarcas
e desempenhou papel importante na manutenção das alianças familiares e na
continuidade da descendência patriarcal. Avó de Rebeca, (Gn 22. 23; 24. 15-24).
Tempo em que viveu:
Período patriarcal, aproximadamente entre os séculos XIX–XVIII a.C., na
Mesopotâmia, no contexto das famílias de Abraão e seus irmãos.
Contribuição e relevância bíblica:
- Genealogia
e alianças familiares: Como esposa de Naor, contribuiu para a
expansão da família patriarcal e das futuras tribos relacionadas a Abraão.
- Maternidade: Provavelmente mãe de filhos
que continuaram a linhagem familiar, ainda que a Bíblia não detalhe todos
os descendentes diretamente.
- Exemplo
de mulher patriarcal: Milca é um modelo de presença feminina na
história das grandes famílias, reforçando a importância das mulheres na
preservação das linhagens bíblicas.
Referência bíblica:
Gênesis 11.29 – Milca, filha de Harã, esposa de Naor, irmão de Abraão. MILCA
as vezes que são mencionadas na Escritura (Gn 11:29; Gn 22:20; Gn 22:23; Gn 24:15;
Gn 24:24; Gn 24:47).
Milca
Família e contexto:
Milca foi uma das cinco
filhas de Zelofeade, da tribo
de Manassés, descendente de José. Suas irmãs eram Maala, Noa, Hogla e Tirza.
Como não tinham irmãos homens, elas se apresentaram diante de Moisés, Eleazar,
os líderes e toda a congregação para requerer uma herança na terra prometida.
Tempo em que viveu:
Por volta do século XIII a.C., durante o período do Êxodo e da conquista da
terra de Canaã.
Contribuição e
relevância bíblica:
·
Defensora
da justiça e da herança feminina:
Milca, junto de suas irmãs, reivindicou o direito de posse da terra, e sua
causa foi confirmada por Deus, estabelecendo um precedente legal em Israel.
·
Modelo
de fé e coragem:
Sua atitude destacou-se como um marco para a participação e valorização da
mulher no contexto bíblico.
·
Exemplo
de união familiar:
As cinco irmãs aparecem sempre juntas, mostrando força na coletividade e busca
pela justiça em harmonia.
Referências
bíblicas:
·
Números
26.33 – Registro genealógico das filhas de Zelofeade.
·
Números
27.1-7 – Pedido das filhas de Zelofeade reconhecido por Deus.
·
Números
36.11 – Definição de casamento para manter a herança na tribo.
·
Josué
17.3 – Cumprimento da promessa da herança.
Significado do nome:
O significado do seu nome é incerto. As interpretações variam desde uma
origem egípcia, que significa “amor de Amum”, até “amargura”, da raiz ma; de
“estrela do mar” (segundo Jerônimo) a “gorducha”, da raiz Nia. Seu nome tinha
um destino grandioso. Na LXX, é mencionado como Maptáp e, com o passar do
tempo, evoluiu para Mapía no Novo Testamento. Este último é o nome da mãe de
Jesus. Josefo (Ant. III. Cap. II) menciona Miriã como a esposa de Hur, fazendo
dela avó de Bezalel.
Família e contexto:
Miriã era irmã de Moisés e Arão, filhos de Amram e Jocabede, da
tribo de Levi. Ela desempenhou papel ativo durante o Êxodo, liderando
espiritualmente o povo de Israel em momentos-chave (Êxodo 15.1, 20–21).
Tempo em que viveu:
Período do Êxodo, aproximadamente século XIII a.C., durante a libertação
do povo de Israel do Egito e a travessia do deserto em direção à Terra
Prometida.
Contribuição e relevância bíblica:
- Liderança
espiritual:
Conduziu as mulheres em cânticos de vitória após a travessia do Mar
Vermelho, celebrando a libertação de Israel (Êxodo 15.20–21).
- Profetisa: Reconhecida como profetisa
em Israel, transmitindo mensagens de Deus ao povo (Êxodo 15.20).
- Preservação
da tradição: Sua
influência e liderança contribuíram para a formação da identidade e fé do
povo de Israel durante a jornada pelo deserto.
- Exemplo
de coragem e fé:
Apesar de sua rebeldia ocasional, Miriã permaneceu uma figura central no
apoio a Moisés e na proteção do povo.
Referências bíblicas:
1.
Êxodo 15:20: Miriã é descrita como profetisa e líder das mulheres
israelitas, que aplaudiram e dançaram após a travessia do Mar Vermelho.
·
"Então Miriã, a profetisa, irmã de
Arão, tomou um tamboril na mão; e todas as mulheres saíram atrás dela, com
tamborins e danças."
2.
Êxodo 15:21: Miriã lidera as mulheres em um cântico de louvor a Deus pela
libertação do Egito.
·
"E Miriã lhes respondia: Cantai ao
Senhor, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu
cavaleiro."
3.
Números 12:1: Miriã e Arão falam contra Moisés devido à sua esposa etíope,
levantando questões sobre a liderança de Moisés.
·
"E falaram contra Moisés, por causa
da mulher etíope que tomara; porque ele tinha tomado uma mulher etíope."
4.
Números 12:4: O Senhor convoca Miriã e Arão para uma reunião, indicando a
seriedade da situação.
·
"E o Senhor disse a Moisés, a Arão e
a Miriã: Vinde, vós três, à tenda da congregação. E foram os três."
5.
Números 12:5: O Senhor aparece na nuvem e fala a Miriã e Arão, defendendo Moisés.
·
"Então o Senhor desceu na coluna de nuvem
e se pôs à porta da tenda; e chamou a Arão e a Miriã; e eles saíram
ambos."
6.
Números 12:10: Miriã é punida com lepra por sua murmuração contra Moisés.
·
"E a nuvem se retirou de sobre a
tenda; e eis que Miriã estava leprosa, branca como a neve; e Arão olhou para
Miriã, e eis que estava leprosa."
7.
Números 12:15: Miriã é isolada fora do acampamento por sete dias devido à sua
lepra.
·
"Assim Miriã foi encerrada fora do
arraial sete dias; e o povo não partiu até que Miriã fosse readmitida."
8.
Números 20:1: Miriã morre em Cades e é sepultada ali.
·
"E chegou o povo aos filhos de
Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no primeiro mês; e o povo ficou
em Cades; e Miriã morreu ali e foi sepultada ali."
9.
Números 26:59: Miriã é mencionada na genealogia dos levitas.
·
"E a mulher de Amram chamava-se Joquebede,
filha de Levi, que nasceu no Egito; e ela deu à luz a Arão e a Moisés, e a
Miriã, sua irmã."
10.
Deuteronômio 24:9: Menciona a lepra de Miriã como um lembrete das consequências
do pecado.
·
"Lembra-te do que o Senhor, teu Deus,
fez a Miriã no caminho, quando saíste do Egito."
11.
1 Crônicas 4:17: Miriã é mencionada na genealogia dos descendentes de Judá. Um descendente de Judá através de Calebe (1 Crônicas 4.17). O texto em hebraico não especifica se o nome Miriã, citado aqui, se
refere a uma mulher ou a um homem; traduções como a ARC, BJ e algumas versões em
inglês aparentemente não indicam quem são seus pais; neste caso, são mencionados
dois parentes, presumivelmente irmãos, chamados Samai e Isbá.
·
"E o filho de Miriã foi Esbom."
12.
1 Crônicas 6:3: Miriã é citada entre os filhos de Levi.
·
"Os filhos de Amram: Arão, Moisés e
Miriã."
13.
Miquéias 6:4: Deus recorda ao povo de Israel que enviou Miriã para os guiar.
Mesmo após a sua morte, continuou a ser reconhecida como profetisa e uma das
líderes fundamentais durante a travessia pelo deserto..
·
"Porque eu te tirei da terra do
Egito, e da casa da servidão; e enviei diante de ti a Moisés, a Arão e a
Miriã."
Significado do nome:
O nome Neústa significa “latão”, possivelmente indicando
força, durabilidade ou valor simbólico na cultura da época.
Família e contexto:
Neústa era filha de Elnatã, de Jerusalém, e se tornou esposa
ou concubina do rei Jeconias, rei de Judá durante o período final antes do
exílio babilônico (2 Reis 24.8). Sua posição na corte real a inseriu no
contexto político e dinástico de Judá.
Tempo em que viveu:
Século VI a.C., no final do reinado de Jeconias (aproximadamente 598–597
a.C.), período marcado por instabilidade política e iminência do exílio
babilônico.
Contribuição e relevância bíblica:
- Genealogia
real:
Como esposa ou concubina do rei Jeconias, participou da preservação da
linhagem davídica, que é central na história de Judá e na expectativa
messiânica.
- Contexto
histórico: Sua
menção reforça a documentação das famílias da corte real e evidencia a
importância das mulheres nas alianças e sucessões dinásticas.
- Exemplo
de presença feminina na corte: Apesar de não haver registro de ações
individuais, sua posição na narrativa genealógica indica relevância social
e política.
Referência bíblica:
- 2
Reis 24.8 – Genealogia e posição de Neústa como esposa ou concubina do rei
Jeconias.
Significado do nome:
O nome Noadias pode ser interpretado como “movida ou dada por
Javé, e também como "o
Senhor é testemunha" ou "o Senhor convocou". Isso sugere uma
ligação com Deus, embora existam diferentes interpretações sobre seu
significado conforme estudiosos de nomes hebraicos.
Família e contexto:
Pouco se sabe sobre sua família ou origem, pois a Bíblia não detalha sua
linhagem. Noadias é mencionada como profetisa em Jerusalém durante o período
da reconstrução dos muros de Jerusalém, liderada por Neemias (Neemias 6.14).
Tempo em que viveu:
Século V a.C., durante o período pós-exílico, quando o povo de Israel
retornava do cativeiro babilônico e reconstruía a cidade e os muros de
Jerusalém.
Contribuição e relevância bíblica:
- Figura
profética adversária: Noadias se uniu a Sambalate e Tobias
na tentativa de intimidar Neemias, mostrando que nem todos os profetas da
época apoiavam a obra de Deus.
- Exemplo
de desafio espiritual: Sua presença demonstra que houve resistência
feminina às lideranças piedosas e à restauração de Jerusalém, servindo como
alerta sobre influências negativas dentro do povo de Deus.
- Única
menção bíblica: É a
única vez que Noadias é citada na Bíblia, evidenciando que mesmo uma breve
referência pode carregar valor histórico e espiritual.
Referência bíblica:
- Neemias
6.14 – Noadias e sua participação na oposição a Neemias.
Significado do nome:
O nome Oolibama tem origem incerta, mas alguns estudiosos sugerem
que pode significar “excelência da terra” ou “bela herança”, refletindo
prestígio familiar ou posição social elevada.
Família e contexto:
Oolibama era filha de Aná, filho de Zibeão, da família dos
heveus. Ela se tornou uma das esposas de Esaú, conforme registrado nas
genealogias de Edom (Gênesis 36.4, 10, 12, 16–17). Sua união com Esaú
consolidava alianças entre diferentes clãs e tribos na região. Além de ser a esposa de Esaú, Oolibama também se
refere a um edomita que era chefe de
um clã. Gênesis 36:25,41: "E foram os filhos de Oolibama: Jeús, Jaalão
e Corá... o príncipe Oolibama, o príncipe Elá, o príncipe Pinom,". 1
Crônicas 1:52: "E os filhos de
Oolibama foram Jeús, Jaalão e Corá."
Tempo em que viveu:
Período patriarcal, aproximadamente entre os séculos XIX–XVIII a.C., na
região de Edom, vizinha a Israel.
Contribuição e relevância bíblica:
- Aliança
familiar e política: Como esposa de Esaú, Oolibama ajudou a fortalecer
relações entre tribos e famílias, assegurando a descendência real edomita.
- Genealogia: É mencionada nas listas de
esposas e descendentes de Esaú, evidenciando a importância das mulheres na
preservação das linhagens tribais.
- Exemplo
de mulher patriarcal: Sua inclusão nas Escrituras mostra o reconhecimento
das esposas de figuras patriarcais e sua relevância histórica e social.
Referências bíblicas:
- Gênesis
36.2, 5, 14, 18 – Genealogia de Esaú e suas esposas, incluindo Oolibama.
Significado do nome:
O nome Penina significa “joias”, sugerindo valor,
preciosidade e destaque dentro da família ou comunidade.
Família e contexto:
Penina era esposa de Elcana, que também era marido de Ana,
mãe de Samuel. Penina teve filhos, enquanto Ana inicialmente era estéril, o que
gerou tensão familiar e ciúmes (1 Samuel 1.2, 4).
Tempo em que viveu:
Período do início do Reino de Israel, aproximadamente século XI a.C.,
durante o governo de Eli como sacerdote em Siló.
Contribuição e relevância bíblica:
- Figura
de contraste:
Penina serve como contraponto à fé e perseverança de Ana, destacando temas
de inveja, provação e confiança em Deus.
- Influência
familiar: Sua
interação com Ana demonstra como rivalidades familiares eram parte da
narrativa social e religiosa de Israel.
- Exemplo
de aprendizado espiritual: Apesar de suas atitudes negativas, Penina
participa de uma história que mostra a importância da oração, fé e intervenção
divina.
Referências bíblicas:
- 1
Samuel 1.2, 4 – Descrição de Penina, sua posição como esposa de Elcana e rivalidade
com Ana.
Significado do nome:
O nome Pérside está relacionado à Persia, indicando origem
ou associação cultural. Em termos simbólicos, pode refletir força e distinção.
Família e contexto:
Pérside era uma cristã da comunidade de Roma, mencionada como
amiga e colaboradora do apóstolo Paulo. Ela trabalhou diligentemente na obra do
Senhor, destacando-se pelo serviço à igreja (Romanos 16.12).
Tempo em que viveu:
Século I d.C., durante o início da expansão do cristianismo em Roma e o
ministério de Paulo nas comunidades gentias.
Contribuição e relevância bíblica:
·
Serviço cristão: Pérside é elogiada por seu trabalho árduo e dedicação à propagação do
evangelho, servindo como exemplo de fé prática e comprometimento.
·
Exemplo feminino na igreja primitiva: Sua menção destaca a participação ativa das
mulheres no ministério e na sustentação das primeiras comunidades cristãs.
·
Relação com líderes apostólicos: Sua amizade e colaboração com Paulo demonstram a
importância do apoio feminino para o sucesso do trabalho missionário.
Referência bíblica:
·
Romanos
16.12 – Reconhecimento de Pérside como colaboradora dedicada na obra do Senhor.
Significado do nome:
O nome Priscila deriva do latim Prisca, que significa “antiga”
ou “respeitável”, refletindo prestígio, sabedoria ou tradição familiar.
Família e contexto:
Priscila era uma mulher judia de Roma, casada com Áquila,
e juntos foram líderes e colaboradores na igreja primitiva. A Bíblia a
menciona várias vezes, evidenciando seu papel ativo no ensino e na
hospitalidade às comunidades cristãs (Atos 18.2, 18, 26; Romanos 16.3; 1
Coríntios 16.10); em ela é mencionada como Prisca
2 Timóteo 4.19.
Tempo em que viveu:
Século I d.C., durante o início do cristianismo, quando Paulo realizava
suas viagens missionárias pelo mundo mediterrâneo.
Contribuição e relevância bíblica:
·
Ensino e discipulado: Priscila, junto com Áquila, instruíram Apolo,
um pregador eloquente, corrigindo e aprofundando seu entendimento sobre o
caminho de Deus (Atos 18.26).
·
Apoio missionário: Prestaram hospitalidade e suporte a Paulo, exemplificando serviço
prático e comprometido ao ministério cristão.
·
Exemplo de liderança feminina: Priscila é uma das poucas mulheres mencionadas
pelo nome em funções de ensino e liderança na igreja primitiva, demonstrando
que mulheres tiveram papel ativo na propagação do evangelho.
Referências bíblicas:
Atos
18:2: "E, encontrando um certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto,
recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, porque Cláudio havia
mandado que todos os judeus saíssem de Roma, foi ter com eles."
Atos
18:18: "E, permanecendo ainda muitos dias ali, despediu-se dos irmãos e
navegou para a Síria, e com ele Priscila e Áquila, tendo rapado a cabeça em
Cencreia, porque tinha feito um voto."
Atos
18:26: "E começou a falar ousadamente na sinagoga; e, ouvindo-o Priscila e
Áquila, tomaram-no consigo e expuseram-lhe com mais exatidão o caminho de
Deus."
Romanos
16:3: "Saudai a Priscila e Áquila, meus cooperadores em Cristo
Jesus."
1
Coríntios 16:19: "As igrejas da Ásia vos saúdam. Áquila e Priscila, com a
igreja que está em sua casa, vos saúdam muito no Senhor."
Significado do nome:
O nome Poá tem origem hebraica e pode ser entendido como “rápida”
ou “ágil”, refletindo habilidade e destreza, características importantes
para uma parteira.
Família e contexto:
Poá foi uma das duas parteiras hebreias a serviço do povo de
Israel durante o período do cativeiro no Egito. Ela e sua colega Sifra
receberam a ordem de Faraó de matar todos os meninos recém-nascidos dos
hebreus, mas obedeceram a Deus e salvaram os bebês, desafiando a
autoridade egípcia (Êxodo 1.15).
Tempo em que viveu:
Período do Êxodo, aproximadamente século XIII a.C., quando os
hebreus ainda eram escravos no Egito.
Contribuição e relevância bíblica:
- Coragem
e obediência a Deus: Poá demonstrou fé e coragem ao proteger vidas
inocentes, resistindo à ordem injusta do faraó.
- Salvadora
de vidas: Sua
ação direta contribuiu para a preservação de Moisés, futuro líder e
libertador de Israel.
- Exemplo
de liderança feminina: Apesar de não possuir posição de poder, Poá
exerce autoridade moral e espiritual, mostrando que mulheres desempenharam
papéis decisivos na história bíblica.
Referência bíblica:
- Êxodo
1.15 – Poá, parteira hebreia, desobedecendo à ordem de Faraó e protegendo
os recém-nascidos.
Significado do nome:
O nome Quetura significa “incenso”, simbolizando aroma
agradável, consagração ou valor espiritual.
Família e contexto:
Quetura tornou-se esposa de Abraão após a morte de Sara (Gênesis
25.1). Ela foi mãe de pelo menos seis filhos com Abraão, que são: 1 Crônicas
1:32 NTLH “Abraão teve uma concubina chamada Quetura, e ela lhe deu seis filhos.
Os nomes deles foram: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Sua...”,
consolidando a descendência de Abraão e estabelecendo famílias que se tornariam
tribos em regiões vizinhas de Canaã (Êxodo 2.15–22).
Tempo em que viveu:
Período patriarcal, aproximadamente entre os séculos XIX–XVIII a.C.,
após a morte de Sara e durante a fase final da vida de Abraão.
Contribuição e relevância bíblica:
·
Continuidade da linhagem patriarcal: Quetura contribuiu para a expansão da descendência
de Abraão, que teve impacto histórico e geopolítico sobre as regiões vizinhas
de Canaã.
·
Maternidade de tribos importantes: Seu filho Midiã originou os midianitas, que
desempenharam papéis significativos em várias narrativas bíblicas, incluindo
episódios com Moisés no deserto.
·
Exemplo de aliança e estabilidade familiar: Sua união com Abraão ilustra
como casamentos patriarcais eram estratégicos para assegurar descendência e
alianças tribais.
Referências bíblicas:
1. Gênesis 25:1:
·
Esta passagem menciona Quetura como a esposa de Abraão após a morte de
Sara.
2. Gênesis 25:4:
·
Aqui, são listados os filhos que Quetura teve com Abraão, destacando sua
importância na genealogia.
3. 1 Crônicas 1:32:
·
Esta passagem repete a informação sobre os filhos de Quetura, reforçando
sua linhagem.
4.
1 Crônicas 1:33:
·
Aqui, é mencionado que Midiã, um dos filhos de Quetura, teve seus
próprios filhos, continuando a linhagem.
Significado do nome:
Significado do nome:
O nome Raquel
(hebraico lxr Raḥel) significa “ovelha”,
simbolizando delicadeza, ternura e beleza. O significado também reflete seu caráter
e sua posição no lar patriarcal de Jacó.
Família e contexto:
Raquel era filha de Labão, irmão de Rebeca, e tornou-se a segunda
esposa de Jacó, sendo irmã de Lia. Jacó a amava profundamente, apesar de inicialmente
se casar com Lia por engano (Gênesis 29.17).
Tempo em que viveu:
Período patriarcal, aproximadamente século XIX a.C., durante a formação
das doze tribos de Israel.
Segundo Gênesis 35.19-20, após a morte de Raquel, Jacó ergueu uma coluna
sobre sua sepultura, um marco que, de acordo com o relato bíblico, ainda
existia nos dias de Samuel (1Sm 10.2). O estudioso E. P. Eddrupp observou que a
morte de Raquel representa o primeiro registro bíblico de falecimento em
decorrência de complicações no parto, e a coluna erguida por Jacó seria o mais
antigo exemplo de monumento funerário conhecido (A Dictionary of the Bible,
ed. W. Smith, II, 1863, p. 989).
Há divergências entre os estudiosos quanto à localização exata do
túmulo. Alguns intérpretes apontam duas tradições distintas:
- Ao
norte de Jerusalém — com base em Gênesis 35.16, 1 Samuel 10.2 e
Jeremias 31.15, entende-se que Efrata ficava próximo à fronteira da tribo
de Benjamim, cerca de 16 km ao norte de Jerusalém.
- Próximo
a Belém —
Gênesis 35.19 e 48.7 identificam o local como Belém, ao sul de Jerusalém,
a poucos quilômetros da cidade. O local tradicionalmente aceito,
inclusive, situa-se a cerca de 2 km de Belém e aproximadamente 6 km ao sul
da capital.
S. H. Hooke defendeu a primeira hipótese, rejeitando a identificação com
Belém, enquanto S. V. Fawcett destacou que o evangelista Mateus (2.16-18), ao
citar Jeremias 31.15 em relação à matança dos inocentes em Belém, parece apoiar
a tradição do sepulcro ao sul. Já o texto de 1 Samuel 10.2, que menciona a fronteira
de Benjamim, pode ser entendido como referência ao limite meridional dessa
tribo, compatível com uma localização próxima a Belém. Por sua vez, Jeremias
31.15 não exige que o túmulo estivesse em Ramá; o profeta pode ter utilizado
uma linguagem poética, evocando Raquel como figura simbólica do lamento pelos
exilados que passavam por aquela região (cf. Jr 40.1).
A tradição judaica (Josefo, escritos talmúdicos) e também autores
cristãos antigos, como Orígenes, Eusébio e Jerônimo, apontam Belém como o lugar
do sepulcro. Viajantes posteriores registraram que o túmulo era representado
por uma pirâmide composta de doze pedras. Durante as Cruzadas, o local foi
reconstruído, recebendo um edifício quadrado de 7 m², sustentado por quatro
colunas unidas por arcos pontiagudos, de 3,6 m de largura e 6,4 m de altura,
encimado por uma cúpula. Em 1788, os arcos foram fechados por paredes, dando ao
monumento a aparência de um weli (santuário muçulmano). Em 1841, Sir
Moses Montefiore obteve a posse das chaves do Qubbet Rahil e acrescentou um
vestíbulo com um mihrab destinado ao uso muçulmano (E. Hoade, Guide
to the Holy Land, reimp. 1969, p. 347).
Contribuição e relevância bíblica:
·
Maternidade das tribos de Israel: Raquel foi mãe de José e Benjamim, dois dos
doze filhos que deram origem às tribos de Israel (Gênesis 30.22–24; 35.16–18).
·
Exemplo de perseverança e fé: Enfrentou a esterilidade inicial e as rivalidades
familiares, mostrando confiança em Deus, que finalmente lhe concedeu filhos.
·
Influência na narrativa patriarcal: Sua história destaca temas de amor, inveja,
perseverança e intervenção divina, sendo central para a genealogia de Israel.
Referências bíblicas:
RAQUEL (Gn
29:6; Gn 29:9; Gn 29:10; Gn 29:11; Gn 29:12; Gn 29:16; Gn 29:17; Gn 29:18; Gn
29:20; Gn 29:25; Gn 29:28; Gn 29:29; Gn 29:30; Gn 29:31; Gn 30:1; Gn 30:2; Gn
30:6; Gn 30:7; Gn 30:8; Gn 30:14; Gn 30:15; Gn 30:22; Gn 30:25; Gn 31:4; Gn
31:14; Gn 31:19; Gn 31:32; Gn 31:33; Gn 31:34; Gn 33:1; Gn 33:2; Gn 33:7; Gn
35:16; Gn 35:19; Gn 35:20; Gn 35:24; Gn 35:25; Gn 46:19; Gn 46:22; Gn 46:25; Gn
48:7; Rt 4:11; 1Sm 10:2; Jr 31:15; Mt 2:18)
Significado do nome:
O nome Rebeca, originário do hebraico vqah, tem como significados "união" ou "laço",
simbolizando laços familiares, fidelidade e compromisso, o que reflete sua
importância como esposa patriarcal e mãe da descendência de Israel. A
etimologia pode estar ligada ao hebraico, possivelmente significando
"laço" ou "laçada", e sua raíz árabe "raboqa" que
quer dizer "amarrar". O Targum também menciona "rebqa", que
é equivalente ao hebraico "mar-beq", que significa "tenda".
Nas traduções para o português, a forma adotada é "Rebeca", a qual
também aparece no grego na passagem de Romanos 9:10.
Família e contexto:
Rebeca era filha de Betuel, de Naor, irmão de Abraão. Ela
se tornou esposa de Isaque, filho de Abraão e Sara, estabelecendo a
continuidade da aliança de Deus com a descendência patriarcal (Gênesis
24.10–14, 21, 27).
Tempo em que viveu:
Período patriarcal, aproximadamente século XIX a.C., durante a fase
inicial da formação da nação de Israel.
Casamento: A história do
encontro entre Rebeca e o servo de Abraão, Eleazar, descrita em Génesis 24, é
um exemplo notável da orientação e providência divina. Rebeca cruzou-se com
este homem idoso e os seus camelos nos arredores da cidade, ao regressar do
poço numa tarde. Quando Eleazar lhe pediu água, ela prontamente atendeu ao
pedido e foi além, oferecendo também água aos camelos. Rebeca agiu
espontaneamente, sem saber que Eleazar tinha orado a Deus solicitando
exatamente aquele sinal. Ao descobrir que Rebeca era parente do seu senhor e
admirar a sua beleza, Eleazar reconheceu que as suas preces tinham sido plenamente
atendidas. Após ouvir o relato do servo de Abraão, o pai e o irmão de Rebeca compreenderam
que Deus estava a guiar os acontecimentos e consentiram no casamento dela com
Isaque. Embora desejassem que Rebeca permanecesse alguns dias antes de partir,
ela optou por ir imediatamente. Assim, Rebeca foi levada a Isaque, que a amou
profundamente e encontrou nela consolo após a morte da sua mãe (Gn 24:67).
Maternidade: Durante duas
décadas de casamento, Rebeca não conseguiu ter filhos. Contudo, após Isaque
orar a Deus, ela foi agraciada com gêmeos (Gn 25:20-26). Ainda no ventre
materno, o conflito entre os futuros descendentes já se manifestava. Deus
revelou a Rebeca que o mais novo dos gêmeos seria aquele escolhido para receber
a bênção divina. Malaquias faz referência a este episódio na experiência de
Israel (Ml 1:2-3), e Paulo explica que este evento ilustra o princípio da
eleição pela graça (Rm 9:10-13). Jacó, o filho mais novo e de personalidade
mais tranquila, tornou-se o preferido de Rebeca (Gn 25:28). O livro de Génesis
narra como Rebeca arquitetou um plano para que Jacó recebesse formalmente a bênção
do seu pai (Gn 27). Quando Esaú descobriu o engano, ficou furioso e quis matar
o irmão, mas Deus interveio para impedir que isso acontecesse. Esaú, que tinha
casado com mulheres hititas, causou grande desapontamento aos seus pais. Por
isso, Rebeca convenceu Isaque a enviar Jacó para Harã, à casa da sua família,
com o pretexto de que ali deveria encontrar uma esposa.
Contribuição e relevância bíblica:
- Continuidade
da linhagem de Abraão: Como esposa de Isaque, Rebeca foi mãe de Esaú
e Jacó, garantindo a continuidade da promessa divina.
- Influência
nas decisões familiares: Participou ativamente das estratégias de
Deus, ajudando Jacó a receber a bênção paterna destinada ao primoGn ito (Gênesis
27), mostrando astúcia e fé.
- Exemplo
de mulher de fé:
Demonstrou confiança em Deus desde a escolha de se tornar esposa de Isaque
até a condução da bênção, sendo modelo de coragem e obediência feminina no
contexto patriarcal.
Referências bíblicas:
O nome REBECA é mencionado várias vezes na Escritura. (Gn 22:23; Gn
24:15; Gn 24:29; Gn 24:30; Gn 24:45; Gn 24:51; Gn 24:53; Gn 24:58; Gn 24:59; Gn
24:60; Gn 24:61; Gn 24:64; Gn 24:67; Gn 25:20; Gn 25:21; Gn 25:26; Gn 25:28; Gn
26:7; Gn 26:8; Gn 26:35; Gn 27:5; Gn 27:6; Gn 27:11; Gn 27:15; Gn 27:42; Gn
27:46; Gn 28:5; Gn 29:12; Gn 35:8; Gn 49:31; Rm 9:10)
Significado do nome:
O nome Reúma significa “elevada”, indicando posição de
destaque ou respeito dentro do contexto familiar e tribal.
Família e contexto:
Reúma foi concubina de Naor, irmão de Abraão. Ela deu à luz quatro
filhos: Teba, Gaã, Taás e Maaca, contribuindo para a expansão da família de
Naor e das gerações associadas aos patriarcas (Gênesis 22.24).
Tempo em que viveu:
Período patriarcal, aproximadamente século XIX a.C., em uma época
marcada pelo estabelecimento das primeiras linhagens das tribos semíticas.
Contribuição e relevância bíblica:
·
Preservação da linhagem: Como mãe de filhos de Naor, Reúma desempenhou
papel importante na perpetuação da família e das alianças tribais.
·
Exemplo de concubina patriarcal: Sua história evidencia a prática comum do casamento
e concubinato no contexto patriarcal, garantindo descendência e fortalecimento
de laços familiares.
·
Participação silenciosa na narrativa: Apesar de não ter um papel ativo nas decisões
narrativas, sua presença confirma a importância das mulheres na genealogia e na
transmissão da herança familiar.
Referência bíblica:
O nome Reúma é mencionado em Gênesis 22.24 –
Maternidade e posição de Reúma como concubina de Naor.
Significado do nome:
O nome Rispa significa “pavimentação” ou “pedregulho”,
possivelmente simbolizando firmeza, resistência ou proteção, características
refletidas em sua história.
Família e contexto:
Rispa foi concubina do rei Saul e mãe de Armoni e Mefibosete.
Seus filhos foram executados pelos filisteus, e Rispa demonstrou grande devoção
ao proteger os corpos de seus filhos, permanecendo exposta ao ataque de animais
e ao frio como forma de luto e protesto (2 Samuel 3.7; 21.8–11).
Tempo em que viveu:
Período do início do Reino de Israel, aproximadamente século XI
a.C., durante o governo de Saul e a ascensão de Davi ao trono.
Contribuição e relevância bíblica:
·
Exemplo de fidelidade e coragem materna: Rispa protegeu os corpos de seus
filhos contra profanação, mostrando devoção extrema e amor materno.
·
Influência histórica: Sua ação motivou Davi a intervir e dar sepultura
apropriada aos mortos, estabelecendo precedentes de respeito e justiça
familiar.
·
Símbolo de resistência: Representa a força e a dignidade das mulheres em
contextos de dor e injustiça, destacando sua importância na narrativa bíblica.
Referências bíblicas:
·
2 Samuel
3.7 – Identificação de Rispa como concubina de Saul.
·
2 Samuel
21.8–11 – Proteção dos corpos de seus filhos e demonstração de devoção 2Sm 3:7; 2Sm 21:8; 2Sm 21:10; 2Sm 21:11.
Significado do nome:
O nome Rute significa “amizade” ou “companheira”,
refletindo sua lealdade e vínculo profundo com sua sogra Noemi, bem como sua
integração na comunidade de Israel.
Família e contexto:
Rute era uma moabita, que se tornou esposa de Boaz,
descendente da linhagem de Judá. Sua história destaca sua fidelidade à sogra Noemi
após a morte de seu marido, escolhendo adotar o Deus de Israel e permanecer com
seu povo (Rute 1.16–17).
Tempo em que viveu:
Período dos juízes, aproximadamente século XII a.C., antes da unificação
do Reino de Israel sob Saul e Davi.
Contribuição e relevância bíblica:
·
Lealdade e fé: Rute é
modelo de fidelidade, coragem e confiança em Deus, integrando-se ao povo de
Israel mesmo sendo estrangeira.
·
Continuidade da linhagem davídica: Casou-se com Boaz e tornou-se avó de Davi,
sendo parte da genealogia messiânica que culmina em Jesus (Mateus 1.5).
·
Exemplo de inclusão e aceitação: Sua história mostra que Deus valoriza a fé e a
lealdade acima da origem étnica, reforçando princípios de justiça e
misericórdia.
Referências bíblicas:
O
nome Rute é mencionado várias vezes na Escritura.
Rute 1:4:
Este
versículo menciona Rute como uma das esposas moabitas de filhos de Elimeleque e
Noemi.
Rute 1:14:
Aqui,
Rute demonstra sua lealdade a Noemi, decidindo ficar com ela em vez de retornar
à sua terra natal.
Rute 1:16:
Neste
versículo, Rute declara sua determinação em seguir Noemi, expressando sua
conversão ao Deus de Israel.
Rute 1:22:
Este
versículo marca o retorno de Rute e Noemi a Belém, o que inicia os eventos que
levarão à redenção de Rute.
Rute 2:2:
Rute
busca sustento, mostrando sua determinação e iniciativa ao ir espigar nos
campos.
Rute 2:8:
Booz,
o proprietário do campo, protege Rute e a convida a ficar em seu campo,
demonstrando interesse por ela.
Rute 2:19:
Noemi
fica feliz ao saber que Rute trabalhou no campo de Booz, um parente próximo.
Rute 2:21:
Rute
informa a Noemi sobre a proteção e o favor que recebeu de Booz.
Rute 2:22:
Noemi
aconselha Rute a continuar a trabalhar no campo de Booz por sua segurança.
Rute 3:5:
Rute
demonstra sua obediência a Noemi ao aceitar seu plano para buscar a redenção.
Rute 3:9:
Rute
se apresenta a Booz e pede por sua proteção e redenção, reconhecendo-o como seu
remidor.
Rute 4:5:
Booz
explica a condição de redimir a herança de Elimeleque, que inclui casar-se com
Rute.
Rute 4:10:
Booz
formaliza a compra da herança e seu casamento com Rute, garantindo a
continuidade da linhagem.
Rute 4:13:
Rute
se casa com Booz e dá à luz Obede, que se tornará avô de Davi.
Mateus
1:5:
Esta
passagem menciona Rute na genealogia de Jesus, destacando sua importância na
linhagem messiânica.
Significado do nome:
O nome Safira significa “lápis-lazúli”, uma pedra preciosa
que simboliza valor, beleza e destaque, contrastando tragicamente com
suas ações posteriores.
Família e contexto:
Safira era esposa de Ananias e membro da igreja cristã primitiva
em Jerusalém. Junto com o marido, tentou enganar a comunidade e a Deus,
retendo parte do dinheiro da venda de uma propriedade enquanto afirmava tê-lo
doado integralmente (Atos 5.1–11).
Tempo em que viveu:
Século I d.C., durante os primeiros anos do cristianismo em Jerusalém,
pouco depois da ascensão de Jesus e do início do ministério apostólico.
Contribuição e relevância bíblica:
·
Exemplo negativo na igreja primitiva: A história de Safira destaca a seriedade da
honestidade e da integridade dentro da comunidade cristã.
·
Lição sobre obediência e temor a Deus: Sua morte súbita, junto com Ananias, reforça a
santidade de Deus e a importância da sinceridade no relacionamento com Ele.
·
Papel ilustrativo na narrativa bíblica: Serve como alerta sobre
hipocrisia, ganância e manipulação dentro da igreja, sendo mencionada para
instrução das gerações futuras.
Referência bíblica:
·
Atos
5.1–11 – História de Safira e Ananias e suas consequências por enganar a comunidade
e a Deus.
Significado do nome:
O nome Salomé vem do hebraico Shlomit (שְׁלוֹמִית), relacionado a shalom, que
significa “paz” ou “aquela que traz paz”.
Família e contexto:
Salomé era filha de Herodias com Herodes Filipe I. Após a
separação de seus pais, passou a viver com a mãe e Herodes Antipas,
tetrarca da Galileia, que se uniu em adultério a Herodias.
Tempo em que viveu:
Salomé viveu no século I d.C., no período do domínio romano na
Palestina, em meio às intrigas políticas e familiares da dinastia herodiana.
Contribuição e relevância bíblica:
Salomé é conhecida pelo episódio narrado nos evangelhos: durante um
banquete oferecido por Herodes Antipas, ela dançou de maneira que agradou aos
convidados. Herodes, tomado pelo entusiasmo, prometeu conceder-lhe qualquer
pedido. Influenciada por sua mãe, Salomé pediu a cabeça de João Batista em
uma bandeja, o que resultou na execução do profeta (Marcos 6.22-28; Mateus
14.6-11).
Embora seu nome não seja mencionado nos evangelhos, o historiador Flávio
Josefo (Antiguidades Judaicas 18.5.4) a identifica como Salomé. Assim, ela
tornou-se símbolo de manipulação e da juventude usada como instrumento para a
maldade alheia.
Significado do nome:
O nome Sarai significa "princesa", refletindo posição de
destaque e dignidade. É o nome original de Sara antes de Deus mudá-lo, simbolizando
a promessa divina e seu papel de matriarca (Gênesis 11:29). Já Sara, significa
"fidalga" ou "princesa", refletindo prestígio,
dignidade e posição de destaque dentro do plano de Deus para a linhagem de
Abraão.
Família e contexto:
Sara, que inicialmente era chamada Sarai,
foi esposa de Abraão e mãe de Isaque. Ela desempenhou uma função
crucial na continuidade da promessa divina ao ser mãe do filho da aliança,
nascido quando já contava 90 anos (Gênesis 17.17; 18.9–15). Até essa idade, seu
nome era Sarai, como indicado em
Gênesis 17.17 e 18.9-15. Ela é a única mulher mencionada na Bíblia cuja idade é
registrada, conforme Gênesis 23.12. Adicionalmente, Sara é a única mulher no
Antigo Testamento que recebeu do Senhor uma bênção específica. Seu nome é
citado aproximadamente 47 vezes.[1]
Tempo em que viveu:
Período patriarcal, aproximadamente século XIX a.C., como matriarca da
nação de Israel.
Contribuição e relevância bíblica:
·
Sara, símbolo de fé e paciência, aguardou o cumprimento da promessa
divina, mesmo diante da velhice e da infertilidade que enfrentou no início.
Apesar das dificuldades, Deus cumpriu Sua promessa a Abraão, permitindo que ela
concebesse e desse à luz Isaque, conforme registrado em Gênesis 21.12.
·
Participação na aliança de Deus: Recebeu a promessa de ser mãe de uma grande nação,
fazendo dela figura central na narrativa bíblica da salvação.
·
Exemplo feminino de bênção e liderança espiritual: Sua vida demonstra que mulheres
podem exercer papel decisivo no plano divino, influenciando gerações futuras (Gênesis
23.12).
Referências bíblicas:
No tempo
de Esdra um dos filhos de Bani, com esse nome, (Ed 10.40).
Significado do nome:
O nome Seerá significa “parenta”, indicando vínculo
familiar ou conexão com outras linhagens tribais.
Família e contexto:
Seerá foi responsável pela construção de cidades importantes,
incluindo Bete-Horom de Baixo, Bete-Horom de Cima e Uzém-Seerá, Ê
provável que se tivesse casado com Bequer de que se originou a família tribal
dos bequeritas. evidenciando seu papel ativo na expansão e organização das
comunidades israelitas (1 Crônicas 7.24).
O Codex
Vaticanus da Septuaginta (LXX) considera o nome como um substantivo comum,
significando "os restantes". Por outro lado, a versão pesita, em
siríaco, traduz o nome como um verbo, significando "foi deixada". No
entanto, outros manuscritos gregos e a Vulgata latina apoiam a interpretação
que considera o nome como um substantivo pessoal.
Tempo em que viveu:
Período patriarcal tardio, provavelmente entre os séculos XIX–XVIII
a.C., durante a consolidação das tribos de Israel e organização territorial.
Contribuição e relevância bíblica:
As lições de Seerá são profundas e oferecem percepções valiosos:
·
Planejamento Estratégico: Construir três cidades exigia uma
análise cuidadosa de terrenos, recursos e potenciais ameaças. Esse processo
demandava uma visão de longo prazo. Assim como em Provérbios 16:9 ("O coração do homem traça o seu caminho, mas
o Senhor lhe dirige os passos"), Seerá exemplifica a sabedoria de
planejar com dependência divina, evitando ações impulsivas. Em um período de
disputas territoriais, seu planejamento reflete a importância de ter metas
claras e uma execução meticulosa.
·
Liderança e Construção de Equipe: Ninguém constrói
cidades sozinho; Seerá deve ter liderado
equipes, alinhando pessoas à sua visão. Isso se relaciona com Êxodo 18:21-22,
onde Moisés organiza líderes para gerenciar o povo. Sua habilidade em mobilizar
recursos humanos destaca o potencial feminino para a liderança, mesmo em
contextos adversos.
·
Superação de Adversidades: Apesar do trauma familiar anterior (1 Cr
7:21-23), Seerá não se deixou paralisar,
mas avançou, ilustrando Romanos 8:28: "Todas
as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus." Sua história
inspira a transformação de perdas em oportunidades de construção. Alguns
historiadores questionam se Seerá realmente construiu as cidades ou se suas
conquistas foram territoriais, mas o texto hebraico enfatiza sua ação ativa.
·
Participação em Obras Civis e Urbanísticas: Seerá se destaca por
sua liderança na construção de cidades, um papel incomum para mulheres na
época, evidenciando sua competência administrativa e visão estratégica.
·
Exemplo de Influência Feminina: Seerá demonstra que as mulheres podiam ocupar
posições de destaque e exercer funções decisivas para a preservação e expansão
da sociedade tribal.
·
Valorização da Genealogia: Sua menção em 1 Crônicas sublinha a
importância da linhagem e da contribuição das mulheres para a história de
Israel.
Referência bíblica:
- 1
Crônicas 7.24 – Atuação de Seerá na construção de cidades e menção de sua
descendência.
Significado do nome:
O nome Selomite significa “pacífico”, contrastando com o
trágico evento que marcou sua vida, simbolizando pureza, submissão e fidelidade
a Deus.
Família e contexto:
Selomite era filha de Dibri. Ela se tornou mãe de um filho que,
ao blasfemar contra Deus, trouxe consequências severas segundo a lei mosaica.
Selomite sofreu apedrejamento até a morte, em cumprimento à justiça
divina, refletindo a seriedade do pecado e a responsabilidade familiar na
tradição israelita. Este nome é unissex e é
mencionado em duas passagens femininas: Levítico 24:11 e 1 Crônicas 3:19. Além
disso, há cinco menções a homens que possuem esse nome: um levita, filho de
Zicri, conforme 1 Crônicas 26:25-28; um líder de uma família de exilados que
retornou com Esdras, em Esdras 8:10, datando aproximadamente de 530 a.C.; uma
criança desaparecida de Reoboão, detalhada em 2 Crônicas 11:20; e um levita que
era líder dos Jizaritas, citado em 1 Crônicas 24:22..
Tempo em que viveu:
Período do Antigo Testamento, durante a observância estrita da lei
mosaica, provavelmente entre os séculos XV–XIII a.C.
Contribuição e relevância bíblica:
- Exemplo
de obediência e submissão: Mesmo diante de uma tragédia pessoal,
Selomite é lembrada como alguém que cumpriu as exigências da lei.
- Ilustração
da justiça de Deus: Sua história ressalta a gravidade da blasfêmia
e da transgressão, enfatizando o papel do castigo e da santidade na vida
comunitária de Israel.
- Significado
pedagógico:
Serve como alerta histórico e moral sobre responsabilidade familiar,
pecado e a importância de viver conforme os mandamentos divinos.
Referência bíblica:
- Levítico
24.10–16 – Contexto do episódio envolvendo blasfêmia, responsabilidade
familiar e punição segundo a lei mosaica.
Significado do nome:
O nome Selomite significa “pacífico”, refletindo traços de
serenidade ou harmonia dentro de sua linhagem.
Família e contexto:
Selomite é mencionada como filha de Zorobabel, descendente da
linha de Davi, pertencendo à geração que retornou do exílio babilônico.
Seu registro genealógico aparece em 1 Crônicas 3.19, destacando-a como
membro de uma linhagem importante para a restauração de Israel após o
cativeiro.
Tempo em que viveu:
Cerca de 536 a.C., período do retorno do exílio babilônico e
reconstrução do Templo em Jerusalém.
Contribuição e relevância bíblica:
- Participação
na genealogia davídica: Selomite integra a linhagem de Zorobabel,
reforçando a continuidade da descendência real e sacerdotal de Judá.
- Símbolo
de preservação familiar: Embora pouco se saiba sobre suas ações, sua menção
genealógica enfatiza a importância das mulheres na transmissão da herança
familiar e na manutenção da identidade tribal de Israel.
- Registro
histórico e espiritual: Sua presença nos registros bíblicos contribui
para a compreensão das gerações que viveram após o exílio, sublinhando o papel
das mulheres na reconstrução e estabilidade da comunidade judaica.
Referência bíblica:
- 1
Crônicas 3.19 – Registro de Selomite como filha de Zorobabel na genealogia
pós-exílica.
Significado do nome:
O nome Sera significa “o príncipe respirou”, simbolizando
vitalidade, esperança ou continuação da linhagem.
Família e contexto:
Sera era filha de Aser, que por sua vez foi o oitavo filho de
Jacó (Gênesis 30.13). Ela é mencionada nas genealogias do povo de Israel, sendo
registrada como parte da tribo de Aser, uma das doze tribos de Israel (Gênesis
46.17; Números 26.46).
Tempo em que viveu:
Período patriarcal, aproximadamente século XIX a.C., durante a época de
José e da migração da família de Jacó para o Egito.
Contribuição e relevância bíblica:
·
Registro genealógico: Sera é mencionada nas genealogias para preservar a
herança tribal e familiar dentro da tradição israelita.
·
Símbolo da continuidade da linhagem: Sua inclusão demonstra a importância das mulheres
na transmissão da identidade e da herança das tribos de Israel.
·
Valor histórico e espiritual: Embora não haja registros de ações específicas,
sua presença na Bíblia confirma o papel das mulheres como parte essencial das
narrativas familiares e tribais.
Referências bíblicas:
- Gênesis
30.13 – Contexto de Aser, pai de Sera.
- Gênesis
46.17 – Menção de Sera como filha de Aser durante a migração para o Egito.
- Números
26.46 – Registro genealógico da tribo de Aser. 1 Crônicas 7:30.
Sifrá
Significado
do nome:
O
nome Sifrá
está associado à ideia de “cuidado”
ou “escrita”, embora o significado exato seja incerto. Seu
papel na narrativa enfatiza coragem
e fidelidade a Deus.
Família
e contexto:
Sifrá
era uma das duas parteiras
hebreias (a outra era Puá) durante o período de escravidão do
povo de Israel no Egito. O faraó havia ordenado que todas as crianças do sexo
masculino nascidas aos hebreus fossem mortas, mas Sifrá e Puá desobedeceram ao decreto real,
preservando vidas e honrando a lei divina (Êxodo 1.15–21).
Tempo
em que viveu:
Período
do Êxodo,
aproximadamente século XV–XIII a.C., antes da liderança de Moisés e da libertação
dos hebreus do Egito.
Contribuição
e relevância bíblica:
·
Exemplo
de coragem e fé:
Sifrá demonstrou grande coragem
ao desafiar a autoridade humana para cumprir a vontade de Deus.
·
Preservação
da linhagem de Israel:
Sua ação direta contribuiu para a sobrevivência de Moisés e de muitos outros hebreus,
garantindo a continuidade do plano divino.
·
Símbolo
da importância da obediência a Deus: Sua história é frequentemente citada como modelo de
integridade moral e fidelidade à lei divina.
Referência
bíblica:
·
Êxodo
1.15–21 – Sifrá e Puá desobedecem à ordem de matar os meninos hebreus e são abençoadas
por Deus.
Tafate
Significado
do nome:
O
nome Tafate
significa “ornamento”,
refletindo beleza, destaque ou valor dentro da família real.
Família
e contexto:
Tafate
era filha do rei
Salomão e se casou com Ben-Abinadabe,
um dos doze comissários do rei, demonstrando alianças políticas e sociais
dentro do reino de Israel (1 Reis 4.11). Seu casamento ilustra a prática de
utilizar casamentos para fortalecer vínculos entre a família real e líderes
administrativos.
Tempo
em que viveu:
Período
do reinado de Salomão,
aproximadamente século X a.C., quando Israel atingia grande prosperidade e
organização administrativa.
Contribuição
e relevância bíblica:
·
Exemplo
de alianças políticas femininas:
O casamento de Tafate mostra como mulheres da realeza eram centrais na
estratégia política e social do reino.
·
Símbolo
de prestígio e influência:
Como filha de Salomão, ela representava continuidade
da linhagem davídica e reforço da estabilidade interna do governo.
·
Valorização
da genealogia e registros históricos: Sua menção na Bíblia preserva a memória das relações
familiares e administrativas durante o reinado de Salomão.
Referência
bíblica:
1
Reis 4.11 – Menção de Tafate, filha de Salomão, e seu casamento com
Ben-Abinadabe.
Tamar
Significado
do nome:
O
nome Tamar
significa “palmeira”,
símbolo de resistência,
beleza e fertilidade na tradição bíblica.
Família
e contexto:
Tamar
foi esposa de Her,
filho de Judá. Após enviuvar, ela tomou
a iniciativa de garantir a continuidade da linhagem familiar,
disfarçando-se e unindo-se a Judá, seu sogro, conforme a prática do levirato (Gênesis
38.6–30). Como resultado, gerou dois
filhos gêmeos, Perez
e Zerá, que se tornaram parte da genealogia de Davi e, posteriormente,
de Jesus (Rute 4.12; Mateus 1.3).
Tempo
em que viveu:
Período
patriarcal, aproximadamente século XIX a.C., durante o estabelecimento das
tribos de Israel e antes da migração para o Egito.
Contribuição
e relevância bíblica:
Preservação da linhagem de Judá: Tamar desempenhou papel crucial na continuidade da linha davídica,
mostrando coragem e determinação para cumprir sua responsabilidade familiar.
Exemplo de justiça e iniciativa feminina: Sua história evidencia a importância das mulheres na
preservação da herança tribal e nas narrativas bíblicas, mesmo
em contextos de adversidade.
Símbolo de fé e providência divina: Apesar de situações delicadas, seu
ato resultou no cumprimento do plano divino e na genealogia messiânica.
Referências
bíblicas:
Gênesis
38.6–30 – História de Tamar e a continuidade da linhagem de Judá.
Rute
4.12 – Reconhecimento da descendência de Tamar na genealogia de Israel.
Mateus
1.3 – Inclusão de Tamar na genealogia de Jesus.
Tamar (filha de Davi)
Família
e contexto:
Tamar
era filha do rei Davi
e irmã de Absalão. Ela é mencionada como uma jovem extremamente bela, sendo parte da
linhagem real de Judá (2 Samuel 13.1–22; 2 Samuel 14.27; 1 Crônicas 3.9). Sua
história inclui episódios trágicos, como o abuso cometido por seu meio-irmão Amnom,
o que gerou grande repercussão familiar e política.
Tempo
em que viveu:
Período
do reinado de Davi,
aproximadamente século X a.C., durante a consolidação do reino de Judá e
Israel.
Contribuição
e relevância bíblica:
Exemplo da vulnerabilidade feminina
em contextos de poder:
A vida de Tamar evidencia os riscos enfrentados por mulheres em ambientes reais
e patriarcais.
Símbolo de justiça e vingança
familiar: A violência
contra Tamar desencadeou a reação de Absalão e eventos subsequentes que impactaram
profundamente a história de Davi.
Registro histórico e moral: Sua narrativa serve como alerta
sobre abuso, justiça e responsabilidade familiar, além de reforçar a importância
da proteção das mulheres.
Referências bíblicas:
2
Samuel 13.1–22 – Relato da história de Tamar e Amnom.
1
Crônicas 3.9 – Inclusão de Tamar na genealogia de Davi.
Tamar
(filha de Absalão)
Família e contexto:
Tamar foi filha do rei Absalão,
neta do rei Davi. É mencionada como irmã de Absalão em 2 Samuel 14.27.
Diferente da outra Tamar (irmã de Absalão e violentada por Amnom, filho de Davi
– 2Sm 13), esta Tamar é sua filha,
lembrada pela sua beleza.
Tempo em que viveu:
Por volta do século X a.C.,
durante o reinado de Davi e a rebelião de Absalão.
Contribuição e
relevância bíblica:
Tamar
é mencionada brevemente na genealogia da casa real, destacada por sua formosura
(2Sm 14.27).
Sua
presença nas Escrituras mostra a continuidade da linhagem de Absalão, ainda que
este tenha se rebelado contra Davi.
Embora
sua história não seja desenvolvida, o registro indica a importância de sua
beleza e posição na casa real.
Referência bíblica:
2
Samuel 14.27 – “Também nasceram a Absalão
três filhos e uma filha, cujo nome era Tamar; esta era uma mulher muito formosa.”
Além
disso, Tamar é o nome de uma cidade
situada no deserto de Judá, provavelmente EnGedi, conforme descrito em 1 Reis
9.18, também denominada Tadmor em 2 Crônicas 8.4. É também o nome de um lugar
no extremo oriental da Palestina, conforme mencionado em Ezequiel 47.19 e
48.28. Euzébio diz que a cidade estava situada entre Hebrom e Elate.
Timna
Significado
do nome:
O
nome Timna
significa “concordância”
ou “respeito”, refletindo submissão e obediência à vontade de
Deus.
Família
e contexto:
Timna
era esposa de Manoá
e mãe de Sansão,
um dos juízes de Israel. Ela é destacada como a única mulher do Antigo Testamento a quem o anjo do
Senhor apareceu, recebendo instruções sobre a concepção de Sansão,
que seria um nazireu
desde o nascimento (Juízes 13.1–25).
Tempo
em que viveu:
Período
dos Juízes em Israel,
aproximadamente século XII a.C., quando Israel era governado por líderes
tribais antes do estabelecimento da monarquia.
Contribuição
e relevância bíblica:
Exemplo de fé e obediência: Timna demonstrou confiança nas
instruções divinas ao seguir rigorosamente as orientações do anjo.
Participação na narrativa do
nazireato: Sua
história está ligada diretamente à vida de Sansão, destacando a importância da
preparação divina desde o nascimento.
Símbolo de papel feminino na história
sagrada: Sua
menção ressalta que mulheres, mesmo em contextos patriarcais, eram receptivas à
revelação de Deus e participavam do cumprimento de planos divinos.
Referências
bíblicas:
Juízes
13.1–25 – Anúncio do nascimento de Sansão e instruções recebidas por Timna.
Juízes
14.25 – Continuação da história de Sansão.
Timna (concubina de Elifaz e
descendente de Seir)
Família
e contexto:
Concubina de Elifaz: Timna foi concubina de Elifaz,
filho de Esaú, e mãe de Amalec, fundador dos amalecitas, como registrado em Gênesis 36.12.
Filha de Seir: Em outra menção, Timna é filha de
Seir, o horeu, e irmã de Lotã, integrando a genealogia dos edomitas (Gênesis 36.22; 1 Crônicas 1.39).
Tempo
em que viveu:
Período
patriarcal, aproximadamente século XIX a.C., quando as tribos de Esaú e seus
descendentes se estabeleceram na região de Edom.
Contribuição
e relevância bíblica:
Fundação de linhagens tribais: Como mãe de Amalec, Timna é
ancestral de um povo que terá papel relevante em conflitos posteriores com Israel,
destacando a importância das mulheres na formação de genealogias e na história
tribal.
Registro histórico e genealógico: Sua menção nas Escrituras preserva a
memória das famílias edomitas e mostra a complexidade das relações tribais e
familiares na região de Canaã e Edom.
Símbolo da influência feminina em linhagens: Mesmo como concubina, Timna contribuiu
para a transmissão de nomes e heranças que se tornaram parte da narrativa bíblica.
Referências
bíblicas:
Gênesis
36.12 – Timna como concubina de Elifaz e mãe de Amalec, e em 1 Crônicas 1.39.
Trifena
Significado
dos nomes:
·
Trifena: Significa “vitalidade” ou “força”,
indicando vigor e dedicação espiritual.
·
Trifosa: Significa “afinidade” ou “amizade”,
refletindo harmonia e companheirismo.
Família
e contexto:
Trifena
e Trifosa eram cristãs
de Roma, envolvidas no serviço da igreja primitiva. Ambas são
mencionadas por Paulo em Romanos
16.12, onde ele as elogia pelo trabalho árduo no Senhor,
sugerindo que tinham funções de destaque ou dedicação ativa na comunidade
cristã.
Tempo
em que viveram:
Período
do século I d.C.,
durante a expansão da igreja primitiva sob a liderança de Paulo e outros
apóstolos, na cidade de Roma.
Contribuição
e relevância bíblica:
Exemplo de serviço cristão: Ambas representam o trabalho dedicado das mulheres na
igreja primitiva, servindo de inspiração para liderança e
envolvimento feminino no ministério.
Preservação histórica da igreja
primitiva: Sua
menção ressalta a importância das mulheres como pilares da fé e da comunhão
cristã, mesmo quando não ocupavam cargos formais de liderança.
Símbolo de cooperação e amizade: Seus nomes refletem valores de união
e compromisso mútuo no serviço a Deus.
Referência
bíblica:
Romanos
16.12 – Paulo elogia Trifena pelo trabalho árduo e dedicação ao Senhor.
Trifosa
Significado
do nome:
O
nome Trifosa
vem do grego Tryphōsa,
que significa “delicada”,
“suave” ou “refinada”. “afinidade”
ou “amizade”, refletindo harmonia e companheirismo.
Família
e contexto:
Trifosa
é citada junto de Trifena
(possivelmente sua irmã ou parente próxima), ambas mencionadas pelo apóstolo Paulo
em sua saudação à igreja de Roma. Nada mais é dito sobre sua família ou origem.
Tempo
em que viveu:
Por
volta do século I d.C.,
no contexto da expansão do cristianismo primitivo no Império Romano.
Contribuição
e relevância bíblica:
Trifosa
é lembrada como uma colaboradora
fiel na obra do Senhor.
Sua
citação em Romanos 16.12 demonstra o reconhecimento de Paulo às mulheres que
exerciam papéis ativos no serviço da igreja.
A
menção conjunta com Trifena pode indicar que trabalhavam lado a lado no
ministério cristão, provavelmente em atividades de cuidado, ensino ou apoio
missionário.
Referência
bíblica:
Romanos
16.12 – “Saudai Trifena e Trifosa, as
quais trabalham no Senhor.”
Zeres, que significa "ouro", foi a esposa de
Hamã, o agagita, como mencionado em Ester 5.10, 10.14 e 6.13.
Vasti
Significado
do nome:
O
nome Vasti
significa “linda”,
refletindo beleza e presença marcante, características valorizadas na corte
persa.
Família
e contexto:
Vasti
foi esposa do rei
Assuero (Xerxes I) durante o Império Persa, antes do reinado de
Ester. Sua história é narrada em Ester
1.9 e seguintes, e ela é conhecida por recusar o comando do rei de se apresentar
em um banquete, ato que resultou em sua destituição como
rainha.
Tempo
em que viveu:
Século
V a.C., durante o reinado de Assuero, no contexto da corte persa e da narrativa
do livro de Ester.
Contribuição
e relevância bíblica:
Símbolo de coragem e autonomia: Vasti é lembrada por sua recusa em
ceder à vontade arbitrária do rei, mostrando firmeza e dignidade pessoal.
Influência na narrativa de Ester: Sua destituição abriu caminho para
Ester se tornar rainha, destacando a importância das decisões femininas na
história da salvação providencial.
Representação feminina na Bíblia: Vasti é um exemplo de integridade e
coragem, servindo como referência moral sobre limites e respeito próprio.
Referência
bíblica:
Ester
1.9 – Primeira menção de Vasti como rainha e esposa de Assuero.
Ester
1.10–22 – Narrativa de sua recusa e destituição. Seu nome aparece 10 vezes. (Et
1:9; Et 1:11; Et 1:12; Et 1:15; Et 1:16; Et 1:17; Et 1:19; Et 2:1; Et 2:4; Et
2:17).
Zebida
Significado
do nome:
O
nome Zebida
significa “dada”,
sugerindo uma pessoa que foi oferecida
ou consagrada, possivelmente indicando bênção ou destino
especial.
Família
e contexto:
Zebida
era filha de Pedaías,
da cidade de Ruma, e esposa do rei Josias, um dos monarcas
de Judá. Ela foi mãe de
Jeoaquim, que também se tornou rei de Judá, garantindo a
continuidade da linhagem real (2 Reis 23.36).
Tempo
em que viveu:
Final
do século VII a.C., durante o reinado de Josias, um período marcado por
reformas religiosas e centralização do culto em Jerusalém.
Contribuição
e relevância bíblica:
Mãe de um rei de Judá: Zebida teve papel crucial na continuidade da dinastia davídica,
sendo mãe de Jeoaquim.
Símbolo de herança e legado feminino: Sua posição evidencia a importância
das mulheres na preservação das linhagens reais e na transmissão de autoridade
política.
Referência histórica: Embora pouco detalhada na narrativa
bíblica, sua menção confirma aspectos genealógicos importantes para a compreensão
do reino de Judá.
Referência
bíblica:
2
Reis 23.36 – Zebida como esposa de Josias e mãe de Jeoaquim.
Zilá
Significado
do nome:
O
nome Zilá
não possui um significado claramente estabelecido nas fontes bíblicas, mas está
associado à fertilidade e à continuidade familiar, dado seu papel na genealogia
de Caim.
Família
e contexto:
Zilá
foi a segunda esposa de
Lameque, descendente de Caim, e mãe de Tubalcaim, o mestre
dos artesãos em bronze e ferro, conforme descrito em Gênesis 4.19, 22. Ela
faz parte da primeira linhagem humana a desenvolver habilidades artesanais e
culturais.
Tempo
em que viveu:
Período
patriarcal, imediatamente após a expulsão de Adão e Eva do Éden, durante a formação
das primeiras gerações humanas segundo o relato bíblico.
Contribuição
e relevância bíblica:
Maternidade de um líder artesanal: Zilá foi mãe de Tubalcaim,
considerado o primeiro
ferreiro e artífice da história bíblica, destacando o papel
feminino na formação cultural e tecnológica da humanidade.
Participação na genealogia de Caim: Sua menção preserva a história da descendência de Caim,
ajudando a compreender o desenvolvimento das primeiras famílias e profissões
humanas.
Símbolo de continuidade e influência
feminina: Mesmo
sem destaque narrativo extenso, Zilá representa a presença feminina crucial na
transmissão da herança e das habilidades culturais.
Referências
bíblicas:
Gênesis
4.19 – Zilá como esposa de Lameque.
Gênesis
4.22 – Mãe de Tubalcaim, mestre em artesanato de bronze e ferro.
Zilpa
Significado
do nome:
O
nome Zilpa
significa “um pingo”,
possivelmente aludindo à delicadeza ou à pequena porção que, no entanto, se
torna significativa através de seus descendentes.
Família
e contexto:
Zilpa
era uma moça da Síria,
serva de Lia, que foi dada por Labão
como concubina a Jacó.
Ela se tornou mãe de Aser
e Gade, que mais tarde se tornaram fundadores de duas das
tribos de Israel (Gênesis 29.24).
Tempo
em que viveu:
Período
patriarcal, século XIX a.C., durante a história de Jacó e suas esposas na
região de Harã.
Contribuição
e relevância bíblica:
Mãe de tribos de Israel: Zilpa é ancestral direta das tribos
de Aser e Gade,
desempenhando papel essencial na formação das doze tribos de Israel.
Exemplo de serviço e fidelidade: Apesar de ser uma serva, Zilpa
contribuiu significativamente para a continuidade da linhagem de Jacó,
mostrando que mulheres em posições subalternas ainda podem ter impacto duradouro.
Símbolo de bênção divina em circunstâncias
humildes: Sua
história reflete como Deus usa todas as pessoas, independentemente de status
social, para cumprir Seus planos.
Referência
bíblica:
Gênesis
29.24 – Zilpa como serva de Lia, concubina de Jacó e mãe de Aser e Gade.
Zíporá
Significado
do nome:
O nome Zíporá
significa “pássaro”
ou “pardal”,
simbolizando leveza, liberdade ou proteção, características frequentemente
associadas à figura feminina na narrativa bíblica.
Família
e contexto:
Zíporá
era filha de Reuel (ou
Jetro), sacerdote de Midiã. Casou-se com Moisés, tornando-se
mãe de Gérson e Eliézer,
conforme descrito em Êxodo
2.21; 4.25; 18.2. Sua família tinha prestígio religioso em
Midiã, e o casamento fortaleceu os laços entre Moisés e essa tribo.
Tempo
em que viveu:
Século XIII a.C., durante o período do Êxodo do Egito e antes da liderança de
Moisés sobre Israel.
Contribuição
e relevância bíblica:
Mãe de líderes e continuadora da linhagem
sacerdotal:
Zíporá contribuiu para a genealogia de Moisés e para a continuidade da
liderança de Israel.
Atuação indireta na história do
Êxodo: Seu
gesto de circuncidar seu filho em Êxodo 4.25 simboliza obediência à lei de Deus
e proteção da missão de Moisés.
Símbolo de fé e ação prática: Apesar de pouco detalhada, sua
história reflete coragem e cumprimento da vontade divina no contexto familiar e
religioso.
Referências
bíblicas:
Êxodo
2.21 – Casamento de Moisés com Zíporá.
Êxodo
4.25 – Circuncisão de seu filho por Zíporá.
Êxodo
18.2 – Identificação de Zíporá e de seus filhos.
Zeres
Significado
do nome:
O
nome Zeres
significa “ouro”,
simbolizando valor,
riqueza e prestígio, refletindo a posição de destaque de sua
família e seu marido na corte persa.
Família
e contexto:
Zeres
era esposa de Hamã, o
agagita, um alto oficial do Império Persa durante o reinado de
Assuero (Xerxes I). Ela é mencionada em Ester
5.10; 5.13; 6.14, desempenhando papel secundário na narrativa
do livro de Ester, que descreve a conspiração de Hamã contra os judeus e a subsequente
intervenção de Ester e Mordecai.
Tempo
em que viveu:
Período
do século V a.C.,
durante o Império Persa, especialmente na corte de Xerxes I (Assuero).
Contribuição
e relevância bíblica:
Contexto histórico e social: Sua presença reforça o relato
histórico-cultural da corte persa e da conspiração de Hamã.
Símbolo de prestígio feminino: Como esposa de Hamã, Zeres
exemplifica a posição de mulheres ligadas a altos oficiais, cuja influência era
indireta mas socialmente significativa.
Importância na narrativa de Ester: Apesar de não ter ação direta na
salvação dos judeus, sua menção ajuda a compor o quadro familiar e político do
livro.
Referências
bíblicas:
Ester
5.10 – Interação de Hamã e sua esposa Zeres.
Ester
5.13 – Reação de Zeres ao plano frustrado de Hamã.
Ester
6.14 – Menção de Hamã e sua descendência, incluindo Zeres.
Zerua
Significado
do nome:
O
significado do nome Zerua
é incerto,
mas algumas fontes sugerem “de
seios fartos”, possivelmente indicando fertilidade ou abundância.
Família
e contexto:
Zerua
foi esposa de Nebate
e mãe de Jeroboão I,
o primeiro rei do Reino do Norte de Israel após a divisão do reino (1 Reis
11.26). Sua menção ressalta a importância da genealogia materna na linhagem
real e na história política de Israel.
Tempo
em que viveu:
Final
do período do reinado de Salomão, século X a.C., durante a transição para o
Reino do Norte e a ascensão de Jeroboão I.
Contribuição
e relevância bíblica:
Mãe de um rei significativo: Zerua contribuiu diretamente para a
linhagem de Jeroboão I, que teve papel crucial na história do Reino do Norte de
Israel.
Importância genealógica: Sua menção destaca a relevância das
mulheres na transmissão da herança real e na preservação da memória histórica.
Símbolo de fertilidade e
continuidade:
Embora pouco detalhada, Zerua representa o papel feminino na perpetuação da
dinastia e no cumprimento do plano divino para Israel.
Referência
bíblica:
1
Reis 11.26 – Menciona Zerua como mãe de Jeroboão I e esposa de Nebate.
Zeruia
Significado
do nome:
O
nome Zeruia
significa “bálsamo”,
evocando cura, suavidade e consolo, refletindo talvez qualidades espirituais ou
morais associadas à família real de Davi.
Família
e contexto:
Zeruia
era irmã do rei Davi
e filha de Jessé. Ela foi mãe de três filhos notáveis: Abisai, Joabe e Asael,
que desempenharam papéis importantes como guerreiros e líderes militares durante
o reinado de Davi (1 Crônicas 2.16; 2 Samuel 16.10).
Tempo
em que viveu:
Final
do século XI a.C. a início do século X a.C., durante a consolidação do reino de
Israel sob a liderança de Davi.
Contribuição
e relevância bíblica:
Mãe de líderes militares: Zeruia teve grande influência na
formação e sustentação da força militar de Davi, sendo seus filhos
figuras-chave em batalhas e estratégias políticas.
Símbolo de força e legado familiar: Sua posição destaca a importância
das mulheres na manutenção e influência da linhagem real, mesmo que indiretamente.
Exemplo de referência genealógica: A menção de Zeruia contribui para o
registro detalhado da genealogia da família de Davi, fortalecendo a narrativa
histórica do Reino de Israel.
Referências
bíblicas:
1
Crônicas 2.16 – Zeruia como filha de Jessé e irmã de Davi. 2 Samuel 16.10 –
Menção de sua família e filhos em contextos de guerra e política. seu nome é mencionada
em (1Sm 26:6; 2Sm 2:13; 2Sm 2:18; 2Sm 3:39; 2Sm 8:16; 2Sm 14:1; 2Sm 16:9; 2Sm
16:10; 2Sm 17:25; 2Sm 18:2; 2Sm 19:21; 2Sm 19:22; 2Sm 21:17; 2Sm 23:18; 2Sm
23:37; 1Rs 1:7; 1Rs 2:5; 1Rs 2:22; 1Cr 2:16; 1Cr 11:6; 1Cr 11:39; 1Cr 18:12;
1Cr 18:15; 1Cr 26:28; 1Cr 27:24).
[1]
Gn 17.15; Gn 17.17; Gn 17.19; Gn 17.21; Gn 18.6; Gn 18.9; Gn 18.10; Gn 18.10;
Gn 18.11; Gn 18.11; Gn 18.12; Gn 18.13; Gn 18.14; Gn 18.15; Gn 20.2; Gn 20.2;
Gn 20.14; Gn 20.16; Gn 20.18; Gn 21.1; Gn 21.1; Gn 21.2; Gn 21.3; Gn 21.6; Gn 21.7; Gn 21.9; Gn 21.12;
Gn 23.1; Gn 23.1; Gn 23.2; Gn 23.2; Gn 23.19; Gn 24.36; Gn 24.67; Gn 25.10; Gn
25.12; Gn 49.31; Êx 15.26; Sl 41.4; Sl 60.2; Sl 103.3; Sl 147.3; Is 51.2; R m
4.19; Rm 9.9; Hb 11.11; 1Pd 3.6.1. Ela
é a mulher mais mencionada na bíblia com 47 vezes como Sara e Sarai com 13
vezes Gn 11:29; Gn 11:30; Gn 11:31; Gn 12:5; Gn 12:11; Gn 12:17; Gn 16:1; Gn 16:2;
Gn 16:3; Gn 16:5; Gn 16:6; Gn 16:8; Gn 17:15. Em segundo, Maria mãe de Jesus e
terceiro Jezabel com 20. Confira em Jezabel.