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O Reino Milenar de Cristo: Uma Nova Era de Justiça e Paz

 

O Milênio: A Última Dispensação

De acordo com a posição dispensacionalista que defendemos, o Milênio é a última dispensação. Após o período da graça, no qual vivemos atualmente, virá o Reino Milenar de Cristo, que será seguido pela eternidade. O Milênio é o ponto de convergência de todas as alianças bíblicas, marcando o início de uma nova era de justiça e paz na Terra.

O Milênio na Terra

A Bíblia deixa claro que o Milênio ocorrerá na Terra, e não no céu. Isso fica evidente em 1 Coríntios 6:2, onde lemos que os santos julgarão o mundo. Essa "judicatura" se refere ao governo dos santos com Cristo durante o Milênio, quando a igreja estará reinando com Ele na Terra.

O Diabo Preso Durante o Milênio

Antes do início do Milênio, Satanás será preso e aprisionado por mil anos, conforme descrito em Apocalipse 20:1-7. Isso significa que a influência e a atividade do diabo serão restringidas durante esse período, permitindo que a justiça e a paz prevaleçam.

Um Reino Literal e Universal

O Reino Milenar de Cristo será um reino literal e universal. Toda oposição a Deus será neutralizada, pois todas as nações estarão sob a autoridade de Jesus. Isso cumprirá plenamente a profecia de Filipenses 2:10-11, quando todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor.

Dois Tipos de Povos no Milênio

Durante o Milênio, haverá dois grupos distintos na Terra: os crentes glorificados, que incluem a igreja arrebatada e os mártires da Tribulação, e os povos naturais, que são os judeus e gentios que sobreviveram ao julgamento das nações e os que nasceram durante o Milênio. Esses povos naturais estarão sob o governo direto de Cristo.

Israel: O Protagonista do Milênio

Entre os povos naturais, Israel será o povo protagonista. A nação judaica possuirá toda a terra prometida, desde o Mediterrâneo até o Eufrates. Israel será uma bênção para o mundo, pois de Jerusalém partirão as leis e a piedade que prevalecerão entre as nações.

A Piedade Prevalecerá

No Milênio, a piedade finalmente prevalecerá entre as nações. A impiedade, a incredulidade e a rebelião não serão toleradas, pois o justo Juiz, Jesus Cristo, julgará imediatamente qualquer pecado. Não haverá mais tolerância ao pecado, como acontece hoje na era da graça.

Não Haverá Guerras

Durante o Reino Milenar, não haverá guerras, pois a autoridade e a presença de Cristo trarão paz e justiça em todas as transações. A paz e a justiça prevalecerão.

Pleno Derramamento do Espírito

Haverá um pleno derramamento do Espírito Santo, começando já no período da Tribulação, quando o Espírito de Súplica será derramado sobre o povo de Israel (Zacarias 12:10).

A Terra Será Renovada

A Terra passará por uma renovação e restauração durante o Milênio. Um rio fluirá do templo, revitalizando a região do Mar Morto e trazendo vida abundante. A Terra será abençoada com uma nova ordem climática e ambiental.

Um Novo Templo

Haverá a construção de um novo templo em Jerusalém, diferente dos templos anteriores. Esse templo cumprirá as profecias de Mateus 24:15 e 2 Tessalonicenses 2, onde se menciona a profanação do templo pelo anticristo durante o período da Tribulação.

O Governo Presencial de Cristo

Durante o Milênio, Jesus Cristo reinará pessoalmente na Terra. Embora Ele esteja em glória, não é claro se Ele será visto por todos os povos naturais, pois apenas a igreja glorificada poderá contemplá-Lo em Sua plenitude. Os povos naturais terão contato com as leis e determinações que partem de Jerusalém, sob a autoridade de Cristo.

Sacrifícios no Templo

Haverá a realização de sacrifícios de animais no novo templo durante o Milênio. Esses sacrifícios, no entanto, não serão para a salvação, mas sim como memorials da obra de Cristo. O perdão dos pecados será concedido pela graça, assim como no Antigo Testamento.

Uma Nova Ordem Mundial

O Milênio inaugurará uma nova ordem mundial, com Jerusalém como sede do governo de Cristo. Essa nova ordem mundial trará paz, justiça e prosperidade, em contraste com as tentativas falhadas de uma nova ordem mundial promovida pelos agentes do mal hoje.

Longevidade e Renovação

A vida humana será prolongada durante o Milênio, com as pessoas vivendo por muitos anos, como no início da história da humanidade. A Terra será renovada, e os efeitos deletérios do pecado serão drasticamente reduzidos, permitindo uma vida mais saudável e longeva.

Conversões durante o Milênio

Haverá conversões durante o Milênio, pois os povos naturais, embora salvos, ainda estarão sujeitos à tentação e à possibilidade de se afastar de Deus. Eles precisarão perseverar na fé e na santificação para permanecerem salvos.

O Reino Milenar de Cristo será uma época de justiça, paz e prosperidade, quando a glória de Deus será manifestada de forma plena na Terra. Essa visão bíblica do Milênio nos inspira a viver com esperança e a aguardar ansiosamente a volta de nosso Senhor Jesus Cristo.

 

DESVENDANDO O MISTÉRIO DO VERSO 9 DO CAPÍTULO 5 DE 1 TESSALONICENSES

Texto: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,” (1 Ts 5.9).

Contextualizando a "Ira de Deus"

Segundo a passagem bíblica, a "ira de Deus" refere-se ao julgamento e condenação divina que recai sobre os pecados e a rebelião humana. Segundo dicionário da Bíblia Almeida “A ira de Deus é a sua reação contra o pecado(Kachel & Zimmer, 2005, p. 174).

Alguns pontos importantes sobre a ira de Deus mencionada nesta passagem:

1. Deus não nos destinou à ira - Ou seja, a intenção de Deus não é que os seus filhos experimentem a sua ira e condenação “do fogo eterno”, mas sim a salvação “Viver com Ele, Eternamente”.

2. A ira de Deus é a consequência do pecado - A Bíblia ensina que o pecado e a desobediência a Deus atraem o juízo e a ira divina sobre o pecador.

3. Jesus nos liberta da ira de Deus “isto, é, Condenação Eterna” - Através da sua morte na cruz, Jesus tomou sobre si o castigo que nós merecíamos, livrando-nos assim da condenação da ira de Deus.

4. A salvação nos preserva da ira vindoura - Ao crermos em Jesus, recebemos a salvação e seremos preservados do juízo final de Deus “Trono Branco” sobre o pecado e a maldade.

Portanto, a "ira de Deus" refere-se ao seu justo julgamento sobre o pecado, do qual fomos libertos pela graça de Deus em Jesus Cristo.

Como ressalta o rodapé da Bíblia Anotada LTT, o verso 1:  “Acordado ou dormindo, se chegar ao dia do Arrebatamento. Deus assegurará sua salvação, esteja ele fisicamente morto ou vivo (quer este vivo esteja, então, vivendo em “santificação e vigilância”, ou em “negligência e mesmo pecado”)”. (LTT, 2022.). Na Bíblia Dake, ao comentar sobre o verso 9, é mencionado que... "Deus não destinou os cristãos a passarem pela [...] ira do inferno eterno, mas os destinou a serem libertos por meio do arrebatamento, para que, quer vivamos, quer morramos, vivamos com Ele para sempre (v. 9.10; 4.13-18)" (DAKE, 2010).

Interpretando o Contexto Completo

No entanto, onde há muita confusão é que os versículos anteriores falam sobre a tribulação "dia do Senhor". É um versículo no qual os me-tribulacionistas se apoiam, vv 2,3, ao alegar que Cristo vem na metade da tribulação.

Quando lemos os versículos anteriores do capítulo 5, como por exemplo, o versículo 1 ao 6, Paulo está alegando para os cristãos que nós não vamos ser pegos de surpresa no dia da ira do Senhor, porque andamos na luz e não na escuridão. No verso 6, na linguagem de hoje, ele diz: "Por isso, não vamos ficar dormindo como os outros", referindo-se à pessoa que não tem Cristo e não está atenta à sua vinda, enquanto nós, que temos Cristo, estamos atentos. Como disse William Hendriksen (1900/1982): “É em razão dessas trevas que os descrentes não são sóbrios nem vigilantes (portanto, não se acham preparados). (HENDRIKSEN, 2001, p. 146).

Após o arrebatamento, as pessoas vão pensar que estão em paz e que o mundo todo estará em paz, então começam a dizer: "Tudo está claro e seguro, está tudo bem". Os crentes afirmam que, após serem arrebatados para os céus, virá a grande tribulação. E, então, estaremos vivendo em paz. Como relata Marshall (1934-2015), "A fraseologia ecoa passagens do Antigo Testamento, tais como Jr 6.14; 8.11; Ez 13.10 e Mq 3.5, que falam da atividade de falsos profetas que asseguravam ao povo que nada tinha a temer, apesar da podridão moral que caracterizava a sociedade." (MARSHALL, 1984, p. 162). É nesse momento que se cumpre o que Paulo diz no verso 2: "o dia do Senhor virá para eles de surpresa como ladrão".

No verso 8, Paulo enfatiza que estamos em perfeito juízo e devemos usar a nossa fé, amor e esperar por essa salvação.

Conforme salientou Goodman (apud McNair, 1985, p. 451):

O dia do Senhor é sempre um dia de juízo e ira (veja-se Joel 2.11 e 2 Pedro 3.10 [...] Este 'dia do Senhor' é uma expressão empregada para destacar o fato de que vem o tempo quando 'o dia do homem' (1 Co 4.3) terminará, isto é, o período em que ao homem é permitido fazer a própria vontade, sem ser levado a um juízo imediato.

Como também relata no rodapé da Bíblia de Estudo de Genebra “A "ira", nesse contexto, evidentemente é a condenação e a punição que sobrevirão no "dia da ira"(Rm 2.5). (SPROUL & MATHISON).

Então, como mencionei no início, o verso 9 fala sobre a salvação eterna, mas o verso 2 fala sobre o juízo de Deus que será a grande tribulação.

A igreja, porém, não partilha essa situação do mundo, mantendo-se fortemente distinta dela. “Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia vos apanhe como ladrão.” Afinal, sua marca é justamente, cf. 1Ts 1.10, “ser servos da gleba de Deus, do vivo e real, e aguardar seu Filho a partir dos céus”. Como seria possível ficar totalmente surpreso com a “chegada” de alguém já aguardado há muito tempo com ardente alegria!

Conclusão:

Os versos 1-9 de 1 Tessalonicenses capítulo 5 falam sobre a importância de estarmos vigilantes e alerta para o retorno de Jesus Cristo. Paulo enfatiza que não devemos ser pegos de surpresa, como aqueles que estão dormindo, mas sim devemos estar sóbrios e vigilantes. Ele também destaca a importância da fé, do amor e da esperança como armaduras espirituais para nos proteger. Em resumo, esses versos nos exortam a viver uma vida de santidade, amor e esperança, enquanto aguardamos a volta de Cristo.

Pré-Tribulacionistas e Pós-Tribulacionistas:

Os pré-tribulacionistas acreditam que os versos 1-9 de 1 Tessalonicenses capítulo 5 apoiam a sua crença de que a igreja será arrebatada antes da grande tribulação. Eles argumentam que o apóstolo Paulo está a falar sobre a ira vindoura e que os crentes não estão destinados à ira, mas à salvação. Portanto, interpretam estes versos como uma evidência de que a igreja será arrebatada antes do período de tribulação descrito na Bíblia.

Os pro-tribulacionistas. Conforme ressaltou Keith Sharp, a Bíblia usa os termos "arrebatados" que no grego é, (harpazo), "vinda"  que no grego é,(parousia) e "manifestação" que no grego é,  (epiphaneia), segundo ele  "arrebatados", "vinda"  e "manifestação" ocorrerá de forma intercambiável para descrever a segunda vinda de Cristo. O Senhor irá destruir o ímpio "pela manifestação (epiphaneia) de sua vinda (parousia)" (2  Tessalonicenses 2.8). Ressalta o mesmo que esta "vinda" (parousia) ocorrerá simultaneamente ao arrebatamento dos santos ( 1 Tessalonicenses 4.15,17). Jesus não retornará uma terceira ou quarta vez; haverá apenas a segunda vinda. (Sharp, 2004).

Considerações Finais:

Resposta: Para relatar conforme argumenta Keith Sharp, teremos que eliminar a Grande Tribulação e o Milênio. No entanto, a Bíblia deixa claro que haverá tribulação e milênio, e não de forma figurada, mas sim literal. Apocalipse 20.6 “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.” Se existe primeira ressurreição, é porque tem outras,  se vai reina por mil anos. é porque Milênio é literal.

Apocalipse 20.2 “Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.” Apocalipse 20.7-8,10 “E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.” verso 10 “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.” no versos 11 ao 13 NTLH, indicante fala de trono branco ressureição e novo céu e terra.

Vi também os mortos, tanto os importantes como os humildes, que estavam de pé diante do trono. Foram abertos livros, e também foi aberto outro livro, o Livro da Vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros. 13  Aí o mar entregou os mortos que estavam nele. A morte e o mundo dos mortos também entregaram os que eles tinham em seu poder. E todos foram julgados de acordo com o que cada um tinha feito.

Ainda salientou Keith Sharp: “Estes eventos, o arrebatamento dos cristãos e a segunda vinda de Cristo, não serão separados por 1007 anos (como afirmam os pré-milenaristas, com a "Grande Tribulação de sete anos seguida pelo reinado de 1000"), mas ocorrerão ao mesmo tempo” (Ibid).

Para reafirmar isso, preciso dizer novamente: precisamos considerar a eliminação da Tribulação e do Milênio, mas eles são literais na Bíblia. Quando lemos Mateus 24 versos 27 ao 31

27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem. [...] 29 E, logo depois da aflição daqueles dias, [isto é Tribulação] o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. 30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. [Está bem claro que depois da tribulação Ele aparecerá e todos o verão]. 31 E ele enviará os seus anjos com forte clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.

Em apenas quatro versículos, conceitualmente, prova que haverá uma primeira venda tão rápida que ninguém verá, e logo depois virá a tribulação e, em seguida, Cristo, que todos verão.

Obras Citadas

DAKE, F. J. (2010). bíblia de estudo dake. (Atos, Ed.) PR.

HENDRIKSEN, W. (2001). Comentário Do Novo Testamento Romanos. (V. G. Martins, Trad.) Clltura Cristã.

Kachel, W., & Zimmer, R. (2005). Dicionário da Bíblia de Almeida (2a ed.). SP: Sociedade Bíblica do Brasil.

LTT, B. (2022.). Bíblia LTT (Anotada) (3ª ed.). RJ: BV FILMS EDITOR.

Marshall, I. H. (1984). I e II TESSALONICENSES Introdução e Comentário (1º ed.). (G. Chown, Trad.) SP: SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA E ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO.

McNair, S. E. (1985). A Bíblia explicada (4ª ed.). Rio de Janeiro: CPAD.

Sharp, K. (16 de Fevereiro de 2004). O arrebatamento. Acesso em 27 de Abril de 2024, disponível em Estudos da Biblia: https://estudosdabiblia.net/2004216.htm

SPROUL, R., & MATHISON, K. (s.d.). Bíblia de Estudo de Genebra. SBB.

 

 


EVENTOS APOCALÍPTICOS DESCRITOS EM OUTRAS PARTES DA BÍBLIA

 1. Gênesis 2:8-14 - 22:1,2 - A árvore da vida.

2. Isaías 25:1-8 - 21:4 - Nossas lágrimas serão enxugadas para sempre.

3. Isaías 53:7 - 5:6-8 - Cristo é representado como um cordeiro.

4. Jeremias 25:15-29 - Beber do cálice da ira de Deus.

5. Ezequiel 37:21-28 - 21:3 - Deus vive entre seu povo.

6. Daniel 7 - A besta que vem do mar.

7. Zacarias 1:7-11; 6:1-8 - Cavalos e cavaleiros.

8. Joel 1:2-2:11 - A praga de gafanhotos.

9. Ezequiel 38 e 39 - 20:7-10 - Conflito com Gogue e Magogue.

10. Zacarias 4 - Duas oliveiras como testemunhas.

11. Daniel 7:18-28 - 22:5 - Os crentes reinarão com Deus por toda a eternidade.

12. 2 Tessalonicenses 2:7-14 - Extraordinários sinais e milagres feitos pela besta.

13. Jeremias 49:35-39 - Os quatro ventos do juízo.

14. Isaías 34:1-4 - O céu se enrola como um pergaminho.

15. Sofonias 1:14-18; 1 Tessalonicenses 5:1-3 - A ira de Deus, da qual ninguém pode escapar.

16. Isaías 2:19-22; 6:2; 8:5; 11:13 - Terremoto.

17. Lucas 21:20-24 - A devastação da cidade santa de Jerusalém.

18. Joel 2:28-32; Atos 2:14-21 - A lua se torna como sangue.

19. Marcos 13:21-25 - Estrelas caindo do céu.

20. Isaías 6:2; 8:5; 11:13 - Terremoto.

21. Lucas 8:26-34; 9:1-2; 17:3-8 - O abismo insondável.

22. Mateus 22:1-14 - 19:5-8 - As bodas do Cordeiro.

23. Ezequiel 1:22-28 e 4:2-3; 10:1-3 - Um arco-íris brilhante circunda o trono de Deus.

24. João 5:19-30 - 20:11-15 - Julgamento de todos os povos.

25. 1 Coríntios 13:11,12 - 22:3-5 - Veremos Deus face a face.

PORQUE TODOS DEVEMOS COMPARECER ANTE O TRIBUNAL

     O tribunal de Cristo:

Após o arrebatamento da Igreja, todos os membros comparecerão perante o tribunal de Cristo. Como está escrito em II Co 5.10: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal". O apóstolo Paulo usou a palavra "bema", que significa "plataforma elevada", dando-nos uma ideia da solenidade desse momento.

    É interessante notar que nos antigos jogos olímpicos, os atletas vitoriosos recebiam na plataforma o prêmio, a coroa, como mencionado em I Co 9.24. Da mesma forma, após o arrebatamento da Igreja, os santos comparecerão perante o tribunal de Cristo para receber galardões, que terão lugar nas regiões celestiais, como está escrito em I Ts 4.17.

Detalhes do tribunal de Cristo:

1 – Este tribunal não se trata do Grande Trono Branco mencionado em Apocalipse 20:11-15;

2 – O propósito não é julgar pecados, pois será para os salvos, como está escrito em I João 1:7;

3 – Não será um tribunal para condenar, conforme Romanos 8:1.

4 – A Igreja, composta pelos salvos, será julgada. Conforme II Coríntios 5:10, serão avaliadas as obras (I Coríntios 3:12-15), os sofrimentos (Mateus 5:11-12), os trabalhos para Deus (I Coríntios 15:58) e o tratamento para com os irmãos (Romanos 14:10), bem como a fidelidade (Apocalipse 2:10). É importante lembrar que o nosso caminhar é acompanhado por Deus (Salmo 139:13).

Galardão:

    O galardão será uma recompensa, um reconhecimento pelo trabalho executado aqui no Reino de Deus, como mencionado em II Co 5.10. É importante ressaltar que a salvação não é alcançada por meio das obras, pois o cristão pratica boas ações por já ser salvo; a salvação é alcançada pela fé, conforme Ef 2:8-9.

    O julgamento do tribunal de Cristo:

    Em I Co 3:11-15, o apóstolo Paulo utiliza linguagem figurada para descrever como será esse julgamento. Em outras partes da Bíblia, a Igreja é representada como um edifício, mas aqui vemos o trabalho e o resultado do que a Igreja está realizando na terra.

    É importante observar que três materiais são representados como aprovados por Deus, enquanto três elementos são reprovados. Isso serve como um alerta, pois muitos cristãos estão utilizando esses elementos reprovados por Deus.

Aprovados:

    Ouro: Em 1 Coríntios 3.12, o ouro é mencionado como representante da "glória de Deus". Em Êxodo 37.7, 40.34-38 e Hebreus 9.5, o ouro é associado à presença e à glória de Deus. O ouro realmente é tudo o que exclusivamente glorifica a Deus, e devemos fazer tudo para a sua glória.

    Prata: Também em 1 Coríntios 3.12, a prata é mencionada como significado de "resgate" no Antigo Testamento. Em Êxodo 26.19, a prata é associada ao resgate, e podemos entender isso como o empenho por resgatar vidas do pecado, oferecendo salvação para aqueles que perecem.

     Pedras Preciosas: As pedras preciosas mencionadas em Êxodo 28:17-20 eram parte do peitoral usado pelo sumo sacerdote. Além disso, o Urim e Tumim, que representavam verdades e perfeições, eram colocados no peitoral e utilizados para discernir a vontade de Deus. Essas ferramentas eram consultadas em momentos difíceis, como para determinar a inocência ou culpa em determinadas situações.

    Essas pedras preciosas, portanto, simbolizavam a orientação do Espírito Santo e a doutrina bíblica, conforme mencionado em 1 Timóteo 4:16. Elas representavam as obras realizadas pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo, conforme descrito em João 15:4-6.

Reprovados

    Madeira: A madeira é um material de pouca duração, em comparação com o ouro, a prata e as pedras preciosas, e o seu valor. Mt 3.10. O trabalho feito com madeira é a representação da natureza humana, que glorifica a si mesma. Lc 6.3436.

    Feno: I Co 3.12 O feno é erva seca, comida de animais. Dn 4.23. este é o resultado de trabalhar na carne, com mundanismo e vaidade humana. I Co 2.14, 3:1.

    Palha: I Co 3.12. A palha é mais baixa, sem valor, casca vazia do grão, uma vez retirado Sl 1.4. A falta de estabilidade espiritual está associada à palha. I Rs 18.20.

Recompensa:

    1 - coroa da vida: Refere-se ao prémio ou recompensa que é concedido aos fiéis que perseveram e superam as provações da vida cristã de acordo com as passagens bíblicas Tg 1.12 e Ap 2.10.

    2 - coroa da justiça: Indica a recompensa reservada para aqueles que permanecem fiéis e cumprem com justiça os desígnios de Deus, conforme mencionado em II Tm 4.8.

    3 - coroa da glória: Esta coroa simboliza a recompensa celestial e a honra reservada aos que servem a Deus com devoção e fidelidade, conforme descrito em I Pe 5.34.

    4 - coroa incorruptível: Refere-se ao prémio eterno e imperecível reservado para os que lutam a boa luta da fé, mencionado em I Co 9.25.

Conclusão

    Neste estudo sobre o tribunal de Cristo, podemos observar que após o arrebatamento da Igreja, os crentes comparecerão diante do tribunal de Cristo para receber galardões, que serão uma recompensa pelo trabalho executado aqui pelo Reino de Deus. Este julgamento não será para condenar, mas sim para avaliar as obras, sofrimentos, trabalhos para Deus, tratamentos para com os irmãos e a fidelidade dos santos. A salvação não é pelas obras, mas sim pela , e os galardões representam um reconhecimento pelo serviço prestado. Este estudo nos alerta para a importância de vivermos de acordo com a vontade de Deus, buscando glorificá-Lo em tudo o que fazemos, e nos incentiva a perseverar na e no serviço ao Senhor, visando as recompensas celestiais que nos aguardam.

AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE

    Logo após a visão de Cristo no meio das igrejas, são transmitidas mensagens para as sete igrejas. Os capítulos 2 e 3 do Apocalipse abordam exclusivamente "as coisas que são", ou seja, os assuntos relacionados à igreja na Terra e ao seu arrebatamento. Apocalipse 2.1—3.22

Interpretação das Sete Igrejas em Apocalipse: A abordagem tríplice das cartas

Introdução: O livro de Apocalipse, nos capítulos 2 e 3, apresenta mensagens diretas às sete igrejas na Ásia Menor, revelando suas condições espirituais e oferecendo exortações e promessas. Essas cartas, embora escritas para igrejas específicas na época de João, têm aplicações local, profética e individual que ressoam até os dias atuais.

a)                Aplicação Local: Inicialmente, as mensagens eram dirigidas às igrejas locais da Ásia Menor, refletindo suas condições espirituais e oferecendo orientação para seu contexto imediato. O caráter específico das exortações e promessas é evidente na própria estrutura das cartas e em versículos como Apocalipse 1:4, 11 e 20.

b)                Aplicação Profética: Além da aplicação local, as cartas têm uma dimensão profética, abrangendo todas as igrejas ao longo da história até o arrebatamento. Elas revelam a vontade de Deus para os crentes durante esta era da igreja e oferecem direcionamento espiritual até o fim dos tempos. A natureza profética do livro de Apocalipse confirma essa interpretação, destacando a relevância contínua das mensagens para os crentes ao longo dos séculos. Como também as epístolas do Novo Testamento (2Tm 3.16, 17),  e outros livros a Bíblia.

As mensagens contidas nas sete cartas do Apocalipse expressam a vontade divina em relação aos crentes desde os tempos antigos até o momento do Arrebatamento. É evidente que as "coisas que estão ocorrendo" não podem coincidir com as "coisas que acontecerão depois destas" (Apocalipse 1.19; 4.1). As primeiras devem ser concluídas antes que as últimas comecem. As sete cartas não têm apenas uma aplicação local, como outras epístolas destinadas a comunidades e indivíduos específicos (cf. 2 Timóteo 3.16, 17). O livro como um todo é endereçado às sete igrejas, e se fosse enviado apenas a elas, sem mais nada a se realizar, perderia sua natureza profética de revelar "coisas que em breve acontecerão", tornando-se apenas um registro histórico. Além disso, o Senhor não se dirige a todas as igrejas da Ásia Menor na época de João, mas especificamente escolhe sete, pois as condições encontradas nelas são representativas do período atual e servem como exemplos tangíveis para as igrejas ao longo de toda essa era. Novamente, se as cartas fossem direcionadas apenas a essas sete igrejas, não haveria "mistério" (Apocalipse 1.20) e não haveria necessidade de um chamado universal a todos os indivíduos desta era para ouvir e superar os desafios propostos.

c)                 Aplicação Individual: As mensagens também têm um impacto individual, alertando os crentes sobre os perigos espirituais revelados nas cartas e encorajando-os a perseverar e superar. Cada carta oferece promessas específicas aos que vencerem, incentivando os crentes a permanecerem fiéis em sua jornada espiritual.

d)                Refutação da Interpretação Dispensacional: Embora algumas interpretações tentem aplicar as sete igrejas a períodos específicos da história da igreja, essa abordagem carece de base bíblica sólida. A tentativa de associar cada igreja a uma fase distinta da história da igreja é principalmente baseada em teorias humanas e pode levar a interpretações equivocadas e ensinamentos falsos.

Conclusão: As mensagens contidas nas sete cartas do Apocalipse expressam a vontade divina em relação aos crentes desde os tempos antigos até o momento do Arrebatamento. É evidente que as "coisas que estão ocorrendo" não podem coincidir com as "coisas que acontecerão depois destas" (Apocalipse 1.19; 4.1). As primeiras devem ser concluídas antes que as últimas comecem. As sete cartas não têm apenas uma aplicação local, como outras epístolas destinadas a comunidades e indivíduos específicos (cf. 2 Timóteo 3.16, 17). O livro como um todo é endereçado às sete igrejas, e se fosse enviado apenas a elas, sem mais nada a se realizar, perderia sua natureza profética de revelar "coisas que em breve acontecerão", tornando-se apenas um registro histórico. Além disso, o Senhor não se dirige a todas as igrejas da Ásia Menor na época de João, mas especificamente escolhe sete, pois as condições encontradas nelas são representativas do período atual e servem como exemplos tangíveis para as igrejas ao longo de toda essa era. Novamente, se as cartas fossem direcionadas apenas a essas sete igrejas, não haveria "mistério" (Apocalipse 1.20) e não haveria necessidade de um chamado universal a todos os indivíduos desta era para ouvir e superar os desafios propostos.

Pontos de Semelhança nas Cartas às Sete Igrejas em Apocalipse

1.    Referência às Características de Cristo: Em quase todas as mensagens, há menção a uma ou várias das oito características de Cristo enumeradas em Apocalipse 3, evidenciando a importância da figura de Cristo nas exortações às igrejas.

2.    Correspondência com os Cabeçalhos das Cartas: Os cabeçalhos das cartas dirigidas aos diversos pastores correspondem a essas características de Cristo, estabelecendo uma ligação direta entre a identidade de Cristo e os desafios e encorajamentos dados a cada igreja.

3.    Elogio às Obras e Virtudes: Cristo elogia todas as igrejas por suas obras e outras características virtuosas, exceto a última, destacando a importância do serviço e da retidão diante de Deus.

4.    Repreensão das Igrejas: Com exceção da segunda e sexta igrejas, todas recebem repreensões de Cristo, evidenciando a necessidade contínua de correção e transformação espiritual.

5.    Ordem de Arrependimento: A primeira, terceira, quinta e sétima igrejas recebem ordem de se arrepender, enquanto a segunda, quarta e sexta são poupadas dessa exortação devido à sua fidelidade ou purificação através da perseguição.

6.    Advertência de Juízo: Todas as igrejas, exceto a segunda e a sexta, recebem uma advertência de juízo, ressaltando a importância da obediência e fidelidade a Deus.

7.    Progressão na Corrupção: Cada igreja é apresentada como mais corrupta que a anterior, exceto a segunda e a sexta, culminando na sétima igreja, que é descrita como a mais corrupta de todas, sem uma única virtude a elogiar.

8.    Promessa ao Vencedor: Em cada carta, há uma promessa ao vencedor, destacando a recompensa reservada para aqueles que perseveram na fé e superam os desafios espirituais.

9.    Admoestação Universal: A mesma admoestação é dada a cada igreja: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas", ressaltando a importância da atenção espiritual e receptividade às mensagens divinas.

10.                       Orientação de João: Em cada carta, João é instruído por Cristo a escrever, indicando sua orientação divina e a sequência consecutiva das mensagens, culminando na revelação das "coisas que depois destas devem acontecer".

Portanto, uma nova sequência de eventos se desenrola após o período das igrejas, que não se relaciona com a igreja na Terra, pois ela está celestialmente presente durante os eventos descritos em Apocalipse 4.1 e 19.10. A igreja retornará à Terra junto com Cristo durante Seu Segundo Advento, como narrado em Apocalipse 19.11-21.

Igreja em Éfeso

Introdução: A mensagem à igreja em Éfeso, como descrita no livro do Apocalipse, apresenta uma análise minuciosa das suas ações e posturas espirituais. Inicialmente, o Senhor elogia suas virtudes, tais como obras, trabalho árduo, paciência e discernimento ao lidar com falsos apóstolos. Contudo, uma repreensão crucial é feita: eles abandonaram o seu primeiro amor, isto é, perderam a paixão e a intimidade espiritual com Deus. O chamado é claro: recordar-se da sua queda, arrepender-se e retornar ao fervor espiritual inicial, ou então sofrer as consequências.

É significativo observar a aversão às práticas dos nicolaítas, um grupo associado a comportamentos contrários aos ensinamentos de Cristo. Isso ressalta a importância da santidade e da fidelidade aos princípios cristãos. A mensagem conclui com uma exortação universal a todos os ouvintes espirituais e uma promessa aos vencedores: o privilégio de desfrutar da árvore da vida no paraíso de Deus, simbolizando a vida eterna e a comunhão restaurada com Ele.

Essa promessa não se limita a Éfeso, estendendo-se a todas as igrejas e crentes fiéis. A referência a outras passagens bíblicas, como Mateus 26:29 e João 21:5-14, reforça a ideia de que os santos usufruirão plenamente das bênçãos divinas em seu estado glorificado. Assim, a mensagem à igreja em Éfeso serve como um lembrete para todos os crentes sobre a importância de manter o fervor espiritual e a devoção a Cristo, assegurando assim a participação nas promessas divinas de vida eterna e comunhão íntima com Deus. Contexto da Mensagem: A carta à igreja em Éfeso começa com uma descrição de Cristo como aquele que tem nas mãos as sete estrelas e anda no meio dos sete castiçais de ouro, símbolos da autoridade e presença de Cristo nas igrejas (Apocalipse 1:20).

Elogios e Repreensões: Cristo elogia a igreja em Éfeso por suas obras, trabalho árduo, paciência e discernimento espiritual ao testar os falsos apóstolos. No entanto, ele também a repreende por ter abandonado seu primeiro amor, uma indicação de que eles haviam perdido o fervor espiritual e a paixão inicial por Cristo e seu evangelho.

Exortação ao Arrependimento: Cristo instrui a igreja a lembrar-se de sua condição espiritual anterior, arrepender-se e voltar às práticas e ao fervor inicial. Ele adverte que, se não se arrependerem, ele removerá seu castiçal, simbolizando a retirada de sua presença e bênção daquela igreja.

Rejeição das Obras dos Nicolaítas: Cristo elogia a igreja por odiar as obras dos nicolaítas, um grupo cujas práticas são desconhecidas, mas que eram contrárias aos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos.

Promessa ao Vencedor: A carta termina com uma promessa aos que vencerem, indicando que eles terão o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus, uma imagem simbólica da vida eterna e da comunhão íntima com Deus.

Conclusão: Essas promessas ao vencedor refletem a esperança da vida eterna e da comunhão restaurada com Deus para aqueles que permanecem fiéis até o fim. Elas são um lembrete do destino glorioso reservado para os santos de Deus.

Igreja em Esmirna

Introdução: A carta à igreja em Esmirna, conforme registrada no livro de Apocalipse, é uma mensagem de encorajamento e promessas divinas em meio às adversidades enfrentadas pelos crentes. Neste estudo, analisaremos os desafios enfrentados por essa igreja e as promessas feitas aos vencedores, destacando sua relevância contínua para os cristãos em todas as épocas.

1.     Identificação do Remetente e Reconhecimento das Circunstâncias: O Filho de Deus se apresenta como "o Primeiro e o Último, que foi morto, e reviveu", demonstrando Sua autoridade sobre a vida e a morte. Ele reconhece as tribulações e a pobreza enfrentadas pela igreja em Esmirna, bem como a blasfêmia dos falsos judeus que os perseguem, identificando-os como uma sinagoga de Satanás (Apocalipse 2:8-9).

2.     Exortação à Fidelidade e Promessa de Recompensa: Apesar das dificuldades iminentes, os crentes são encorajados a permanecerem firmes na fé, mesmo que isso signifique enfrentar perseguição até a morte. A promessa é de uma coroa da vida para aqueles que permanecerem fiéis até o fim, demonstrando a recompensa reservada aos vencedores (Apocalipse 2:10).

3.     Interpretação das Promessas ao Vencedor: A promessa de não ser lançado no lago de fogo é uma garantia de salvação eterna para os vencedores. Isso é corroborado por outras passagens das Escrituras que falam sobre o destino final dos incrédulos no lago de fogo, contrastando com a segurança dos redimidos (Apocalipse 14:9-11; 19:20; 20:13-15; 21:8).

Conclusão: A mensagem à igreja em Esmirna nos lembra da realidade da perseguição enfrentada pelos crentes e da importância da fidelidade até a morte. No entanto, também oferece consolo e esperança, garantindo a recompensa da coroa da vida e a segurança da salvação eterna para aqueles que permanecem fiéis. Que possamos nos inspirar na coragem e na fé desses irmãos e confiar nas promessas do nosso Senhor, mesmo em meio às tribulações.

Igreja em Pérgamo

Introdução: A carta à igreja em Pérgamo, presente no livro de Apocalipse, oferece uma visão reveladora das condições espirituais e morais dessa comunidade cristã do primeiro século. Neste estudo, exploraremos as palavras dirigidas a essa igreja, destacando tanto seus elogios quanto suas advertências, assim como as promessas feitas aos vencedores.

1.     Reconhecimento dos Aspectos Positivos: O Senhor Jesus começa reconhecendo as obras da igreja em Pérgamo, assim como sua fidelidade em manter Seu nome e Sua fé, mesmo em meio a uma atmosfera hostil onde Satanás tinha influência. A menção de Antipas, um mártir fiel, destaca a coragem e a dedicação dessa comunidade diante da perseguição (Apocalipse 2:13).

2.     Identificação dos Problemas: No entanto, Jesus identifica alguns problemas dentro da igreja, especialmente relacionados à presença daqueles que seguem as doutrinas de Balaão e dos nicolaítas. Essas doutrinas comprometiam a pureza doutrinária e moral da igreja, levando-a a se envolver em idolatria e imoralidade (Apocalipse 2:14-15).

3.     Chamado ao Arrependimento e Advertência: O Senhor adverte a igreja a se arrepender de sua tolerância com essas doutrinas corruptas, ameaçando intervir se o arrependimento não ocorrer. Ele promete lutar contra essas práticas com a "espada da Sua boca", representando Sua palavra de julgamento e autoridade (Apocalipse 2:16).

4.     Promessas ao Vencedor: Para aqueles que permanecerem fiéis e vencerem, há promessas de recompensa. O vencedor receberá o privilégio de comer do "maná escondido" e será dado uma "pedra branca" com um novo nome inscrito nela. Essas imagens simbólicas representam bênçãos espirituais e vitória espiritual para os fiéis (Apocalipse 2:17).

Conclusão: A carta à igreja em Pérgamo é uma poderosa exortação que ressoa ao longo dos séculos, chamando os crentes a permanecerem fiéis à verdade e a resistirem às influências corruptas ao seu redor. As promessas feitas aos vencedores destacam a esperança e as recompensas reservadas para aqueles que perseveram na fé, apesar das adversidades. Que possamos aprender com as lições dessa carta e permanecer firmes na verdade, buscando as promessas do Senhor com confiança e determinação.

Igreja em Tiatira

Introdução: Continuando nosso estudo das mensagens às sete igrejas da Ásia, agora nos voltamos para a carta à igreja em Tiatira. Esta carta, enviada pelo apóstolo João, oferece uma análise das condições espirituais dessa congregação específica e traz lições relevantes para a igreja de Cristo em todas as épocas.

1.     Análise das Condições Espirituais: A mensagem começa com uma descrição do Filho de Deus, que possui olhos como chamas de fogo e pés semelhantes ao latão reluzente. Ele conhece as obras, a caridade, o serviço e a fé da igreja em Tiatira, mas também reprova a tolerância em relação à influência nociva de uma mulher chamada Jezabel, que ensinava falsas doutrinas e levava os servos de Deus à idolatria (Apocalipse 2:18-20).

2.     Exortação ao Arrependimento: Apesar de ter sido dado tempo para que Jezabel se arrependesse, ela persistiu em sua maldade, trazendo sobre si e sobre seus seguidores uma severa punição. No entanto, aos fiéis que permanecem firmes na verdade e não cedem à influência maligna, é dada a promessa de que não serão sobrecarregados além do que podem suportar (Apocalipse 2:21-25).

3.     Promessas ao Vencedor: Para aqueles que vencem e perseveram até o fim, são feitas promessas de autoridade sobre as nações, conforme foi prometido a Cristo e aos santos ao longo da história. Além disso, o vencedor receberá a estrela da manhã, símbolo de bênção e orientação divina (Apocalipse 2:26-28).

Conclusão: A carta à igreja em Tiatira oferece uma advertência clara sobre os perigos da tolerância à falsa doutrina e da participação na idolatria. Ao mesmo tempo, ela encoraja os fiéis a permanecerem firmes na verdade, mesmo diante das adversidades. As promessas feitas aos vencedores demonstram o cuidado e a fidelidade de Deus para com aqueles que permanecem fiéis, mesmo em meio à oposição e perseguição. Que possamos aprender com essas lições e buscar viver uma vida que honre ao Senhor em todos os aspectos.

Igreja em Sardes

Introdução: Nossa jornada pelas cartas às sete igrejas da Ásia nos leva agora à mensagem dirigida à igreja em Sardes. Esta carta, enviada pelo apóstolo João, traz consigo exortações, advertências e promessas que são igualmente relevantes para os cristãos de todas as épocas.

1.     A Condição Espiritual da Igreja: A mensagem começa com uma descrição daquele que possui os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas. A igreja em Sardes é repreendida por ter uma reputação de estar viva, mas, na realidade, estar espiritualmente morta. A exortação é para que despertem, se arrependam e fortaleçam o que resta, pois suas obras não são perfeitas diante de Deus (Apocalipse 3:1-2).

2.     Chamado ao Arrependimento e Vigilância: A igreja é lembrada de guardar o que receberam e ouviram, e se arrependerem de seu estado de letargia espiritual. A advertência é clara: se não vigiarem, o Senhor virá sobre eles como um ladrão, pegando-os desprevenidos. No entanto, há uma nota de esperança, pois mesmo em Sardes existem aqueles que permanecem puros e dignos perante Deus (Apocalipse 3:3-4).

3.     Promessas ao Vencedor: Para aqueles que vencem, são feitas promessas de vestes brancas, simbolizando pureza e justiça, além da garantia de que seus nomes não serão riscados do Livro da Vida. Além disso, o Senhor promete confessar o nome do vencedor diante de Deus e dos anjos (Apocalipse 3:5-6).

Conclusão: A carta à igreja em Sardes nos lembra da importância da vitalidade espiritual e da vigilância constante na vida cristã. Ela nos adverte contra a complacência e nos chama ao arrependimento genuíno. No entanto, também nos oferece esperança e encorajamento, prometendo recompensas eternas para aqueles que permanecem fiéis até o fim. Que possamos aprender com as lições desta carta e buscar viver uma vida de fidelidade e compromisso com nosso Senhor Jesus Cristo.

Igreja em Filadélfia

Introdução: A mensagem destinada à igreja em Filadélfia, registrada no livro de Apocalipse, é uma carta repleta de promessas e encorajamento para os fiéis. Neste estudo, exploraremos as exortações, promessas e simbolismos contidos nesta carta, que ressoam através dos tempos, oferecendo orientação espiritual e esperança aos crentes.

1.    Comenda à Fidelidade: O Filho de Deus se apresenta como o Santo e Verdadeiro, detentor das chaves de Davi, destacando sua autoridade soberana sobre todas as coisas. Ele elogia a igreja em Filadélfia por suas obras e fidelidade, apesar de sua aparente fraqueza. Uma porta foi aberta diante deles, simbolizando oportunidades divinas que ninguém pode fechar (Apocalipse 3:7-8).

2.    Promessas de Proteção e Reconhecimento: A igreja é assegurada de que aqueles que se opõem a eles, representados como a sinagoga de Satanás, serão subjugados e forçados a reconhecer o amor de Deus por eles. O Senhor promete protegê-los da hora da tentação que sobrevirá ao mundo. Ele encoraja-os a manterem-se firmes, prometendo guardar suas coroas e recompensar os vencedores com uma posição de autoridade permanente no templo de Deus, tendo seus nomes inscritos com o nome de Deus e da nova Jerusalém (Apocalipse 3:9-12).

3.    Interpretação Literal das Promessas: As promessas feitas aos vencedores, como torná-los pilares no templo de Deus com nomes escritos, são interpretadas literalmente, como qualquer outra forma de escrita visível nas Escrituras. Isso contrasta com interpretações simbólicas, pois o contexto sugere uma recompensa tangível e duradoura para os fiéis (Apocalipse 3:12).

Conclusão: A carta à igreja em Filadélfia oferece uma mensagem de esperança e incentivo para os crentes em todas as eras. Ela nos lembra da importância da fidelidade, mesmo diante da adversidade, e das promessas divinas de proteção, reconhecimento e recompensa para aqueles que permanecem fiéis. Que possamos nos inspirar na experiência desta igreja e buscar viver uma vida de dedicação e serviço ao nosso Senhor, confiando em Suas promessas para o futuro.

Igreja em Laodiceia

Introdução: A carta à igreja em Laodiceia, presente no livro do Apocalipse, é uma chamada à reflexão e arrependimento. Neste estudo, examinaremos as exortações e promessas contidas nesta carta, que oferecem uma visão penetrante da condição espiritual da igreja e um convite para uma transformação genuína.

1.     Repreensão à Complacência Espiritual: O Senhor se identifica como "o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus", e repreende a igreja em Laodiceia por sua complacência espiritual. Ele observa que são mornos, nem fervorosos nem frios, e adverte sobre as consequências dessa condição (Apocalipse 3:14-16).

2.     Convite ao Arrependimento e Restauração: Apesar da repreensão, o Senhor oferece uma oportunidade de arrependimento e restauração. Ele aconselha a igreja a buscar verdadeiras riquezas espirituais, vestes brancas da justiça e a cura espiritual para sua cegueira. Ele os exorta a serem zelosos e se arrependerem, abrindo a porta para que Ele entre e comungue com eles (Apocalipse 3:17-20).

3.     Promessa de Autoridade e Comunhão: Aos vencedores, é prometido um lugar de honra e autoridade ao lado do Senhor em Seu trono, refletindo Sua própria vitória e exaltação. Esta promessa destaca a recompensa reservada para aqueles que superam a complacência espiritual e perseveram na fé (Apocalipse 3:21).

Conclusão: A carta à igreja em Laodiceia nos lembra da seriedade da complacência espiritual e da importância do arrependimento genuíno. Ela nos desafia a examinar nossas próprias vidas e buscar uma renovação espiritual através do arrependimento e da busca por uma comunhão mais profunda com o Senhor. Que possamos responder ao convite do Senhor para abrir a porta de nossos corações e permitir que Ele entre, transformando-nos e capacitando-nos a vencer as tentações da complacência e a desfrutar da plenitude de comunhão com Ele.

 

DIA DO SENHOR

 Apenas um versículo em toda a Bíblia descreve com várias palavras sinônimas o significado do "Dia do Senhor".

Sofonias 1:15Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas,” Este versículo de descreve vividamente o que será o "Dia do Senhor", usando várias palavras sinônimas para transmitir a intensidade e a gravidade desse evento. Aqui estão as palavras usadas e seus significados:

1.  Dia de negridão: Refere-se à escuridão total, uma escuridão profunda e impenetrável.

2.  Dia de ira: Indica a manifestação da justa ira de Deus contra o pecado e a injustiça.

3.  Dia de aflição: Sugere um período de grande angústia e sofrimento.

4.  Dia de angústia: Reflete um estado de ansiedade extrema e tormento.

5.  Dia de sofrimento: Descreve um tempo de dor intensa e sofrimento.

6.  Dia de ruína: Implica na destruição completa e total.

7.  Dia de trevas: Alude à escuridão espiritual e ao desconhecido.

8.  Dia de escuridão: Refere-se tanto à escuridão física quanto à espiritual.

9.  Dia de nuvens: Sugere uma cobertura densa e impenetrável, simbolizando o julgamento de Deus.

Essas palavras sinônimas enfatizam a severidade e a seriedade do "Dia do Senhor", um momento em que Deus intervém na história para julgar o mal e estabelecer sua justiça. É um evento que inspira temor e reverência, chamando à atenção para a necessidade de preparação espiritual e reconciliação com Deus.

Dia do Senhor no livro de Joel 

No livro de Joel, a frase "dia do Senhor" é enfatizada em cinco ocasiões (Jl 1.15; 2.1,11,31; 3.14). Essa expressão específica também aparece em outros lugares da Bíblia, como em Isaías 2.12; 13.6,9;58.13; Jeremias 46.10; Ezequiel 13.5; 30.3; Amós 5.18, 20; Obadias 1.15; Sofonias 1.7,14; Zacarias 14.1.

70 SEMANAS DE NANIEL O Calendário da Profecia

RELOGIO DO TEM, BÍBLIA EM PAPIRO

Introdução

Neste artigo, vamos explorar o conteúdo do livro de Daniel, mais especificamente, o capítulo 9, versículos 24 a 27. Esses versículos falam sobre o calendário da profecia e as 70 semanas mencionadas. Vamos analisar a interpretação literal e futurista dessas semanas e entender como elas se relacionam com a história e o futuro de Israel.

O Contexto da Visão

No início do capítulo 9, Daniel revela que descobriu pela leitura do livro do profeta Jeremias que o tempo do cativeiro seria de 70 anos. Ele estava na Babilônia, como príncipe e conselheiro do rei, mas não se esqueceu das promessas de Deus e da aliança com seu povo. Ao perceber que o tempo do cativeiro estava se cumprindo, Daniel iniciou um período de oração e jejum, buscando o arrependimento do povo de Judá.

A Oração de Daniel

A oração de Daniel está registrada nos versículos 4 a 19 do capítulo 9. Durante essa oração, Daniel exalta a Deus, expressa arrependimento pelo pecado da nação, confessa seus próprios pecados e clama ao Senhor por misericórdia. Ele busca a restauração de Jerusalém e a reconstrução do templo, para que o povo de Israel volte a adorar a Deus de acordo com a Lei.

A Revelação do Anjo Gabriel

No versículo 23, um anjo chamado Gabriel se aproxima de Daniel e diz que, desde o início de suas orações, uma ordem foi emitida para a restauração de Jerusalém e a reconstrução do templo. O anjo então revela a Daniel o significado das 70 semanas proféticas.

Interpretação das 70 Semanas

Existem várias formas de interpretar as 70 semanas mencionadas nos versículos. Uma interpretação literal e futurista defende que essas semanas são semanas de anos e que cada período de tempo possui um significado específico. As primeiras sete semanas se referem à restauração de Jerusalém e a reconstrução do templo, que ocorreu aproximadamente 49 anos após a emissão da ordem por Ciro. As 62 semanas seguintes se referem ao período entre a inauguração do templo e a morte de Jesus na cruz. A última semana, conhecida como a septuagésima semana, se refere à tribulação e ao fim dos tempos.

A Última Semana e o Arrebatamento da Igreja

A interpretação literal e futurista também sugere que a igreja será arrebatada antes do início da septuagésima semana, antes da tribulação e do período final. Isso é baseado na ideia de que a igreja é o grande mistério do plano de Deus e que nenhum profeta do Antigo Testamento teve visões específicas sobre a igreja em suas profecias.

O Cumprimento da Profecia

O cumprimento das 70 semanas proféticas ainda está em andamento. A restauração de Jerusalém e a reconstrução do templo são sinais claros de que estamos nos aproximando do fim dos tempos. O mundo está trabalhando em direção a uma aliança entre judeus e árabes, o que é um sinal importante para o cumprimento da septuagésima semana. Quando essa aliança for estabelecida, o anticristo surgirá e restaurará o culto no templo. A primeira metade da septuagésima semana será um período de tribulação, seguido pela grande tribulação.

Conclusão

O entendimento e a interpretação das 70 semanas proféticas de Daniel são complexos e têm gerado muitas discussões ao longo da história. No entanto, é importante lembrar que Deus tem um plano para Israel e para a igreja. Enquanto a igreja aguarda o retorno de Jesus, devemos permanecer vigilantes e buscar a Deus em oração e arrependimento. Que possamos estar preparados para os eventos futuros e firmes na nossa fé.

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